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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

6.2.09

Nota de pesar pelo falecimento do deputado Adão Pretto

 
 
Stela Pastore - MTB 7586 | Presidência   09:12 - 05/02/2009
Foto: J. Batista / SEFOT - Câmara
 
Deputado Adão Pretto faleceu no início da manhã desta quinta-feira
Deputado Adão Pretto faleceu no início da manhã desta quinta-feira

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ivar Pavan (PT), vem a público manifestar o seu profundo pesar pelo falecimento do deputado federal Adão Pretto  ocorrido nesta quinta-feira (5), no Hospital Moinhos de Ventos, em Porto Alegre. O corpo será velado no Salão Júlio de Castilhos, na Assembleia Legislativa, a partir das 11h30.

Adão Pretto foi deputado estadual da primeira bancada do PT, em 1987, e estava no quinto mandato como deputado federal. Também foi deputado constituinte, contribuindo na elaboração da Constituição Estadual que completou 20 anos.

Através de seus deputados e servidores, o Parlamento Gaúcho presta condolências aos familiares e amigos de Adão Pretto pela sua longa trajetória de luta por justiça social e pelo acesso a terra.

Camponês, representantes dos pequenos agricultores e dos sem-terra Pretto, 63 anos, foi um dos principais defensores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) no Congresso.

Nascido em Coronel Bicaco, em 18 de dezembro de 1945, o deputado mudou-se com a família aos dois anos para Miraguaí, no noroeste do Estado. Pretto é o caçula dos sete filhos de um casal de agricultores. Aos cinco anos, já trabalhava na roça. Pretto começou sua trajetória no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miraguaí e na Pastoral Rural da Igreja Católica. Religioso, foi ministro da eucaristia.

Participou da ocupação da Fazenda Annoni, em 1985, um marco histórico na luta pela terra,  considerada a primeira ocupação vitoriosa do MST. Em 1990, ao final do primeiro mandato na Assembleia, elegeu-se deputado federal. Um pé na luta e outro no Parlamento, foi o slogan que marcou sua trajetória como deputado.

 
 
 
 
 
Tempo real - 05/02/2009  08h23
 
Morre em Porto Alegre o deputado Adão Pretto
J.Batista
Adão Pretto foi um dos fundadores do MST no Sul
 
O deputado Adão Pretto (PT-RS), 63 anos, morreu hoje às 7h50 em Porto Alegre. O deputado estava internado em estado grave no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Moinhos de Vento, onde se submeteu a uma cirurgia para retirada do pâncreas. O velório será realizado a partir das 9h30 na Assembléia Legislativa. O sepultamento ainda não foi marcado.

Adão Pretto foi um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul. Filiou-se ao PDT em 1980. Ingressou no PT em 1985, ano em que se elegeu deputado estadual. Em 1991, tomou posse, pela primeira vez, como deputado federal, e manteve-se no cargo, reeleito seguidamente, para outras cinco legislaturas.

Adão Pretto despontou como uma liderança expressiva do movimento camponês no interior do Rio Grande do Sul. Participou das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), instituições ligadas à Igreja Católica. Chegou à presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miraguaí.

Na Câmara, opunha-se aos ruralistas na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Sua principal bandeira política foi a reforma agrária. Chegou a escrever um livro sobre o tema ("Queremos Reforma Agrária", Editora Vozes, 1987).

Em 1986, como deputado estadual, presidiu a CPI da Violência no Campo na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul para investigar os conflitos entre grandes fazendeiros e trabalhadores rurais.

O último projeto de lei do deputado Adão Pretto foi apresentado em outubro do ano passado. A proposta acaba com o pagamento de indenização compensatória nos processos de desapropriação para fins de reforma agrária.

Reportagem - Edvaldo Fernandes
Edição - Wilson Silveira


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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz