247 – Houve um tempo em que o ministério de Minas e Energia era reservado a quadros técnicos, com visão estratégica sobre o desenvolvimento nacional. Gente interessada em garantir a oferta de energia e a própria soberania do País.
Com o golpe inaugurado em 2016, a pasta foi entregue a um ministro com cara de criança, filho de um político investigado por corrupção da pesada, o senador Fernando Bezerra (PSB-PE), e que, com sua caneta predatória, age como o maior corretor das riquezas nacionais que já pisou em Brasília.
Trata-se de Fernando Coelho Filho, que, com apenas 33 anos, já colocou à venda a Eletrobrás, um pedaço da Amazônia do tamanho da Dinamarca e se prepara para leiloar o pré-sal. Nada mal para quem parece ter acabado de sair do colegial.
Segundo denúncia publicada neste sábado pela BBC, Fernando Coelho Filho vazou a empresários canadenses o fim de uma gigantesca reserva mineral na Amazônia, que seria aberta à exploração mineral (leia mais aqui).
Foi também quem ele quem anunciou a venda da Eletrobrás e mentiu ao prever queda das tarifas. Poucos dias depois, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o desmentiu, apontando que haverá aumento de, no mínimo, 16,7% nos preços (leia aqui).
O próximo passo será a venda do pré-sal, em que a Petrobras de Pedro Parente dirá não ter interesse na maioria dos blocos.
Em todos esses movimentos, estarão as digitais de Fernandinho, um ministro que é a cara do golpe – um regime que vendeu com a soberania brasileira por um punhado de dólares em tenebrosas transações.
https://www.brasil247.com/pt/247/economia/313932/No-golpe-um-menino-de-33-anos-vende-o-pr%C3%A9-sal-a-Eletrobr%C3%A1s-e-a-Amaz%C3%B4nia.htm
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