Juízes pedem 41,3% de aumento a Cármen Lúcia
1 de agosto de 2017 | Estadão
Representantes da Anamatra, Ajufe e AMB foram à ministra Cármen Lúcia pedir que ela inclua na proposta orçamentária do Supremo aumento para a… magistratura. Entendem que existem perdas acumuladas em relação aos subsídios para remuneração dos membros do Poder Judiciário, criados em 1998 por emenda constitucional. O pedido? Por perdas acumuladas… 41,3%.
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Juiz do Trabalho é intimidado na carreira após se manifestar favorável à greve geral: http://justificando.cartacapital.com.br/2017/07/31/juiz-do-trabalho-e-intimidado-na-carreira-apos-se-manifestar-favoravel-greve-geral/
VÍDEO: Desembargadora tirou o filho pessoalmente da cadeia, à revelia do juiz http://www.diariodocentrodomundo.com.br/video-desembargadora-tirou-o-filho-pessoalmente-da-cadeia-revelia-do-juiz/
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Lava Jato é ainda mais perversa para emprego do que políticas de Temer, diz Pochmann
Para economista, operação do judiciário causa perda permanente dos empregos e das empresas
Eduardo Maretti | O impacto da Operação Lava Jato e das políticas do governo Michel Temer na economia do país e no crescimento do desemprego é brutal. Quando a Lava Jato foi deflagrada, em março de 2014, o IBGE apontava taxa de desemprego no Brasil de 7,1% no trimestre encerrado naquele mês. Eram 7 milhões de desempregados. Hoje, a taxa no período encerrado em junho chega a 13%, com 13,5 milhões de pessoas sem emprego.
Os dados mostram que, somente na indústria naval, que havia sido recuperada pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o número de trabalhadores empregados caiu de 83 mil, no governo Dilma, para estimados 30 mil.
Apesar dos efeitos claros das políticas do governo Temer, que aprofundam a recessão, os da Lava Jato são ainda mais perversos. "A recessão elimina empregos, mas a empresa permanece. Havendo recuperação, o emprego volta. No caso da Lava Jato, é quase uma perda permanente", aponta o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Marcio Pochmann.
A forma pela qual se deu a operação comandada em Curitiba não foi de investigar e apurar ilegalidades cometidas por diretorias de empresas e puni-las "na forma da lei", como aconteceu em vários países desenvolvidos. Entre outros exemplos, Pochmann cita o caso da Volkswagen alemã, na qual foi desbaratado um esquema de fraude em medição de emissões de poluentes. Autoridades e executivos são punidos, mas a empresa fica de pé. No Brasil, com os benefícios das delações premiadas, ocorre o contrário. A Lava Jato destruiu enorme capacidade de investimento das empresas e empreiteiras brasileiras.
O diretor de Relações Internacionais e de Movimentos Sociais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, calcula que desde o início da Lava Jato a cadeia de gás e petróleo comandada pela Petrobras perdeu cerca de 3 milhões de empregos. A cadeia representava aproximadamente 13% do Produto Interno Bruto do país. Esse percentual hoje se esvaiu, e não se sabe exatamente qual o tamanho da queda.
Segundo Moraes, a Lava Jato causa maiores e mais perversos danos à economia a ao emprego do que o próprio governo Temer. "Porque a Lava Jato fecha os estaleiros, proíbe as empresas brasileiras de disputar licitações e paralisa as obras."
Crise política
Em 2015, quando os efeitos da Lava Jato já eram concretos, o PIB despencou para 3,8% negativos. Segundo cálculo não apenas do governo na época, mas de economistas e de consultorias, como a 4E Consultoria, do total da queda do PIB naquele período, entre 2 a 2,5 pontos percentuais foram relativos à crise da Petrobras e da cadeia de petróleo e gás.
"Naquele momento, foi feita uma conta em relação à retração de investimento da Petrobras e impacto sobre a cadeia como um todo. Hoje, a situação é mais tensa em termos de empresas e setores afetados direta e indiretamente por conta da crise política. Não só em relação à Petrobras, mas às empreiteiras, com efeitos indiretos sobre o restante da economia", diz Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria.
Tanto a construção naval como o sistema Petrobras e os terceirizados foram atingidos pela crise e as consequências da operação Lava Jato. Entre 2014 (quando se iniciou a Lava Jato de Sérgio Moro) e 2015, os empregos na Petrobras caíram 3%, de 80.908 para 78.470. Na área de terceirizados, a redução foi muito mais significativa, de 46%, reduzindo-se de 291.074 para 158.076. A queda no setor de construção naval no período foi de 82.472 para 57.048, de 30,8%.
Para Pochmann, é fato que, quando Temer assumiu o poder, o país ainda estava em recessão, embora os dados e diversos economistas apontassem que em 2016 a recessão começaria a ser superada. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego foi de 11,2% no trimestre encerrado em maio de 2016 (mês em que Dilma foi afastada), com 11,4 milhões de pessoas desocupadas.
"Dilma provocou a recessão, mas a entrada de Temer levou a economia novamente à recessão, comprometeu o segundo semestre e avançou por 2017. O questionamento que se tem é que, quando Temer assumiu, o discurso era de recuperação da economia e retirada do país da recessão, porque, segundo ele, Dilma não tinha condições de resgatar a atividade empresarial e o país recuperaria os investimentos." Mas não foi o que aconteceu. "Pelo contrário. Temer aproveita a recessão para reconfigurar o capitalismo. Não se trata apenas de uma recessão, é uma mudança na trajetória do capitalismo brasileiro", diz Pochmann.
Com Temer, está em andamento algo muito mais complexo do que um simples erro de percurso ou opção de política econômica, na opinião do economista. "É uma reconfiguração do capitalismo porque parte do pressuposto de que uma parte da sociedade não deve fazer parte das políticas públicas. Porque há um processo de liquidação de empresas estatais e reformulação do Estado para garantir que a financeirização possa se viabilizar pelos próximos 20 anos", avalia.
https://www.brasildefato.com.br/2017/07/31/lava-jato-e-ainda-mais-perversa-para-emprego-do-que-politicas-de-temer-diz-pochmann/
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BOB FERNANDES: HÁ UM ANO, EM NOME DO COMBATE À CORRUPÇÃO, CORRUPTOS TOMARAM O PODER
Assista ao vídeo onde Bob Fernandes, comentarista de política da TV Gazeta, fala sobre a farsa do impeachment e seus desdobramentos. "Um ano depois do impeachment, três anos de Lava Jato, e o procurador Carlos Fernando, candidamente, admite e diz: Muitos queriam o fim do governo Dilma, e não da corrupção."
O Brasil segue se suicidando. Ou sendo suicidado. Há um ano, em nome do combate à corrupção, corruptos tomaram o Poder. Foi, como se viu, se vê e se vive, uma Farsa.Não se duvide das boas intenções de muitos que à época se manifestaram. Mas não se duvide, também, da ingenuidade. Ou da hipocrisia e cinismo.Resta agora ressentimento, perplexidade, desencanto... E silêncio. Por constrangimento, vergonha, ou cumplicidade.Na quarta-feira, 2, a Câmara tem denúncia para julgar, contra Temer. Que, para tentar salvar-se, só com deputados e emendas já torrou R$ 4 bilhões.Seguem manchetes e comemorações sobre Lava Jato e combate à corrupção -a passada. E seguem governo e ministros - do presente - atolados em denúncias de corrupção.Um ano depois do impeachment, três anos de Lava Jato, e o procurador Carlos Fernando, candidamente, admite e diz:-Muitos queriam o fim do governo Dilma, e não da corrupção......Isso enquanto a Polícia Federal cobra: falhas nas delações da Odebrecht, acordo esse feito por procuradores, dificultam a obtenção de provas.Provas têm sido vistas como mero detalhe. À Folha o juiz Moro defendeu o uso de "provas indiretas" no caso Lula. Leia-se: condenação sem a existência de prova cabal.Enquanto isso o silêncio vai enterrando notícia cabal: quatro meses depois de já ser ministro da Fazenda, Meirelles recebeu R$ 50 milhões em contas no exterior.Parte disso pagos por Joesley Batista.Temer, Chefe de Meirelles, diz que Joesley é "bandido notório". Joesley diz que Temer é Chefe de "organização criminosa".E segue o silêncio... Porque o tal "Mercado", suas vozes, porta-vozes e manchetes não querem riscos para o dinheiro grande.Só 10 das empresas citadas na Lava Jato demitiram mais de 600 mil funcionários ou terceirizados. Na chamada "cadeia de petróleo e gás" sumiram 3 milhões de empregos......Mas qualquer observação a respeito será vista como "oposição à Lava Jato".Os que tomaram o Poder trabalham para mantê-lo, a qualquer custo, após 2018. Eleição ainda sem regras. E sem projeto algum para o país, que segue sendo suicidado.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=20&v=_-3gSHt1lv0
Os dados mostram que, somente na indústria naval, que havia sido recuperada pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o número de trabalhadores empregados caiu de 83 mil, no governo Dilma, para estimados 30 mil.
Apesar dos efeitos claros das políticas do governo Temer, que aprofundam a recessão, os da Lava Jato são ainda mais perversos. "A recessão elimina empregos, mas a empresa permanece. Havendo recuperação, o emprego volta. No caso da Lava Jato, é quase uma perda permanente", aponta o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Marcio Pochmann.
A forma pela qual se deu a operação comandada em Curitiba não foi de investigar e apurar ilegalidades cometidas por diretorias de empresas e puni-las "na forma da lei", como aconteceu em vários países desenvolvidos. Entre outros exemplos, Pochmann cita o caso da Volkswagen alemã, na qual foi desbaratado um esquema de fraude em medição de emissões de poluentes. Autoridades e executivos são punidos, mas a empresa fica de pé. No Brasil, com os benefícios das delações premiadas, ocorre o contrário. A Lava Jato destruiu enorme capacidade de investimento das empresas e empreiteiras brasileiras.
O diretor de Relações Internacionais e de Movimentos Sociais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, calcula que desde o início da Lava Jato a cadeia de gás e petróleo comandada pela Petrobras perdeu cerca de 3 milhões de empregos. A cadeia representava aproximadamente 13% do Produto Interno Bruto do país. Esse percentual hoje se esvaiu, e não se sabe exatamente qual o tamanho da queda.
Segundo Moraes, a Lava Jato causa maiores e mais perversos danos à economia a ao emprego do que o próprio governo Temer. "Porque a Lava Jato fecha os estaleiros, proíbe as empresas brasileiras de disputar licitações e paralisa as obras."
Crise política
Em 2015, quando os efeitos da Lava Jato já eram concretos, o PIB despencou para 3,8% negativos. Segundo cálculo não apenas do governo na época, mas de economistas e de consultorias, como a 4E Consultoria, do total da queda do PIB naquele período, entre 2 a 2,5 pontos percentuais foram relativos à crise da Petrobras e da cadeia de petróleo e gás.
"Naquele momento, foi feita uma conta em relação à retração de investimento da Petrobras e impacto sobre a cadeia como um todo. Hoje, a situação é mais tensa em termos de empresas e setores afetados direta e indiretamente por conta da crise política. Não só em relação à Petrobras, mas às empreiteiras, com efeitos indiretos sobre o restante da economia", diz Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria.
Tanto a construção naval como o sistema Petrobras e os terceirizados foram atingidos pela crise e as consequências da operação Lava Jato. Entre 2014 (quando se iniciou a Lava Jato de Sérgio Moro) e 2015, os empregos na Petrobras caíram 3%, de 80.908 para 78.470. Na área de terceirizados, a redução foi muito mais significativa, de 46%, reduzindo-se de 291.074 para 158.076. A queda no setor de construção naval no período foi de 82.472 para 57.048, de 30,8%.
Para Pochmann, é fato que, quando Temer assumiu o poder, o país ainda estava em recessão, embora os dados e diversos economistas apontassem que em 2016 a recessão começaria a ser superada. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego foi de 11,2% no trimestre encerrado em maio de 2016 (mês em que Dilma foi afastada), com 11,4 milhões de pessoas desocupadas.
"Dilma provocou a recessão, mas a entrada de Temer levou a economia novamente à recessão, comprometeu o segundo semestre e avançou por 2017. O questionamento que se tem é que, quando Temer assumiu, o discurso era de recuperação da economia e retirada do país da recessão, porque, segundo ele, Dilma não tinha condições de resgatar a atividade empresarial e o país recuperaria os investimentos." Mas não foi o que aconteceu. "Pelo contrário. Temer aproveita a recessão para reconfigurar o capitalismo. Não se trata apenas de uma recessão, é uma mudança na trajetória do capitalismo brasileiro", diz Pochmann.
Com Temer, está em andamento algo muito mais complexo do que um simples erro de percurso ou opção de política econômica, na opinião do economista. "É uma reconfiguração do capitalismo porque parte do pressuposto de que uma parte da sociedade não deve fazer parte das políticas públicas. Porque há um processo de liquidação de empresas estatais e reformulação do Estado para garantir que a financeirização possa se viabilizar pelos próximos 20 anos", avalia.
https://www.brasildefato.com.br/2017/07/31/lava-jato-e-ainda-mais-perversa-para-emprego-do-que-politicas-de-temer-diz-pochmann/
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Contra concessões, petroleiros de Macaé fecham entrada da Petrobras
https://www.cartacapital.com.br/economia/petroleiros-de-macae-fecham-entrada-da-petrobras-por-3-horas vía @cartacapital
BOB FERNANDES: HÁ UM ANO, EM NOME DO COMBATE À CORRUPÇÃO, CORRUPTOS TOMARAM O PODER
Assista ao vídeo onde Bob Fernandes, comentarista de política da TV Gazeta, fala sobre a farsa do impeachment e seus desdobramentos. "Um ano depois do impeachment, três anos de Lava Jato, e o procurador Carlos Fernando, candidamente, admite e diz: Muitos queriam o fim do governo Dilma, e não da corrupção."
O Brasil segue se suicidando. Ou sendo suicidado. Há um ano, em nome do combate à corrupção, corruptos tomaram o Poder. Foi, como se viu, se vê e se vive, uma Farsa.Não se duvide das boas intenções de muitos que à época se manifestaram. Mas não se duvide, também, da ingenuidade. Ou da hipocrisia e cinismo.Resta agora ressentimento, perplexidade, desencanto... E silêncio. Por constrangimento, vergonha, ou cumplicidade.Na quarta-feira, 2, a Câmara tem denúncia para julgar, contra Temer. Que, para tentar salvar-se, só com deputados e emendas já torrou R$ 4 bilhões.Seguem manchetes e comemorações sobre Lava Jato e combate à corrupção -a passada. E seguem governo e ministros - do presente - atolados em denúncias de corrupção.Um ano depois do impeachment, três anos de Lava Jato, e o procurador Carlos Fernando, candidamente, admite e diz:-Muitos queriam o fim do governo Dilma, e não da corrupção......Isso enquanto a Polícia Federal cobra: falhas nas delações da Odebrecht, acordo esse feito por procuradores, dificultam a obtenção de provas.Provas têm sido vistas como mero detalhe. À Folha o juiz Moro defendeu o uso de "provas indiretas" no caso Lula. Leia-se: condenação sem a existência de prova cabal.Enquanto isso o silêncio vai enterrando notícia cabal: quatro meses depois de já ser ministro da Fazenda, Meirelles recebeu R$ 50 milhões em contas no exterior.Parte disso pagos por Joesley Batista.Temer, Chefe de Meirelles, diz que Joesley é "bandido notório". Joesley diz que Temer é Chefe de "organização criminosa".E segue o silêncio... Porque o tal "Mercado", suas vozes, porta-vozes e manchetes não querem riscos para o dinheiro grande.Só 10 das empresas citadas na Lava Jato demitiram mais de 600 mil funcionários ou terceirizados. Na chamada "cadeia de petróleo e gás" sumiram 3 milhões de empregos......Mas qualquer observação a respeito será vista como "oposição à Lava Jato".Os que tomaram o Poder trabalham para mantê-lo, a qualquer custo, após 2018. Eleição ainda sem regras. E sem projeto algum para o país, que segue sendo suicidado.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=20&v=_-3gSHt1lv0
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