Márcio Zimmermann, do Ministério de Minas e Energia, defende que projeto da usina foi o mais estudado da história do País
22 de novembro de 2011 | 13h 28
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BRASÍLIA - O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, defendeu nesta terça-feira, 22, a construção da usina de Belo Monte , no Pará, que vem sendo alvo de diversas campanhas de ambientalistas e movimentos sociais contrários ao projeto. Zimmermann considerou "saudável" a discussão em torno da usina, mas alertou que muitas informações que têm sido veiculadas nessas campanhas não são verdadeiras.
"Não podemos nos iludir com determinados assuntos e textos preparados de forma leviana. É importante que as pessoas procurem se informar sobre o que é realmente o projeto", disse o secretário durante evento de balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). De acordo com ele, a usina de Belo Monte foi a hidrelétrica mais estudada da história do País, com início ainda na década de 1980. "Apesar disso, o governo aprofundou os estudos desde 2005, quando o plano para a construção foi aprovado", completou.
Zimmermann garantiu que o governo continuará explorando o potencial hídrico do País, para que o Brasil possa continuar a manter uma matriz energética majoritariamente limpa e renovável, minimizando os impactos gerados nesse modelo. "São empreendimentos que vão durar 100 ou 200 anos, ao contrário das usinas térmicas que duram 40 ou 50 anos", acrescentou.
Já a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, destacou que no caso específico de Belo Monte, nenhum indígena será retirado das terras demarcadas e também negou que parte do Parque Nacional do Xingu possa ser alagada. "Belo monte não é cara e nem ineficiente, e é fundamental para o País", completou. "Uma equipe do governo acompanha de perto o desenvolvimento das ações para que o consórcio cumpra todos os condicionantes impostos pelo licenciamento ambiental", concluiu.
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