Gilson Caroni Filho (professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil)
"Há um aspecto didático no que aconteceu em torno do STF na semana que passou. Depois do empate, a grande mídia se entregou a uma campanha de pressão como há muito não se via -- talvez, apenas, durante as campanhas eleitorais. Ficou nua diante de leitores, ouvintes e telespectadores: tem lado e usa seu poder para "construir maiorias", das urnas ao STF. Destaque para a capa da Veja, mas a revista já não é levada a sério como a Folha, que presume existir pairando sobre a opinião pública.
Daí que a pesquisa Datafolha feita apenas em SP, publicada no dia do voto de Celso de Mello, merece um prêmio. Serve para deixar evidente outra tática: o eixo Globo-Folha-Estadão-Veja se dedica diuturnamente a campanhas de propaganda e coroa seus esforços com pesquisas para "medir" o impacto de suas coberturas distorcidas e tendenciosas. Prêmio cara-de-pau para a Folha. Mas será que perde mesmo para o Merval, o décimo segundo juiz do STF?"
Luiz Carlos Azenha (Repórter da TV Record desde outubro de 2008, editor do blog Vi o Mundo).
“Os julgamentos do STF, para que sejam imparciais, isentos e independentes, não podem expor-se à pressão externa, sob pena de completa subversão do regime de direitos e garantias individuais, assegurados a qualquer réu”.
Celso de Mello, Ministro do STF
Com crítica a teses 'autoritárias', Celso de Mello garante novo julgamento a 12 réus. Em voto de minerva, decano do STF lembra que a Justiça não pode subordinar-se a pressões externas nem agir de maneira 'instintiva, arbitrária, injusta ou irracional'. http://bit.ly/1a4CKEL
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