A reportagem é de Bruna Porciúncula e publicada pelo jornal Diário de Santa Maria, 04-07-2009. O jornal Correio do Povo, 04-07-2009, também publica a notícia.
A decisão de suspender os eventos partiu da prefeitura, depois de receber pareceres técnicos de órgãos de saúde, apontando as feiras como hipotéticas portas de entrada da gripe A. Na sexta-feira, Husm, representantes da Vigilância em Saúde, Defesa Civil, 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS), procuradoria do município, o prefeito de Santa Maria em exercício, José Farret, e outros órgãos de saúde se reuniram no Ministério Público Estadual para discutir a realização dos dois eventos.
Por unanimidade, decidiram que recomendariam à prefeitura o cancelamento das feiras.
– A prefeitura acatou até porque é uma questão técnica. Esse vírus é daqueles que não têm prazo para ir embora. Claro que é um grande evento, movimenta a economia da cidade, mas não temos como controlar de onde as pessoas vêm – disse Farret.
Decisão
Inconformada com a decisão, irmã Lourdes disse que vai discutir com as comissões das feiras, na manhã deste sábado, o que fazer diante da suspensão. Por telefone, ela ressaltou que já havia acertado o cancelamento da vinda de expositores de países como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile e que considera um exagero a medida.
– As feiras ocorrem em um lugar aberto (pavilhões do Centro de Referência de Economia Solidária dom Ivo Lorscheiter), bem-ventilado. E poderíamos fazer um controle de saúde dos visitantes na recepção. Suspender tudo agora? O prejuízo é moral – lamentava a religiosa.
Orientada por advogados, irmã Lourdes deve tentar sua última cartada para manter as feiras no calendário de 2009. A ideia é fazer com que o cancelamento se aplique apenas à Feira de Economia Solidária do Mercosul, mantendo a Feira Estadual do Cooperativismo, voltada ao público nacional. Se isso não ocorrer, os dois eventos só serão realizados em 2010.
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