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Almanaque Brasil
Episódio sex, 30/03/2012 - 20h00
Almanaque Brasil entrevista o chef Olivier Anquier e traz histórias de imigrantes. Sexta, às 20h
As raízes são indígenas, africanas e portuguesas. Os galhos desta árvore gigantesca chamada Brasil são de todos os cantos do planeta! Seria impossível em um só programa dar conta de todos eles, mas o Almanaque Brasil de sexta-feira (30), às 20h, reuniu vários exemplos significativos: holandeses no interior de São Paulo, ucranianos no Paraná, judeus na Amazônia, ciganos na Paraíba, poloneses em Curitiba, alemães em Santa Catarina.
Entre as histórias de estrangeiros que foram chegando e ficando por aqui, um delicioso Papo-Cabeça com o apresentador e chef Olivier Anquier. Ele desembarcou em terras brasileiras aos 20 anos. Segundo ele, o que mais o impactou em sua chegada foi o brasileiro e sua maneira de enxergar a vida.
Naná Vasconcelos, o percussionista autodidata que se tornou um de nossos maiores instrumentistas, é o convidado do Cantos do Brasil. Ele fala de sua carreira, que começou tocando bongôs e maracas para as pessoas dançarem, e do desejo de ser solista, alcançado com a ajuda de seu precioso berimbau. Naná fala também do lindo projeto “Língua Mãe”, que envolveu crianças de países que falam (e cantam) a língua portuguesa.
O Ilustre Brasileiro é o argentino mais baiano do mundo: Hector Julio Paride Bernabó, mais conhecido como Carybé, que celebrou com seu traço inconfundível toda a beleza e a riqueza cultural da Bahia.
Lembra do Menudo? Se você tem mais de 30, certamente que sim! O grupo foi uma verdadeira febre no Brasil dos anos 1980. Se você é novo demais para lembrar, não tem
problema, Almanaque Brasil tirou do É do Baú memórias fresquinhas, com coreografia e tudo!
No Como É que se Faz?, você vai conhecer as técnicas do restauro de edifícios históricos no Recife. E para animar o domingão, a Ciência Doméstica por trás do churrasco. E no Você Sabia?, os detalhes de uma amizade bem inusitada entre revolucionários de esquerda e um embaixador suíço, em pleno regime militar.
Almanaquias completa a diversão com seus desafios e curiosidades, que vão desde a essência brasileira usada no perfume mais francês de todos os tempos, até as funções da enigmática dussineca! Impagável!
Apresentação: Luciana Melo e Robson Nunes
Horário: 20h
Reapresentação: Terça, à 1h30
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Filmes + Doc
O dia que durou 21 anos
3 episódios:
Sex, dia 30, 22h
Sáb, dia 31, 22h
Dom, dia 1°, 22h
Série revela imagens e depoimentos históricos sobre o Golpe de 64
Os que viveram a ditadura militar brasileira, os que passaram por ela em brancas nuvens e os que nasceram depois que ela acabou. Todos podem conhecer melhor e refletir sobre esse período, a partir da série O Dia que durou 21 anos, que a TV Brasil volta a exibir nos dias 30, 31 de março e 1° de abril, às 22h.
Há 48 anos, justamente neste período do ano, o país viveu momentos dramáticos. Em clima de suspense e ação, o documentário apresenta, em três episódios de 26 minutos cada, os bastidores da participação do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 que durou até 1985 e instaurou a ditadura no Brasil. Pela primeira vez na televisão, documentos do arquivo norte-americano, classificados durante 46 anos como Top Secret, serão expostos ao público. Textos de telegramas, áudio de conversas telefônicas, depoimentos contundentes e imagens inéditas fazem parte dessa série iconográfica, narrada pelo jornalista Flávio Tavares.
O mundo vivia a Guerra Fria quando os Estados Unidos começaram a arquitetar o golpe para derrubar o governo de João Goulart. As primeiras ações surgem em 1962, pelo então presidente John Kennedy. Os fatos vão se descortinando, através de relatos de políticos, militares, historiadores, diplomatas e estudiosos dos dois países. Depois do assassinato de Kennedy, em novembro de 1963, o texano Lyndon Johnson assume o governo e mantém a estratégia de remover Jango, apelido de Goulart. O temor de que o país se alinharia ao comunismo e influenciaria outros países da América Latina, contrariando assim os interesses dos Estados Unidos, reforçaram os movimentos pró-golpe.
A série mostra como os Estados Unidos agiram para planejar e criar as condições para o golpe da madrugada de 31 de março. E, depois, para sustentar e reconhecer o regime militar do governo do marechal Humberto Castelo Branco. Envergando uma roupa civil, ele assume o poder em 15 de abril. Castelo era chefe do Estado Maior do Exército de Jango.
O governo norte-americano estava preparado para intervir militarmente, mas não foi necessário, como ressaltam historiadores e militares. O general Ivan Cavalcanti Proença, oficial da guarda presidencial, resume: “Lamento que foi um golpe fácil demais. Ninguém assumiu o comando revolucionário”.
Do Brasil, duas autoridades americanas foram peças-chaves para bloquear as ações de Goulart e apoiar Castelo Branco: o embaixador dos Estados Unidos, Lincoln Gordon; e o general Vernon Walters, adido militar e que já conhecia Castelo Branco. As cartas e o áudio dos diálogos de Gordon com o primeiro escalão do governo americano são expostas. Entre os interlocutores, o presidente Lyndon Johnson, Dean Rusk (secretário de Estado), Robert McNamara (Defesa). Além de conversas telefônicas de Johnson com George Reedy Dean Rusk; Thomas Mann (Subsecretário de Estado para Assuntos Interamericanos) e George Bundy, assessor de segurança nacional da Casa Branca, entre outros.
Foi uma das mais longas ditaduras da América Latina. O general Newton Cruz, que foi chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI) e ex-comandante militar do Planalto, conclui: “A revolução era para arrumar a casa. Ninguém passa 20 anos para arrumar uma Casa”.
Em 1967, quem assume o Planalto é o general Costa e Silva, então ministro da Guerra de Castelo. Da linha dura, seu governo consolida a repressão. As conseqüências deste período da ditadura, seus meandros políticos e ideológicos estarão na tela. Mortes, torturas, assassinatos, violação de direitos democráticos e prisões arbitrárias fazem parte desse período dramático da história.
O jornalista Flávio Tavares, participou da luta armada, foi preso, torturado e exilado político. Através da série, dirigida por seu filho Camilo Tavares, ele explora suas vivências e lembranças. E mais: abre uma nova oportunidade de reflexão sobre o passado.
O Dia que durou 21 anos é uma coprodução da TV Brasil com a Pequi Filmes, com direção de Camilo Tavares. Roteiro e entrevistas de Flávio e Camilo.
À Margem do Lixo
Sex, dia 30, 22h30
À margem do lixo > Documentário acompanha o cotidiano de catadores de papel e materiais recicláveis na cidade de São Paulo
À Margem do Lixo é a atração do Programa de Cinema de sexta (30), às 22h30. O documentário é a terceira parte da premiada tetralogia iniciada com À Margem da Imagem (2003) e À Margem do Concreto(2006).
Dirigido por Evaldo Mocarzel, o filme acompanha a rotina dos catadores de papel e materiais recicláveis na cidade de São Paulo, retratando seu dia-a-dia e apresentando seu movimento político a fim de regularizar a categoria e adquirir direitos justos.
O longa também aborda a importância desses profissionais, já que, além de conseguirem sobreviver da venda de materiais retirados do lixo, ainda contribuem com a preservação do meio ambiente.
Com esse documentário, o diretor levou o prêmio de US$3 mil concedido pelo Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo (INADI), órgão estatal argentino. No 41º Festival de Cinema de Brasília, em 2009, recebeu o Prêmio Especial do Juri, Melhor Filme eleito pelo Júri Popular, Melhor Fotografia e Prêmio TV Brasil de exibição. Reprise. 84 min.
Ano de Produção: 2008. Gênero: Documentário. Direção: Evaldo Mocarzel.
Livre
Horário: 22h30
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