Caberlon, em pé, ao centro, detalhou as razões do aumento em reunião do secretariado Foto: Luiz Chaves, Divulgação |
O prefeito José Ivo Sartori (PMDB) e o vice Alceu Barbosa Velho (PDT) reuniram o secretariado na manhã desta quarta-feira para que o diretor-geral do Samae, Marcus Vinicius Caberlon, e o diretor de Recursos Hídricos e coordenador técnico do projeto da Barragem do Marrecas, Gerson Panarotto, sustentassem o reajuste da taxa da água. Eles explicaram a fórmula do cálculo e os estudos feitos pelo corpo técnico do Samae. Segundo síntese da reunião enviada pela assessoria da prefeitura, Caberlon e Panarotto lembraram que "não há mais falta de água em Caxias devido às obras que estão sendo realizadas", como novos reservatórios, novas estações de tratamento, substituição de canos antigos por novos e com maior vazão e a Barragem do Marrecas. À tarde, Caberlon reuniu a imprensa e anunciou: o aumento será linear de 21,42%. O Samae justifica que se ampara na Lei Federal 11.445, que diz que o índice deve se basear no custo dos serviços. No Orçamento 2010 do Samae, de R$ 138 milhões, R$ 62 milhões são investimentos. Há uma previsão de R$ 47 milhões de operações contratadas e os restantes R$ 91 milhões devem ser bancados com receitas próprias, entre elas a arrecadação com o serviço de distribuição de água. Com o aumento, essa arrecadação passará de R$ 5 milhões para R$ 9 milhões mensais. Só para constar, na reunião em que foi explicada ao secretariado a necessidade do um aumento de 21,42% para a água, lá estava todo o pessoal, confortavelmente sentado nas cadeiras, aquelas de R$ 2,3 mil cada uma, como se vê na foto acima.
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