Após denúncia, PSB sai em defesa de Campos
Após a veiculação de matérias pela imprensa apontando que o doleiro Alberto Youssef teria acusado o ex-governador Eduardo Campos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, o PSB saiu em sua defesa; por meio de nota, o partido promete adotar "todas as medidas necessárias, se confirmada a denúncia do delator, para promover a defesa da memória do seu líder, cuja conduta na sua vida pessoal e política sempre foi considerada por todos, irrepreensível"; Youssef teria dito em sua delaçõa premiada à Justiça que Campos teria recebido R$ 10 milhões, entre 2010 e 2011, pelo contrato do consórcio Conest, formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, para não criar dificuldades nas obras
3 de Março de 2015 às 12:22
Pernambuco 247 - Após a veiculação de matérias pela imprensa apontando que o doleiro Alberto Youssef teria acusado o ex-governador e ex-presidente nacional do PSB Eduardo Campos de envolvimento no esquema de corrupção da Petroibras, o PSB saiu em sua defesa. Por meio de nota, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que adotará todas as medidas necessárias, se confirmada a denúncia do delator, para promover a defesa da memória do seu líder, cuja conduta na sua vida pessoal e política sempre foi considerada por todos, irrepreensível".
A nota lembra, ainda, que o ex-governador faleceu – Campos morreu em um acidente aéreo ocorrido em agosto do ano passado, quando disputava a Presidência da Republica – e que "por não estar entre nós, não terá a possibilidade de defender-se". Cabendo esta tarefa ao partido.
A matéria apontado o envolvimento de Campos no esquema de corrupção foi publicada nesta terça-feira (3) pelo jornal Folha de São Paulo.
Segundo a publicação, o doleiro Alberto Youssef teria sugerido em seu depoimento de delação premiada o pagamento de propina em contratos da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) aos partidos PP, PSDB e PSB.
Dentre os beneficiados citados por ele estariam o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em acidente de avião em agosto, e o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que faleceu em março passado.
Os caciques do PP teriam recebido subornos entre 2010 e 2011 da construtora Queiroz Galvão em um contrato para implantação de tubovias em Abreu e Lima, de R$ 2,7 bilhões.
O acerto teria sido fechado antes da assinatura do contrato, na época sob ameaça de criação de uma CPI sobre a estatal. Os R$ 10 milhões de propina também beneficiaram o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra.
Campos, segundo o doleiro, recebeu igualmente entre 2010 e 2011 R$ 10 milhões pelo contrato do consórcio Conest, formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, para não criar dificuldades nas obras.
Confira abaixo a nota do PSB sobre o assunto.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB), surpreendido com a notícia publicada na edição desta terça-feira (3) no jornal Folha de S. Paulo, que acusa o seu ex-presidente, governador Eduardo Campos, de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás, vem, de público, defender a memória do seu líder que, por não estar entre nós, não terá a possibilidade de defender-se.
O Partido, entretanto, adotará todas as medidas necessárias, se confirmada a denúncia do delator, para promover a defesa da memória do seu líder, cuja conduta na sua vida pessoal e política sempre foi considerada por todos, irrepreensível.
Lembramos, por oportuno, que o Partido, ainda sob a presidência do governador Eduardo Campos, orientou a sua bancada do Senado Federal a assinar a CPI da Petrobrás.
O PSB reitera a sua disposição de apurar, com rigor, obedecido o devido processo legal, as denuncias contra a principal empresa do nosso País, patrimônio do povo brasileiro.
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