16 de abril de 2013
A Articulação Continental de Movimentos Sociais da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) reconheceu a eleição de Nicolás Maduro para a Presidência da Venezuela. "As eleições da Venezuela têm adquirido um sistema de votação que é exemplo para todo o mundo e conta com um amplo reconhecimento da comunidade internacional dado à sua eficiência, segurança e transparência", afirma nota dos movimentos da Alba.
O movimentos populares de 24 países das Américas que fazem parte da articulação social da Alba prometem fazer mobilizações em todo o continente em defesa da democracia na Venezuela e da eleição de Maduro.
"O povo venezuelano decidiu seguir sendo protagonista do seu próprio destino, elegendo Nicolás Maduro como o seu presidente e líder da revolução Bolivariana para os próximos 6 anos. Exigimos o respeito e o acatamento à vontade popular do povo", cobra a Alba.
Os movimentos sociais denunciam que setores da direita tentam desconhecer os resultados eleitorais e a vontade popular do povo venezuelano. "Há cinco meses, Capriles venceu por escassa margem - 45 mil votos - a eleição de governador do estado de Miranda e não houve nenhum tipo de questionamento ao resultado anunciado pelo CNE - o que evidencia o oportunismo das declarações desses setores", pondera a nota.
Abaixo, leia a nota dos movimentos sociais da Alba
Maduro Presidente pela vontade popular
para seguir o projeto da ALBA e as transformações sociais!
Acabado o dia de ontem, 14 de abril, o Conselho Nacional Eleitoral da República Bolivariana da Venezuela (CNE) deu a conhecer os resultados, irreversíveis, que elegeram como presidente pelo voto popular o candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela, Nicolás Maduro.
Esta eleição é a de número 18 de um profundo processo democrático que vem se desenvolvendo desde o ano de 1998 na Venezuela Bolivariana, quando ganhou pela primeira vez a presidência o Comandante Hugo Rafael Chávez Frías. Dessas 18 eleições, a Revolução Bolivariana se saiu vitoriosa em 17, o que mostra o esmagador apoio popular ao processo de mudanças iniciado já há 14 anos.
Nesse processo as eleições da Venezuela têm adquirido um sistema de votação que é exemplo para todo o mundo e conta com um amplo reconhecimento da comunidade internacional dado à sua eficiência, segurança e transparência, tal como tem defendido inclusive o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter.
Os setores da direita estão tentando desconhecer os resultados eleitorais e a vontade popular do povo venezuelano. É importante recordar que, há cinco meses, Capriles venceu por escassa margem - 45 mil votos - a eleição de governador do estado de Miranda e não houve nenhum tipo de questionamento ao resultado anunciado pelo CNE - o que evidencia o oportunismo das declarações desses setores.
As detenções que aconteceram nesses dias na Venezuela, as sabotagens elétricas, a campanha de deslegitimação da imprensa privada e inclusive o último seminário internacional da direita continental e mundial na Argentina demonstram o que estes setores pró-imperialistas estão dispostos a fazer para voltar a épocas obscuras do nosso continente.
O povo venezuelano decidiu seguir sendo protagonista do seu próprio destino, elegendo Nicolás Maduro como o seu presidente e líder da revolução Bolivariana para os próximos 6 anos. Exigimos o respeito e o acatamento à vontade popular do povo.
Se mexem com a Venezuela, mexem com todos os povos do continente! Não voltarão! Chávez vive, a luta segue!
Maduro Presidente!
Articulação Continental de Movimentos Sociais a partir da ALBA (Aliança Bolivariana para as Américas)
Fonte: http://www.mst.org.br/node/14676
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