Em roda de conversa, ativistas debatem meios de pressionar seus governos a se solidarizarem com os palestinos. (foto: Léo Rodrigues / EBC)
Porto Alegre - O movimento de solidariedade aos palestinos tem se mobilizado em torno de quatro pautas gerais. É o que conta Alessandra Ceregatti, integrante da Marcha Mundial das Mulheres e da secretaria nacional do Fórum Social Mundial Palestina Livre. Garantia do direito de retorno dos refugiados, igualdade de condições entre palestinos e israelenses que vivem em Israel, fim da colonização das terras árabes e derrubada do muro construído na Cisjordânia são os eixos centrais das reivindicações.
Segundo Alessandra Ceregatti, a luta contra a opressão aos palestinos ainda exige muita articulação. "Nós precisamos estabelecer estratégias que vão além da pauta dos governos e orgãos internacionais, pois são 65 anos de sofrimento cotidiano", diz.
Denúncias
Diversos palestinos têm denunciado, nos espaços do Fórum, políticas de hostilidade adotadas por Israel. Ontem (30), uma participante alegou que há 15 anos não consegue entrar em Jerusalém e ressaltou ser mais fácil visitar o Brasil.
Um assunto que vem ganhando repercussão no evento é a recente decisão do governo israelense de criar ônibus específicos para palestinos que vivem na Cisjordânia. A notícia foi recebida como uma medida de segregação e gerou protestos nas redes sociais de todo o mundo. O portal da Ciranda, movimento internacional da comunicação compartilhada, se encarregou de disseminar a informação entre os participantes do Fórum Social.
O direito de ir e vir é outro tema de muita discussão. Desde o início da construção do muro da Cisjordânia, ativistas de várias partes do mundo fundaram a campanha internacional Stop the Wall, uma das principais mobilizadoras desta edição temática do Fórum Social Mundial.
http://www.ebc.com.br/cidadania/2012/11/quatro-bandeiras-centralizam-reivindicacoes-no-forum-social-mundial-palestina
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