O CPERS/Sindicato divulgou nota oficial sobre a atitude da secretária estadual da Educação, Mariza Abreu, que abandonou hoje uma audiência pública na Assembléia, alegando “falta de segurança”. A nota afirma:
“O CPERS/Sindicato vem a público repudiar o comportamento antidemocrático e desrespeitoso da secretária da Educação, Mariza Abreu, que abandonou, na manhã desta terça-feira, dia 25, audiência pública na Assembléia Legislativa, alegando falta de segurança. A falta de segurança alegada pela secretária talvez seja reflexo das dificuldades enfrentadas para explicar à comunidade escolar gaúcha as políticas implementadas pelo governo do estado na educação: multisseriação, salas de aula superlotadas, falta de professores e de funcionários, fechamento de escolas, fechamento de bibliotecas e de laboratórios e falta de supervisão e orientação educacional nas escolas da rede estadual de ensino.
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“O CPERS/Sindicato vem a público repudiar o comportamento antidemocrático e desrespeitoso da secretária da Educação, Mariza Abreu, que abandonou, na manhã desta terça-feira, dia 25, audiência pública na Assembléia Legislativa, alegando falta de segurança. A falta de segurança alegada pela secretária talvez seja reflexo das dificuldades enfrentadas para explicar à comunidade escolar gaúcha as políticas implementadas pelo governo do estado na educação: multisseriação, salas de aula superlotadas, falta de professores e de funcionários, fechamento de escolas, fechamento de bibliotecas e de laboratórios e falta de supervisão e orientação educacional nas escolas da rede estadual de ensino.
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Ao abandonar a audiência, a secretária prestou um desserviço à educação, desrespeitando a autonomia do Poder Legislativo, através da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, tentando impor a sua vontade e não aceitando a troca de local. Isso nos remete a experiências de alguns países, entre os quais o nosso, onde os ditadores impunham suas vontades, reprimiam os movimentos sociais, elaboravam dossiês contra quem se insurgisse aos seus desmandos... A sociedade gaúcha não permitirá este retrocesso. Por fim, a comunidade escolar faz o seguinte questionamento: Por que a ACPM/Federação, o Conselho Estadual de Educação e o Ministério Público, que estavam presentes na audiência pública, também se retiraram?”
.Escrito por Marco Weissheimer - 25/03/2008 às 21h01
MARIZA ABREU FOGE DE PAIS E ALUNOS
A secretária estadual de Educação, Mariza Abreu, abandonou hoje a audiência da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, da Assembléia Legislativa, alegando “falta de segurança”. Convocada para discutir o fechamento de escolas públicas, o processo de enturmação e a situação da educação pública no Estado, a audiência atraiu um grande número de alunos e pais. Com o plenarinho completamente lotado e muita gente do lado de fora, a coordenadora da comissão, Marisa Formolo (PT), transferiu a reunião para o auditório Dante Barone. Mariza Abreu não aceitou a mudança e saiu de fininho, pela porta dos fundos do plenário. “Já tive uma experiência muito desagradável em uma outra audiência no Dante Barone”, justificou a secretária. A fuga da secretária gerou muitas críticas. “O que falta à secretária de Educação é exatamente educação”, resumiu o deputado Elvino Bohn Gass.
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“A secretária realmente não consegue encarar pais, alunos e a comunidade escolar. Não respeita a democracia e não tolera o diálogo. Sabe que as medidas que vem tomando na secretaria desmontam a rede pública estadual e não tem argumentos para explicá-las à comunidade escolar. Usou de pretexto para fugir do debate numa clara demonstração de desrespeito e descaso com o setor educacional e todos os envolvidos”, acrescentou o parlamentar. Para Bohn Gass, a atitude da secretária é coerente com a postura do governo que ela representa. “Para um governo que atrasa repasses do transporte escolar; fecha núcleos de ensino para jovens; reúne turmas sem qualquer critério, retira professores e diretores da área pedagógica para lançar às salas de aula; e desmantela uma Universidade pública, boicotar um debate democrático, infelizmente, é coisa corriqueira”.
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“A secretária realmente não consegue encarar pais, alunos e a comunidade escolar. Não respeita a democracia e não tolera o diálogo. Sabe que as medidas que vem tomando na secretaria desmontam a rede pública estadual e não tem argumentos para explicá-las à comunidade escolar. Usou de pretexto para fugir do debate numa clara demonstração de desrespeito e descaso com o setor educacional e todos os envolvidos”, acrescentou o parlamentar. Para Bohn Gass, a atitude da secretária é coerente com a postura do governo que ela representa. “Para um governo que atrasa repasses do transporte escolar; fecha núcleos de ensino para jovens; reúne turmas sem qualquer critério, retira professores e diretores da área pedagógica para lançar às salas de aula; e desmantela uma Universidade pública, boicotar um debate democrático, infelizmente, é coisa corriqueira”.
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Escrito por Marco Weissheimer - 25/03/2008 às 16h22
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