pergunta:
Emir Sader
31.7.10
GRANDE NOTÍCIA!
30.7.10
A grande imprensa e o nascimento do novo - por Gilson Caroni Filho
DEBATE ABERTO
A grande imprensa e o nascimento do novo
Se a imprensa tradicional está desfigurada, reduzida à condição de boletim de campanha, com fanfarras eleitorais semeadas em praticamente todas as páginas, um fazer jornalístico alternativo, próprio dos que resistem , ameaça a sua até então granítica hegemonia.
Gilson Caroni Filho
Em pleno ano eleitoral de 2002, o governo submergia em sérios escândalos na área econômica. O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e o diretor de Política Monetária da mesma instituição, Luiz Fernando Figueiredo, eram acusados pelo presidente interino da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de fazer lobby em favor das empresas de telefonia. Ambos teriam entregado à Câmara de Política Econômica, instância governamental, um texto preparado pela BCP, empresa que operava na banda B de telefonia celular em São Paulo. No documento eram recomendados aumentos de tarifas, mudanças contratuais beneficiando as operadoras e redução dos impostos que incidem sobre as contas dos consumidores.
Tinha mais. Havia sérias suspeitas de que técnicos de alto escalão do BNDES, do Tesouro Nacional, do Banco do Brasil e do Ministério da Fazenda fizeram uso de informações privilegiadas para compra e venda de ações do Banco do Brasil. Eram pessoas que trabalham nas mesmas instituições que desenharam o projeto de venda de 16,3% do capital do BB. O então ministro da Fazenda do governo FHC, Pedro Malan, mandou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investigar as acusações. O problema é que o órgão fiscalizador abriu sindicância para apurar denúncias de irregularidades de funcionários em processo de cisão nas áreas de petroquímica e de papel e celulose. Em suma, em tempos do império do cassino, o melhor a fazer era, tal como na música de Chico Buarque, "chamar o ladrão".
O que revelam os parágrafos acima? Um cenário tétrico. Um governo corrompido em setores-chave de formulação e execução de sua política econômica. O resultado lógico de instituições que se redefiniram para melhor servir ao receituário neoliberal. Não havia acidentes de percurso. A banca internacional e a degradação interna de autoridades e órgãos que se desviavam de suas funções republicanas não eram obra do acaso. A segunda era um desdobramento lógico da primeira. E não atingia apenas instâncias econômicas; levava de roldão uma imprensa que a tudo silenciava. Por convergência de princípios e por ser sócia do jogo.
Os fatos aqui relatados não são fruto de uma exaustiva investigação pessoal. Resultam da leitura de novas mídias, em complementação entre o impresso e o digital, que vieram para disputar a hegemonia no campo da produção e difusão de informação. Veículos como Caros Amigos, Carta Capital e Carta Maior, entre outros, noticiaram o que a imprensa oligarquizada tratou de jogar para debaixo do tapete. Os profissionais que militam nesses espaços, ao invés de seguirem conhecidas orientações editoriais, cumpriram, já naquele pleito, a função básica de fiscalizar o poder público e estabelecer a construção de dispositivos contra-hegemônicos.
Por excelência, sempre denunciaram as malfeitorias do consórcio demo-tucano com amparo em sólido trabalho investigativo, tarefa irrenunciável de um jornalismo preocupado em atender aos interesses dos novos sujeitos emergentes e dos movimentos sociais organizados.
Hoje, passados oito anos, vemos surgir novas formas de produção comunicativa que não se deixam submeter a outro imperativo que não seja o interesse do leitor. Nadando contra a corrente de uma imprensa de mercado e antinacionalista, não recusam os princípios que fundamentam a liberdade de imprensa, assegurada em qualquer regime democrático. O pluralismo está assegurado na cobertura dos fatos, no respeito ao contraditório e nos mais variados matizes ideológicos de seus colaboradores e articulistas.
Como veículos de cidadania, não se prestam a agenciamentos de interesses escusos, a distorções da realidade, infamando, como fazem as corporações, quem consideram adversários políticos. É bela a aula de jornalismo dada por espaços que se multiplicam com o surgimento de um governo comprometido com a luta da classe trabalhadora. Que mantêm na credibilidade, independente do formato, sua identidade central. Reafirmam o que disse, já há algum tempo, o jornalista Washington Novaes: "jornalismo não é profissão a ser exercida em nome próprio, mas por delegação da sociedade, a quem legitimamente pertence a informação."
Se a imprensa tradicional está desfigurada, reduzida à condição de boletim de campanha, com fanfarras eleitorais semeadas em praticamente todas as páginas, um fazer jornalístico alternativo, próprio dos que resistem , ameaça a sua até então granítica hegemonia. As eleições de outubro talvez venham a ser o divisor de águas do campo comunicativo. Fruto da massa crítica acumulada, o novo pode enfim nascer. E virá como desconcertante reconquista do futuro.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil
A passagem da democracia política à social
O Brasil entrou, provavelmente de forma irreversível, em um processo de democratização social, que tanta falta faz ao país mais desigual do continente mais desigual do mundo. Tivemos a democratização política, sem democratização das estruturas de poder que se consolidaram justamente durante a ditadura – o monopólio do sistema financeiro, o monopólio da terra, o monopólio dos meios de comunicação, entre outros.
Os programas sociais que estão, pela primeira vez, alterando a desigualdade estrutural que o Brasil arrasta ao longo dos séculos, permitem o acesso a bens elementares à imensa massa pobre do país, elevando seu nível de renda e seu nível de vida. A maioria da população já não está situada nos dois grupos mais baixos na distribuição de renda, mas no grupo intermediário. Não significa que passamos a ser um país de classe, majoritariamente de setores médios, embora o poder aquisitivo da população de menor renda tenha melhorado significativamente. Mas arrastamos tanta miséria, que as condições de moradia, de saneamento básico, de transporte, de educação e saúde pública, ainda são muito precárias.
Fatores estruturais que produzem essas condições sociais têm que ser transformados para que seja possível dar continuidade, aprofundar o início das mudanças sociais do governo atual e gerar as condições estruturais de uma sociedade justa e solidária. Monopólios como os do dinheiro – coma hegemonia do capital financeiro -, da terra – como o predomínio dos agronegócios no campo -, da palavra – com a falta de democracia na construção da opinião pública.
As transformações sociais foram possíveis porque o modelo econômico atual está imbricado com a distribuição de renda e com a extensão acelerada do mercado interno de consumo popular. A continuidade e aprofundamento dessa política coloca, além dessas questões, a de promover a cidadania política desses milhões de brasileiros que conquistam seus direitos econômicos e sociais.
O governo faz sua parte, a de formular, colocar em prática e gerar as condições de continuidade dessas políticas econômicas e sociais. Cabe ao movimento popular, às organizações sociais, culturais, às forças políticas, apoiar a essa nova maioria social, para que se organiza e se torne a nova maioria política do Brasil. Assim teremos transitado de uma democracia política a uma democracia social.
Postado por Emir Sader 07/07/2010 às 05:48
29.7.10
Lula, Dilma, Tarso, Beto, Paim e Abgail se emocionam no primeiro grande comício desta eleição | Notícias | Tarso 13
Ao chegar ao ginásio o presidente Lula e o seus candidatos se emocionaram com o clima e o colorido das bandeiras. O evento em Porto Alegre confirma o apoio irrestrito do presidente e de Dilma à candidatura de Tarso Genro.
Em seu discurso, o futuro governador do Rio Grande salientou a confiança na vitória. "A vitória de um projeto político que pretende colocar o Rio Grande no mesmo nível de desenvolvimento que o governo Lula colocou o Brasil. O Brasil está de costas para o Rio Grande, mas o Brasil vai ficar de frente para o Rio Grande." Tarso lembrou que a ampla frente política que o presidente Lula governou será modelo para a Unidade Popular o Rio Grande do Sul. "O seu exemplo de tolerância, a sua maestria política, a sua capacidade de costurar uma unidade popular superior chegou aqui no Rio Grande do Sul." E afirmou que o seu governo vai recuperar a capacidade de desenvolvimento do estado e resgatar o que fizeram os governos democráticos no RS.
Veja mais fotos aqui
http://www.tarso13.com.br/2010/07/lula-dilma-tarso-beto-paim-e-abgail-se-emocionam-no-primeiro-grande-comicio-desta-eleicao/Presença de Lula comprova que presidente tem candidato no RS, afirma Tarso | Notícias | Tarso 13
Olívio: “Cada um de vocês é tão candidato quanto Tarso, Paim, Abgail e Dilma” | Notícias | Tarso 13
Novo padrão de manipulação jornalística
por Jorge Furtado em 29 de julho de 2010
Nestes sete anos e meio de governo Lula eu já tinha visto todo tipo de manipulação da imprensa a favor dos tucanos e contra o governo petista, mas o jornal O Globo de hoje desce mais um degrau rumo ao fundo do poço da credibilidade jornalística: numa matéria sobre declarações de Aloizio Mercadante o jornal simplesmente usou a resposta a uma pergunta, feita por um jornalista sobre um determinado assunto, como resposta a outra pergunta, de outro jornalista, sobre outro assunto! Parece absurdo demais, mas é a verdade.
Acho que conheço bastante bem o episódio dos "aloprados", um dos mais vergonhosos momentos da história da imprensa brasileira, uma tentativa de golpe nas vésperas do primeiro turno da eleição presidencial de 2006, orquestrada pelos principais veículos da mídia, alguns integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público e pelos partidos de oposição, e estranhei muito o tal "mea culpa" de Aloizio Mercadante publicado na edição de hoje de O Globo.
Segundo o jornal, Mercadante teria admitido "um grave erro".
A matéria de O Globo tem uma chamada, que está na capa da edição on-line:
MEA CULPA
A manchete:
Mercadante assume 'grave erro' na campanha de 2006
Uma frase em destaque:
"Evidente que o erro é nosso. Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor".
Os dois parágrafos iniciais da matéria, na íntegra:
Candidato ao governo de São Paulo por uma coligação de 11 partidos, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) admitiu nesta quarta-feira que cometeu um "grave erro" na campanha eleitoral de 2006 ao ter seu nome envolvido no escândalo conhecido como dos "aloprados do PT". Um de seus assessores foi acusado de comprar por R$ 1,7 milhão um suposto dossiê contra o então candidato José Serra (PSDB) ao governo paulista. Mercadante disse que a denúncia foi arquivada e que nunca foi réu em processos que envolvem a administração pública.
- Nunca fui réu em nenhum processo em relação a administração pública. Nenhuma denúncia. Sou bastante rigoroso e bastante exigente. No entanto, aconteceu. Acho que foi um grave erro. Mas consegui (o arquivamento da ação), através do Ministério Público rigoroso, não o engavetador geral do passado. (...) Evidente que o erro é nosso. Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor - disse o senador durante sabatina promovida pelo portal UOL e pela "Folha de S.Paulo".
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/07/28/mercadante-assu...
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O texto segue o padrão de mixórdia muito em voga na antiga imprensa, onde não se distingue o que é incapacidade no uso da língua e o que é má-fé. Segundo o texto, Mercadante teria admitido que "cometeu" um "erro grave" "ao ter seu nome envolvido" no tal escândalo. Qual o erro cometido (e supostamente admitido) por Mercadante? O texto não informa.
Segundo o texto, um dos assessores de Mercadante "foi acusado de comprar um suposto dossiê", o que já é mentira, ninguém foi acusado de comprar nada, até porque não houve compra alguma. Os tais assessores (Valdebran Padilha e Gedimar Passos) foram detidos porque supostamente iriam comprar um suposto dossiê, num caso único na história mundial onde uma prisão por flagrante foi efetuada antes do (suposto) crime acontecer, se é que algum crime aconteceria. Os dois foram imediatamente soltos, é claro, já que todo o procedimento da polícia e do Ministério Público no caso foi grosseiramente eleitoreiro e tecnicamente bizarro.
A única concretude entre tantas suposições era a necessidade de se produzir manchetes a tempo de influenciar as pesquisas eleitorais antes do primeiro turno da eleição, plano que se cumpriu. (O que não estava previsto era a fragilidade do candidato oposicionista, Geraldo Alkmin, que posou para fotos vestindo uma jaqueta ridícula com logotipos de empresas brasileiras, prometeu vender o avião presidencial para construir um hospital e, outro fato inédito na história mundial, acabou tendo menos votos no segundo turno do que no primeiro.)
O texto de O Globo segue citando Mercadante que, supostamente, teria afirmado: "Evidente que o erro é nosso. Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor". Esta frase aparece em destaque nas páginas de O Globo e, ao meu ver, não fazia sentido algum. O erro é nosso? A que erro Mercadante se refere? E por que o verbo no presente? Se ele se referia a um episódio de 2006 não deveria ter dito, se é que disse alguma coisa, "o erro FOI nosso"? A que "grave erro" (conforme a manchete) Mercadante se refere? A respeito de que não foi capaz de convencer o eleitor?
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Na tentativa de preencher tantos furos da matéria de O Globo, fui em busca da entrevista no UOL. (Chega a ser engraçada a dificuldade que a antiga imprensa tem de entender o quanto encurtaram as pernas da mentira no mundo dos arquivos digitais).
Assisti a entrevista, na íntegra.
Aos 11:10 o jornalista Irineu Machado diz a Mercadante, que criticava a administração tucana em São Paulo, que o PT não foi capaz de vencer as eleições para o governo paulista. O jornalista pergunta:
IRINEU MACHADO pergunta:
O senhor acha que o erro foi do partido ou do eleitor que não soube escolher?
MERCADANTE responde:
Não, evidentemente que a deficiência é nossa, nós que não fomos capazes de convencer a sociedade de votar na mudança.
Quarenta e dois minutos depois (aos 53:00), o jornalista Fernando Canzian puxa o assunto dos "aloprados":
FERNANDO CANZIAN pergunta:
Em 2007 o senhor foi indiciado pela polícia federal por acusação de participação na compra de um dossiê de 1,7 milhões de reais contra tucanos aqui em São Paulo. Acabou tento impacto negativo na sua eleição, o senhor perdeu a eleição em São Paulo. O STF depois arquivou mais o caso foi rumoroso, o caso dos aloprados do PT, o senhor esteve diretamente envolvido.
MERCADANTE responde:
Eu já respondi isso outras vezes pra você, você usou uma frase que você não sustenta, "esteve envolvido", eu não tive nenhum envolvimento. O que a Polícia Federal fez: "Eu não consigo explicar, quem tem que explicar é o Mercadante", o que é uma coisa juridicamente inacreditável. Tanto que o Procurador Geral da República, o Ministério Público falou: "Não existe um único indício de participação do Mercadante". Não foi só o Procurador da República, o mesmo que enquadrou dezenas de deputados, senadores, cassou 4, 5 governadores, pôs na cadeia um governador, esse mesmo procurador disse: "Não existe nenhum indício de participação do Mercadante nas 1.100 páginas que tem o inquérito". E mais: o Supremo, por unanimidade, arquivou e anulou qualquer menção ao meu nome. Então isso para mim está mais do resolvido e explicado. Agora, na vida é assim: pros amigos você não precisa explicar e para os inimigos não adianta.
MÔNICA BERGAMO pergunta:
Mas eles eram da equipe da sua campanha. O eleitor não pode olhar e falar: Será que o senador é cuidadoso na escolha da sua equipe?"
MERCADANTE responde:
Depois de 20 anos de vida pública você nunca me viu envolvido num ato de corrupção. Nunca fui réu num processo de administração pública, uma denúncia. Portanto, eu sou bastante rigoroso e bastante exigente. No entanto aconteceu, acho que foi um grave erro e eu consegui, através do Ministério Público, rigoroso, que não é o engavetador geral da república que tinha no passado, foi o mesmo que denunciou e cassou vários parlamentares, prefeitos e governadores. Esse episódio mostrou para mim o quanto é importante a justiça.
Vídeo da entrevista completa em:
http://eleicoes.uol.com.br/2010/sao-paulo/ultimas-noticias/2010/07/28/me...
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Em nenhum momento Mercadante se refere ao episódio dos "aloprados" dizendo que "evidente que o erro é nosso".
Em nenhum momento Mercadante afirmou não ter conseguido convencer o eleitor a respeito de algo sobre o episódio dos aloprados.
O "grave erro" a que Mercadante se refere foi de integrantes da sua equipe.
Ao usar a resposta a uma pergunta, feita por um jornalista sobre um determinado assunto, como resposta a outra pergunta, de outro jornalista, sobre outro assunto, o jornal O Globo estabelece um novo padrão de manipulação jornalística. E ainda faltam dois meses para a eleição.
Quando Dilma ultrapassar Serra em todas as pesquisas, no início da propaganda eleitoral, o que mais eles vão inventar?
Lula, Dilma e Tarso unidos no grande comício
Oposição foi raivosa, dura e amarga contra Lula, ressalta Dilma
Durante o trajeto de dois quilômetros, Dilma acenou para os eleitores, cantou e cumprimentou os potiguares. Ao final do trajeto, na praça Gentil Ferreira, tradicional palco da luta pelas eleições diretas no país, em Natal, Dilma participou de um comício. A candidata prometeu levar adiante os avanços conquistados por Lula e prometeu cuidar do povo brasileiro como uma mãe.
Oposição
Dilma também fez questão de deixar claro aos eleitores do Nordeste que muitos membros da oposição foram opositores ferozes dos programas sociais e projetos da gestão petista, mas agora dizem que não fizeram uma oposição raivosa.
"Tem uns aí dizendo que não eram oposição ao governo do presidente Lula. Pois eu quero dizer para vocês que é mentira. Fizeram a oposição mais raivosa possível ao presidente Lula e ao nosso governo", afirmou. "Hoje, vêm e dizem que são a favor da educação para os jovens. Não são, não. Porque esses que são do antigo PFL, do atual DEM, votaram contra o Prouni. E quando foram derrotados entraram no Supremo Tribunal Federal para acabar com o Prouni."
A petista lembrou também a crítica da oposição à transposição das águas do rio São Francisco, que beneficia a vida dos nordestinos que não têm água para consumir e produzir.
Críticas pessoais
"Eles [partidos de oposição] mentem ao querer passar por aquilo que não são. Foram a oposição mais dura, mais perversa e mais amarga ao governo do presidente Lula. Inclusive fizeram críticas pessoais a ele", salientou.
Segundo ela, o PT convive bem com as críticas elas porque é um partido democrático. "Não convivemos com aqueles que fazem oposição durante oito anos e depois põem uma pele de cordeiro, mas não deixam de mostrar as patinhas de lobo", salientou.
Ao concluir, Dilma disse que representará as mulheres no governo e vai lutar para que o Brasil seja um território livre da violência contra a mulher, que na avaliação dela fere a família e os filhos.
"Eu sei que vou honrar a mulher brasileira, a mulher do Rio Grande do Norte. Eu vou honrar essas mulheres, sobretudo os milhões de mulheres anônimas que estão aqui nessa praça. Que são mulheres trabalhadoras, donas de casa, professoras, profissionais, que lutam no dia-a-dia para criar seus filhos. Mulheres que têm de lutar também para que esse país seja também uma civilização onde as mulheres não sejam mais vítimas de violência. Porque a violência contra a mulher fere a família e não só a mulher, fere as crianças, fere os filhos", disse sob aplausos. "Eu vou cuidar como uma mãe do povo brasileiro", acrescentou.
http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/eleicoes-2010-11/oposicao-foi-raivosa-dura-e-amarga-contra-lula-ressalta-dilma-12881.htmlDilma já está no Gigantinho | Notícias | Tarso 13
A candidata à presidência Dilma Roussef já chegou ao Gigantinho para o Comício da Unidade Popular pelo Rio Grande. Neste momento, o coordenador de mobilização da campanha, Adriano Oliveira, apresenta a nominata dos candidatos proprocionais, que já se encontram no palco.
Gigantinho lotado para o grande Comício
O Gigantinho já está praticamente lotado e centenas de pessoas ainda aguardam para entrar no ginásio e acompanhar o grande Comício da Unidade Popular pelo Rio Grande. Os candidatos proporcionais já ocupam o palco do evento e o público assiste ao um vídeo sobre a vida da candidata Dilma Roussef, em que o presidente Lula refere que ao vê-la pela primeira vez decidiu que ela seria ministra de Minhas e Eneria de seu governo.O senador paulo Paim (foto) já chegou ao Gigantinho e agora são aguardadas as presenças de Lula, Dilma, Tarso, Beto e Abgail.
Dilma e Lula em Porto Alegre
Car@s gaúch@s, Quinta-feira é dia de driblar o frio e lotar o Gigantinho, em Porto Alegre, com a militância mais vitoriosa do Brasil. Vista um agasalho vermelho e leve sua bandeira, pois a partir das 18 horas, vamos receber Dilma Rousseff, Tarso Genro e o presidente Lula para o primeiro comício de campanha no Rio Grande do Sul. É hora de ir para as ruas e conquistar novos apoiadores! Com determinação, propostas e respeito aos nossos adversários, faremos uma disputa elevada - como a nossa população espera e merece. Vamos mostrar que os altos índices de aprovação do Governo Lula resultam da melhoria na qualidade de vida de milhões de brasileiros. Nesta quinta-feira, todo mundo lá com Lula, Dilma, Tarso, Beto Grill, Paim e Abgail! Para o Rio Grande voltar a crescer e o Brasil seguir mudando! Olhar da militância - Use a internet para compartilhar fotos, textos e suas impressões sobre o comício. Publique seu conteúdo em redes sociais como o Orkut, o Twitter e o Facebook. Juntos, faremos a melhor e mais democrática cobertura das eleições 2010. IMPORTANTE: Lembre de usar as hashtags #DilmaTche e #AgoraeTarso. Quem estará fora da capital gaúcha, poderá acompanhar comício ao vivo pelo site www.tarso13.com.br. Serviço: Comício com Lula, Dilma e Tarso Data: 29.07 Horário: 18 horas Local: Ginásio Gigantinho Nos acompanhe no Twitter: @DilmaBR @Galera_Dilma @Mulheres_Dilma Confira também os portais: www.mulherescomdilma.com.br www.galeradadilma.com.br www.participabr.com.br |
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28.7.10
Cinco cursos devem ser oferecidos na escola técnica federal
por ROBIN SITENESKI |
O sonho caxiense de ter uma escola federal pode estar próximo de ser realizado. De acordo com a diretora do campus de Caxias do Sul do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Gisele Ribeiro de Souza, liberados os recursos pelo Ministério do Planejamento e autorizado pelo Ministério da Educação, o IFSul poderá abrir as portas no próximo semestre. Cinco cursos estão programados para receber alunos na primeira fase da instalação do instituto, se os recursos necessários forem aprovados. São eles: curso Subsequente de Plástico, as graduações de Técnico em Processos Metalúrgicos, Licenciatura em Matemática, Curso de Formação de Professores e o curso Técnico em Administração, direcionado a alunos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).
Devem ser contratados 19 professores para implantação das formações. Um concurso foi realizado para ocupar as vagas, no entanto, outro será necessário pois o primeiro não teve o número de profissionais necessários aprovados. Além deles, 3 técnicos administrativos já estão trabalhando na implantação do institutos e outros 6 serão contratados para atender a demanda do campus, já aprovados em concurso.
Entre as novidades, o Curso de Formação de professores é destaque. Ele é dirigido a profissionais graduados em cursos superiores que não são licenciaturas mas que gostariam de lecionar. Também poderá suprir a demanda por qualificação de professores que não têm curso de licenciatura. A duração é de 2 anos, além do estágio, e as aulas acontecerão uma vez por semana, durante dois turnos.
O curso Técnico em Processos metalúrgicos terá duração de 4 anos e deverá acontecer no turno da noite. O subsequente em Plásticos poderá ser concluído em 2 anos e é dirigido a pessoas que têm ensino médio completo. Já o direcionado a alunos do Proeja terá duração de 3 anos e abertura semestral de vagas.
Cada curso, de acordo com Gisele Ribeiro de Souza, deverá ter 30 vagas abertas na primeira fase.
"O número de vagas depende do ajustamento que fizemos ao prédio alugado. Com o remanejamento, cada sala poderá receber 30 alunos. Acreditamos que as liberações para a abertura do instituto devam sair em breve", explica.
Publicado às 8h de 12 de maio de 2010.
YouTube - DILMABOY
Só você não sabe e quer disputar pra quê?
Ela sabe que o povo tem fome e quer comer.
Sorry, Serra mas essa você vai perder.
Você vai perder. Você vai perder.
Sorry Serra mais uma vez vai dar PT.
Tenta há séculos e a favorita é do PT.
Nunca desistiu mais uma vez vai perder.
Quer melhorar a saúde e o povo não quer crer
Não quis se aliar, agora você vai ver
Stop Burn Stop Burn. Ela é a nova Evita Perón
Olhe pra ela. Ela agora é sucesso!
Stop Burn Stop Burn. Ela é a nova Evita Perón...
Olhe pra ela. Ela agora é sucesso
Amiga do Homem, vai vencer!
Amiga do Homem...
Ela não é O Cara, mas é amiga do Homem!
Você não é o Cara, nem amigo do Homem
Venha para o Club, deixa de ser bobo
Venha logo também ser amigo do Homem
Ela não é O Cara, mas é amiga do Homem!
Você não é o Cara, nem amigo do Homem
Venha para o Club, deixa de ser bobo
Venha logo também ser amigo do Homem
Se mexer com ela dou bafão juro, confesso
Minha Diva...
Desbanquei Stephany, sou um mega sucesso
Só no Rebolation, sorry mas está tenso
Quando ela ganhar vai rolar Dilma's party
E sua secretária vai ligar pra você
E vamos comemorar com o Rebolation
Todos vão se esbaldar na festa do PT
Nós vamos vencer, nós vamos vencer!
Sorry, Serra mas essa você vai perder.
Você vai perder. Você vai perder.
Stop Burn Stop Burn. Ela é a nova Evita Perón
Olhe pra ela. Ela agora é sucesso!
Stop Burn Stop Burn. Ela é a nova Evita Perón...
Olhe pra ela. Ela agora é sucesso
Stop Burn Stop Burn. Ela é a nova Evita Perón
Olhe pra ela. Ela agora é sucesso!
Stop Burn Stop Burn. Ela é a nova Evita Perón...
Olhe pra ela. Ela agora é sucesso
Stop Burn Stop Burn. Ela é a nova Evita Perón
Olhe pra ela. Ela agora é sucesso!
Stop Burn Stop Burn. Ela é a nova Evita Perón...
Olhe pra ela. Ela agora é sucesso
Amiga do Homem, vai vencer!
Amiga do Homem...
Ela não é O Cara, mas é amiga do Homem!
Você não é o Cara, nem amigo do Homem
Venha para o Club, deixa de ser bobo
Venha logo também ser amigo do Homem
Ela não é O Cara, mas é amiga do Homem!
Você não é o Cara, nem amigo do Homem
Venha para o Club, deixa de ser bobo
Venha logo também ser amigo do Homem
Aaaa amigo do Homem, aaaa, amigo do Homem
deixa de ser bobo, venha logo também
ser amigo do Homem
Aaaa amigo do Homem, aaaa, amigo do Homem
Escola Caldas Júnior recebe 500 laptops para aulas
Na semana que vem, os alunos da escola Municipal Caldas Júnior voltarão ansiosos às aulas do segundo semestre. A escola foi selecionada para fazer parte do projeto UCA, Um Computador por Aluno, do Ministério da Educação, e recebeu 500 laptops para serem utilizados em sala de aula.
Assim que as aulas começarem, os professores da escola passarão por um período de formação, para aprender a manusear os laptops e para preparar os planos de aula que englobem a nova ferramenta de ensino.
"É um projeto-piloto, com 300 municípios do Brasil. Caxias foi selecionada pelo Ministério, a partir de um sorteio, entre sete escolas do município que se encaixavam nos critérios do MEC. Faz três anos que estamos esperando. Os alunos estão bem ansiosos", diz Sintian Schmidt, coordenadora do UCA em Caxias.
Os computadores, salienta Sintian, não têm valor comercial, pois são laptops educacionais, ligados ao servidor que será instalado na escola. E, até que as aulas iniciem, o projeto está em fase de implantação. Está sendo montada a estrutura elétrica que suporte os computadores, a instalação da internet, além da segurança da escola.
"Cada aluno terá seu laptop como mais um recurso para as aulas. Eles vão continuar tendo caderno, ainda vão brincar, vão correr. Terão tudo. Os laptops serão um adicional", ressalta a coordenadora do UCA.
A escola Municipal Caldas Júnior têm 480 alunos, e todos, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental, usarão os laptops.
Publicado às 11h30 de 28 de julho de 2010.
Notícias sobre o milho transgênico da Bayer
Em decisão publicada ontem, a Justiça Federal do Paraná anulou a autorização da liberação comercial do milho Liberty Link da Bayer e reprovou atos da CTNBio.
27.7.10
Siete crisantermos
Si alguna vez he dado más de lo que tengo
me han dado algunas veces más de lo que doy,
se me ha olvidado ya el lugar de donde vengo
y puede que no exista el sitio adonde voy.
A las buenas costumbres nunca me he acostumbrado,
del calor de la lumbre del hogar me aburrí,
también en el infierno llueve sobro mojado,
lo sé porque he pasado más de una noche allí.
En busca de las siete llaves del misterio,
siete versos tristes en una canción,
siete crisantemos en el cementerio,
siete negros signos de interrogación.
En tiempos tan oscuros nacen falsos profetas
y mucha golondrinas huyen de la ciudad,
el asesino sabe más de amor que el poeta
y el cielo cada vez está más lejos del mar.
Lo bueno de los años es curan heridas,
lo malo de los besos es que crean adición;
ayer quiso matarme la mujer de mi vida,
apretaba el gatillo… cuando se despertó.
Me enamoro de todo, me conformo con nada;
un aroma, un abrazo, un pedazo de pan
y lo que buenamente me den por la Balada
de la Vida Privada… de Fulano de Tal.
Título: Siete crisantermos
Año: 1994
Letra: Joaquín Sabina
Música: Joaquín Sabina
Disco: Esta boca es mia (1994)
Por uma maioria parlamentar de esquerda
Para quem quer que o Brasil siga o caminho atual, consolide as transformações iniciadas pelo governo Lula, as aprofunde e promova as transformações estruturais que permitirão fazer do Brasil uma sociedade, justa, soberana, solidária – é condição indispensável a vitória de Dilma Rousseff.
O segundo objetivo, estreitamente vinculado a esse, condição mesma do seu sucesso, é eleger uma bancada parlamentar, na Câmara e no Senado, com maioria de esquerda. Para não necessitar de alianças que comprometam o projeto essencial do governo, para não depender de negociações difíceis e muitas vezes infrutíferas com partidos aliados, mas que não comungam das diretrizes essenciais do governo. Para não ter que entregar Ministérios fundamentais – como os da Agricultura, da Comunicação, da Defesa, das Cidades – a partidos cujas orientações muitas vezes defendem interesses que estão em contradição com políticas essenciais de superação do neoliberalismo.
A aliança com o PMDB se dá não por uma opção preferencial por alianças com esse ou outro partido fora do campo popular. Tanto assim que o governo começou sem ter incorporado ao PMDB, o que levou a que quase fosse derrubado, em 2005, por não ter maioria no Congresso. E ainda teve que entregar cargos estratégicos a esse partido e a outros similares do ponto de vista ideológico, para dispor dessa maioria parlamentar indispensável para governar. As alianças foram necessárias por falta de maioria do campo popular no Congresso – objetivo pelo qual temos que lutar duramente nestas eleições.
Um governo democrático, popular, nacional, soberano, com capacidade para implementar definitivamente um modelo econômico centrado no capital produtivo, inerentemente vinculado à distribuição de renda, à universalização de direitos e à expansão continua do mercado interno de consumo popular, que consolide nossa soberania externa, em torno das alianças prioritárias com os países latinoamericanos e com os do Sul do mundo – requer uma força própria, que não dependa de maioria conjunturais ou de alianças que demandam em troca concessões em temas essenciais para a plataforma da campanha da Dilma.
Por isso temos que centrar esforços especiais em eleger uma maioria parlamentar – na Câmara e no Senado – dos partidos de esquerda: do PT, do PSB, do Pc do B, do PDT, e de todas as forças que se identificam com o programa da candidatura da Dilma. Precisamos estende a ampla maioria social progressista, que apoio o governo Lula e a candidatura da Dilma, em força política e eleitoral, para criar uma maioria parlamentar progressista.
É talvez muito cedo para que a imensa massa beneficiária dos programas sociais do governo já tenha conseguido eleger seus próprios representantes – um tema central para que sejam não apenas sujeitos econômicos e sociais, mas também políticos, o que mudará definitivamente o Brasil, a ser uma democracia social e política.
É preciso mobilizar a todos os militantes de esquerda também para as campanhas parlamentares – para o Senado e para a Câmara -, para fazer chegar essa mensagem aos setores populares, majoritários e decisivos nos destinos do Brasil.
Postado por Emir Sader - 03/07/2010 às 05:05
Quem acredita ainda na FSP?
02/07/2010
Quem acredita ainda na FSP (Força Serra Presidente)?
Desenho: Maringoni
O jornal que emprestou seus caros para a Operação Bandeirantes, disfarçada de jornalistas, levar a cabo prisões arbitrárias, fuzilamentos sumários de detidos, conduzir os sobreviventes para tortura, para a desaparição, para a morte.
O jornal que considerou a ditadura militar – o mais ditatorial dos regimes, de imposição do terror, o mais antidemocrático – como a salvação do país, pregou sua realização, saudou a ruptura da democracia e a deposição de um presidente legitimamente eleito pelos cidadãos, apoio a ditadura, ajudou a escondeu seus crimes e, mais recentemente, chamou-o de "ditabranda".
O jornal que publicou uma ficha falsa da Dilma em manchete de primeira página de um domingo. Pego em flagrante, nunca corrigiu sua brutal manipulação.
Uma executiva do jornal declarou que, dada a fraqueza dos partidos da oposição, a imprensa assume o papel de partido da oposição. Isto é, o jornaleco virou boletim de um partido opositor, os jornalistas não são mais jornalistas, todos eles militantes desse partido opositor. A direção, que nunca foi eleita por ninguém, mas designada pela família, o Comitê Central desse partido. O seu diretor, escolhido por seu pai para sucedê-lo na direção da empresa familiar, presidente do partido.
Suas pesquisas são pesquisas internas dos tucanos, feitas por encomenda e atendendo às penúrias do candidato-colunista do jornal, que passeia pela redação do jornal como pela sua casa, dá broncas no que não gosta, nomeia empregados, como a chefe da sucursal de Brasília, nomeada por ele, porque tucana e porque casada com publicitário – ex funcionário da Globo – que codirige a campanha derrotada em 2002 e agora em 2010.
Quem acredita nas pesquisas do Databranda?
Quem compraria um jornal usado da família Frias?
Que lê o Diario Oficial dos Tucanos, com todos os editorais cheios de pluma tucana da página 2?
O povo não é tonto. Com tudo o que eles dizem, apenas 3% aceitam seus argumentos e rejeitam Lula.
Ou será 0%, na margem de erro?
A derrota de Serra e seu vice de ocasião é também a derrota da imprensa das oligarquias familiares, da imprensa mercantil, da imprensa mentirosa e manipuladora, a derrota dos Frias, dos Marinhos, dos Mesquitas, dos Civitas e dos seus associados regionais e internacionais.
Daí seu desespero, daí sua depressão, daí mentiras como essa pesquisa encomendada pelos tucanos e em que nem eles mesmos acreditam.
Otávio Frias Filho (que ocupa o cargo por ser filho de Otávio Frias pai), seus parentes e militantes do seu partido, não conseguem mais ditabrandar em nome do país.
Prêmio Corvo do semestre para Otávio Frias Filho e sua trupe!
Postado por Emir Sader - 02/07/2010 às 03:21
Dez falsos motivos para não votar na Dilma
Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: "A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir".
Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)
Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.
Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.
1. "Alternância no poder é bom".
Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.
2. "Não há mais diferença entre direita e esquerda".
Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de "esquerdistas", como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da "direita" do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara.
3. "Dilma não é simpática".
Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito "simpatia" depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.
4. "Dilma não tem experiência".
Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.
5. "Dilma foi terrorista".
Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações "terroristas". Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.
6. "As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano".
Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate "quem começou o quê" torna-se irrelevante.
7. "Serra vai moralizar a política".
Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista - no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC - foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela "Operação Sanguessuga". Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com "engavetador da república", tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de "mensalão" foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no "mensalão do DEM". Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.
8. "O PT apóia as FARC".
Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?
9. "O PT censura a imprensa".
Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram "a posição oposicionista (sic) deste país". Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.
10. "Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra".
Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.
x
(1) Alguns dados comparativos dos governos FHC e Lula.
Geração de empregos:
FHC/Serra = 780 mil x Lula/Dilma = 12 milhões
Salário mínimo:
FHC/Serra = 64 dólares x Lula/Dilma = 290 dólares
Mobilidade social (brasileiros que deixaram a linha da pobreza):
FHC/Serra = 2 milhões x Lula/Dilma = 27 milhões
Risco Brasil:
FHC/Serra = 2.700 pontos x Lula/Dilma = 200 pontos
Dólar:
FHC/Serra = R$ 3,00 x Lula/Dilma = R$ 1,78
Reservas cambiais:
FHC/Serra = 185 bilhões de dólares negativos x Lula/Dilma = 239 bilhões de dólares positivos.
Relação crédito/PIB:
FHC/Serra = 14% x Lula/Dilma = 34%
Produção de automóveis:
FHC/Serra = queda de 20% x Lula/Dilma = aumento de 30%
Taxa de juros:
FHC/Serra = 27% x Lula/Dilma = 10,75%
(2) Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo de 25.07.10:
José Serra começou sua campanha dizendo: "Não aceito o raciocínio do nós contra eles", e em apenas dois meses viu-se lançado pelo seu colega de chapa numa discussão em torno das ligações do PT com as Farc e o narcotráfico. Caso típico de rabo que abanou o cachorro. O destempero de Indio da Costa tem método. Se Tupã ajudar Serra a vencer a eleição, o DEM volta ao poder. Se prejudicar, ajudando Dilma Rousseff, o PSDB sairá da campanha com a identidade estilhaçada. Já o DEM, que entrou na disputa com o cocar do seu mensalão, sairá brandindo o tacape do conservadorismo feroz que renasceu em diversos países, sobretudo nos Estados Unidos.
26.7.10
TSE dá direito de resposta a PT em site do PSDB sobre declarações de Indio da Costa
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FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu que o PT deve ter direito de resposta às declarações de Indio da Costa (DEM), vice do presidenciável José Serra (PSDB), sobre uma suposta ligação do partido às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Pela decisão do ministro Henrique Neves, o PT terá direito a publicar por dez dias uma resposta às afirmações de Indio da Costa. A mensagem será veiculada no site Mobiliza PSDB, que publicou originalmente a entrevista do vice de Serra.
- Lula diz que Serra não poderia fazer insanidade de apontar ligação de PT e Farc
- Procuradoria diz que vice de Serra difamou PT ao citar Farc
- Assessor de Lula ironiza vice de Serra e diz que ele é "perturbado"
- Vice de Serra insinua elo do PT com Comando Vermelho
Na entrevista ao site do PSDB, Indio da Costa disse que "todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior". Para o ministro do TSE, "o tom ofensivo é evidente".
"Tenho que a afirmação de ser o Partido dos Trabalhadores ligado ao narcotráfico e ao que há de pior é, por si, suficiente para a caracterização da ofensa e o deferimento do direito de resposta", escreveu Henrique Neves na decisão.
O direito de resposta dado ao PT por dez dias é o dobro do mínimo previsto lei, que varia conforme o tempo de veiculação da entrevista contestada. Para o ministro, a pena ao PSDB foi dada porque o partido repetiu o mesmo "expediente" de 2002, quando o TSE também entendeu que os tucanos ofenderam o PT.
"Adversários políticos não devem se tratar como inimigos. Mas ainda que assim se considerem, que seja, a cortesia é um dever", afirmou o ministro.
Henrique Neves deu 24 horas para que o PT escreva uma resposta às declarações de Indio da Costa, desde que não seja propaganda eleitoral. Cabe recurso da decisão.
PT ganha direito de resposta para repor a verdade contra baixarias do vice de Serra
O ministro Henrique Neves, autor da decisão, baseou seus argumentos no fato de que o PSDB repetiu prática usada nas eleições de 2002, consideradas ofensivas pelo TSE, além da repercussão que o caso tomou e da gravidade das declarações de Índio.
Em 2002, o TSE decidiu que a coligação Grande Aliança, liderada pelo PSDB, deveria suspender a veiculação de programa de rádio e televisão que fazia o mesmo tipo de afirmação.
Outras ações
Além da ação contra o site tucano no TSE, o PT também processou Índio da Costa criminalmente no STF e abriu processo civil contra os dois (Índio e PSDB) no Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Com informações da Agência Brasil
Dilma amplia vantagem
Boletim Dilma13 nº20 - Sábado, 24 de julho de 2010 Mestre Ariano Suassuna junto com Lula e Dilma Ao lado de Lula e Dilma, o escritor entusiasmou a militância e prefeitos na cidade de Garanhuns, no agreste pernambucano. Lula diz por que Dilma deve ser presidente Segundo Dilma, "o Brasil que o presidente Lula construiu é esse Brasil que cresce a quase 7% ao ano. É esse Brasil que gerou emprego" Por uma campanha de alto nível Dilma afirmou que o povo brasileiro, após 20 anos de democracia, não aceitará uma disputa eleitoral centrada em críticas pessoais Para o povo do Nordeste, integração do São Francisco vai mudar a cara do sertão Militância feminina esquenta o debate eleitoral na internet Tijolo por tijolo num desenho mágico Governo Lula cria universidade para integrar culturas africana, europeia e brasileira |
CNPJ: 12.101.096/0001-63 |
25.7.10
Lula sanciona lei que cria a Universidade Luso-Afro-Brasileira
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou ser uma alegria o Congresso Nacional ter aprovado a criação da Unilab. "É uma forma de o Brasil, aos poucos, pagar a dívida com os povos africanos, que não pode ser mensurada em dinheiro, mas em parceria, em solidariedade."
Ele lembrou que Redenção foi escolhida para abrigar a Unilab por ter sido a primeira cidade a abolir a escravidão, cinco anos antes da Lei Áurea.
Durante a cerimônia de sanção da lei, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que a Unilab é a 14ª universidade federal criada pelo presidente Lula. Dessas, 12 já estão em funcionamento. As duas últimas, aprovadas este ano pelo Congresso Nacional, são a Universidade da Integração Latino-Americana (Unila), cujas aulas devem começar neste segundo semestre, e a Unilab, que deve iniciar as aulas no início de 2011.
O ministro Haddad reiterou que Unila e Unilab têm em comum a busca pela integração internacional. "Durante a concepção do projeto pedagógico da Unilab – que agora é lei – houve a preocupação de que uma parte da formação do aluno seja feita na África, e continuamos trabalhando para que o diploma seja válido lá também, de forma que o estudante volte a seu país e possa contribuir para o desenvolvimento local", afirmou o ministro.
Inclusão – A lei que cria a Unilab foi sancionada no mesmo evento da sanção do Estatuto da Igualdade Racial. O ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Eloi Ferreira, falou sobre a importância das ações afirmativas e do Programa Universidade para Todos (ProUni) para a inclusão da comunidade afrodescendente na universitária. "Ninguém quer cotas para sempre, mas elas são um tipo de ação afirmativa, e com elas podemos inovar na inclusão de negros e negras na universidade", disse.
Ele lembrou também que mais de 300 mil beneficiados pelo ProUni são negros ou pardos. De acordo com dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, 45% dos 704 mil beneficiados pelo ProUni desde o início do programa se autodeclararam afrodescendentes. O presidente Lula lembrou também o encontro, ocorrido há algumas semanas, com os futuros formandos de medicina do ProUni. "Quando pudemos imaginar que uma menina negra pobre da periferia chegaria numa faculdade de medicina? Eu e Haddad tiramos foto com cada um deles porque daqui a muitos anos teremos muito orgulho de ter participado disso." Ele também afirmou que os bolsistas do ProUni estão entre os melhores universitários do século 21.
Seleção – A projeção é de que a universidade atenda 5 mil estudantes de graduação, dos quais 50% serão brasileiros e 50% de países africanos. A seleção será feita a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, para os estudantes brasileiros, metade das vagas será destinada aos egressos do ensino médio público.
Inicialmente a universidade abrangerá cinco áreas do conhecimento: energia e tecnologias; gestão pública; saúde pública; educação pública e agricultura.
Os cursos de enfermagem, agronomia, administração pública, licenciatura em ciências da natureza e matemática e engenharia de energia já serão ofertados em 2011, cada um com 70 vagas. Para atender esse público, serão selecionados, a partir deste ano, professores e técnicos administrativos. Até 2013, o quadro da instituição contará com 300 docentes e 208 técnicos administrativos.
O projeto da Unilab prevê que a instituição seja uma universidade residencial, que permita aos estudantes morar no campus. Para viabilizar a estrutura necessária, a universidade firmará convênios de cooperação com instituições de ensino superior dos países parceiros.
Luciana Yonekawa
Criada 14ª Universidade Federal durante Governo Lula
Este mês, o Presidente Lula sancionou a lei que cria a Universidade da Integração Internacional Luso-Afro-Brasileira (Unilab). A expectativa é que as obras comecem no início de 2011, no município de Redenção (CE).
Esta é a 14ª instituição de ensino superior Federal criada durante o Governo Lula. Dessas, 12 já estão em funcionamento. As duas últimas aprovadas este ano são: a Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) – que deverá iniciar as aulas neste segundo semestre de 2010 – e a Unilab, que inicia as aulas, em 2011.
Unilab – A previsão é atender 5 mil alunos, 50% brasileiros e 50% de países africanos, onde a língua portuguesa é predominante. Os cursos atenderão demandas dos países africanos como Enfermagem, Pedagogia, Gestão Pública, Agronomia e Engenharia.
A cidade de Redenção foi escolhida por ter sido a primeira cidade a abolir a escravidão, cinco anos antes da Lei Áurea.
"É uma forma de o Brasil, aos poucos, pagar a dívida com os povos africanos, que não pode ser mensurada em dinheiro, mas em parceria, em solidariedade", disse o Presidente Lula.
Dilma também valoriza educação – Nossa candidata, Dilma Rousseff, já se comprometeu a continuar os investimentos em educação. Para ela, "não há futuro sem educação".
"Eu, como braço direito de Lula, responsável pela chefia dos maiores projetos do Governo, também sei como a educação de qualidade é a garantia do nosso futuro e do futuro dos filhos, de cada um de nós, dos filhos e do povo brasileiro. Eu tenho uma missão especial que é colocar a educação na ordem do dia".
Com informações MEC
Cancion con todos
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.
Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.
Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz