"VERGONHA", DIZ REQUIÃO SOBRE CORTE NA COMIDA E NO TRANSPORTE DE DILMA
Senador Roberto Requião (PMDB-PR) cutucou mais uma vez o governo interino de Michel Temer; "No dia em que se revela destino de 70 milhões distribuidos por Sergio Machado governo interino corta transporte e comida da Dilma? Vergonha!", disse ele no Twitter; presidente interino, Michel Temer decidiu cortar gastos do Palácio do Alvorada com alimentação, um dia depois de proibir que Dilma Rousseff viaje em aviões oficiais; Requião também fez referência ao fato de que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse ter pago mais de R$ 70 milhões desviados da estatal para líderes do PMDB como os senadores Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR),o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), entre outros líderes da sigla
4 DE JUNHO DE 2016 ÀS 16:36
Paraná 247 - Umas das principais lideranças nacionais contrárias ao governo interino de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) cutucou mais uma vez o atual governo. "No dia em que se revela destino de 70 milhões distribuídos por Sergio Machado governo interino corta transporte e comida da Dilma? Vergonha!", disse o parlamentar, nesta sábado (4), pelo Twitter.
Editora da coluna Painel, a jornalista Natuza Nery, neste sábado, que o presidente interino, que já havia decidido controlar as visitas no Palácio do Alvorada e limitar os voos da presidente eleita Dilma Rousseff, decidiu também cortar a alimentação da presidente e dos funcionários que atuam por lá (veja aqui).
O congressista fez referência ao fato de que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou, em delação premiada, que arrecadou e pagou mais de R$ 70 milhões desviados da estatal para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR), para o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), entre outros líderes do PMDB.
De acordo com Machado, R$ 30 milhões foram destinados a Renan, que indicou o ex-dirigente para a presidência da Transpetro em 2003; R$ 20 milhões para Sarney, e cerca de R$ 20 milhões para Jucá, ex-ministro do Planejamento de Temer.
Requião continuou suas críticas ao governo Temer. Segundo ele, os ministros José Serra (Relações Exteriores) e Henrique Meirelles (Fazenda) "defendem os rentistas e o entreguismo enquanto um bando de néscios, meliantes e incompetentes desmoralizam nosso Brasil".
"Cabe ao Senado por fim na vergonha do impeachment e dar um caminho nacionalista e popular ao equivocado governo da Dilma até aqui. A obra!", complementou.
Outro lado
Por meio da assessoria, o presidente do Senado, Renan Calheiros, negou ter recebido dinheiro de Machado. "Jamais recebi vantagens de ninguém e sempre tive com Sérgio Machado relação respeitosa e de Estado". Jucá também negou via assessoria de imprensa. "O senador nega o recebimento de qualquer recurso financeiro por meio de Sérgio Machado ou comissões referentes a contratos realizados pela Transpetro".
Sarney falou, na semana passada, sobre as gravações de Sérgio Machado publicadas pela Folha citando o seu nome. "As conversas que tive com ele nos últimos tempos foram sempre marcadas, de minha parte, pelo sentimento de solidariedade, característica de minha personalidade. Nesse sentido, muitas vezes procurei dizer palavras que, em seu momento de aflição e nervosismo, levantassem sua confiança e a esperança de superar as acusações que enfrentava", disse ele, em nota.
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