Dá tristeza, muita tristeza. Dá desânimo, muito desânimo. Marielle Franco era uma jovem mulher negra que, antes de se eleger, já possuía uma bela história como combatente por direitos humanos. Vereadora do PSOL, eleita em 2016, era um exemplo de que sempre haverá novos quadros a manter acesa a esperança na luta política. Na noite passada, foi executada no Estácio. O Rio, assim como o resto do país, vive em um Estado de exceção. Marielle era a relatora da comissão que acompanhará a intervenção federal na segurança pública do Rio. No último sábado, denunciou a ação de Policiais Militares na Favela de Acari. Pode ter assinado ali sua sentença de morte. Foi muito difícil dormir, o despertar trouxe o gosto amargo da impotência, mas peço, principalmente aos jovens progressistas, que não deixem o medo sobrepujar a vontade de luta. Participem das manifestações programadas para hoje em protesto contra o assassinato da parlamentar. Mais do que nunca é preciso deixar claro que o legado de Marielle não morreu com ela no Estácio.
...
Por nossas mortas, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta!
A Marcha Mundial das Mulheres vem, por meio desta nota, manifestar seu pesar e profunda indignação com o assassinato da militante feminista e vereadora do PSOL Marielle Franco.
Marielle, mulher negra e oriunda da favela da Maré, foi uma militante de extrema importância para o movimento feminista no Rio de Janeiro, pautando a construção de políticas públicas para as mulheres na cidade – com destaque para o enfrentamento à violência e para a defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Além disso, a vereadora esteve na linha de frente no enfrentamento à intervenção militar no Rio de Janeiro, sendo inclusive nomeada relatora da comissão responsável por acompanhar a intervenção, na câmara municipal da cidade.
Nos juntamos ao coro dos gritos que exigem a apuração do crime, para que seu assassinato não fique impune. Nos solidarizamos com as companheiras e companheiros do PSOL, com sua família e amigos neste momento de dor.
A melhor forma de homenagear uma lutadora como Marielle é continuando sua luta. Esse é o nosso recado para os poderosos. Não arredaremos o pé da construção de uma sociedade mais justa e igualitária para as mulheres e para todo o povo brasileiro.
Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!
Pelo fim da intervenção militar no Rio de Janeiro!
Marielle Franco, presente!
Marcha Mundial das Mulheres
15 de março de 2018
A Marcha Mundial das Mulheres vem, por meio desta nota, manifestar seu pesar e profunda indignação com o assassinato da militante feminista e vereadora do PSOL Marielle Franco.
Marielle, mulher negra e oriunda da favela da Maré, foi uma militante de extrema importância para o movimento feminista no Rio de Janeiro, pautando a construção de políticas públicas para as mulheres na cidade – com destaque para o enfrentamento à violência e para a defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Além disso, a vereadora esteve na linha de frente no enfrentamento à intervenção militar no Rio de Janeiro, sendo inclusive nomeada relatora da comissão responsável por acompanhar a intervenção, na câmara municipal da cidade.
Nos juntamos ao coro dos gritos que exigem a apuração do crime, para que seu assassinato não fique impune. Nos solidarizamos com as companheiras e companheiros do PSOL, com sua família e amigos neste momento de dor.
A melhor forma de homenagear uma lutadora como Marielle é continuando sua luta. Esse é o nosso recado para os poderosos. Não arredaremos o pé da construção de uma sociedade mais justa e igualitária para as mulheres e para todo o povo brasileiro.
Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!
Pelo fim da intervenção militar no Rio de Janeiro!
Marielle Franco, presente!
Marcha Mundial das Mulheres
15 de março de 2018
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