Páginas

pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.11.11

Boni confessa manipulação do debate Lula x Collor

No programa Dossiê da Globo News (26/11/2011), o diretor da toda poderosa Globo, Boni confessa que manipulou o último debate entre Lula e Collor.

 

Debate realizado nos estúdio da Globo e com a edição no Jornal Nacional tornou-se o maior golpe contra a democracia e a livre escolha dos brasileiros nos tempos pós ditadura militar.

 

O diretor da Globo confessa agora, depois de ter manipulado, e atingido os objetivos..., mas a Globo, juntamente com outras empresas de comunicação, continuaram e continuam manipulando os fatos e as noticias, todos os dias...

 

SORRIA VOCÊ FOI MANIPULADO:

Assista o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=VrpurEkmJkU&feature=share

 

Sul 21 » Silas Malafaia e a maldade humana

Silas Malafaia e a maldade humana

É duro ter que viver no mesmo planeta de um Silas Malafaia, caros leitores. Quero dizer, é duro viver nesse planeta, ponto. A Terra inclui palmeiras e sabiás, que gorjeiam como lá, mas também inclui música nativista, reggae, Los Hermanos e brócolis. Ah, e o teatro do Zé Celso Martinez.

Ela inclui malária, febre amarela, beri beri, mosquito borrachudo e alarme de automóvel, sempre no meio da noite. Ela inclui paixões não correspondidas, táxis Corsa Sedan, Sala de Redação e a República Islâmica do Irã. Ela também inclui auroras boreais, banhos nas termas ao ar livre e cheio de estrelas no Chile, sagu da minha avó, a Jessica Alba e os Beatles.

Tudo isso no âmbito da normalidade dos gostos e desgostos, caros sulvinteumenses. Tudo isso nas nossas preferências genéticas ou adquiridas. Tudo isso a partir do que é termos um planeta e seres humanos o habitando, seres que se constroem e são construídos e com os quais lidamos, amando, gostando, não achando lá grande coisa, ou não suportando, mas suportando.

E aí vem o Silas Malafaia, quebrar esse delicado equilíbrio. Os Silas Malafaia desse mundo são, e não são desse mundo. Como a Paquetá de Macedo, eles começam nesse mundo e não sabem onde acabar. Eles podem ser muitas coisas, e quase nenhuma delas muito saudáveis para quem pretende que o mundo seja mediado pelo que existe de humano na humanidade. E, pior, eles têm O Livro.

Um livro é a diferença entre mais um maluco ignorante, intolerante e intolerável, e um sujeito capaz de produzir grandes e enormes problemas. E, caros leitores, esse aí tem um livro.

Um livro é o que justifica e legitima. Preferencialmente, o livro deve vir diretamente de Deus em uma de suas múltiplas e convenientes formas. Isso não é assim tão necessário. O livro de Mao fez essa função, assim como o do Kadafi, e todos eles têm em comum serem um grande ponto de encontro de todas as respostas para todas as perguntas jamais feitas, ou não. E, melhor, eles são interpretáveis.

Já que os Malafaia jamais conseguiriam escrever coisa com coisa, eles se tornam intérpretes e daí vê o seu poder. Eles explicam o inexplicável. Quer coisa mais importante, ou melhor?

Livros tem enormes vantagens. A Xuxa por exemplo, explicou: “Os duendes existem. Tem até livro a respeito”. Se tem livro, então existe. Os Malafaias em geral, e esse em particular, existem por isso.

E nesse mundo de muitas carências e com televisão, a união de um Malafaia, um livro e um monte de desesperados produz um fenômeno assustador, que é o poder político. No segundo turno da eleição presidencial, Dilma foi chantageada por esses sujeitos, e o Serra se aliou a eles. A consequência é o retrocesso da sociedade, que vê dificultado o caminho da melhoria pelo obstáculo de um fanático, cercado de fanáticos, munidos de um livro e uma televisão. Cada vez que um político de verdade cede diante dessas chantagens, morre bem mais do que um filhotinho de foca na Antártica.

E é esse o mundo em que estamos.

Uma matéria recente do NY Times analisa o fenômeno Malafaia. Sendo um jornal americano, eles conhecem de perto essa realidade, que faz parte da formação da sociedade norte-americana, que a exportou ao Brasil. Lá, esse pentecostalismo associado a uma sociedade puritana, com uma fortíssima extrema-direita, já ameaça transformar um país über bem-sucedido em várias frentes, em um sistema disfuncional.

Aqui?

Malafaia não passa de um terno de gosto duvidoso, munido de um livro, um avião, uma tevê, cercado de desesperados por todos os lados. Ou nem tão desesperados. Ele é da Assembléia de Deus, à qual pertence Marina Silva, lembrem.

Mas ele parece adorar o poder auto-atribuído, e aparentemente real que construiu. E aí está o problema. Nossos governantes eleitos serão chantageados, se aliarão por afinidade ou conveniência, ou resistirão, enfrentando esse pessoal para finalmente descobrirmos com quantos paus se faz uma canoa televangelista, e o que é preciso para ela afundar?

Me choca e entristece ver essa mensagem de ódio e intolerância tomar forma e ocupar espaços, sempre com a embalagem de amor divino por todos os lados. Me preocupa pelo futuro, gostaria de saber se vamos neutralizar essa maluquice ou seremos ainda vítimas dela. Hoje, ele ataca as minorias, as historicamente mais frágeis. É inaceitável para pessoas que acreditem em justiça e igualdade. Cabe a nós defendermos vigorosamente a quem quer que ele ataque, dando um sinal claro de que ele pode vender, pode enriquecer, pode se achar o que quiser. Mas nunca deixará de ser o que é, um tolo com uma fatiota e um microfone. E do lado de cá estamos nós, sem livro na mão, mas com o sentido da justiça e da humanidade, dispostos ao que for preciso para que o lado de cá, o do bem, vença.

http://sul21.com.br/jornal/2011/11/silas-malafaia-e-a-maldade-humana/

 

Boni confessa manipulação do debate Lula x Collor

No programa Dossiê da Globo News (26/11/2011), o diretor da toda poderosa Globo, Boni confessa que manipulou o último debate entre Lula e Collor.

 

Debate realizado nos estúdio da Globo e com a edição no Jornal Nacional tornou-se o maior golpe contra a democracia e a livre escolha dos brasileiros nos tempos pós ditadura militar.

 

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=VrpurEkmJkU&feature=share

 

 

SORRIA VOCÊ FOI MANIPULADO.

 

Roque Grazziotin recebe o título de Cidadão Caxiense

A solenidade homenageou a sua longa carreira política e religiosa

 

  Foto: Vanessa Gomes

 

A extensa carreira política e religiosa do padre Roque Grazziotin foi um dos diversos motivos que o levaram a conquistar o título de Cidadão Caxiense, entregue na noite desta terça-feira (29/11), no plenário da Câmara Municipal. O presidente da Fundação Universidade de Caxias do Sul recebeu a honraria por meio de requerimento proposto pela vereadora Denise Pessôa/PT.

 

Ao enfatizar partes da trajetória de Roque, a parlamentar o classificou como propulsor de uma vanguarda na política caxiense. Denise disse que ele quebrou paradigmas, por exemplo, ao participar da fundação do Partido dos Trabalhadores e ao se candidatar a prefeito, no município, em 1988, pelo PT. Roque é motivo de orgulho para todos nós, enfatizou.

 

Após receber o diploma de Cidadão Caxiense do presidente da Casa, Marcos Daneluz, o homenageado lembrou a educação que recebeu desde a infância, pautada na disciplina. Escolhi ser padre com alegria e convicção, destacou. Grazziotin citou a contribuição que o falecido Papa João Paulo II deixou para a Igreja Católica. Salientou, ainda, que sempre se indignou com as injustiças sociais. Para ele, é fundamental buscar novas formas que sirvam como alternativa à cultura individual.

 

A deputada estadual Marisa Formolo/PT ressaltou o trabalho que o homenageado desenvolveu como parlamentar, na Assembléia Legislativa, de 1999 a 2003.

 

Para o Bispo Dom Alessandro, além de todos os méritos pela sua carreira, Grazziotin sempre atuou sem se esquecer de que é um padre.

 

O secretário municipal da Receita, Ozório Rocha, disse que, mesmo tendo sido oposicionistas, em determinados momentos, ambos nunca deixaram de cultivar a amizade. Leu, ainda, mensagem de saudação do prefeito José Ivo Sartori.

 

Roque Grazziotin nasceu em Antônio Prado, em 7 de maio de 1946, e estudou no seminário de Nossa Senhora Aparecida, de Caxias do Sul. Iniciou o Curso de Filosofia em 1964, no Seminário Maior de Viamão, e formou-se como Licenciado em Filosofia, em 1969, pela Faculdade Católica, de Filosofia, Ciências e Letras de Bagé.

 

Desde fevereiro de 1973, quando foi ordenado padre, vem atuando em diversas comunidades de Caxias do Sul. Em 1979 e 1980, ajudou a organizar o Setor Norte de Pastoral da cidade de Caxias do Sul, compreendido pelos bairros Fátima, Pioneiro e Santa Fé.

 

Nas eleições de 1998, foi eleito deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores, com 29.113 votos. Ao longo de seu mandato, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, de 1999 a 2003, sempre atuou na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, da qual foi presidente de 2000 a 2003.

 

29/11/2011 22:18
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


 

http://www.camaracaxias.rs.gov.br/site/?idConteudo=56&idNoticia=3309

 

5 anos

Este blogue foi criado há 5 anos, no dia 8 de novembro de 2006.

 

A intenção desde o início foi que o blogue pudesse ser um meio de espraiar noticias e informações na internet (com citação de fontes), que não são veiculadas na “mídia”, ou melhor, pelo PIG (partido da Imprensa Golpista) como diz Paulo Henrique Amorim.

 

Assim, já se passaram 5 anos, e a quantidade de mensagens postadas aumenta, e aumenta também o número de visitas ao blogue! Surpreendentemente, já são mais de 56.000 acessos!  

 

Agradeço aos que visitam o blogue e também aos “seguidores” que acompanham o blogue, em busca de informações e notícias diferentes ao que é veiculado no PIG.

CANCION CON TODOS

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz

 

Seminário Mercado Futuro da Comunicação

Caso não visualize esse email adequadamente acesse este link

Ato-debate: Em defesa dos 73 presos políticos da USP!

 

 

No dia 08/11, o governo do Estado de São Paulo e a Reitoria da USP foram responsáveis pela prisão ilegal e arbitrária de 73 ativistas do movimento estudantil e sindical que protestavam pela retirada da Polícia Militar da USP, a anulação do convênio entre a USP e a Polícia Militar assinado em setembro de 2011 entre o reitor Rodas e o governo Alckmin, e o fim dos processos administrativos e judiciais contra ativistas do movimento estudantil e sindical da universidade. Concordando-se, ou não, com o método de luta utilizado ou com o mérito da causa defendida, o fato é que o indiciamento dos manifestantes, ainda mais considerando a força policial totalmente desproporcional que foi utilizada, representa uma forma de criminalização da política, uma repressão aos movimentos sociais, um atentado à democracia e uma agressão aos Direitos Humanos, visto que a Declaração Universal, de 1948, garante a liberdade de opinião e de expressão (art. 19), preconizando que cumpre ao Estado de Direito respeitar o exercício da ação política de natureza reivindicatória, "para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão".

Chamamos todos aqueles que são contrários à criminalização dos 73 presos políticos da USP e que defendem a anulação dos inquéritos policiais e a retirada de todos os processos a estudantes e trabalhadores, a participarem do ato público, como parte de uma campanha nacional contra a criminalização dos lutadores sociais.

Sábado 03/12 às 14h

Local: TEATRO COLETIVO

 R. Consolação 1623 - sala 1 (em frente ao Cemitério da Consolação)

DEBATEDORES*

Francisco de Oliveira

Jorge Grespan

Jorge Luiz Souto Maior

Luiz Renato Martins

Professores da USP

 

Rafael Alves

Estudante processado e preso político

Mafê

Estudante processada da Ocupação de 2007

 

Claudionor Brandão

Demitido Político

Aníbal Cavali

Processado

Diretores do Sindicato de Trabalhadores da USP

*Movimentos sociais e outros debatedores ainda a confirmar.

Seminário Mercado Futuro da Comunicação

Caso não visualize esse email adequadamente acesse este link

29.11.11

Denúncia sobre PAI para Polícia Ambiental



Na tarde desta terça-feira (29), o vereador Rodrigo Beltrão esteve no 1º Pelotão da 2ª Cia do 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar situado em Caxias do Sul para entregar documentos que comprovam as licenças vencidas das obras do Programa de Asfaltamento do Interior - PAI.

Conforme relato feito pelo vereador em sessão da Câmara de Vereadores ocorrido em 24 de novembro, de dezesseis obras analisadas, treze estão com as licenças de instalação vencidas desde 26 de outubro deste ano. Ainda, suspeita-se de que fora suprimida vegetação nestes locais, sem as respectivas licenças e alvarás de corte, em que neste caso destacam-se as obras dos trechos: estrada municipal de Sebastopol a distrito de Vila Cristina; estrada Caravággio a São José da 6ª Légua; trecho entre Rota do Sol e Santo Homo Bom.

O vereador foi recebido pelo Sargento Jonas Paulo Bernardi que analisará os documentos. Para Beltrão "temos a função de fiscalizar os atos do Governo Municipal, não podemos deixar que a pressa eleitoral cause danos irreversíveis ao meio ambiente. A mata atlântica é um bem de todos nós." Finalizou o vereador

--
Postado por Rodrigo Beltrão no Vereador Rodrigo Beltrão em 11/29/2011 11:16:00 AM

Daslú italiana???

Dolce&Gabbana, de nuevo acusados de evadir impuestos

El Tribunal Supremo italiano ha rechazado el cierre del caso dictado por un juzgado de Milán el pasado mes de abril

EP Milán 28/11/2011 16:54 Actualizado: 28/11/2011 18:05

Fotografía de archivo de los diseñadores de Stefano Gabbana y Domenico Dolce en uno de sus desfiles, el pasado septiembre.-AFP PHOTO / FILES /FILIPPO MONTEFORTE

Parecía que todo había quedado en agua de borrajas y, sin embargo, la polémica para la firma italiana Dolce&Gabbana ha regresado. El pasado abril, un juzgado de Milán desestimó el caso por no haber pruebas suficientes de que los diseñadores hubiesen evadido impuestos en su empresa, pero ahora el Tribunal Supremo italiano ha rechazado la decisión y vuelven a estar acusados.

Todo empezaba en el año 2004 cuando, supuestamente, las marcas Dolce & Gabbana y D&G podrían haber evitado pagar 416 millones de euros. Pero, ante la falta de pruebas, la decisión del juzgado milanés apuntaba a que los diseñadores se librarían de la pena de cárcel o de pagar una multa de un millón de euros.

Tal y como ha publicado Yo Dona, la polémica ha resurgido. El propio Stefano Gabbana ha mostrado su opinión a través de su perfil personal de Twitter: "¡Ladrones! No saben qué hacer para quitarnos el dinero", escribía en un comentario que pronto ha sustituido por otro.

Los abogados de la empresa podrían estar negociando un pago para evitar volver a juicio

"Es realmente cierto que en Italia hacen lo que les da la gana... lo que quieran... A lo mejor sería mejor marcharnos", ha escrito el diseñador, que, ante el bombardeo de respuestas negativas de sus miles de seguidores, ha continuado ahondando en el tema: "Solo lo siento por los más de 5.000 empleados. ¿Por qué tengo que pagar por algo que no he hecho?".

Con todo, habrá que esperar hasta el mes de enero para saber la realidad de toda esta historia. Lo normal son 20 días, pero el período navideño ha retrasado el plazo. Además, según el semanal femenino, se especula con la posibilidad de que los abogados de la empresa negocien un pago para evitar tener que pasar otra vez por un largo juicio, que dañaría mucho su imagen.

http://www.publico.es/culturas/409409/dolce-gabbana-de-nuevo-acusados-de-evadir-impuestos

 

Tempestade em copo d'água

http://www.tempestadeemcopodagua.com/

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gVC_Y9drhGo

Artigo - Respondendo à Turma da Globo: Por que temos que construir Belo Monte?

POR: Prof. Sebastião de Amorim - Departamento de Estatística - UNICAMP

"A usina custará 30 bilhões de reais"

● Cuidado! Os engenheiros da Eletronorte, que há décadas estudam a questão e já avaliaram a obra, estimam o custo em R$19 bilhões.

Quem avalia em R$30 bilhões é a grande mídia, citando "o mercado". Devem estar incluindo aí o tradicional super faturamento.

Com o qual a "turma da Globo" parece concordar.

● Agora, verifique sua última conta de luz: você paga algo em torno de R$0,40 por quilowatt.hora (kWh) consumido.

Em sua versão plena a represa de Belo Monte cobrirá uma área de cerca de 1200km² (não apenas 640km²) e gerará, de forma estável, 11,3 Giga watts (ou 15,4 milhões de HP) de potência. Ou seja:

área inundada=1200 km2 ↔ potência gerada=11,3 Gigawatts

● Nesse ritmo, ela produzirá, por ano, 100 bilhões de kWh de energia. Entregue ao consumidor final (ou, como se diz, na ponta do consumo) o valor gerado é de R$40 bilhões, por ano, todo ano, por toda a duração da usina.

Produção anual da usina: 100 bilhões de kWh ↔ R$40 bilhões

Então?
Você acha caro o custo total de R$19 bilhões?

O custo estimado não é R$30 bilhões.
Vamos dizer NÃO ao superfaturamento.

 

"A usina gerará, de fato, apenas um terço de sua potência máxima"

● Numa usina hidroelétrica, o papel da represa é regular o fluxo d'água ao longo do ano, estocando o excesso na estação chuvosa. Com essa "poupança" hídrica, ela mantém um fluxo estável nas turbinas, mesmo na estação seca.

● Na Amazônia, como em todo o Brasil, o fluxo dos rios varia bastante ao longo do ano: muita água na estação chuvosa e menos água na seca. No Nordeste alguns rios chegam a secar completamente nas estações secas.

● Para garantir um fluxo estável durante todo o ano, a represa de Belo Monte terá que cobrir uma área de 1100 km2. Equivalente a 2 meses do desmatamento caótico, a motosserra e fogo e geralmente ilegal, verificado em 2010. Ou 2 semanas do de 2004.

● Pressões de organizações internacionais, que se apresentam como defensoras do meio ambiente, associadas a diversas organizações e celebridades nacionais, muitas delas movidas por sentimentos sinceros, exigem que Belo Monte não seja construída.

● Por não abrir o debate ao grande público, buscando apoio popular amplo, o governo fica em posição enfraquecida, e tem medo de peitar essa pressão.

● Por isto assume uma opção de compromisso, extremamente danosa aos mais legítimos interesses do povo brasileiro. Segundo esta opção restrita:

A usina será construída, mas numa versão pequena,
com a represa cobrindo área de apenas 600km².



● Assim reduzida, a represa não estocará água suficiente nas chuvas, e a usina perderá potência nas secas. Nos meses de seca, o reservatório perderia fôlego e a potência média ao longo do ano seria 60% menor.

● Curiosamente, este que agora é citado como um "grave problema da usina", seria uma conseqüência da adoção da versão reduzida, exigida pelos opositores do projeto.

● Com seu projeto original fortemente comprometido, a terceira maior hidrelétrica do planeta ficaria reduzida a uma potência média equivalente a menos que 40% do seu potencial pleno original.

● 100 bilhões de kWh por ano, equivalentes a R$40 bilhões de valor gerado na ponta do consumo, ficariam reduzidos a 35 bilhões de kWh e R$13 bilhões. Certamente uma perda gigantesca para o País.

A Usina Inundará 640 km2 de mata virgem

● Como vimos, na sua versão correta, a área inundada será cerca de 1100km2.

● Agora, dê uma olhada na "floresta virgem" que a represa cobrirá. Faça uma "viagem aérea" sobre a área da usina.

● Use o "Google Earth". Vá para o ponto de coordenadas 3o12' 42" S e 52o 12' 42" O. Mantenha-se, inicialmente, a uma altura de 200km. Você estará sobre a cidade de Altamira e a grande volta do Rio Xingu (Figura 1).

● Observe a região embaixo. Desça a altitudes menores para poder apreciar detalhes em bom nível de resolução. Parte da região está coberta por fotos de excelente resolução; outras, nem tanto. Mas você verá que resta muito pouco de mata virgem na região. A imensa maioria da área que será inundada, já foi desmatada, aparentemente com retorno econômico e social pífios.

● A verdade é que a represa cobrirá muito pouca área de floresta virgem. Na maior parte serão áreas já há muito desmatadas, e sem retorno econômico ou social aparentes.

● Preste atenção particularmente numa grande mancha retangular começando a oeste de Altamira, e se estendendo por 75km na direção sudoeste.

● Um retângulo quase perfeito, de área, por coincidência, igual à que será inundada pela usina na sua versão plena. Quase não há árvore nele. Também não se vê, nesse retângulo, vestígios significativos de atividade econômica ou de valor, que redimam, que justifiquem o desmatamento. Na sua extremidade oeste há um pequeno vilarejo cujo nome homenageia o ditador Garrastazu Médici.

● Curiosamente, o processo de desmatamento que corroeu a Selva Amazônica no entorno do Xingú, na região de Belo Monte passou em grande parte despercebido, até que se começou a falar a sério da usina de Belo Monte.

●No ano de 2010 apenas, segundo o INPE, foram desmatados, na Amazônia Brasileira, cerca de 7.000km2. Dá uma Belo Monte a cada 2 meses. Em 2004 foram 28.000km2, uma Belo Monte a cada duas semanas, de desmatamento caótico, a motosserra e fogo, com retorno, econômico e social, desprezíveis.

Figura 1 - desmatamento na Amazônia - em azul, a área total da represa

Figura 2– Um trecho da foto acima, visto de cinco mil metros de altura, mostra o estado da "floresta virgem", na área da Usina.

Figura 3 – A região de Belo Monte vista de 200km de altura, no Google Earth. Note o nível do desmatamento, particularmente o retângulo de 1000km2, a oeste de Altamira.

 

Quem pagará pela construção da Usina?

Uma das mais intrigantes questões levantadas pela "Turma da Globo" foi, curiosamente, respondida corretamente por eles mesmos:

"Quem pagará pela construção da usina!? Você... o palhaço aqui!"

E nos chamou palhaços porque nós é que vamos pagar.

Realmente, somos nós que pagaremos a Usina. Com dinheiro, nosso, do Povo Brasileiro, do Tesouro Nacional. Felizmente, graças à progressiva recuperação do Estado Brasileiro na última década, temos dinheiro para bancar a obra, sem precisar de financiamentos estrangeiros nem de submeter nossa soberania ao FMI ou Banco Mundial.

E parece MUITO BOM, apesar da opinião aparentemente contrária da "Turma da Globo". Vejamos, se eles têm razão quanto ao "palhaço".

Como poderia ser diferente? Com dinheiro de bancos privados nacionais e estrangeiros?

O problema é que, aí, eles iriam ser donos da Usina... pelo menos por um período de uns 30 anos. O tal regime de concessão: eles entram com a grana, mas ficam com a Usina.

Como vimos, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, é um belíssimo projeto... do ponto de vista do retorno econômico, mesmo. Você investe R$19 bilhões e produz, na ponta do consumo, R$40 bilhões... por ano! E a usina estará lá, funcionando, pelos próximos 100, 200 anos. Nenhuma outra fábrica tem tal esperança de vida útil. De forma perfeitamente limpa e renovável. É claro que, além da geração, ainda tem transmissão e distribuição, antes da energia chegar às nossas casas, às avenidas, aos metrôs, às fábricas, aos hospitais, aos estabelecimentos comerciais, às escolas. Muita empresa pegará parte do resultado. Dos R$0,40 por kWh que você paga (verifique sua conta de luz), uns 10 centavos são imposto. Imagine: são R$10 bilhões de arrecadação para o Governo Federal. Imagine que dos R$30 bilhões restantes, um terço apenas fique com a Usina (a EletroNorte, a Eletrobrás, o Tesouro Nacional). São mais R$10 bilhões por ano... R$20 bilhões, por ano. Para R$19 bilhões totais investidos.

Um belíssimo negócio, sem dúvida.

Queremos, sim, pagar por ele, e queremos que ele seja do povo Brasileiro. Não de alguns grupos privados nacionais/internacionais.

Aliás, o regime de concessão que se discute nesse momento para Belo Monte é realmente inovador. Nós (via financiamento subsidiado do BNDS, com dinheiro público, isto é, nosso!) entramos com o dinheiro, e o grupo empresarial vencedor pegará a grana e a Usina. Pagarão em parcelas suaves, com parte da renda. {Cuidado, Marcos Palmeira, Bruno Mazeo. Vocês podem estar, inadvertidamente, jogando contra o patrimônio. Contra o Povo Brasileiro... o seu povo, afinal.}

Obviamente, não devemos aceitar isto: Nós entramos com o recurso natural e com os recursos humanos e financeiros. Nós somos os donos da Usina e dos seus gigantescos resultados econômicos.

Agora, a propósito dos R$ 19 bilhões de custo da Usina, é surpreendente que a "Turma da Globo" não tenha se manifestado com respeito à manchete do jornal O Estado de S. Paulo, do dia 08set2011, reproduzida na Figura 4.

Figura 4 - matéria de primeira página d'O Estado de S. Paulo, do 08-set-2011. Demos praticamente uma Belo Monte para banqueiros falidos. Parece que ninguém achou importante protestar. Doar bilhões para alguns bilionários pode, né?

A Energia hidroelétrica não é uma energia LIMPA

Uma usina Hidroelétrica é um tipo curioso de fábrica: Ela usa água como matéria prima e produz, como resíduo industrial, ... água. Mais nada. Nada de poluição, de gases tóxicos, nada. A mesma água que entra – a matéria prima – é a que sai, como resíduo. Sai exatamente tão limpa como entra. Curioso, não?

A única diferença: a matéria prima é água em local alto – portanto tem energia potencial – e o resíduo é a mesmíssima água, só que em local mais baixo, portanto sem aquela energia potencial.

A energia potencial extraída da água que entra nas turbinas, faz girar as turbinas, é transformada, portanto, em energia mecânica. Há aí, é claro, uma pequena perda por atrito. A rigor, a água na saída da turbina é um pouquinho mais quente. Um centésimo de grau centígrado mais quente, talvez.

Estas giram os geradores, que produzem energia elétrica (Quatro mil litros de água, descendo de uma altura de 100 metros, entrega aproximadamente 1kWh de energia mecânica às pás da turbina. Dá dois banhos de 12 minutos cada em chuveiro de 2500w; ou para manter uma lâmpada de 25w, dessas modernas, acesa por 40 horas. E você paga R$0,40 por essa energia, entregue em sua casa. É muito engenhoso.)

A disponibilidade de água em locais altos, se constitui em riquezas naturais das nações, tão concretas como as reservas de petróleo, só que eternamente renováveis. E as reservas de potencial hidrelétrico do Brasil são invejáveis.

As turbinas capturam a energia potencial da água e a transformam em rotação, em energia mecânica. Os geradores transformam esta energia mecânica em energia elétrica. O processo é muitíssimo engenhoso e, no fundo, de uma simplicidade surpreendente.

A Energia Elétrica, extremamente versátil, é transportada, injetada na rede nacional de transmissão, sendo disponibilizada em todo o país, de acordo com as necessidades sazonais de cada região.

Na verdade, linhas de transmissão adicionais deverão ser construídas para integrar Belo Monte à Rede Nacional. Naturalmente.

Limpíssima e absolutamente renovável, a construção da usina implica em algum dano ambiental, certamente.

Populações ribeirinhas, vivendo nas áreas a serem inundadas, deverão ser realocadas.

1100 km2 de área serão inundados. Corresponde à área desmatada a cada dois meses em 2010, e a cada 2 semanas em 2004.

A vegetação inundada morrerá e, ao longo dos anos, irá se decompondo e lançando gás metano na atmosfera. Este é um gás de estufa que, na atmosfera, com o tempo se transforma em gás carbônico. Isto, aliás, acontece com o desmatamento a motosserra e fogo, que aliás, já ocorreu na região. Só que muitíssimo mais rápido, sem o estágio metano, e sem retorno econômico ou social significativos.

Vejamos a alternativa:

Para crescer 5% ao ano, o Brasil precisará de aumentar em pelo menos 25% sua produção de EE até 2015. Sem construir Belo Monte, a solução seria a construção de 113 usinas termoelétricas de 100 Mega watts cada. Essas usinas queimariam por ano milhões de toneladas de carvão mineral (importado e caro).

Termoelétricas não são nada limpas. Pelo contrário, elas são muito sujas!

Cada milhão de toneladas de carvão queimado jogará na atmosfera 3,67 milhões de toneladas de gás carbônico, mais uma lista tétrica de gases poluentes, tóxicos diversos derivados do Nitrogênio e do Enxofre. Chuva ácida e poluição pesada traria danos gigantescos ao meio ambiente.

O brasileiro consome, em média, pouquíssima energia elétrica. Nosso consumo domiciliar médio é pífio quando comparado ao de países como Grécia e Portugal, para não falar dos países mais ricos, como França, Austrália, Itália, Canadá e Estados Unidos.

Com a melhoria das condições sociais das camadas mais pobres da população, estamos vendo uma alta acelerada do consumo domiciliar médio. Consumo de EE está associado a bem estar, a padrão de vida.

As comunidades indígenas e demais populações ribeirinhas da região serão prejudicadas

Também aqui a "Turma da Globo" acertou na mosca, embora de uma forma curiosa, ao avesso avesso.

Como vimos, Belo Monte produzirá, em regime permanente, um fluxo colossal de riqueza. Alem, é claro, de injetar na Máquina Brasil, energia limpa e abundante.

É claro que grupos econômicos nacionais e estrangeiros salivam quando pensam na possibilidade de pegarem este imenso patrimônio econômico da Nação Brasileira, em concessão por 30 anos, principalmente considerando que não precisarão de entrar com capital próprio.

A luta pela não construção de Belo Monte é uma LUTA ERRADA, contrária aos interesses do Povo Brasileiro em geral, e daqueles diretamente afetados, em particular.

Temo pelos nativos e outros povos da região, nossos irmãos.

Quando esses movimentos ambientalistas se cansarem do tema e jogarem a toalha, como já jogaram com relação à Transposição do São Francisco.. Sendo seduzidos em direção a um beco sem saída, a uma opção de luta sem perspectiva de vitória, ele serão, no final, abandonados e esquecidos por esses mesmos movimentos que terão, assim, as suas profecias sombrias plenamente realizadas.

E Belo Monte seria apropriada por grupos privados: 100 bilhões de kWh, R$40 bilhões por ano de riqueza natural do povo brasileiro sendo privatizados, apropriados pelo grande capital.

Como pode vir a acontecer com o petróleo do Pré-sal, desde que o tema saiu da pauta, caiu da moda.

Uma proposta de Luta por Belo Monte

·    1. Exploração plena do potencial hidrelétrico de Belo Monte

·    2. Construção da Usina com recursos públicos – hoje disponíveis, graça à progressiva recuperação econômica do Estado Brasileiro – com operação e exploração pelo complexo estatal Eletrobrás

·    3. Construção e Operação em regime de plataforma, impedindo o processo de urbanização caótica descontrolada do entorno da usina. Investimento sério na infra-estrutura urbana em Altamira, transformando-a em uma cidade modelo para a Amazônia.

·    4. Construção de amplo e eficaz sistema lateral de passagem ao largo da represa, que permita o trânsito fácil de espécies aquáticas ao longo do rio.

·    5. Investimento social dos recursos gerados.

o a. Sustentação financeira de um sistema eficaz de Proteção e Defesa da Floresta Amazônica, contra o processo de devastação caótica e irregular da mesma.

o b. Redução a zero do processo de desmatamento caótico, a motosserra e fogo, na Amazônia (hoje no ritmo de 6.000 km2por ano), antes da inauguração da usina.

o c. Tratamento digno e generoso das populações nativas deslocadas pela represa:

§ i. Concepção e construção de rede de aldeias/vilas, com apoio e orientação de antropólogos, arquitetos, sociólogos, agentes de saúde, e a participação direta de representantes das comunidades envolvidas, com:

§ 1. Suprimento de eletricidade (naturalmente!) e água tratada;

§ 2. Serviços de telefone;

§ 3. Escola;

§ 4. Posto Médico;

§ 5. Centro Cultural com biblioteca, videoteca, discoteca;

§ 6. Conexão Internet banda larga;

§ 7. Campo de pouso... etc

o d. Suporte logístico e financeiro a um Centro Avançado de Estudos Amazônicos, no entorno da usina, a ser operado por um consórcio de universidades e centros de pesquisas brasileiros (INPA, EMBRAPA, INPE, FIOCRUZ, etc.) e internacionais conveniados (em especial das nações Amazônicas).

o e. Fomento a programas eficazes de recuperação de áreas ambientais degradadas em todo o país, com ênfase nas bacias hidrográficas, em particular a Bacia do S. Francisco.

o f. Implantação de Base Militar na área da Usina, integrada ao Sistema Nacional de Defesa da Amazônia*.

o g. Apoio financeiro a programas nacionais de racionalização e eficiência do uso de energia.

o h. Apoio financeiro a sistemas de transporte público (metrôs nas principais metrópoles brasileiras: S. Paulo, Rio, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Fortaleza, Goiânia).

o i. Apoio financeiro de programas de pesquisa científica e tecnológica sobre novas fontes de energia e novos equipamentos mais eficientes, em universidades e centros de pesquisa brasileiros.

 

Tempestade em Copo D'água?

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=gVC_Y9drhGo&feature=youtu.be

 

Vídeo feito por alunos de Engenharia Civil da Unicamp, em resposta ao vídeo do movimento Gota D'Água. Comente, e entre no nosso site para maiores informações!

 

www.tempestadeemcopodagua.com

 

 

 

28.11.11

Dia 30 - Roda de Diálogos Ditadura, Direitos Humanos e a luta LGBT - Participe

RODA DE DIÁLOGOS – Ditadura, Direitos Humanos e a luta LGBT  

 

No próximo dia 30 de novembro, a partir das 15 horas, ocorrerá a “Roda de Diálogos - Ditadura, Direitos Humanos e a luta LGBT”, no Instituto de Arquitetos do Brasil- IAB/RS, situado na Rua General Canabarro, nº 363, esquina com a Rua Riachuelo , Bairro Centro, em Porto Alegre/RS.

O evento tem como propósito aproximar o debate da Justiça de Transição, focado na Ditadura Civil-Militar implantada no Brasil a partir do golpe de 1964, com atuação dos militantes em defesa dos direitos LGBT nos dias atuais.

Dessa forma, destacar como processos históricos inacabados (como a ausência de efetiva transição do regime autoritário) interferem na construção de consciência coletiva e na efetivação da democracia na sociedade brasileira, que historicamente desrespeita os Direitos Humanos, principalmente das minorias e da classe popular.   

Nesta perspectiva, o debate reunirá organizações como a Igualdade, Somos, Nuances, Themis, bem como conta com o Apoio de diversas instituições, grupos de assessoria popular, Rede de Direitos Humanos  do Sistema de Justiça e Segurança/RS, representantes de movimentos sócias e populares e instituições que hoje lutam pela efetivação dos Direitos Humanos.  

A entrada é franca. Para confirmação de presença e outros esclarecimentos, solicitamos comunicar-se com a instituição pelo correio eletrônico acessocidadaniadh@gmail.com. 

 

Nesse dia teremos o prazer de conversar com:

 

Patrícia Lucy Machado Couto

Ouvidora da Segurança Pública do RS, trabalhou na coordenação da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, atou na Themis, é advogada militante em Direitos Humanos.

 

Roberta Cunha de Oliveira

Mestranda em Ciências Criminais na PUCRS, é advogada pela Themis na Casa Mulheres da Paz do Território de Paz do Guajuviras em Canoas-RS, colaboradora da Acesso e militante em Direitos Humanos.


Rosimeri Aquino da Silva

Graduada em Ciências Sociais, Mestre e Doutora em Educação pela UFRGS, é integrante do GPVC (Grupo de Pesquisa Violência e Cidadania) e do GEERGE (Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero). É professora Adjunta e pesquisadora da UFRGS.

 

Sonia Biehler da Rosa

Juíza aposentada, Psicóloga, mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, associada e fundadora do Instituto de Acesso à Justiça - IAJ, representante do IAJ na coordenação do Comitê Estadual Contra a Tortura, militante em Direitos Humanos.

 

Caravana da Anistia: Carlos Marighella

 

Vereador Harty Moisés Paese renuncia ao mandato

PIONEIRO

Política | 28/11/2011 | 16h03min

Vereador Harty Moisés Paese renuncia ao mandato na Câmara de Caxias do Sul

Câmara, MP e Polícia Civil investigam vereador

O vereador Harty Moisés Paese, do PDT de Caxias do Sul, acaba de renunciar ao mandato.

A informação foi confirmada pelo presidente da Câmara, Marcus Daneluz (PT). Paese está sendo investigado pela Câmara, Ministério Público, Polícia Civil e partido pelo uso de atestados médicos falsos para justificar sua ausência no Legislativo no semestre do ano.

O agora ex-vereador admitiu a falsificação, e disse ser decorrente de um estado psíquico abalado pelo uso de drogas.

Aguarde mais informações.

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,3577448,Vereador-Harty-Moises-Paese-renuncia-ao-mandato-na-Camara-de-Caxias-do-Sul.html

Nunca antes na história de Caxias do Sul

Nunca antes na história de Caxias do Sul

 

Acredito que só vamos fazer a diferença neste caos da saúde pública que se instalou em Caxias do Sul participando ativamente do debate, trazendo-o para a praça principal, como ocorreu no último sábado, para que a população saiba porque estamos lutando e para que ajude a combater esse desmonte com a privatização dos serviços. 

                                 

Antônio Hoffmann, Jornal Attitude/Divulgação

 

Nunca ANTES na HISTÓRIA de Caxias se viu uma grave tão longa, com mais de 600 dias de paralisação, como a dos médicos da rede pública.

 

Parabéns aos movimentos sociais, sindicais e comunitários que promoveram o ato em defesa à saúde no sábado.

 

Não pode a população ser penalizada desta forma. O direito à saúde pública e de qualidade, que emancipe o povo, é uma obrigação do Estado. O problema em Caxias é notório: falta diálogo entre o gestor público e os médicos, que elegeram os tribunais da Justiça como seus porta-vozes neste debate sobre a greve. Outra constatação é o desmonte que vem ocorrendo com a sequência de privatizações com as chamadas terceirizações dos serviços. A mais recente foi a que acabou com Instituto Gaúcho de Oftalmologia, o que obriga boa parte da população utilizar quatro ônibus para ter acesso ao serviço nos Hospitais Geral e Virvi Ramos, porque não temos integração tarifária funcionando nesta cidade. Ou seja, penaliza duplamente o usuário.

 

Por exemplo, que vem do Cânyon, Belo Horizonte, Santa Fé, Vila Ipê (enfim, Zona Norte, onde se concentra boa parcela da população com maior necessidade de serviços públicos), terá de se deslocar de transporte coletivo até ao Centro e depois embarcar em coletivo para chegar ao HG ou Virvi Ramos. O instituto eliminado pela administração estava localizado em ponto estratégico para facilitar o acesso de quem mais precisa: no bairro São José.

 

Esses são apenas alguns exemplos do desmonte que estamos assistindo na saúde pública de Caxias. Como estão sendo investidos os recursos do Orçamento? Não adianta dizer que investe mais do que estabelece a Constituição Federal se não há planejamento estratégico, gestão, para dar resolutividade na rede como um todo.   

 

http://rcdias-roberto.blogspot.com/2011/11/nunca-antes-da-historia-de-caxias-do.html

 

24.11.11

Ato em defesa das florestas em Brasília

A Comissão de Meio Ambiente do Senado votou hoje as alterações no Código Florestal. Apesar de alguns avanços ao projeto de lei aprovado em maio pelos deputados, o resultado ainda é desastroso para as florestas do Brasil e as chances de melhorias na votação em plenário são pequenas.

Mas não podemos baixar a guarda. O que for aprovado pelo Congresso ainda vai passar pela presidente Dilma, que poderá vetar os retrocessos mais graves como os artigos que premiam que desmatou ilegalmente até 2008 com cancelamento de multas e impunidade.

No próximo dia 29, terça-feira, promoveremos o "Ato em defesa das florestas" em Brasília para a entrega dos abaixo assinados para a Presidente Dilma e para a Presidência do Senado.

Precisamos do seu apoio! Ajudem na divulgação do ato e enviem com urgência as assinaturas coletadas para: Caixa Postal 6137, CEP 70740-971, Brasília - DF

Muito obrigado,

Equipe #florestafazadiferenca
http://www.florestafazadiferenca.org.br

Todo Se Transforma

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=oCjpqx3cXs0&feature=player_embedded#!

 

 

Todo Se Transforma

 

Jorge Drexler

 

Tu beso se hizo calor,

Luego el calor, movimiento,

Luego gota de sudor

Que se hizo vapor, luego viento

Que en un rincón de la rioja

Movió el aspa de un molino

Mientras se pisaba el vino

Que bebió tu boca roja.

 

Tu boca roja en la mía,

La copa que gira en mi mano,

Y mientras el vino caía

Supe que de algún lejano

Rincón de otra galaxia,

El amor que me darías,

Transformado, volvería

Un día a darte las gracias.

 

Cada uno da lo que recibe

Y luego recibe lo que da,

Nada es más simple,

No hay otra norma:

Nada se pierde,

Todo se transforma.

 

El vino que pagué yo,

Con aquel euro italiano

Que había estado en un vagón

Antes de estar en mi mano,

Y antes de eso en torino,

Y antes de torino, en prato,

Donde hicieron mi zapato

Sobre el que caería el vino.

 

Zapato que en unas horas

Buscaré bajo tu cama

Con las luces de la aurora,

Junto a tus sandalias planas

Que compraste aquella vez

En salvador de bahía,

Donde a otro diste el amor

Que hoy yo te devolvería

 

Cada uno da lo que recibe

Y luego recibe lo que da,

Nada es más simple,

No hay otra norma:

Nada se pierde,

Todo se transforma.


Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz