ONU aceita Palestina como Estado observador
Portal EBC - Télam 29.11.2012 - 20h23 | Atualizado em 29.11.2012 - 20h36Palestinos comemoraram o pedido feito pelo presidente Abbas para que a ONU aceitasse o país como Estado observador
A Assembleia Geral das Nações Unidas aceitou a entrada da Palestina como Estado Observador, ao aprovar uma resolução por 138 votos a favor, nove contra e 41 abstenções.
O status permite que os palestinos opinem, mas sem direito a voto, e, segundo especialistas, abre espaço para as discussões sobre a criação de um Estado independente.
Dezenas de milhares de palestinos celebraram nesta quinta-feira (29) nas ruas da Cisjordânia e na Faixa de Gaza e mostraram seu apoio ao pedido do presidente Mahmud Abbas de que a Palestina seja reconhecida como “Estado observador não membro” da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os manifestantes exibiam bandeiras palestinas e fotos de Abbas durante os festejos e celebrações nas principais cidades cisjordanas e na cidade de Gaza horas antes da aprovação da solicitação feita na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Assim como na Cisjordânia, a maioria das pessoas que saíram às ruas em Gaza eram seguidores do Fatah, o partido de Abbas, na maior manifestação pública desta organização desde que o movimento islamita Hamas tomou o poder na faixa de Gaza em 2007.
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2012/11/assembleia-geral-da-onu-aceitou-a-palestina-como-novo-estados..............................................................................
Maioria dos países da América Latina apoia novo status da Palestina
Renata Giraldi* - Agência Brasil 29.11.2012 - 11h56 | Atualizado em 29.11.2012 - 12h26O governo brasileiro também é favorável ao Estado autônomo palestino (Montecruz foto/Creative Commons)
Brasília – A maioria dos países da América Latina deve votar hoje (29) em favor da concessão do status de Estado observador para a Palestina na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Há dúvidas sobre como votarão as delegações da Colômbia, do Panamá e da Guatemala, cujos governos não apoiam a Organização de Libertação da Palestina (OLP). O Brasil faz campanha em favor da concessão do status à Palestina.
O emissário do Brasil para o Oriente Médio mais a Turquia e o Irã, embaixador Cesário Melantonio Neto, foi enviado a Nova York para colaborar nas articulações. Os Estados Unidos e Israel buscam aliados na campanha contrária à resolução. A União Europeia está fragmentada em relação à medida.
A proposta é aprovada se obtiver a maioria dos votos. A delegação da Palestina intensificou as negociações nos últimos dias e espera conseguir o apoio de, no mínimo, 140 dos 193 países que integram a Assembleia Geral das Nações Unidas. Porém, as articulações são cercadas de cuidados para evitar retaliações financeiras ou diplomáticas.Na América Latina, a Palestina conta com o apoio integral do Brasil, da Argentina, do Chile, do Peru, da Venezuela, de Cuba e da Nicarágua. A campanha em favor da resolução foi lançada, há dois anos, pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. Na ocasião, esbarrou em resistências no Conselho de Segurança da ONU.
Na União Europeia, os palestinos contam com o apoio da Finlândia, Espanha, França, Áustria, Irlanda, Grécia e Dinamarca. Mas há resistências, por exemplo, da Alemanha que sinalizou ser contrária à proposta.
Atualmente apenas o Vaticano detém o status de Estado observador na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. O status permite que a delegação acompanhe o tema e manifeste-se, mas sem direito a voto. No entanto, para os palestinos, esse é o primeiro passo para avançar na campanha em favor da criação do Estado independente da Palestina.
*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur // Edição: Lílian Beraldo
http://www.ebc.com.br/2012/11/maioria-dos-paises-da-america-latina-apoia-novo-status-da-palestina
Leia também:
Exposição apresenta trabalho do cartunista Carlos Latuff em apoio à causa palestina....................................................
Latinoamérica apoya adhesión de Palestina como estado observador de la ONU
La Organización para la Liberación de Palestina (OLP) reiteró este martes su confianza en que la mayoría de los países latinoamericanos voten a favor de su admisión como Estado observador no miembro en la ONU, en la sesión extraordinaria de la Asamblea General del organismo realizará este jueves.
A sólo un día de que se efectúen las votaciones, países clave como Brasil, Argentina, Chile, Perú, Venezuela, Cuba y Nicaragua ya han confirmado su apoyo a la iniciativa presentada por Palestina este lunes.
En la resolución, que el año pasado fue presentada por el líder de la Autoridad Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbás, se "expresa la esperanza de que el Consejo de Seguridad considere de manera favorable" erradicar la exclusión en la que se ha mantenido a ese Estado.
Hasta ahora, según fuentes palestinas, los únicos tres países latinoamericanos con cuyo apoyo no cuenta la OLP son Panamá, Colombia y Guatemala; aún no está claro si éstos votarán en contra o se abstendrán.
Ante este contexto, un oficial de la OLP que se mantuvo en el anonimato, afirmó que "tenemos la confirmación de prácticamente toda América Latina", agregando que "los pocos gobiernos que no han tomado una decisión o que esperaban votar en contra van a tener que pensarlo bien".
Rusia y parte de Europa a favor
Fuera de Latinoamérica, también hay varios voceros que han apoyado el proyecto palestino; entre ellos, Rusia fue uno de los primeros en afirmar que votará a favor de la resolución porque apoya el derecho internacional de Palestina a reconocerse como Estado.
La resolución palestina cuenta además con el apoyo expreso de varios países de la Unión Europea, entre ellos Finlandia, España, Francia, Austria, Irlanda, Grecia y Dinamarca.
Por su parte, el Reino Unido, a través de su ministro de Exteriores, William Hague, supeditó el apoyo a Palestina a la aceptación de Mahmud Abbás, líder del país, de reanudar las negociaciones con Israel sin condiciones previo; algo imposible para la Autoridad Nacional Palestina (ANP).
En el proyecto que se votará este jueves, Palestina destaca "la urgente necesidad de retomar y acelerar las negociaciones" entre Israel y la ANP, tanto a propósito de las fronteras como del estatuto de Jerusalén, los refugiados, los asentamientos judíos e incluso la seguridad y el acceso al agua.
Israel y Estados Unidos se oponen a esta iniciativa, pues argumentan que un Estado palestino sólo puede ser el resultado de negociaciones de paz bilaterales.
En este contexto, Estados Unidos, uno de los 15 miembros del Consejo de Seguridad y de los cinco permanentes, bloqueó todo intento de los palestinos de convertirse en miembros plenos de la ONU y amenazó con interponer su derecho a veto.
El estatuto de Estado miembro debe ser validado por el Consejo, contrariamente al de Estado observador, que debe ser aprobado por la mayoría de la Asamblea General.
Nenhum comentário:
Postar um comentário