03.03.08 - COLÔMBIA
A invasão do território equatoriano pelo exército colombiano, no último sábado, - que culminou com a morte do número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, e mais 17 guerrilheiros - causou o repúdio de líderes latino-americanos. O ataque acontece dias depois de o movimento armado insurgente liberar quatro reféns, de forma unilateral. .
A invasão do território equatoriano pelo exército colombiano, no último sábado, - que culminou com a morte do número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, e mais 17 guerrilheiros - causou o repúdio de líderes latino-americanos. O ataque acontece dias depois de o movimento armado insurgente liberar quatro reféns, de forma unilateral. .
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O presidente do Equador, Rafael Correa, expulsou ontem (2) o embaixador colombiano de Quito e retirou o embaixador equatoriano de Bogotá. Correa disse que a resposta colombiana à denuncia de violação de soberania foi uma nova violação. O presidente decidiu ainda mobilizar tropas do exército para a fronteira.
Em nota, Correa disse que o pedido de desculpas do presidente colombiano, Alvaro Uribe, não seria suficiente: "Nessa ocasião, não será suficiente uma desculpa diplomática do Governo de Bogotá. Exigimos compromissos firmes e formais ante a comunidade internacional que garantam que não se repetirão esses inaceitáveis fatos que se somam à série de atropelos que sofre o Equador em conseqüência da violência imperante na Colômbia".
O presidente do Equador, Rafael Correa, expulsou ontem (2) o embaixador colombiano de Quito e retirou o embaixador equatoriano de Bogotá. Correa disse que a resposta colombiana à denuncia de violação de soberania foi uma nova violação. O presidente decidiu ainda mobilizar tropas do exército para a fronteira.
Em nota, Correa disse que o pedido de desculpas do presidente colombiano, Alvaro Uribe, não seria suficiente: "Nessa ocasião, não será suficiente uma desculpa diplomática do Governo de Bogotá. Exigimos compromissos firmes e formais ante a comunidade internacional que garantam que não se repetirão esses inaceitáveis fatos que se somam à série de atropelos que sofre o Equador em conseqüência da violência imperante na Colômbia".
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Hoje, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, também condenou a invasão colombiana: "Não podemos estar de acordo com que não se respeitem as fronteiras e lamentamos que o Equador tenha se sentido agredido". O apoio mais forte à decisão de Correa foi por parte do governo venezuelano. Também ontem, o presidente Hugo Chávez retirou de Bogotá o embaixador venezuelano e enviou para a fronteira Venezuela-Colômbia tropas militares.
Hoje, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, também condenou a invasão colombiana: "Não podemos estar de acordo com que não se respeitem as fronteiras e lamentamos que o Equador tenha se sentido agredido". O apoio mais forte à decisão de Correa foi por parte do governo venezuelano. Também ontem, o presidente Hugo Chávez retirou de Bogotá o embaixador venezuelano e enviou para a fronteira Venezuela-Colômbia tropas militares.
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Em um novo artigo publicado pelo jornal Granma, o ex-presidente cubano, Fidel Castro, responsabilizou o governo dos Estados Unidos pela atual crise diplomática entre Colômbia, Equador e Venezuela. Para o Partido Pátria Livre (PPL) paraguaio, a invasão "com o desalojamento de meios militares, artilharia, bombardeio e bombardeio aéreo a um território estrangeiro, é a mais grave tentativa do Governo colombiano de forçar o Equador a intervir na guerra suja colombiana".
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Raúl Reyes era o negociador das Farc no processo de Acordo Humanitário, que Hugo Chávez e o governo francês tentam concretizar, para alcançar a libertação de reféns das Farc e presos políticos, como o caso da franco-colombiana Ingrid Betancourt. As Farc já estavam liberando reféns de maneira unilateral, na busca de se ampliar o espaço de um diálogo pela paz.
Raúl Reyes era o negociador das Farc no processo de Acordo Humanitário, que Hugo Chávez e o governo francês tentam concretizar, para alcançar a libertação de reféns das Farc e presos políticos, como o caso da franco-colombiana Ingrid Betancourt. As Farc já estavam liberando reféns de maneira unilateral, na busca de se ampliar o espaço de um diálogo pela paz.
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A Associação Latino-americana para os Direitos Humanos (ALDHU) também condenou, em Quito, a invasão das tropas colombianas ao território. Em comunicado, secretário geral da Associação, Juan de Dios Parra, disse que as forças militares colombianas "'transgrediram todas as normas internacionais que regulam o respeito das fronteiras".
A Associação Latino-americana para os Direitos Humanos (ALDHU) também condenou, em Quito, a invasão das tropas colombianas ao território. Em comunicado, secretário geral da Associação, Juan de Dios Parra, disse que as forças militares colombianas "'transgrediram todas as normas internacionais que regulam o respeito das fronteiras".
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A invasão
A invasão
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No sábado, o exército colombiano avançou com aviões em cerca de 10 quilômetros os limites da fronteira com o Equador. Segundo as explicações colombianas, o objetivo era atacar um grupo de guerrilheiro das Farc que estavam em território do Equador. Em nota, no entanto, o presidente Correa disse que não há nenhuma justificativa para a invasão territorial "o direito internacional exige que nos informe e que seja a força pública equatoriana a responsável pela captura".
No sábado, o exército colombiano avançou com aviões em cerca de 10 quilômetros os limites da fronteira com o Equador. Segundo as explicações colombianas, o objetivo era atacar um grupo de guerrilheiro das Farc que estavam em território do Equador. Em nota, no entanto, o presidente Correa disse que não há nenhuma justificativa para a invasão territorial "o direito internacional exige que nos informe e que seja a força pública equatoriana a responsável pela captura".
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