16/05/2010 17:02
A Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo trouxe mais de 160 mil pessoas para a beira do Guaíba, no Cais do Porto, em Porto Alegre, desde quinta-feira (13) até este domingo (16). As vendas nos 350 estandes passaram de R$ 11 milhões.
"A Feira foi um sucesso sob todos os aspectos", disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Além das vendas e do público, que superaram as expectativas, o ministro destacou que a feira proporcionou o reencontro da cidade de Porto Alegre com o Guaíba e com a sua cultura, promovendo o encontro de artistas locais e de fora do Estado com o público gaúcho. "Porto Alegre reencontrou sua alma nestes quatro dias no Cais do Porto. Esta cidade é isso, é o lugar do Orçamento Participativo, do Fórum Social Mundial, o lugar das coisas radicais e bem feitas", disse. "Porto Alegre se mostrou à altura da feira e a feira se mostrou à altura de Porto Alegre", completou.
Além dos resultados imediatos, Cassel lembrou que a feira, ao possibilitar o contato dos agricultores com representantes de redes de supermercados e atacadistas, abre as portas para negócios futuros, que se concretizarão depois que a feira fechar os portões. O MDA investiu R$ 4 milhões na realização do evento.
"Esta feira mostra que valem a pena os investimentos do Governo Federal na Agricultura Familiar", disse Cassel. "O Censo do IBGE mostrou que a Agricultura Familiar tem apenas 24% da área agricultável do País, mas é responsável por 38% do valor da produção", completou.
Será que alguém pintou este rio?
A tarde deste domingo no Cais do Porto esteve fria e nublada, mas nada afugentou os visitantes da Feira, que aproveitaram as ofertas, fizeram compras e puderam apreciar a paisagem do Guaíba. A professora Rogéria Campos veio com o marido e os dois filhos. A família sentou para contemplar o Guaíba e tomar chimarrão. "Precisávamos de mais eventos como esse para a gente poder curtir isso mais seguidamente", disse. "É um crime que a cidade esteja de costas para o rio", disse.
O bancário Airton Malafaia parou para fotografar o rio, numa pausa das compras, enquanto tomava uma cerveja Coruja. "Este lugar tinha que ser melhor explorado. Aqui podia haver bares permanentemente", propõe.
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