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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.1.14

30 anos do MST e o ódio da mídia

30/01/2014 - Copyleft

30 anos do MST e o ódio da mídia

Na semana passada, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, o MST, completou 30 anos de lutas. A mídia "privada" simplesmente omitiu este fato.


Altamiro Borges

Na semana passada, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, o MST, completou 30 anos de lutas. A mídia “privada” – nos dois sentidos da palavra – simplesmente omitiu este importante acontecimento histórico. Alguns jornais, como o oligárquico Estadão, que nasceu vendendo anúncios de trabalho escravo no século retrasado e sempre foi um raivoso inimigo das mobilizações sociais, até publicou um editorial com seus velhos ataques ao MST. Já a impressa alternativa, com seus escassos recursos – o governo prefere bancar anúncios na mídia ruralista –, procurou destacar a prolongada e vitoriosa trajetória deste movimento civilizador e discutir com seriedade os seus futuros desafios.  

ale destacar a entrevista de João Pedro Stédile aos jornalistas Igor Carvalho e Glauco Faria, da revista Fórum Digital. Como lembram os autores, há várias razões para festejar o aniversário. “Com presença em 23 estados, além do Distrito Federal, e com mais 900 assentamentos que abrigam 150 mil famílias, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra completou 30 anos nesta semana. Criado em um encontro nacional que reuniu 80 trabalhadores do campo em Cascavel, no Paraná, em janeiro de 1984, o movimento já realizou, ao longo de sua história, mais de 2,5 mil ocupações, acumulando duas mil escolas instaladas em assentamentos, além de outras conquistas como acesso a crédito para a produção”.

Na entrevista, o integrante da coordenação nacional do MST faz um balanço do movimento e aponta os desafios futuros da luta pela reforma agrária no Brasil. João Pedro Stédile afirma que preciso atualizar esta bandeira, em decorrência das mudanças ocorridas no campo nos últimos anos. “O capital está adotando um modelo de exploração da agricultura que se chama agronegócio. Nesse modelo, há uma nova aliança das classes dominantes, que aglutina grandes proprietários, empresas transnacionais e a mídia burguesa. Eles usam todos os seus instrumentos, como o Poder Judiciário e o Congresso, para defender sua proposta, desmoralizar a reforma agrária e toda luta social no campo”.

“Houve uma mudança nos últimos anos em nosso programa agrário e construímos o que chamamos de proposta de reforma agrária popular. No período anterior, dominado pelo capital industrial, havia a possibilidade de uma reforma agrária do tipo clássico, que representava democratizar a propriedade da terra e integrar o campesinato nesse processo. Porém, agora a economia mundial é dirigida pelo capital financeiro e internacionalizado. No campo, esse modelo implementou o agronegócio, que exclui e expulsa os camponeses e a mão de obra do campo. Agora, não basta apenas distribuir terra, até porque o processo em curso é de concentração da propriedade da terra e desnacionalização”.

Stédile também critica o atual ritmo das desapropriações de terra. “No governo Dilma, esse processo está totalmente paralisado, fruto de uma correlação de forças mais adversa, pela base social e política que compõe o governo, e por uma incompetência operacional impressionante dos setores que atuam no governo”. Para ele, a luta pela terra passa hoje, mais do que nunca, por mudanças políticas profundas no país. Ele defende a urgência da reforma política, com o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais, e o fim do monopólio dos meios de comunicação. Sem superar estes entraves, entre outros, a reforma agrária não avançará no país.

Na próxima semana, mais de 15 mil lideranças sem-terra estarão reunidas em Brasília num congresso que definirá os próximos passos da luta pela reforma agrária e por mudanças políticas no país. A mídia “privada”, que até agora fez silêncio quase absoluto sobre os 30 anos do MST, até poderá noticiar o evento. Mas tende a seguir a linha reacionária do editorial do Estadão publicado na última terça-feira (21). Para o jornalão, que não esconde seus vínculos com os ruralistas, o movimento “se depara com uma crise muito séria de identidade” e tende a sumir. O editorial elogia o agronegócio, “a galinha dos ovos de ouro da economia nacional”, e condena o “viés ideológico”, socialista, do MST.

Na prática, o texto confirma a tese de Stédile de que a reforma agrária só avançará no país com o fim do latifúndio da mídia.



transgênicos

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Projeto que libera tecnologia Terminator, que pode tornar sementes estéreis, avança na Câmara

Foto: Notícias Naturais

Poucos brasileiros sabem, mas as discussões estão avançadas na Câmara dos Deputados para que seja aprovado projeto que libera uma tecnologia genética polêmica: a tecnologia de restrição de uso, que, entre outras aplicações, pode ser usada para criar sementes estéreis a partir da segunda geração, popularmente apelidadas de sementes terminator.

A reportagem é de Mariana Branco, publicada pela Agência Brasil, 27-01-2014.

O Projeto de Lei (PL) 268/2007, do deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR), abre uma brecha na redação da Lei de Biossegurança para que seja permitida a comercialização de sementes produzidas com a tecnologia, no caso de plantas biorreatoras, usadas para produzir substâncias de uso industrial ou terapêutico.

A proposta já passou pelas comissões de Agricultura e Meio Ambiente, sendo aprovada na primeira e rejeitada na segunda. Atualmente, está na Comissão de Constituição e Justiça, (CCJ) onde recebeu parecer favorável do relator e quase foi votada em outubro do ano passado.

A votação não ocorreu porque organizações da sociedade civil e movimentos sociais entregaram à presidência daCCJ um abaixo-assinado com 30 mil assinaturas pedindo a retirada de pauta do projeto.

No site da Câmara dos Deputados, a última movimentação relativa à proposta é um requerimento de audiência pública sobre o assunto, feito pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ), no início de dezembro.

Até o momento, nenhum organismo do tipo foi desenvolvido em campo aberto, embora acredite-se que as empresas façam pesquisas em ambientes controlados. Uma moratória internacional, apoiada pelo Brasil, barra a produção em campo e a comercialização desde 2000. Um dos riscos da liberação é a contaminação das espécies não modificadas geneticamente pelas lavouras de transgênicos. A engenheira agrônoma Maria José Guazelli, daorganização não governamental (ONG) Centro Ecológico, explica que espécies não transgênicas poderiam assimilar características como a esterilidade.

Para ela, mesmo que a liberação se restrinja às sementes desenvolvidas para uso terapêutico e industrial, há risco de poluição genética das espécies alimentícias. “Uma boa parte dessas plantas biorreatoras são arroz, milho. Dependendo de que planta for, pode haver cruzamento, sim”, afirma.

Para Maria José, as normas de contenção que têm sido aplicadas no Brasil não são suficientes para mitigar os riscos. “Geralmente, a CTNBio [Comissão Técnica Nacional de Biossegurança] determina distância [entre a lavoura transgênica e não transgênica]. Mas o pólen voa centenas de metros e até quilômetros. O que tem acontecido é a contaminação”, disse a agrônoma, citando casos em que agricultores orgânicos constataram contágio por soja e milho transgênicos.

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria de comunicação do deputado Eduardo Sciarra, pedindo uma entrevista com o parlamentar, mas foi informada de que ele está fora de Brasília e não poderia falar naquele momento. No entanto, a assessoria encaminhou à reportagem material sobre o PL 268/2007.

Sobre a questão da possível contaminação de espécies não modificadas geneticamente, o texto afirma que “pode-se construir plantas [biorreatoras] que não se reproduzem pelo polén”. Segundo o material enviado pelos assessores do deputado, “a tecnologia genética de restrição de uso não se resume à modalidade conhecida como terminator. Pode haver diversos tipos de construção dessa tecnologia. Em um deles, elimina-se a floração, retardando a data de maturidade sexual da planta e construindo plantas com pólen estéril”.

No entanto, para o agrônomo e assessor técnico da organização da sociedade civil AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia Gabriel Fernandes, ainda há muitas incertezas em relação à tecnologia de restrição de uso e, portanto, não há garantia da eficácia das soluções apontadas .“Primeiro, o projeto de lei não está prevendo regras de segurança. Outra coisa que pode ser questionada é se essas regras funcionam. Não tem nada que garanta [que a esterilidade do pólen] funcione 100%.”

Para Fernandes, trata-se de uma tecnologia que não é necessária. Os estudos não dão segurança, e há uma moratória internacional. “Nenhum país faz experimentos a campo”, argumenta. Na visão do agrônomo, vantagens apontadas com a adoção da tecnologia de restrição de uso, como manipulação da floração e de outras fases do ciclo reprodutivo das plantas, não compensam o risco assumido e parte delas poderia ser obtida com outras técnicas de manejo.

O pesquisador Francisco Aragão, responsável pelo laboratório do Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), tem opinião diferente. Para ele, é possível conter os riscos de contaminação e, além disso, a tecnologia de restrição de uso abre várias possibilidades. Aragão exemplifica com a cana-de-açúcar, que gasta na floração uma energia que, segundo ele, poderia ser aplicada na produção de mais açúcar. A restrição de uso poderia impedir a floração e tornar o processo mais eficiente, afirma.

“Pretende-se fazer o cultivo dessas plantas, a princípio em ambientes fechados. Há possibilidade de escape, mas existe todo um mecanismo de segurança. Já tem pesquisa para produção de fármacos em plantas e a restrição de uso colocaria um mecanismo de segurança a mais no sistema [em razão da esterilidade]”, explicou o pesquisador. Para ele, deve ser mantida a proibição para a agricultura e haver permissão para alguns casos, como a produção de fármacos e a obtenção de características agronômicas, que “nada têm a ver com a retirada do direito do produtor de reutilizar sementes”.

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/527707-projeto-que-libera-tecnologia-terminator-que-pode-tornar-sementes-estereis-avanca-na-camara

TV Pública | Festival de Cosquín

Festival de Cosquín

La TV Pública presenta la 54ª edición del Festival Nacional de Folclore de Cosquín, uno de los más importantes festivales de la Argentina, que reúne a múltiples artístas en escena como Jorge Rojas, Sergio Galleguillo, Bruno Arias, Mario Bofill, Luciano Pereyra, Laura Ros, Peteco Carabajal, Antonio Tarragó Ros, Baglietto-Vitale, Abel Pintos, Los Nocheros, Jairo, Los Tekis, El Chaqueño Palavecino, Soledad Pastorutti, entre otros.

¡Una fiesta popular por la TV Pública!

http://www.tvpublica.com.ar/programa/festival-de-cosquin-5/


En vivo:


Ver videos de este ciclo:
http://www.tvpublica.com.ar/arbol-mediateca/tvp/?ver_mas_prog=&prog_id=20601


Pedro Casaldáliga

NOSSAS VIDAS SÃO OS RIOS

Pedro Casaldáliga















Nossas vidas são os rios.
Minha vida é este Araguaia!
Indescritível,
indecifrável.
Que se ama e se agradece, e se teme e se deseja;
ao qual se volta sempre,
como a um lar, fatídico e feliz.

Exuberante e cruel,
a multiforme fauna,
presente ainda, condenada.
Os jacarés espichados, que atenazam o sol,
As placas insidiosas das Arraias.
As piranhas que serram carne viva.
E os peixes elétricos,
estalando a morte.
E os peixes de todos os tamanhos e luzes,
vorazes ou pacíficos,
miúdos,
brincalhões,
voadores.
(os peixes que dão vida,
holocausto á brasa e á pimenta.)
Os pássaros, vestidos a rigor,
senhores, diplomatas.
Essa fileira de patos colegiais,
que espera um ônibus ali na margem...
E, de súbito, o pulsar
frágil de uma canoa.

E as nuvens, acima,
cansadas e fecundas.
As famílias que chegam, retirantes;
os enfermos que vão á deriva;
as cargas, e as cartas trêmulas;
as mulheres batendo a trouxa indiscreta;
os homens na popa, os homens no remo;
e os meninos banhando-se,
somando-se ás águas, como peixes.
E eu, pela manhã, lavando-me do sono
com o espelho incandescente ao sol da outra margem;
eu, pela tarde, entrando, reverente, estrangeiro,
vestido pela luz poente e pura

na liturgia destas grandes águas...



Fonte: http://www.pedropovoepoesia.blogspot.com.br/


Morre, aos 81 anos, o padre João Batista Libânio



 

Vítima de um infarto, o padre jesuíta, João Batista Libânio, faleceu na manhã de hoje, 30, em Curitiba (PR).

Padre Libânio estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e  cursou Letras Neolatinas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Foi professor de Teologia no Colégio Cristo Rei, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo (RS) e no Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Posteriormente, foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da Teologia europeia. Era mestre e doutor (1968) em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

O jesuíta era professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano.

Sobre a vida

Em entrevista ao Jornal de Opinião, em junho de 2002, por ocasião de seus 70 anos, padre Libanio falou sobre sua visão da vida: “A clareza e a serenidade não se medem pelo número de anos, mas pelo trabalho interior. A existência foi generosa comigo e permitiu-me que pudesse estar sempre à volta com análises, reflexões sobre a realidade social e eclesial”.

João Batista Libânio nasceu em Belo Horizonte, em 1932. É padre jesuíta, escritor e teólogo brasileiro. Ensina na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (ISI – FAJE) em Belo Horizonte, e é vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte.

Fez seus estudos de Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo-RJ e cursou em Letras Neolatinas, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Seus estudos de teologia sistemática foram efetuados na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde estudou com os maiores nomes da teologia europeia. Seu mestrado e doutorado (1968) em teologia foram obtidos na Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG) de Roma.

Foi Diretor de Estudos do Pontifício Colégio Pio Brasileiro em Roma durante os anos do Concílio Vaticano II, o que facilitou seu contato com os bispos e assessores de todo o Brasil.

Retornou ao Brasil em 1968, onde por mais de trinta anos dedica-se ao magistério e pesquisa teológica, na linha da teologia da libertação. Foi professor de teologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, e do Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Posteriormente foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em 1982, Libânio retornou a Belo Horizonte. 

É autor de cerca de 125 livros, dos quais 36 de autoria própria e os demais em colaboração com outros autores, alguns editados em outras línguas. Além disso, possui mais de 40 artigos publicados em periódicos especializados, e inúmeros artigos em jornais e revistas.

Foi assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB e do Instituto Nacional de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, além de assessorar encontros das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs.

Sua página pessoal na internet é www.jblibanio.com.br.

A revista IHU On-Line, no. 394, sob o título "J. B. Libânio. A trajetória de um teólogo brasileiro. Testemunhos", celebrou os seus 80 anos de vida. Para acessar a revista, clique aqui.

Bibliografia

Confira alguns dos livros publicados por João Batista Libânio:

Teologia da Revelação a partir da Modernidade. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2012. 

Para onde vai a juventude? 2. ed. São Paulo: Paulus, 2012. 

A religião no início do milênio. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

Crer num mundo de muitas crenças e pouca libertação. 2. ed. São Paulo – Valencia: Paulinas – Siquem, 2010. 

Ecologia – vida ou morte? 1. ed. São Paulo: Paulus, 2010. 

A escola da liberdade. Subsídios para meditar. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2010. 

Cenários da Igreja – Num mundo plural e fragmentado. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009.

Caminhos de existência. 1. ed. São Paulo: Paulus, 2009. 

Juventude – seu tempo é agora. 1. ed. São Paulo: Ave Maria, 2008. 

Como saborear a celebração eucarística. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2008.

Creio em Deus Pai. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. 

Creio no Espírito Santo. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. 

Creio em Jesus Cristo. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. 

Em busca de lucidez. O fiel da balança. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2008. 

Qual o futuro do Cristianismo. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. 

Os carismas na Igreja do Terceiro Milênio. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2007.

Conferências Gerais do Episcopado Latino-Americano do Rio de Janeiro a Aparecida. 1. ed. São Paulo: Paulus, 2007. 

Introdução à vida intelectual. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2006. 

Eu creio – Nós cremos. Tratado da fé. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2005. 

Qual o caminho entre o crer e o amar? 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005. 

Concílio Vaticano II. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2005. 

Concílio Vaticano II: Em busca de uma primeira compreensão. São Paulo: Loyola, 2005. 

. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. 

A arte de formar-se. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2004. 

Ideologia e cidadania. 14. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 

As Lógicas da Cidade: o impacto sobre a fé e sob o impacto da fé. São Paulo: Loyola, 2001. 

Ser Cristão em Tempos de Nova Era. São Paulo: Paulus, 1996. 

A Vida Religiosa na Crise da Modernidade Brasileira. Rio de Janeiro/São Paulo: CRB/Loyola, 1995. 

Obediência na Liberdade. São Paulo: Paulinas, 1995. 

•Nas pegadas de Medellín: as opções de Puebla. Cadernos Teologia Pública,número 37, disponível em http://bit.ly/LxjeCW



http://www.ihu.unisinos.br/noticias/527799-morre-aos-81-anos-o-padre-joao-batista-libanio


Lula fala sobre internet e redes sociais

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fala em vídeo gravado pelo Instituto Lula sobre as mudanças da comunicação entre sua época sindical e os tempos atuais e ressalta que todo o espaço de liberdade é também de responsabilidade. O ex-presidente afirma que as críticas fazem parte da democracia, mas que devem ser sempre fundamentadas para evitar a disseminação de informações falsas."A crítica faz parte da democracia que a internet permite a todos nós todos os dias"

 

Convidamos todos a verem o vídeo no link abaixo: http://migre.me/hEhGU

 

Além disso, o Brasil 247 também publicou uma matéria nesta quinta-feira (30) ressaltando os 500 mil fãs na fanpage do ex-presidente Lula. http://migre.me/hEi7I


egoísmo

Campus Party: TV digital pública vai beneficiar famílias mais pobres, diz professora | Tecnologia | EBC

Campus Party: TV digital pública vai beneficiar famílias mais pobres, diz professora

Luanda Lima - Portal EBC 29.01.2014 - 14h03 | Atualizado em 29.01.2014 - 14h58

Um debate da Campus Party 2014 reuniu, na última terça-feira (28), diferentes convidados para falar sobre o impacto do digital sobre os novos formatos de conteúdos audiovisuais. Entre os integrantes da mesa, estava Cosette Castro, professora da Universidade Católica de Brasília e pesquisadora do Brasil 4D. Após o debate, Cosette conversou com o Portal EBC sobre a iniciativa.

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O projeto de TV digital interativa é voltado para famílias de baixa renda, beneficiárias do Bolsa Família. A proposta é oferecer serviços públicos por meio do controle remoto, como acesso ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), informações sobre direitos da mulher e vacinação, cursos de capacitação e ofertas de emprego.

Pesquisadora explica o que é o projeto Brasil 4D

“O piloto foi realizado em 2013 em João Pessoa (PB) com cem famílias. É um projeto inédito no mundo porque usa a televisão digital pública, um controle remoto, uma caixa de conversão da TV analógica para o sistema digital e uma antena de TV. O Brasil 4D está agora em Ceilândia e Samambaia (DF), para a implantação nas casas de 300 famílias”, contou Cosette.

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Projeto Brasil 4D recebe prêmios nacionais e internacionais

A pesquisadora falou também da participação da Empresa Brasil de Comunicação – EBC no projeto. “A EBC pensou esse projeto como forma de oferecer multiprogramação, que é quando a TV digital possibilita que um canal seja subdividido em vários outros, tudo pela televisão aberta e gratuita”.

Segundo Cosette, o processo da TV digital no Brasil superou o debate puramente tecnológico e passou a envolver mais intensamente a discussão sobre conteúdo. “No caso do Brasil 4D, desenvolvedores de software e profissionais da comunicação, do audiovisual, da arte, do design, da engenharia e da informática estão trabalhando em conjunto”.

Cosette considerou um desafio apresentar o projeto aos participantes da Campus Party. “Viemos falar com um público já acostumado à tecnologia sobre 15 milhões de famílias que fazem parte do Bolsa Família e representam 50 milhões de pessoas, que não têm acesso à internet, televisão digital ou celular pós-pago”.

Cosette Castro fala sobre a apresentação do projeto Brasil 4D ao público da Campus Party

Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0


http://www.ebc.com.br/tecnologia/2014/01/projeto-brasil-4d-e-apresentado-ao-publico-da-campus-party


Premiado filme "Descalço sobre a terra vermelha": a vida do bispo dos pobres

Premiado filme "Descalço sobre a terra vermelha": a vida do bispo dos pobres



Paris (RV) – A minissérie espanhola “Descalzo sobre la tierra roja” (Descalço sobre a terra vermelha), do cineasta catalão Oriol Ferrer, ganhou dois prêmios FIPA de Ouro na 27ª edição do Festival Internacional de Programas Audiovisuais de Biarritz (sudoeste da França).

A minissérie, de dois episódios, conta a vida do bispo emérito de São Félix do Araguaia, Dom Pedro Casaldáliga, e sua luta em favor dos pobres e sem-terra do Mato Grosso, MT.

O papel do missionário catalão foi interpretado por Eduard Fernández, premiado como melhor ator. O outro reconhecimento ao filme foi pela melhor trilha sonora original; e de modo especial, o júri elogiou a música composta por David Cervera. A série foi co-produzida pela TVC, TVE, Minoria Absoluta, Raiz Produções Cinematográficas e TV Brasil.

O Festival Internacional de Programas Audiovisuais (FIPA) reconhece e defende a criação audiovisual internacional: ficção, séries, documentários, grandes reportagens, etc.

O prêmio FIPA de Oro da melhor ficção foi para o filme francês "3xManon", de Jean-Xavier de Lestrade, enquanto a melhor interpretação feminina foi de Emily Watson, por seu papel em "The politician's husband", dirigido por Simon Cellan Jones.

Pedro Casaldàliga i Pla nasceu na província de Barcelona, em 16 de fevereiro de 1928, e mora no Brasil desde 1968. Ingressou na Congregação Claretiana em 1943, sendo ordenado sacerdote em Montjuïc, Barcelona, no dia 31 de maio de 1952.

Foi nomeado administrador apostólico da Prelazia de São Félix do Araguaia (MT) no dia 27 de abril de 1970. O Papa Paulo VI o nomeou bispo prelado de São Félix do Araguaia em agosto de 1971.

Dom Pedro já sofreu inúmeras ameaças de morte, e por cinco vezes, durante a ditadura militar, foi alvo de processos de expulsão do Brasil, por seu engajamento nas lutas camponesas.

Ao completar 75 anos, Dom Pedro Casaldáliga foi sucedido em São Félix por Dom Frei Leonardo Ulrich Steiner, sucessivamente transferido para a Arquidiocese de Brasília como bispo auxiliar. Para a Prelazia foi nomeado Dom Adriano Ciocca Vasino.

(CM)


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/27/premiado_filme_descal%C3%A7o_sobre_a_terra_vermelha:_a_vida_do_bispo_dos/bra-767678
do site da Rádio Vaticano

Mídia livre: uma luta muito além do Brasil — CartaCapital

Fórum Mundial de Mídia Livre

Mídia livre: uma luta muito além do Brasil

Defensores da liberdade de expressão de vários países se reuniram para elaborar a Carta Mundial de Mídia Livre, que pretende traçar as bases da transformação do sistema global de comunicações

por Intervozes — publicado 29/01/2014 00:46, última modificação 29/01/2014 09:36


Bia Barbosa / Intervozes

Seminário internacional do Fórum Mundial de Mídia Livre reuniu movimentos da Argentina, França, Itália, Alemanha, Moçambique, Senegal e Marrocos


Criminalização de rádios comunitárias, blogueiros e ativistas digitais. Ausência de diversidade e pluralidade dos meios de comunicação de massa. Acesso à internet somente para quem pode pagar (caro) pelo serviço. Leis que cerceiam a liberdade de expressão do conjunto da sociedade, dando voz apenas aos "donos da mídia". Um sistema público de comunicação frágil e insipiente. Falta de incentivo aos produtores e comunicadores independentes.

Este quadro no sistema midiático está longe de ser exclusivo do Brasil e é mais comum do que imaginamos em todo o planeta. Desafios semelhantes levaram então defensores do direito à comunicação de diferentes países a se articularem, desde 2009, em torno de um fórum de diálogo e planejamento de estratégias conjuntas para enfrentar lado a lado os mesmos problemas.

No último final de semana, esses defensores e ativistas se encontraram novamente, em Porto Alegre, num seminário internacional do Fórum Mundial de Mídia Livre, que reuniu movimentos da Argentina, França, Itália, Alemanha, Moçambique, Senegal e Marrocos. O encontro, além de debater questões centrais da luta pela democratização das comunicações no Brasil, deu um pontapé para a elaboração da Carta Mundial de Mídia Livre.

O documento tem como objetivo estabelecer princípios e garantias para o funcionamento de uma outra mídia e para o exercício da liberdade de expressão em todo o mundo. Entre elas estão a reserva de espectro para emissoras comunitárias, políticas públicas de sustentabilidade a novas iniciativas de comunicação, uma governança democrática da internet, com neutralidade de rede e preservação da privacidade na web.

Nas últimas décadas, o avanço das novas tecnologias de informação e comunicação, principalmente da internet, abriu novas possibilidades de compartilhamento de conhecimento assim como multiplicou a formação de redes de ativismo. Apropriando-se dessas novas tecnologias, a sociedade civil ampliou iniciativas de rádios e TVs independentes, blogs, redes sociais, plataformas de compartilhamento de áudio e vídeo, jornais e revistas eletrônicos, entre outros. Também desenvolveu software livres e interfaces alternativas aos programas e serviços comerciais, além de ter impulsionado mudanças em marcos legais como forma de promover o direito à comunicação.

No entanto, apesar desses avanços, a concentração da propriedade dos meios de comunicação de massa continua crescente. Cotidianamente, em diferentes regiões do globo, interesses de grupos sociais oprimidos seguem invisibilizados. Múltiplas visões de mundo são sonegadas ao grande público.

Em busca de uma radicalização da democracia e entendendo a informação e a comunicação democráticas como condição fundamental para a participação cidadã, as mídias livres atuam para transformar essa realidade, contra-hegemônicamente. Cumprem sua missão com independência em relação ao poder político e econômico dos governos e grandes grupos de comunicação. Não à toa, seguem marginalizadas na maior parte dos países.

A Carta Mundial da Mídia Livre surge então para ser um instrumento de mobilização de diferentes grupos e plataformas de comunicação em torno deste tema. Ela será elaborada ao longo de 2014 em mais três encontros internacionais e colocado em consulta a todos os interessados em uma plataforma virtual. Sua adoção acontecerá em 2015, em Tunes, durante o Fórum Social Mundial. O Intervozes é uma das organizações brasileiras que participa desta iniciativa, e informações sobre o andamento do processo serão publicadas na página do Fórum Mundial da Mídia Livre: www.fmml.net

* Bia Barbosa é jornalista, mestre em políticas públicas e integrante do Intervozes.



http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/midia-livre-uma-luta-muito-alem-do-brasil-6751.html


Guantanamo - Carta Maior

Guantanamo

Guantanamo é a maior vergonha mundial no tratamento de seres humanos. Guantanamo continua como o pior atentado aos direitos humanos em muitas décadas.

por Emir Sader em 29/01/2014 às 18:56



Já passaram 12 anos da sua instalação, 5 da promessa do presidente Obama de que iria fechá-lo, promessa agora reiterada para este ano. Mas Guantanamo continua como o pior atentado aos direitos humanos em muitas décadas. Nada se compara no mundo, hoje, às violações dos direitos mais elementares dos seres humanos que tudo o que acontece em Guantanamo.

 Por isso os EUA a instalaram fora do seu território, fora de qualquer circunscrição, de qualquer tipo de controle jurídico. No limbo constituído por essa outra monstruosidade – um território imperial incrustrado em território  cubano, contra a vontade soberana do povo de Cuba.

 Assim, nesse território de ninguém – ou, melhor do terror imperial – continuam sucedendo-se as piores formas de tratamento animalesco de seres humanos. Eles já chegam à prisão amarrados com animais, com capuzes, desfigurados de qualquer fisionomia que recordasse que sem trata de seres humanos, para que possam ser tratados como animais.

Presos em jaulas como animais ferozes, amarrados todo o tempo, com capuzes, sem sequer poder ler o Corão, alimentados à força todos os desenas de presos em greve de fome – essa é a situação mais desumana que se conhece no mundo de hoje.

Acusados de terrorismo sem qualquer prova, sem nenhuma obrigação de cumprimento de qualquer norma jurídica, com os seus acusadores sem ter que provar nada a ninguém, eles são vítimas da covardia internacional. Não há nenhuma grande iniciativa no mundo hoje que busque acusar e punir o que os EUA fazem em Guantanamo, como se fosse seu quintal na era da guerra fria.

Cerca de 800 pessoas passaram por esse inferno, 150 ainda estão ali, 9 morreram, apenas 7 foram condenadas – 5 delas se declararam culpadas para apelar a acordos que lhes permitiram sair da prisão. 6 dos suspeitos podem ser condenados à morte.

Os EUA deveriam, além de ser condenados expressamente por todos os organismos internacionais que tenham a ver com os direitos humanos, estar excluídos de participar e de se pronunciar sobre a situação dos direitos humanos em qualquer lugar do mundo, enquanto siga existindo Guantanamo. Menos ainda poderiam os EUA continuar a ser sede da Comissao Interamericana dos Direitos Humanos da OEA

Guantanamo é a maior vergonha mundial no tratamento de seres humanos. Os países que reivindicam políticas externas soberanas, tem que se unir e exigir o fim da prisão de Guantanamo e, além disso, a devolução desse território a quem lhe pertence, Cuba.

http://www.cartamaior.com.br/?%2FBlog%2FBlog-do-Emir%2FGuantanamo%2F2%2F30136&fb_action_ids=570932036332213&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B252786978222126%5D&action_type_map=%5B%22og.recommends%22%5D&action_ref_map=%5B%5D


Página/12 :: El mundo :: Ventaja del Frente Farabundo Martí en El Salvador

Ventaja del Frente Farabundo Martí en El Salvador

El aspirante del FMLN, también vicepresidente salvadoreño, dijo que la suya es la única opción de cambio y de continuidad de la gestión del actual gobierno que preside Mauricio Funes. Investigan a Flores por corrupción.


Los dos principales candidatos presidenciales de El Salvador, el oficialista Salvador Sánchez Cerén y el opositor Norman Quijano, se mostraron confiados en el triunfo, en la víspera de la finalización oficial de la campaña con miras a los comicios del domingo. Sánchez Cerén, del gobernante Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN, izquierda), y Quijano, de la Alianza Republicana Nacionalista (Arena, derecha), cumplieron su penúltima jornada de campaña anoche. El aspirante del FMLN, también vicepresidente salvadoreño, reafirmó en una entrevista con Radio Maya Visión que no tiene ninguna duda del triunfo el 2 de febrero y que ganará en primera vuelta ante Quijano. Además, sostuvo que los salvadoreños tienen claro que en la contienda electoral sólo hay una opción (la suya) de cambio y de continuidad de la gestión del actual gobierno del FMLN, que preside Mauricio Funes.

Organizaciones juveniles salvadoreñas adhirieron esta semana a la candidatura del FMLN en un acto encabezado por el coordinador general del partido, Medardo González, como parte de las últimas acciones de campaña del oficialismo. Por su parte, el opositor Quijano también dijo a los periodistas que está seguro de su victoria e incluso adelantó que ya tiene escogido “al mejor equipo de gobierno en la historia del país” para enfrentar la grave crisis de inseguridad, pobreza y desempleo que enfrenta El Salvador.

Quijano señaló que él y su partido están luchando contra todo el aparato del Estado, controlado por el FMLN, y pidió a los salvadoreños que no se dejen amedrentar por nadie al ejercer el sufragio. Entre otras actividades, Quijano se reunió en la capital salvadoreña con los equipos de “defensa del voto” de su partido, al tiempo que su compañero de fórmula, René Portillo, encabezó un acto de campaña en el departamento occidental de Ahuachapán.

Coincidiendo con el último día de campaña electoral, Quijano clausuró la suya ayer con una concentración en la capital salvadoreña. Sánchez Cerén celebró un mitin en Soyapango, localidad ubicada a unos seis kilómetros al este de San Salvador, aunque terminó oficialmente su campaña en la capital el sábado pasado.

Cinco candidatos participarán en las elecciones del 2 de febrero, pero la disputa se centra entre Sánchez Cerén y Quijano. Las encuestas dan ventaja a Sánchez Cerén sobre Quijano, pero podría haber una segunda vuelta porque ninguno alcanzaría la mitad más uno de los sufragios. Un total de 4.955.107 electores están convocados para votar y elegir al nuevo presidente de El Salvador para el período 2014-2019.

Por otra parte, el ex presidente salvadoreño Francisco Flores, que gobernó entre 1999 y 2004 El Salvador y cuya gestión se recuerda por haber impuesto el dólar estadounidense como moneda nacional, está siendo investigado por supuestos hechos de corrupción que lo podrían llevar a la cárcel por varias décadas.

Flores, investigado por el destino de fondos millonarios donados por Taiwan durante su gestión, intentó salir a escondidas por vía terrestre, reveló anteayer el presidente salvadoreño Mauricio Funes. El ex mandatario es en la actualidad el máximo asesor de la campaña del candidato presidencial Quijano, quien debido a las múltiples denuncias sobre el sonado caso experimentó una sensible caída en las simpatías políticas de cara a las elecciones del domingo.

A Flores se le achaca haber recibido una millonaria donación del gobierno de Taiwan, que habría obtenido en cheques personales, sin ser reportados a la hacienda nacional ni ser auditados por las contralorías públicas. El presidente Funes, del gobernante Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN), denunció anteayer que Flores intentó salir del país a través del punto fronterizo La Hachadura, pero cuando un empleado de Migración notó movimientos extraños en el vehículo, lo reportó de manera que se impidió su salida.

El jefe de Estado aseguró que Flores “quería salir del país para evadir la Justicia” sin reportarse a Migración como exigen las normativas, consignó la agencia Prensa Latina. El ex presidente es investigado por dos instancias estatales: una comisión ad hoc de la Asamblea Legislativa y la Fiscalía General de la República (FGR), que intentan averiguar el paradero de al menos diez millones de dólares que el entonces presidente recibió del gobierno de Taiwan para distintos proyectos y programas oficiales, pero que no ingresaron al erario.

Para asombro de los diputados que lo investigan, el 7 de enero Flores aceptó que había recibido cheques personales a su nombre en calidad de “cooperación no tradicional” de parte de gobernantes taiwaneses. Y aseguró incluso: “Recibimos 10, 15 o 20 millones de dólares”.

Anteayer, la comisión parlamentaria recibió nuevamente a Flores para volver a interrogarlo por el paradero de los millonarios donativos y el ex mandatario reiteró tres conceptos básicos: “No deposité cheques de Taiwan en ninguna cuenta; no me he apropiado de dinero de Taiwan y el dinero donado lo entregué íntegramente a sus destinatarios”.



http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-238769-2014-01-30.html



Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz