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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

10.10.13

Mulher indígena dá à luz em gramado de hospital por falta de atendimento

Mulher indígena dá à luz em gramado de hospital por falta de atendimento

Mulher indígena dá à luz em jardim após ser expulsa de hospital. Médicos alegaram que a paciente "não falava corretamente o idioma" e por isso negaram atendimento. Testemunha registrou nascimento da criança na grama

Sem atendimento, testemunha registra a imagem chocante da mãe dando à luz em pátio de hospital no México (Foto: Facebook / Eloy Pacheco López )

Com dores de parto, Irma López Aurelio, de 28 anos, dirigiu-se ao Centro de Jalapa Diaz de Saúde, no México, quando ainda era noite, acompanhada pelo marido. A clínica estava parcialmente parada, mas havia uma equipe de emergência. Ela disse para os poucos médicos presentes que estava prestes a dar à luz. Irma tinha contrações e forte dilatação.

Os médicos fizeram-lhe algumas perguntas, mas não a atenderam alegando “falta de compreensão”, já que a “indígena não falava espanhol perfeitamente”. Decidiram, então, ignorar o óbvio: a mulher precisava de ajuda.

Irma López Aurelio esperou mais de duas horas. Tentou, sem sucesso, obter o apoio de enfermeiros e do setor administrativo.

Assim, nas primeiras horas do dia 02 de outubro, quando o sol tinha acabado de nascer, foi para o jardim do centro de saúde, e, lá, sem qualquer assistência, deu à luz a uma criança saudável de 2 quilos 400 gramas. Só após o parto, enfim, médicos e enfermeiras a socorreram.

A imagem

Um cidadão que estava no local tirou uma foto do que aconteceu no momento exato do parto. A imagem mostra Ilma de cócoras e a criança na grama, ainda ligada pelo cordão umbilical.

A partir da sua conta do Facebook, Eloy Pacheco Lopez explicou: “Depois de esperar atenção por duas horas, deu à luz no pátio do hospital. Foi ignorada pela equipe sob a direção do médico em curso Adrian Rene Cruz Cabrera” .

A imagem foi publicada pelo Portal Route 35 e começou a se espalhar no Twitter, onde se multiplicavam comentários a condenar a conduta da equipe médica do hospital e o secretário de saúde, Germán Tenorio Vasconcelos.

Investigação

Autoridades locais investigam o caso. Funcionários da clínica insistiram em sugerir que a barreira linguística dificultou a comunicação e levou a uma confusão e à falta de atendimento, segundo a imprensa mexicana.

O secretário de saúde do estado de Oaxaca Germán Tenorio, disse que a dificuldade de comunicação não justifica a negligência médica.

De acordo com o La Razón, pelo menos outros dois casos semelhantes já foram registrados no centro de saúde.

Pragmatismo Politico, com informações da mídia mexicana



http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/mulher-indigena-luz-gramado-hospital-falta-atendimento-2.html

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz