Título Original: Street-Fighting Years, an Autobiography of the Sixties
Subtítulo: uma autobiografia dos anos 60
Autor(a): Tariq Ali
Tradutor(a): Beatriz Medina
Páginas: 408
Ano de publicação: 2008
A década de 1960 – e, dentro dela, o explosivo ano de 1968 – ainda hoje é referência em termos de mobilização da juventude, utopia, revolução de costumes e liberação da mulher. Há quarenta anos, jovens do mundo todo se manifestavam contra a Guerra do Vietnã e transformavam as relações pessoais estabelecidas pela moral conservadora. Em todos os cantos, lutavam contra o autoritarismo e a repressão com as armas que possuíam, questionando estruturas sociais e de poder por meio da arte, da música e do comportamento. Se esses anos de luta não conseguiram mudar o mundo como pretendiam seus protagonistas, com certeza imprimiram transformações significativas.
O escritor paquistanês Tariq Ali viveu os anos 1960 intensamente, participando de acontecimentos políticos na Europa, na Ásia e nas Américas. Sua trajetória está relacionada aos episódios mais relevantes da década e é relatada em O poder das barricadas: uma autobiografia dos anos 60. O livro traça um panorama fundamental para a compreensão da avalanche de protestos que tomou conta do mundo durante o período.
A edição original da obra é de 1987, jamais publicada no Brasil. A Boitempo se baseou na versão de 2005, revista e ampliada pelo autor. Tariq Ali preferiu desconsiderar críticas ao texto original sob o argumento de que “não se deve ajustar a História às necessidades do presente”. Partindo desse ângulo, o livro retrata o que autor chama de “tempos de esperança”, com sua diversidade e riqueza cultural e política. A versão ampliada conta ainda com uma entrevista com John Lennon e Yoko Ono feita por Tariq Ali, em 1971.
O poder das barricadas: uma autobiografia dos anos 60 nos leva de Paris a Praga, passando por Hanói e Bolívia, com direito a encontros com figuras como Malcolm X, Bertrand Russell, Chu En-lai, Edward Said e Marlon Brando. O livro captura em detalhes o clima e a energia dos anos 1960, algo inesquecível mesmo para quem considera perda de tempo os acontecimentos do período. O sociólogo Emir Sader, responsável pela orelha do livro, sintetiza o impacto do texto: trata-se de “um grande elogio à militância política, que mostra a descoberta da rebeldia. Não se trata apenas de um livro de memórias, mas de uma introdução à política revolucionária, ao que significa ser militante”.
Sobre o autor
Tariq Ali é jornalista, escritor, historiador, cineasta e ativista político. Nascido em 1943 no Paquistão, atualmente vive na Inglaterra, onde colabora com diversos periódicos e é um dos editores da revista New Left Review. É especialista em política internacional e tem se destacado com análises sobre o Oriente Médio e a América Latina.
pergunta:
"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"
Emir Sader
Emir Sader
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Cancion con todos
Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.
Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.
Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.
Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.
Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz
Nenhum comentário:
Postar um comentário