Agricultoras feridas no RS denunciam violência a Tarso Genro e Paulo Vanucchi
Na manhã desta quinta-feira (06/03), trabalhadoras da Via Campesina entregam denúncia ao Ministro da Justiça, Tarso Genro, sobre as atrocidades cometidas na última terça-feira (04/03) pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul durante o despejo de 900 trabalhadoras rurais da Fazenda Tarumã, em Rosário do Sul, de área ilegal da empresa Stora Enso. A audiência acontece a partir das 9h30, no Ministério da Justiça, em Brasília.
Durante a ação policial, cerca de 50 camponesas foram feridas por balas de borrachas e estilhaços de bombas, além de sofrerem agressões físicas pela Brigada Militar, sob ordens da Governadora Yeda Crusius e dos Comandantes Binsel e Paulo Mendes. Junto com o documento-denúncia, as trabalhadoras rurais entregarão um CD com fotos das mulheres agredidas.
Às 15h, a denúncia também será entregue ao Secretário Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi.
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No Rio Grande do Sul, mobilizações continuam
As trabalhadoras rurais organizadas pela Via Campesina mantêm as mobilizações na manhã de hoje (06/03). Em Encruzilhada do Sul, a Fazenda Bota, da Aracruz Celulose, é o destino das 600 camponesas que estão acampadas desde o dia 04/03 no município. As agricultoras denunciam os prejuízos ambientais do plantio de pinus e eucaliptos e a violação de direitos trabalhistas dos trabalhadores que atuam no corte da madeira.
Cerca de 250 mulheres da Via Campesina realizam caminhada em direção à Superintendência Regional da Polícia Federal (Av. Ipiranga, 1365), em Porto Alegre (RS). As mulheres cobram informações sobre a investigação da compra ilegal de terra na Faixa de Fronteira pela empresa de celulose Stora Enso.
Em Santana do Livramento, as 900 trabalhadoras rurais deixaram o Ginásio municipal e seguem em caminhada à Praça Binacional, na fronteira com Rivera, onde realizarão um ato político.
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GOVERNADORA VAIADA NO TEATRO...
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PELA PORTA DOS FUNDOS
Uma manifestação de mulheres da Via Campesina e de outros grupos impediu a governadora Yeda Crusius de entrar pela porta da frente do Theatro São Pedro para a solenidade de entrega do Prêmio Ana Terra.
A fotógrafa Adriana Franciosi, que estava lá fazendo a cobertura do ato, conta que uma mulher conseguiu driblar a segurança e ficou escondida dentro do teatro. Quando a solenidade ia começar, levantou-se exibindo um boneco que seria a representação do esqueleto de um bebê e iniciou um discurso contra o apoio de Yeda ao plantio de eucaliptos no Estado — o que impediria a produção de alimentos.
A governadora sorriu e abanou para a mulher, que foi retirada da platéia.
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SOLIDARIEDADE DE DOM PEDRO CASALDALIGA
Queridos,as
Queremos comunicar nossa total solidariedade ao MST, concretamente nesta hora de uma nova violência, precisamente contra as mulheres nesta semana da Mulher.
Seguiremos mais unidos, com a esperança sempre e dando testemunho desse mundo novo que o Deus da Vida e toda sua afilhiarada humana reclamam.
Um forte abraço fraterno,
Pedro Casaldáliga
São felix do araguaia, 6 de março de 2008.
Queremos comunicar nossa total solidariedade ao MST, concretamente nesta hora de uma nova violência, precisamente contra as mulheres nesta semana da Mulher.
Seguiremos mais unidos, com a esperança sempre e dando testemunho desse mundo novo que o Deus da Vida e toda sua afilhiarada humana reclamam.
Um forte abraço fraterno,
Pedro Casaldáliga
São felix do araguaia, 6 de março de 2008.
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CARTA DE APOYO Y SOLIDARIDAD A LAS MUJERES DE LA VIA CAMPESINA BRASIL EN EL RIO GRANDE DEL SUL
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CARTA DE APOYO Y SOLIDARIDAD A LAS MUJERES DE LA VIA CAMPESINA BRASIL EN EL RIO GRANDE DEL SUL
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Una vez más, las mujeres campesinas denuncian la ilegalidad y la invasión de empresas transnacionales en el campo brasileño.
Una vez más, las mismas mujeres brasileñas son brutalmente agredidas y encarceladas por la policía cuando informaban a Brasil y al mundo la intransigencia de las empresas transnacionales que invaden nuestra tierra y que se apropian ilegalmente de nuestro campo que debe ser sembrando para la vida y no con desiertos verdes para la muerte. La empresa extranjera Stora Enso utiliza las tierras brasileñas para plantar eucalipto cuando estas tierras deberían ser destinadas a los campesinos y las campesinas, para la alimentación y la soberanía alimentaria de millones de mujeres y hombres.
El inicio de una nueva batalla contra las transnacionales y el agronegocio, las mujeres inician la retirada de los eucaliptos que impiden a los y las campesinas de sembrar la vida y empiezan a cultivar los alimentos que van alimentar el pueblo del campo y de la ciudad.
Ante todas las tentativas de las campesinas trabajar en su tierra, el gobierno con la "Justicia" y la policía, donde claramente estaban todos a favor de la Stora Enso, dispersaron y desalojaron sin mandato judicial más de 700 mujeres. Además lo que también nos atormenta es el relato de que todas fueran detenidas, una mujer encarcela y muchas brutalmente heridas, hasta mismo por el comandante conductor de la policía. Los niños están imposibilitados de ser alimentados y todas las noticias que tenemos demuestran una amenaza al derecho a la vida y a la expresión.
Nosotras y nosotros nos solidarizamos y nos ponemos a favor de estas mujeres que luchan contra el agronegocio, que luchan contra la herida del mundo que es el capitalismo, que luchan contra todas las injusticias del mundo y que luchan por su soberanía, su derecho a la alimentación y la tierra. Nosotras gritamos para que la Justicia trabaje a favor de los pueblos y trabajadores y trabajadoras del campo y que impugnan aquellos que destruyen el campo y la vida.
Si nadie puede luchar por ellas, que sigamos luchando juntas siempre para el cambio y la eliminación de todas las injusticas, hasta el momento final.
Juana Ferrer
Coordinadora CLOC – Coordinadora Latinoamericana y Caribeña de Organizaciones del Campo
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