BARROSO SOBRE PMDB: "DEUS DO CÉU! ESSA É A NOSSA ALTERNATIVA DE PODER"
Ministro do Supremo se mostrou espantado com a possibilidade de o PMDB assumir o poder; "Quando, anteontem, o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam as mãos, eu olhei e pensei: Meu Deus do céu! Essa é a nossa alternativa de poder. Eu não vou fulanizar, mas quem viu a foto sabe do que estou falando", disse; na foto citada por Barroso aparecem o ex-ministro Eliseu Padilha, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR); imagem foi retratada pelo 247 como "a foto que constrange o movimento golpista"
31 DE MARÇO DE 2016 ÀS 16:16
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso disse que o país passa por uma "falta de alternativa" política e demonstrou espanto com a possibilidade de o PMDB assumir o poder.
"Quando, anteontem, o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam as mãos, eu olhei e pensei: Meu Deus do céu! Essa é a nossa alternativa de poder. Eu não vou fulanizar, mas quem viu a foto sabe do que estou falando", disse o magistrado.
A foto citada por Barroso retrata o momento em que o PMDB anunciou o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na imagem aparecem com destaque o ex-ministro Eliseu Padilha, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR). Ela foi retratada pelo 247 como A foto que constrange o movimento golpista.
"A política morreu, porque nosso sistema político, que não tem um mínimo de legitimidade democrática, ele deu uma centralidade imensa ao dinheiro e à necessidade de financiamento e se tornou um espaço de corrupção generalizada", disparou. "Talvez morreu eu tenha exagerado. Mas ela está claramente enferma. É preciso mudar", completou ainda o ministro.
As declarações de Barroso foram feitas durante um encontro dele com alunos da Fundação Lemann nas dependências da Corte. Ao fazer as afirmações, ele não sabia que o encontro estava sendo transmitido para todos os gabinetes pelo sistema interno da TV do Supremo. Ao tomar conhecimento disso, ele pediu a exclusão dos áudios.
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