qua, 30/06/2010 - 16:36
Cacciola, sogro do vice de Serra, ocupa prisão VIP em Bangu 8
Publicado em 03/08/2008 | AGÊNCIA ESTADO
RIO DE JANEIRO - A movimentação começa cedo. Antes das 9 horas, o desfile de mulheres de sapatos de salto alto toma conta da entrada do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Toyotas, Mitsubishis, Hondas, Citroëns e até um carro oficial da Assembléia Legislativa do Rio, todos com vidros escuros, trazem as visitantes, carregadas de sacolas e bolsas térmicas com comida.
"É um pessoal muito educado", comentava, na sexta-feira, o cabo Faria, após checar a identificação de Rafaella Cacciola, filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.
O frenesi em frente ao complexo aumentou nas duas últimas semanas, principalmente às segundas e sextas, dias de visita em Bangu 8, como é mais conhecida a Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira, uma das 23 do complexo de segurança máxima. Ela virou a prisão mais VIP do Rio.
O título se justifica pela lista de presos célebres. Além de Cacciola, estão lá o médico Joaquim Ribeiro Filho, acusado de manipular a fila da espera por transplante de fígado; o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEMos) e seu irmão, o vereador Jerominho; o ex-chefe da Polícia Civil Ricardo Hallack e o inspetor da Polícia Civil Odnei Fernando da Silva (acusado de comandar a milícia que torturou jornalistas de O Dia), entre outros. "Só tem sangue bom no 8", brinca um agente penitenciário que dá plantão no Presídio Moniz Sodré, no mesmo complexo.
Mas tanta gente influente junta dá trabalho. Um policial que prefere não ser identificado define o clima lá dentro. "Está um inferno. Milionário, policial civil, deputado, miliciano e bicheiro juntos é demais para os agentes penitenciários darem conta. É muita gente pra colocar banca."
A pressão parece ser intensa. O subsecretário adjunto de Tratamento Penitenciário, major Márcio da Silva Rosa, admite que o trabalho aumentou. "É mais fácil administrar Bangu 1 (onde estão os chefões do tráfico de drogas) do que o Bangu 8. O poder deles é maior. As tentativas de interferência atrapalham." Tentar não significa conseguir. "Estão todos submetidos às regras do presídio, inclusive o senhor Cacciola", afirma o major.
Publicado em 03/08/2008 | AGÊNCIA ESTADO
RIO DE JANEIRO - A movimentação começa cedo. Antes das 9 horas, o desfile de mulheres de sapatos de salto alto toma conta da entrada do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Toyotas, Mitsubishis, Hondas, Citroëns e até um carro oficial da Assembléia Legislativa do Rio, todos com vidros escuros, trazem as visitantes, carregadas de sacolas e bolsas térmicas com comida.
"É um pessoal muito educado", comentava, na sexta-feira, o cabo Faria, após checar a identificação de Rafaella Cacciola, filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.
O frenesi em frente ao complexo aumentou nas duas últimas semanas, principalmente às segundas e sextas, dias de visita em Bangu 8, como é mais conhecida a Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira, uma das 23 do complexo de segurança máxima. Ela virou a prisão mais VIP do Rio.
O título se justifica pela lista de presos célebres. Além de Cacciola, estão lá o médico Joaquim Ribeiro Filho, acusado de manipular a fila da espera por transplante de fígado; o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEMos) e seu irmão, o vereador Jerominho; o ex-chefe da Polícia Civil Ricardo Hallack e o inspetor da Polícia Civil Odnei Fernando da Silva (acusado de comandar a milícia que torturou jornalistas de O Dia), entre outros. "Só tem sangue bom no 8", brinca um agente penitenciário que dá plantão no Presídio Moniz Sodré, no mesmo complexo.
Mas tanta gente influente junta dá trabalho. Um policial que prefere não ser identificado define o clima lá dentro. "Está um inferno. Milionário, policial civil, deputado, miliciano e bicheiro juntos é demais para os agentes penitenciários darem conta. É muita gente pra colocar banca."
A pressão parece ser intensa. O subsecretário adjunto de Tratamento Penitenciário, major Márcio da Silva Rosa, admite que o trabalho aumentou. "É mais fácil administrar Bangu 1 (onde estão os chefões do tráfico de drogas) do que o Bangu 8. O poder deles é maior. As tentativas de interferência atrapalham." Tentar não significa conseguir. "Estão todos submetidos às regras do presídio, inclusive o senhor Cacciola", afirma o major.
O vice do Serra, segundo a vereadora do PSDB
quarta-feira, 30 junho, 2010 às 16:42
Republico aqui, para que as pessoas se informem sobre o perfil do deputado Índio da Costa, novo – por enquanto – vice do Serra, o que diz dele a ex-líder do PSDB na Câmara quando ele era vereador.
"O vereador índio da costa encarna à perfeição esse modelo de discurso democrático, prática autoritária. Em seu atual mandato, ele, ocupado com o exercício de secretaria municipal, poucas vezes foi trabalhar na Câmara para a qual foi eleito e quando foi, na presidência da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira, nunca se interessou em conhecer o Orçamento, limitando-se a seguir a orientação ditada pelo prefeito.
Pior, mostrou, no cargo, profundo desprezo pelo debate democrático, pela participação popular. Que, aliás, não é favor, mas obrigação imposta tanto pela Lei Orgânica do Município quanto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A Comissão de Orçamento, sob o comando de índio da costa, não só deixou de tomar a iniciativa de convocar a sociedade para discutir o que lhe diz respeito, como ainda impediu os representantes de organizações sociais que compareceram, de fazer perguntas aos secretários chamados para as audiências públicas. "
(…)
A cada questionamento, orquestrada por Índio, a bancada governista reagia com irritação e procurava tumultuar, enquanto os secretários inquiridos faziam-se de ofendidos, como se não tivessem de prestar contas de seus atos aos representantes dos cidadãos.
As manobras causaram indignação. Vinte e quatro vereadores assinaram ofício ao presidente, vereador Ivan Moreira, protestando contra a forma como Índio conduziu os trabalhos e como impediu a livre manifestação dos vereadores e da população. Os signatários foram Lucinha, Teresa Bergher, Sebastião Ferraz, Luiz Guaraná, Stepan Nercessian, Chiquinho Brazão, Argemiro Pimentel, Jorge Mauro, Rubens Andrade, Pastora Márcia Pereira, Jorge Felipe, Nereide Pedregal,dr. Carlos Eduardo, Cristiane Brasil, Theo Silva, Aspásia Camargo, Dionísio Lins, Carlos Bolsonaro, Eliomar Coelho, Rogério Bittar, Patrícia Amorim, Márcio Pacheco, Renato Moura e Edson Santos.
Em paralelo, encaminharam à Mesa Diretora moção de repúdio contra Índio, pela forma autoriária e ineficiente com que conduziu as audiências públicas de avaliação do PLOA 2007. Assinaram a moção, Andrea Gouvêa Vieira e seus colegas Brizola Neto, Dionísio Lins, Rogério Bittar, Argemiro Pimentel, Sebastião Ferraz, Lucinha e dr. Carlos Eduardo.
"O vereador índio da costa encarna à perfeição esse modelo de discurso democrático, prática autoritária. Em seu atual mandato, ele, ocupado com o exercício de secretaria municipal, poucas vezes foi trabalhar na Câmara para a qual foi eleito e quando foi, na presidência da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira, nunca se interessou em conhecer o Orçamento, limitando-se a seguir a orientação ditada pelo prefeito.
Pior, mostrou, no cargo, profundo desprezo pelo debate democrático, pela participação popular. Que, aliás, não é favor, mas obrigação imposta tanto pela Lei Orgânica do Município quanto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A Comissão de Orçamento, sob o comando de índio da costa, não só deixou de tomar a iniciativa de convocar a sociedade para discutir o que lhe diz respeito, como ainda impediu os representantes de organizações sociais que compareceram, de fazer perguntas aos secretários chamados para as audiências públicas. "
(…)
A cada questionamento, orquestrada por Índio, a bancada governista reagia com irritação e procurava tumultuar, enquanto os secretários inquiridos faziam-se de ofendidos, como se não tivessem de prestar contas de seus atos aos representantes dos cidadãos.
As manobras causaram indignação. Vinte e quatro vereadores assinaram ofício ao presidente, vereador Ivan Moreira, protestando contra a forma como Índio conduziu os trabalhos e como impediu a livre manifestação dos vereadores e da população. Os signatários foram Lucinha, Teresa Bergher, Sebastião Ferraz, Luiz Guaraná, Stepan Nercessian, Chiquinho Brazão, Argemiro Pimentel, Jorge Mauro, Rubens Andrade, Pastora Márcia Pereira, Jorge Felipe, Nereide Pedregal,dr. Carlos Eduardo, Cristiane Brasil, Theo Silva, Aspásia Camargo, Dionísio Lins, Carlos Bolsonaro, Eliomar Coelho, Rogério Bittar, Patrícia Amorim, Márcio Pacheco, Renato Moura e Edson Santos.
Em paralelo, encaminharam à Mesa Diretora moção de repúdio contra Índio, pela forma autoriária e ineficiente com que conduziu as audiências públicas de avaliação do PLOA 2007. Assinaram a moção, Andrea Gouvêa Vieira e seus colegas Brizola Neto, Dionísio Lins, Rogério Bittar, Argemiro Pimentel, Sebastião Ferraz, Lucinha e dr. Carlos Eduardo.
Vejam o que ela diz em outro texto:
A vereadora Andrea Gouvêa Vieira, membro do CAE, foi relatora da CPI da Câmara Municipal que apurou as suspeitas sobre as irregularidades na licitação e no fornecimento da merenda. No seu parecer, o CAE utilizou informações desta Comissão Parlamentar de Inquérito. O relatório da CPI foi entregue no início do mês ao Ministério Público Federal e à Delegacia Fazendária, que investigam o caso. O documento relatado por Andrea Gouvêa Vieira pede a responsabilização civil e criminal do ex-secretário municipal de Administração Índio da Costa e da secretária municipal de Educação, Sonia Mograbi.
- Dinheiro público é sagrado e deve ser destinado exclusivamente ao bem-estar do cidadão. A omissão e as irregularidades nesse caso são ainda mais graves porque prejudicaram a alimentação dos alunos das escolas municipais – disse a vereadora.
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