Líder do PMDB na Assembleia Legislativa diz que boa parte dos servidores gaúchos são "vadios"
O líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Álvaro Boessio, disse nesta segunda-feira (31), em entrevista à rádio Spaço FM, de Farroupilha, que boa parte dos servidores públicos do Estado são "vadios". Na entrevista, o parlamentar responsável pela articulação política do PMDB no parlamento, diz que mudou de ideia sobre a importância da realização de concursos públicos em função da "vadiagem" entre o funcionalismo público. Boessio afirmou:
"Hoje, tem alguns funcionários públicos, não todos, uma boa parte, e falo isso porque trabalho na Assembleia, que são vadios, não correspondem. Depois que passaram no concurso, que estão lá há tempos, querem mandar mais do que os deputados. E assim é no governo, deve ser nas prefeituras, por tudo. Não todos, mas uma boa parcela dessas pessoas".
O deputado expôs ainda o que pensa sobre a categoria dos professores, afirmando que hoje "cerca da metade dos concursados não estão exercendo sua função, devido a privilégios, como licença prêmio". Por outro lado, Boessio disse que não vê a necessidade dos deputados abrirem mão de seus salários, de R$ 16 mil, "já que há cortes nas despesas como diárias e combustível". O líder do PMDB disse ainda que votará a favor de um novo aumento no final do mandato, já que "os deputados passam quatro anos sem reajuste".
O líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Álvaro Boessio, disse nesta segunda-feira (31), em entrevista à rádio Spaço FM, de Farroupilha, que boa parte dos servidores públicos do Estado são "vadios". Na entrevista, o parlamentar responsável pela articulação política do PMDB no parlamento, diz que mudou de ideia sobre a importância da realização de concursos públicos em função da "vadiagem" entre o funcionalismo público. Boessio afirmou:
"Hoje, tem alguns funcionários públicos, não todos, uma boa parte, e falo isso porque trabalho na Assembleia, que são vadios, não correspondem. Depois que passaram no concurso, que estão lá há tempos, querem mandar mais do que os deputados. E assim é no governo, deve ser nas prefeituras, por tudo. Não todos, mas uma boa parcela dessas pessoas".
O deputado expôs ainda o que pensa sobre a categoria dos professores, afirmando que hoje "cerca da metade dos concursados não estão exercendo sua função, devido a privilégios, como licença prêmio". Por outro lado, Boessio disse que não vê a necessidade dos deputados abrirem mão de seus salários, de R$ 16 mil, "já que há cortes nas despesas como diárias e combustível". O líder do PMDB disse ainda que votará a favor de um novo aumento no final do mandato, já que "os deputados passam quatro anos sem reajuste".
31/ago/2015, 12h47min
Brigadianos ampliarão aquartelamento na 3ª: "Orientamos que a população se proteja como puder"
Da Redação
Em nota divulgada nesta segunda-feira (31), as entidades representativas de servidores da Brigada Militar do Corpo de Bombeiros Militares anunciaram que, a partir de terça (1º), a orientação para que os trabalhadores da área permaneçam aquartelados e que as viaturas saíam para a rua apenas para o atendimento de urgências e emergências em resposta ao anúncio de novo parcelamento dos salários do funcionalismo público estadual.
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Na nota assinada pela ASSTBM (Entidade de classe dos Sargentos Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar), ABAMF (Associação Beneficente Antonio Mendes Filho), ABERGS (Associação de Bombeiros do RS), AOfSBM (Associação dos Oficiais Subalternos da Brigada Militar) e FERPMBM (Federação das Entidades Independentes Dos Servidores Militares Estaduais de Nível Médio da Brigada Militar), as entidades afirmam que soldados, sargentos e tenentes se encontram "psicologicamente atingidos e desestruturados" para prestar o serviço de policiamento ostensivo devido à falta de dinheiro para comprar alimentos e pagar contas essenciais. Segundo as entidades, a ideia é estender o aquartelamento já verificado em alguns quarteis nesta segunda para todos os municípios do Estado a partir de amanhã.
"Orientamos a população do Rio Grande do Sul, que vê a criminalidade se alastrar diariamente, que se proteja como puder faze a ausência de policiamento nas ruas que se verifica no dia de hoje e se intensificará a partir de amanhã", diz a nota. "Não podemos receber ordens de quem não cumpre a lei e comete crime de desobediência".
Justiça proíbe bancos de abrir nesta quarta por falta de policiamento no RS
1 setembro, terça-feira, 2015 às 10:11 pm
ComentáriosEm decisão publicada no início da noite desta terça-feira (1º), o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), Marcelo José Ferlin D'Ambroso, concedeu liminar ao SindBancários de Porto Alegre e à Fetrafi-RS que proíbe agências bancárias de todo o Estado do Rio Grande do Sul de abrirem por falta de policiamento ostensivo a partir desta quarta-feira (2).
O magistrado também mandou oficiar o governador José Ivo Sartori e o Ministério da Justiça para que avaliem a possibilidade de pedir a utilização da Força de Segurança Nacional para o policiamento ostensivo.
A decisão acolheu tese de mandado de segurança do SindBancários e da Fetrfi-RS de que os cortes de salários dos policiais militares e o consequente aquartelamento anunciado pelas entidades representativas dos brigadianos a partir desta terça-feira tornavam clientes e bancários vulneráveis à ação de criminosos.
Um dos fatores que fundamentou a decisão foi o recorde de ataques a bancos em agosto. Segundo o levantamento do SindBancários, os casos de violência contra agências em todo o Estado reúnem o maior número de ações de criminosos contra bancos nos últimos 10 anos.
Nesta segunda-feira (31), a pesquisa do SindBancários apurou a ocorrência de 34 ataques a bancos em todo Estado. O total supera, inclusive, os 29 ataques registrados em setembro de 2006.
"Não há condições de abrir as agências nos próximos dias. Agosto bateu recorde dos últimos 10 anos. E, no primeiro dia de setembro, já tivemos um ataque. Foi uma decisão equilibrada e devemos saudar. A Justiça agiu com cautela, com responsabilidade, e protegeu trabalhadores, como os bancários e bancárias, que já estão expostos à violência e muito vulneráveis em dias em que há policiamento ostensivo. Sem garantias de segurança, não há condições de trabalho", diz o presidente do SindBancários, Everton Gimenis.
O assessor jurídico do SindBancários, Antônio Vicente Martins, acompanhou todo o trâmite da liminar. "Tivemos duas outras liminares negadas porque os juízes entenderam que havia policiamento. No entanto, o desembargador, com base nas notícias e atualizações de casos de violência ao longo do dia em sites de informação, entendeu que tanto clientes, quanto trabalhadores e até mesmo pessoas que andam pelas ruas, poderiam estar muito vulneráveis se não houver policiamento ostensivo nas ruas", disse Vicente.
O secretário-geral do Sindicato, Luciano Fetzner, explica que desde as primeiras horas da manhã a entidade irá monitorar o movimento de policiais militares pelas ruas do centro da cidade.
A Fetrafi-RS orienta os sindicatos do Interior a registrarem provas sobre ausência de policiamento e levantar agências que possam estar descumprindo a ordem judicial. "A decisão é clara. Se não houver policiamento e uma das entidades que representam os trabalhadores da polícia militar anunciar que não há policiais nas ruas, as agências não poderão funcionar", analisa.
O processo tem o número 0021523-13201550440000.
Fonte: SindBancários de Porto Alegre
http://cutrs.org.br/justica-proibe-bancos-de-abrir-nesta-quarta-por-falta-de-policiamento-no-rs/
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