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Próximo episódio
O processo de redemocratização do Brasil
Quarta às 20:00
O último episódio da série Os Caminhos da Democracia aborda o processo de redemocratização do país, a partir da perspectiva do saudoso sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, falecido há 15 anos. Foi dele a iniciativa de gravar uma série de depoimentos, entre 1996 e 1997, contando a história recente do país.
Esta semana, o documentário começa a partir da volta dos brasileiros exilados no exterior após a concessão da anistia. Com o processo de redemocratização em curso nos anos 1980, o povo teve a oportunidade de voltar a escolher seus governantes através das eleições
O programa mostra que, apesar disso, o presidente da república ainda seria eleito através de votação indiretas. Daí, o advento das Diretas Já, movimento civil que reivindicava a realização de eleições presidenciais diretas no país. Eleito presidente do Brasil pelo Colégio Eleitoral, Tancredo Neves faleceu antes de tomar posse. Assumiu a presidência, o vice-presidente eleito José Sarney.
Apesar de seu governo ter garantido a consolidação da democracia no país, Sarney enfrentou uma grave crise econômica. Nesta época, foram implantados vários planos econômicos para combater o quadro de hiperinflação. Em seguida, a série relata as atividade da Assembleia Nacional Constituinte que promulgou a nova Constituição Brasileira em 5 de outubro de 1988.
Este episódio aborda também a polêmica campanha eleitoral para a presidência em 1989 entre Lula e Fernando Collor que foi eleito e tomou posse no ano seguinte. O programa mostra como foi a política social e econômica do governo, a mobilização dos caras-pintadas e o impeachment do presidente Collor.
A série apresenta também as origens do Movimento pela Ética na Política e termina destacando a campanha da “Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida”.
Neste episódio, além de Betinho, que estabelece o fio condutor da narrativa, os outros depoimentos são de: José Spitz, Fafá de Belém, Fernanda Carvalho, Nádia Rebouças, Oscar Niemeyer e Sebastião Soares.
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Fronteiras da fotografia
Os caçadores revelam a essência singular das obras que ultrapassam fronteiras
12/12/2012 às 23:00
As fronteiras da fotografia possuem diversas naturezas. Elas são múltiplas, atualizam-se, desafiam a caça do fotógrafo, provocam os limites e as contradições da beleza e da dor, duvidam da força do instante, questionam a unicidade do tempo, confundem-se com as barreiras do esporte, abarcam a imutabilidade do nu e a poesia indomável da sedução.
Fronteiras que encerram ou que libertam a imagem? Este é o tema do episódio desta semana do Caçadores da Alma, num convite para que o telespectador tente ultrapassá-las.
“Toda fotografia, essencialmente, é documental, mesmo que ela não tenha sido feita com a proposta de um registro de longa data, um registro pro futuro. Ela acaba sendo uma referência física, cultural, intelectual de tudo que a gente vive. Pra mim, a foto sela no momento do clique, quando você aperta o obturador da máquina e naquele momento só aquilo existe. Só aquilo aconteceu e jamais vai se repetir”, declara o fotógrafo Christian Cravo, no penúltimo episódio da série.
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quinta, 23h
O Governo de Pernambuco está promovendo diversas homenagens a Luiz Gonzaga. Na próxima quinta-feira, 13 de dezembro, data do centenário de nascimento do rei do Baião, serão realizados em Exu e no Recife shows musicais com grandes nomes da Música Popular Brasileira. Daniel Gonzaga, Giberto Gil, Dominguinhos e Joquinha Gonzaga vão fazer a festa no palco Gonzagão, montado na terra natal do rei do Baião. Enquanto isso, no palco Arsenal, na capital pernambucana, o forró vai agitar a cidade com Baile do Gonzaga, Fagner, Alceu Valença e Targino Gondim. No repertório, grandes sucessos do rei do Baião garantindo muita animação e forró para todo o Brasil.
A TVE transmite ao vivo em rede com a TV Brasil, a partir das 23h, as apresentações de Fagner, Alceu Valença e Targino Gondim, direto do Recife, com flashes dos shows de Daniel Gonzaga e Dominguinhos, em Exu. Lili Reis, apresentadora do programa Estúdio Móvel, da TV Brasil, vai ancorar a transmissão ao vivo, no palco Arsenal, no Recife.
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TVE apresenta documentário exclusivo sobre o pintor uruguaio Torres Garcia
Filme estreia no sábado, 15 de dezembro, às 22h
Em 2011 a exposição com obras do pintor uruguaio Joaquín Torres Garcia: geometria, criação, proporção chega a Porto Alegre, no Museu Iberê Camargo. Durante três dias da exibição da obra do artista, uma equipe da TVE conversou com os curadores da exposição, com os bisnetos do pintor, Alejandro Diaz e Jimena, com a jornalista uruguaia e crítica de arte, Alicia Haber, e com especialistas em Artes Visuais e História. O resultado das conversas é o documentário Torres Garcia: El Norte del Sur, dirigido e roteirizado por Fernando Hart e Fran Rebelatto, com entrevistas de Newton Silva e cinegrafia de Beto Azevedo, Antônio Cioccari e Arsênio Duarte. O filme estreia no próximo sábado, 15 de dezembro, às 22h, na faixa Recortes.
Por meio do relato dos entrevistados, Torres Garcia: El Norte del Sur mergulha na história de vida do pintor uruguaio e nas influências artísticas que compuseram sua trajetória. O ator Nelson Diniz se soma à narrativa do documentário dramatizando trechos da autobiografia do pintor, Historia de Mi Vida, em cenários de Porto Alegre. Os trechos da autobiografia, escritos em terceira pessoa, relatam impressões, vivências e sentimentos de Torres durante toda sua trajetória pessoal e artística anterior ao ano de 1934, quando ele retorna da Europa para Montevidéu.
O documentário, dividido em quatro blocos, mostra as diferentes etapas do trabalho artístico do pintor, passando pelo Movimento catalão Novecentismo, o grupo e a revista parisiense Cercle el Carré e chegando ao sistema estético filosófico de Torres Garcia: o universalismo construtivo.
Torres Garcia: el Norte del Sur é uma parceria entre TVE e Fundação Iberê Camargo, conta também com o apoio da Escola de Teatro Nilton Filho, do Museu Torres Garcia, de Montevidéu, Museu de Arte do Rio grande do Sul (Margs), Koralle e Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH).
Sobre Joaquín Torres García
Pintor e professor de arte. Nasceu em Montevidéu em 1874. Aos 17 anos de idade vai viver em Barcelona, na Espanha, onde realiza sua formação artística. Na cidade catalã se destaca como um dos principais impulsores da vida artística e intelectual, participando do Movimento Novocentista Catalão, baseado em um retorno ao classicismo e alicerçado na tradição da cultura mediterrânea. Em 1927 publica seu livro 'El descubrimiento de si mismo'.
Depois de 1920, vive em Nova Iorque, Itália e Paris, onde se estabelece em 1928. Em Paris se relaciona com os principais exponentes das vanguardas; junto a Seuphor e outros artistas abstratos cria o grupo e a revista Cercle el Carré. Elabora o seu sistema estético filosófico: o Universalismo Construtivo, uma arte construída tendo como base os princípios de proporção, unidade e estrutura.
Em 1934, regressa ao Uruguay com o ideal de impulsionar uma arte própria e inédita para o continente americano tendo como base os pensamentos da doutrina Construtivista. Realiza um intenso trabalho didático em mais de 500 conferências sobre arte e estética. Escreve vários livros, entre eles Estructura, La Ciudad sin Nombre, La tradición del Hombre Abstracto y Universalismo Constructivo. Pinta a série de retratos construtivos Hombres Héroes y Monstruos.
Em 1942 forma o ateliê Torres García, um espaço de trabalho e aprendizado coletivo, onde faz transitar seus discípulos pelo caminho da arte, não pela imitação das formas externas, mas enfrentando os problemas mais íntimos do fazer artístico. E assim forma uma escola pictórica uruguaia e americana com identidade própria: A Escola do Sul, que permanece como um dos mais consistentes movimentos artísticos do século XX.
Torres Garcia morreu em Montevidéu em 8 de agosto de 1949.
TORRES GARCIA
Produção: TVE/RS
Direção e Roteiro: Fernando Hart e Fran Rebelatto
Documentário, 51 min
Sábado, 15 de dezembro, às 22h / Quarta, 19 de dezembro, às 22h30
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