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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

22.6.18

realmente, foi com supremo com tudo...

O inquérito da PF foi aberto no ano passado, a pedido de Cármen Lúcia, depois de vir a público uma gravação entre o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud em que eles citavam ministros do STF.

Cármen Lúcia arquiva inquérito sobre áudio da JBS que cita ministros do Supremo

Reportagem de Reynaldo Turollo Jr. na Folha informa que a presidente do STF (Supremo Tribunal federal), Cármen Lúcia, divulgou durante a sessão desta quinta-feira (21) o relatório final de uma investigação da Polícia Federal sobre menções a ministros da corte feitas por delatores da JBS. Conforme o relatório, não foi encontrado nada contra os magistrados e o caso merece ser arquivado.

O inquérito da PF foi aberto no ano passado, a pedido de Cármen Lúcia, depois de vir a público uma gravação entre o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud em que eles citavam ministros do Supremo. A gravação foi feita acidentalmente pelos dois e entregue à Procuradoria-Geral da República em 31 de agosto, diz a Folha.

Na ocasião, o então procurador-geral, Rodrigo Janot, disse, em uma entrevista coletiva, que o áudio tinha indícios de supostas irregularidades envolvendo magistrados. "Áudios com conteúdo gravíssimo foram obtidos na quinta-feira [31]. A análise de tal gravação revelou diálogo entre dois colaboradores com referências indevidas à PGR e ao Supremo", afirmou Janot, segundo a reportagem.

A presidente do STF, Cármen Lúcia, no julgamento sobre a suspensão da denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra Temer e integrantes do PMDB
Foto: José Cruz/Agência Brasil


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Tem que manter isso, viu?

Aécio, Rodrigo Maia e Temer fazem encontro noturno, fora da agenda

Aécio, Rodrigo Maia e Temer, no encontro noturno

O tucano Aécio Neves, visto pela fresta da porta, foi um dos convivas de Michel Temer, no jantar na casa de Rodrigo Maia, presidente da Câmara. O encontro não estava na agenda de Temer nem do presidente da Câmara. Procurado pela Folha de S. Paulo,  confirmou a presença de Temer, "mas não respondeu sobre a presença de Aécio". Também desconversou sobre o tema do encontro. "Pautas da Câmara", disse. Interessante. Aécio é senador, e qual a influência dele nas pautas da Câmara? Talvez muita. Aécio Neves continua mandando no governo federal, ele que, em 2014, perdeu a eleição para Dilma Rousseff. Como se chega ao poder sem ser pela força do voto? Golpe é o nome da arte.







21.6.18

Caso Atibaia: Policiais e procuradores da Lava Jato sequestraram mulher e criança de 8 anos para depoimento ilegal

Caso Atibaia: Policiais e procuradores da Lava Jato sequestraram mulher e criança de 8 anos para depoimento ilegal

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Em pronunciamento na tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (20), o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), denunciou novamente um abuso cometido por integrantes da Operação Lava Jato, na investigação do sítio de Atibaia.

Pimenta informou que policiais federais e procuradores da força-tarefa da Lava Jato coagiram uma mulher e seu filho de 8 anos ao tomar depoimento dela sem mandato, sem presença de advogado, às 6h da manhã e dentro do sítio cuja propriedade é falsamente atribuída ao ex-presidente Lula. "Isso é sequestro. É coação de testemunha. Isto é o que nós temos denunciado nesta casa, o que acontece diariamente nesta 'República de Curitiba' por esses juízes e procuradores que rasgaram a Constituição e perderam o limite, perderam qualquer escrúpulo diante da sua sanha criminosa de perseguir a tudo e a todos em busca de seus objetivos".

O fato ocorreu em meados de 2016, mas a denúncia foi feita ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira por Lietides Pereira Vieira, irmão do caseiro do sítio e esposo da mulher sequestrada junto com o filho do casal, que desde então passa por tratamento psicológico. Moro determinou que seja apurado se houve abuso de autoridade no episódio. "Para o juiz Sérgio Moro suspender o depoimento e determinar que se abra uma investigação sobre abuso de autoridade dos procuradores e policiais federais envolvidos neste fato, imaginem o que deve ter sido isso", enfatizou Pimenta, que à época apresentou denúncia, junto com o deputado Wadih Damous (PT-RJ), contra os procuradores envolvidos.

"Submeteram esta senhora a um interrogatório, sem a presença de advogados. Ela não foi levada para uma delegacia de polícia. Ela não foi levada para uma repartição do Ministério Público Federal. Ela foi levada de casa, por um grupo de procuradores e policiais federais, e sozinha no sítio com uma criança de 8 anos foi submetida a um interrogatório ilegal e criminoso", continuou Pimenta, destacando que a criança chorou abraçada à mãe durante todo o depoimento ilegal, diante de policiais armados.

"Como vocês querem que nós possamos classificar esta atitude? Como os senhores e as senhoras querem explicar, dentro do Estado democrático de Direito, que tamanha arbitrariedade possa ser repetida tantas vezes com pessoas adultas e agora também contra crianças, sem que nenhuma providência seja tomada?", questionou o líder, dirigindo-se aos parlamentares presentes no plenário.

"Fico espantado com a passividade de alguns tão corajosos para falar sobre determinadas coisas, e tão covardes diante das arbitrariedades criminosas não do poder Judiciário, não do Ministério Público, mas, infelizmente, de um grupo de procuradores e juízes que se colocam acima da lei e que fazem da sua atividade profissional um ato permanente de disputa política de um projeto de nação, que têm como objetivo principal destruir a vida e a reputação do maior líder popular da história desse País", frisou o parlamentar gaúcho.

"Aqueles que bradam contra uma lei de abuso de autoridade deveriam colocar a mão nas suas consciências e ter a coragem de enfrentar isso porque senão serão cúmplices da história das mortes, das perseguições, das reputações destruídas", sugeriu Pimenta.

"Esse Parlamento tem o dever de levantar uma voz e dizer basta! Em defesa da democracia e do Estado democrático de Direito, basta aos desmandos da Lava Jato!", cobrou o líder da bancada petista.

Representação – Em discurso complementar ao do líder, Damous disse na tribuna que a representação contra os procuradores data de 3 de maio de 2016. "Esses procuradores são useiros e vezeiros em se valer de práticas arbitrárias fascistas de coação bem ao estilo Lava Jato", criticou o ex-presidente da OAB-RJ.

Assista ao depoimento de Paulo Pimenta:

Rogério Tomaz Jr.


https://ptnacamara.org.br/portal/2018/06/20/caso-atibaia-policiais-e-procuradores-da-lava-jato-sequestraram-mulher-e-crianca-de-8-anos-para-depoimento-ilegal/




pacote do veneno


Por mais agrotóxicos, ruralistas apelam a 'fake news' e a Nizan Guanaes

Caetano, Alinne Moraes e outros artistas que gravaram vídeo contra o Pacote estão sendo alvo de campanha ruralista. (Reprodução)

Rede Brasil Atual

Apesar de serem maioria na comissão especial na Câmara que analisa mudanças propostas para afrouxar as regras para toda a cadeia dos agrotóxicos, aumentando assim sua produção e consumo, os ruralistas enfrentam forte resistência para aprovar o chamado Pacote do Veneno. Tentam, sem sucesso, desde 16 de maio.  A  minoria formada por deputados do PT, PSB, Psol, PCdoB, PDT e SD tem conseguido segurar o avanço do trator ruralista, usando de todos os recursos legislativos previstos no regimento da Casa para forçar mais debates.

Os argumentos dessa minoria resistente vêm de mais de 250 notas técnicas e relatórios assinados pelas maiores autoridades em termos de saúde, meio ambiente, direitos humanos, nutrição, consumidor e produção agrícola do país. Anvisa, Instituto Nacional do Câncer, Fundação Oswaldo Cruz, Ibama, Idec, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ministério Público Federal e do Trabalho e mais de outras 200 entidades, associações e conselhos se manifestaram contra.

Se fosse pouco, a própria Organização das Nações Unidas enviou carta ao governo brasileiro advertindo sobre os perigos do Pacote do Veneno e as ameaças reais a diversos direitos humanos, entre eles à alimentação, à água de qualidade e a um meio ambiente equilibrado.

Sem argumentos e sem saída, os ruralistas e as empresas de agrotóxicos resolveram apelar. Segundo o site G1, contrataram o publicitário Nizan Guanaes para "trabalhar a imagem do setor em meio à polêmica do projeto de lei que afrouxa o controle de agrotóxicos".

Outra iniciativa provavelmente do setor é espalhar pelos grupos de WhatsApp um vídeo em que, por meio de informações, conceitos e dados incorretos, atacam um vídeo da organização 342 Amazônia.

No vídeo original, artistas como Zezé Motta, Alinne Moraes, Maitê Proença, Bruna Marquezine, Caetano Veloso, Guta Stresser e Paula Burlamaqui, entre outros, alertam a sociedade para os perigos dos agrotóxicos e do Pacote do Veneno.




20.6.18

nesta quarta e quinta :: uma trilogia de filmes

MEMÓRIA

Legado da sem-terra Rose Seleste será exibido no Canal Brasil

Agricultora que virou símbolo da luta pela reforma agrária e defensora dos direitos das mulheres teve sua vida interrompida aos 33 anos, em 1987. Emissora exibe três documentários sobre a ativista
por Redação RBA publicado 20/06/2018 11h37, última modificação 20/06/2018 12h13
MST
rose celeste.jpg

Rose foi uma das líderes na ocupação da Fazenda Annoni, em 1985 – a maior do MST no Rio Grande do Sul

São Paulo – O canal de TV por assinatura Canal Brasil exibe, nesta quarta-feira e quinta-feira (20 e 21),uma trilogia de filmes que contam a história da agricultora sem terra Roseli Seleste Nunes da Silva. Rose, como era conhecida foi ativista pela reforma agrária e defensora dos direitos das mulheres, mas teve a sua vida interrompida aos 33 anos, em 1987.

Durante uma manifestação pacífica no trevo do município de Sarandi, interior do Rio Grande do Sul, ela foi atropelada por um caminhão carregado de ferro jogado contra as famílias do acampamento. Ela deixou três filhos pequenos. Um deles, Marcos Tiaraju, foi o primeiro bebê a nascer num acampamento de trabalhadores sem-terra, tornou-se médico e, hoje trabalha junto ao movimento, 

O primeiro dos documentários sobre a vida da ativista será exibido nesta quarta às 18h. Terra Para Rose(1987) registra a ocupação na Fazenda Annoni, em 1985, um latifúndio improdutivo de mais de 9 mil hectares localizado no município de Pontão, na região Norte do Rio Grande do Sul.

Amanhã, mais dois filmes estão na programação da emissora. O primeiro é Sonho de Rose – 10 Anos Depois (2000), às 18h, que volta à rotina do acampamento da Fazenda Annoni, retratando o sonho de camponeses que conseguiram sua terra e resgata a história da família da agricultora. 

Na sequência, às 19h35, o curta-metragem Fruto da Terra (2008) traz a história de Marcos Tiarajú que, aos 22 anos, tornou-se bolsista de medicina, em Cuba.

A ocupação da Fazenda Annoni foi a primeira e a maior já realizada por famílias organizadas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em território gaúcho. Rose se somou às fileiras de uma marcha de 300 quilômetros até Porto Alegre, onde os camponeses ocuparam a Assembleia Legislativa. Eles permaneceram por dois meses no local, até conquistarem uma solução para os trabalhadores que ainda estavam acampados na Annoni.

Em 31 de março de 1987, durante um protesto contra as altas taxas de juros e a indefinição do governo em relação à política agrária que se estendeu por vários municípios, um caminhão investiu contra uma barreira humana formada na BR-386, em Sarandi. A ação resultou em 14 agricultores feridos e em três mortos: Lari Grosseli, de 23 anos; Vitalino Antonio Mori, de 32 anos; e Roseli Nunes, 33.

15.6.18

politicamente, golpe fracassou

BARBÁRIE OU HUMANIDADE

Dilma no Sindicato dos Bancários: politicamente, golpe fracassou

"Não conseguiram nos destruir", disse a ex-presidenta, que apontou "três nós" para o país: bancos, mídia e petróleo. Para ela, anular o impeachment é "exigência histórica". E é preciso "repartir riqueza"
por Vitor Nuzzi, da RBA publicado 15/06/2018 09h21
TVT/REPRODUÇÃO
dilma1.jpg

São Paulo – Depois de identificar as leis 13.467 (de "reforma" trabalhista, "o momento mais triste da pauta") e 13.429 (terceirização ilimitada) como principais derrotas impostas aos trabalhadores, a ex-presidenta Dilma Rousseff considerou o impeachment politicamente fracassado, por não ter continuidade do  ponto de vista eleitoral e não ter conseguido "destruir" seus adversários, como o PT, ela própria, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o movimento sindical. "Acho que o golpe é um fracasso político", afirmou, durante visita ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na região central da capital paulista, na noite desta quinta-feira (14).

Dilma abriu um ciclo de debates na entidade, que teve como primeiro apresentador o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas. "Duas visões de mundo irão polarizar a disputa eleitoral, uma que imprime a barbárie ao focar apenas no capital especulativo em detrimento do bem-estar das pessoas, e outra que defende a humanidade, as liberdades e as conquistas do povo", disse Gabas. Também estavam presentes a ex-ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e o vereador paulistano e ex-senador Eduardo Suplicy.

Segundo a ex-presidenta, o país tem "três nós" a desatar: a concentração da mídia e do setor financeiro, além da estratégica do petróleo. Ela inclui a tentativa de reduzir o spread bancário como um dos fatores de sua queda.

Dilma afirmou que o "partido golpista" não tem candidato. Além disso, conseguiu trazer de volta "a caixa dos monstros, que é a extrema-direita", segmento que ocupa uma parte do espaço conservador. Mas "não conseguiram nos destruir", acrescentou, referindo-se ao "lulopetismo" e lembrando que os embates vão continuar. "Só temos uma saída: lutar e resistir".

Lava Jato e instituições

Referindo-se ao chamado lawfare, "o uso da lei como forma de destruir o inimigo", ela disse considerar absurda a Operação Lava Jato em relação ao ex-presidente. A "terceira fase do golpe", como disse, que foi a prisão de Lula. "Esse processo está em curso." Mas Dilma acrescentou que, ainda assim, ele aumentou sua popularidade e reduziu a rejeição. Também considerou um "momento forte" o recente movimento dos caminhoneiros: "Não pelo que eles expressam na sua ideologia, mas porque eles sofrem, como todos os trabalhadores, e se manifestaram". 

Segundo a ex-presidenta, além do ataque a direito, o golpe destruiu as instituições. "A barbárie é não reconhecer que a política é importante, que a democracia é possível sem partidos, sem lideranças políticas, sem iniciativas comunitárias, sindicais, das mulheres", disse, referindo-se ao tema do debate. "Não podemos achar bom passar a Embraer para a boeing, que é a grande concorrente da Embraer. Não podemos achar bom que destruam o estado nacional", afirmou.

Depois do golpe em 2016, quando "éramos apedrejados", Dilma acredita que "já demos um pouco a volta por cima". Para ela, depois das eleições talvez seja necessário convocar uma assembleia constituinte "ou um processo muito duro dentro do próximo parlamento". A eleição, acrescentou, deve demonstrar a capacidade de resistência. "Aposto todas as minhas fichas, boto a minha mãozinha no fogo por nós. Jamais fomos os intolerantes, aqueles que destilaram ódio, que criaram o confronto, o conflito e a briga."

Dilma considera "extremamente difícil" não haver eleições neste ano, como alguns receiam. "Teriam um problema de legalidade e legitimidade maior do que eles têm hoje, e olha que eles têm um problemão", comentou. A ex-presidenta disse não ter "pretensão" de voltar à Presidência, mas reiterou que "anular o impeachment é uma exigência histórica".

Ela também refutou o que citou como tese neoliberal, "uma característica do Aécio Neves", que é o chamado choque de gestão. "Se eu tiver uma única conclusão, depois de ter sido ministra-chefe da Casa Civil do presidente Lula e meus anos de presidência, só tem uma conclusão, que é absolutamente incrustada em mim: não é possível fazer mais com menos só por conta da gestão. É mentira", afirmou Dilma. "Gerir melhor não é fazer alquimia e mágica, é gastar o dinheiro público de forma correta, honesta e límpida. Gerir melhor não faz o milagre dos pães e dos peixes. Esta é uma das maiores, já que a palavra é moda, fake news que eu já vi."

Defensora de uma reforma tributária, ela se manifestou favoravelmente à CPMF e à tributação sobre dividendos, heranças e grandes fortunas. E lembrou, em comparação com "planos-piloto tucanos", que "nunca fizemos programa social para 100 ml pessoas, mas para milhões". Mas falou em uma "nova etapa" nesse campo: "Isso é renda. Temos de dar um passo a mais. Vamos ter de repartir riqueza".

Depois de Gabas, que disputará uma vaga na Câmara dos Deputados, deverá participar do ciclo de debates o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli. "Vamos demonstrar que o Brasil pode e deve continuar com as políticas de crescimento econômico e inclusão social iniciadas pelo presidente Lula", afirmou o ex-ministro da Previdência.

http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/06/dilma-no-sindicato-dos-bancarios-politicamente-golpe-fracassou


acham que somos todos/as idiotas???

só agora??? depois que o #judiciário usou isso contra Lula, e inclusive gravou imagens e cedeu imagens para filme, que teve patrocinador secreto??? acham que somos todos/as idiotas??? 
#stfpodre #stfgolpista
#judiciáriopodre #judiciáriogolpista 
#judiciárionãoéJustiça


Nocaute 
Supremo Tribunal Federal impede conduções coercitivas para interrogatório por 6 votos a 5

sobre o judiciário...

Supremo Tribunal Federal impede conduções coercitivas para interrogatório

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Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14) impedir a decretação de conduções coercitivas para levar investigados e réus a interrogatório policial ou judicial em todo o país.

A decisão confirma o entendimento individual do relator do caso, ministro Gilmar Mendes, que concedeu, em dezembro do ano passado, liminar para impedir as conduções, por entender que a medida é inconstitucional. Também ficou decido que as conduções que já foram realizadas antes do julgamento não serão anuladas.

A Corte julgou definitivamente duas ações protocoladas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A legenda e a OAB alegaram que a condução coercitiva de investigados, prevista no Código de Processo Penal, não é compatível com a liberdade de ir e vir garantida pela Constituição. Com a decisão, juízes de todo o país estão impedidos de autorizar conduções coercitivas para fins de interrogatório.

As ações foram protocoladas meses depois de o juiz federal Sérgio Moro ter autorizado a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato. O instrumento da condução coercitiva foi usado 227 vezes pela força-tarefa da operação em Curitiba desde o início das investigações.

Votaram contra as conduções os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello. Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, e a presidente, Cármen Lúcia, se manifestam a favor.

Agentes da PF em frente ao prédio do ex-presidente Lula

O reitor da UFSC, professor Luiz Carlos Cancellier de Oliveira, foi uma das vítimas fatais desse tipo de operação. A delegada Érika Mialik Marena autorização sua condução coercitiva e em seguida sua prisão. Passados 18 dias da humilhação que passou na prisão, proibido de voltar ao trabalho e a frequentar a Universidade de que fôra aluno e era professor e reitor, Cancellier, 59 anos, atirou-se do sétimo andar de um shopping center de Florianópolis. Num dos bolsos de sua calça foi encontrado um bilhete: "A minha morte foi decretada quando fui banido da Universidade!!!".

Relembre a entrevista que o Nocaute fez com o irmão de Cancellier logo após a morte do reitor: https://www.youtube.com/watch?v=80TMCUX2qpA






Delegado da PF pinta o nome de Bolsonaro na entrada do acampamento Lula Livre

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O acampamento #LulaLivre, em Curitiba, sofreu mais um ataque na madrugada desta quinta-feira (14). Um grupo de moradores ateou fogo em pneus que atingiu a rede elétrica.

Segundo depoimentos de militantes do acampamento, a polícia que estava no local não fez nada para impedir o ataque.

O delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Neto, o mesmo que destruiu equipamentos de som do acampamento em maio, também esteve presente e escreveu "Bolsonaro 2018" na rua da Praça Olga Benário. A foto do delegado circulou nas redes sociais.

A organização do acampamento soltou uma nota de repúdio. Leia abaixo:

NOTA DA VIGÍLIA LULA LIVRE

Sobre os ataques de ontem (14) à Vigília Lula Livre
As organizações que estão na Vigília Lula Livre há quase setenta dias, de forma pacífica, respeitando os acordos com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e demais autoridades, repudiam a ação de indivíduos de extrema-direita que na noite de ontem (14), atacaram, ofenderam e proferiram frases preconceituosas contra integrantes da Vigília.

Sem respeitar o interdito proibitório, esses indivíduos se colocam de forma agressiva na mesma região onde está concentrada a Vigília, sendo que os protestos contrários devem ocorrer no lado aposto do prédio da Polícia Federal, conforme decisão judicial.

A Vigília Lula Livre reafirma seu direito de fazer as manifestações respeitando o horário acordado das 9h às 19h30. O agrupamento de ontem, ao contrário, por conta de sua ação violenta, inclusive queimando pneus, acabou gerando forte barulho até depois da 1 hora da madrugada, desrespeitando o direito ao descanso e prejudicando os moradores.

Da nossa parte, respeitamos o direito à manifestação, assim como os moradores que não apoiam o nosso movimento. Frequentemente, buscamos ter contato e encontrar uma melhor condição de convivência para todos e todas. Ao mesmo tempo, reafirmamos e agradecemos a solidariedade de vários outros moradores da região. Denunciamos também que moradores que nos apoiam têm sofrido ameaças.

Prezamos pela tolerância, pelo respeito e pelo nosso direito de nos manifestar, em uma via que é pública, em defesa do presidente Lula contra uma prisão política e arbitrária. Seguiremos aqui, porque nos é assegurado pela Constituição e pelas autoridades. 
Seguimos na resistência!

Curitiba, 15 de junho de 2018.

https://nocaute.blog.br/2018/06/14/delegado-da-pf-pinta-o-nome-de-bolsonaro-na-entrada-do-acampamento-lula-livre/

14.6.18

gramsci, ética planetária, prática transformadora :: cursos

DA ALIENAÇÃO À CONSCIENTIZAÇÃO, PARA UMA PRÁTICA TRANSFORMADORA DA REALIDADE
MÍDIA, EDUCAÇÃO E CIDADANIA
Prof. Pós-Dr. Pedrinho Guareschi
* Pedrinho Guareschi é graduado em Filosofia, Teologia e Letras; pós-graduado em Sociologia; mestre e doutor em Psicologia Social; pós-doutor em Ciências Sociais em duas universidades (Wisconsin e Cambridge); pós-doutor em Mídia e Política na Università degli studi 'La Sapienza'; professor na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); seus estudos, pesquisas e experiências focalizam a Psicologia Social com ênfase em mídia, ideologia, representações sociais, ética, comunicação e educação; conferencista internacional. 

PROJETO DE UMA ÉTICA PLANETÁRIA
Prof. Pós-Dr. Luis Carlos Susin - PUC/RS

* Luiz Carlos Susin é graduado em Teologia pela PUCRS e licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí. É mestre e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Realizou estágio pós-doutoral em Georgetown University, de Washington. É professor na PUCRS e na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana de Porto Alegre. É Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação. Foi professor convidado na Universidade Antoniana de Roma, no Instituto de Teologia e Pastoral da Confederação Episcopal da América Latina em Bogotá. Foi também professor colaborador na Faculdade de Filsofia da PUCRS, em Ética Ambiental e Metafísica.


4ª Etapa do curso da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho 2018.ano 15
16 e 17 de junho
Informações e inscrições: 

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BREVE INTRODUÇÃO A ANTONIO GRAMSCI
Prof. Ms. Carlos Roberto Winckler, UCS/RS

21 de junho a 12 de julho de 2018
Aulas às quintas-feiras, 18h às 19h30, no Bloco H, sala 104 - Campus-Sede
Carga Horária de 6 horas - Válidas como atividades complementares
Objetivo: Refletir sobre a realidade brasileira a partir de um autor que problematiza e fornece instrumentos teóricos e práticos que podem auxiliar na superação das dificuldades sociais e políticas.
Programação: Formação de Gramsci antes dos Cadernos do Cárcere (1929-1935); Aspectos da história italiana; Aspectos metodológicos e filosóficos dos Cadernos do Cárcere; Relações entre economia e política; Hegemonia, bloco histórico e o papel dos intelectuais; Tipologia das crises; Guerra de posição e guerra de movimento; A atualidade de Gramsci
Investimento: Duas parcelas de R$ 44,70 ou à vista por R$ 88,53.
Inscrições: até 19 de junho de 2018. Vagas limitadas.
Preencha o FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO (https://ucsvirtual.ucs.br/eventos/eventos.php?module=eventos&evento=125506&opcao=inscricao) e escolha sua forma de pagamento. Se a opção for pelo boleto bancário, imprima-o e efetue o pagamento em qualquer agência bancária. Se após o envio do formulário, você não conseguir imprimir o boleto, ou, em caso de perda, outro poderá ser emitido. Faça aqui a REEMISSÃO DE BOLETO (https://ucsvirtual.ucs.br/eventos/eventos.php?module=eventos&evento=125506&opcao=pagamento), preencha os dados, imprima-o e efetue o pagamento.
Mais informações: (54) 3218-2145 - extensaocursos@ucs.brhttps://www.ucs.br/site/extensao/ciencias-humanas/breve-introducao-a-antonio-gramsci-caxias-do-sul/

Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz