"...neste momento, o sentimento, a emoção, me toma. Uma tristeza profunda me corrói por dentro, uma raiva forte, uma indignação maior ainda, diz que nós temos que ir adiante, que não podemos parar, porque o momento que o nosso país passa é grave, é perigoso, e precisa de ação."
"...os ditadores de espírito nunca morrem, estes estão sempre aí, estão aqui neste momento alguns deles, esperando a hora de voltar, sempre... Esta luta não acaba. Nunca acaba esta luta. E, se nós descansarmos, eles voltam. Eles voltam."
"...a mais perfeita ditadura, que é a ditadura feita em nome da moral, que é a ditadura feita em nome da justiça, que é a ditadura feita em nome da democracia..."
"Em nome da liberdade de imprensa, se exerce a liberdade de empresa privada para impor desejos privados à coletividade. Em nome da liberdade de julgar, neofascistas humilham, destroem, matam."
"A última lição do nosso mestre, foi de que contra a mais absoluta injustiça, que contra o terrorismo de estado, só a tragédia pode chamar a atenção de uma população que vive uma histeria coletiva. Só a tragédia."
"E, a democracia não permite descanso. Não permite descanso. Eu, hoje, como professor da UFSC sou uma pessoa que tem orgulho e alegria; como desembargador, tenho vergonha. Porcos e homens se confundem. Fascistas e democratas usam as mesmas togas. Eles estão de volta. Temos de pará-los. Vamos derrubá-los novamente."
Lédio Rosa de Andrade, desembargador do Tribunal de Justiça (TJ-SC) e professor de Direito da UFSC, em pronunciamento emocionante sobre a morte do reitor da universidade, Luiz Carlos Cancellier:
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