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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.3.09

Senado

Jornal Estado de São Paulo,  28 de março de 2009.

Filha de FHC ocupa cargo de confiança no Senado

Rosa Costa

Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ocupa um cargo de confiança no Senado desde abril de 2003. Ela foi nomeada secretaria parlamentar, com salário de R$ 7,6 mil, pelo senador e atual primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI).

Luciana foi secretária particular de seu pai nos dois mandatos, de 1995 a 2003. Seu contrato com o Senado só se tornou público agora, já que ela não frequenta o gabinete de Heráclito. Ela não foi localizada pelo Estado.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Luciana afirmou que prefere trabalhar em casa, cuidando das "coisas pessoais do senador" porque o gabinete de Heráclito "é um trem mínimo e a bagunça, eterna". Ontem, o senador se recusou a comentar o assunto. A divulgação do fato ocorre no momento em que o primeiro-secretário se diz empenhado em moralizar a distribuição dos cargos de confiança do Senado.

O próprio FHC nesta semana fez críticas ao Congresso. "O nosso sistema de representação está bambo. Ele não representa mais nada. Isso é visível, provocando um efeito de desmoralização extraordinário", disse.


Sarney, ACM e Renan criaram 4.000 vagas no Senado

FSP, 27 de março de 2009
 
Nos últimos 14 anos, atos assinados por três senadores ajudaram a inchar o Senado, que hoje tem
cerca de 10 mil servidores para atender a apenas 81 congressistas. Deste total, cerca de 4.000 vagas foram criadas a partir de 1995 e são preenchidas por indicação política, os chamados comissionados. Nem todas as vagas são preenchidas. Mesmo assim, o número atual de comissionados (3.000) e terceirizados (3.500) é 116% maior do que os 3.500 concursados. A multiplicação dos cargos de livre nomeação no Senado começou a partir do primeiro mandato de José Sarney (PMDB-AP), e continuou nas gestões de Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Por atos administrativos, criaram cargos e permitiram aos senadores dividirem as novas vagas.
 
A divisão possibilitou que com o salário de um cargo (o maior valor é de R$ 10.869,34), os senadores pudessem contratar até oito pessoas com salários menores. O pagamento de hora extra cheia (R$ 2.650) para servidores do Senado é uma forma de aumentar os salários, que ficam menores com a divisão dos cargos. Os pagamentos de hora extra e outros adicionais não são registrados nem nos contracheques para evitar a divulgação do subterfúgio. Sarney inaugurou a prática da multiplicação dos cargos no seu mandato de 1995 a 1997, repetida por outras gestões. Por isso atualmente cada gabinete pode contar com até 53 servidores nomeados, além de até nove efetivos, o que corresponde a números de uma pequena empresa, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Na Mesa Diretora, que reúne sete senadores, com essa regra, cargos comissionados podem chegar a 692. A média salarial destes servidores sem concurso é de R$ 8.000.
 

 
MP quer que filha de FHC e diretora devolvam dinheiro
 
O Procurador do Ministério Público Marinus Marsico ingressou nesta segunda-feira com uma representação ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ubiratan Aguiar, pedindo a abertura imediata de investigação no caso da diretora de Comunicação do Senado, Elga Mara Teixeira Lopes, que trabalhou em cinco campanhas políticas sem se afastar do cargo; o pagamento de horas extras no recesso de janeiro; a contratação de Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pelo gabinete do primeiro secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), sem exercer função em Brasília.

- Não vou nem pedir mais explicações à direção do Senado. Já há indícios suficientes de irregularidades para entrar direto com a representação ao presidente pedindo a imediata investigação. Se for acatada nos próximos dias, os envolvidos, inclusive a direção do Senado, serão notificados. No caso da diretora que se ausentou para trabalhar em campanhas políticas, e de Luciana Cardoso, até agora a direção do Senado não tomou nenhuma providência. A ideia é ter esses recursos de volta aos cofres públicos - disse Marinus.

Fonte O Globo

No RS, trabalhadores marcham contra a crise e governo Yeda

Reportagem: Raquel Casiraghi | duração: 2'24 | tamanho: 422 Kb

Manifestantes percorrem avenida Mauá, em Porto Alegre (RS). No RS, também pediram saída da governadora Yeda Crusius e a apuração das denúncias de corrupção./ Crédito: Leandro Silva

 

Cerca de cinco mil trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais marcharam na manhã desta segunda-feira (30) em Porto Alegre (RS) para denunciar os efeitos da crise financeira e criticar a ajuda dos governos a empresas sem a garantia do emprego.


Porto Alegre (RS) - Cerca de cinco mil trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais marcharam na manhã desta segunda-feira (30) em Porto Alegre (RS) para denunciar os efeitos da crise financeira e criticar a ajuda dos governos a empresas sem a garantia do emprego. A mobilização foi organizada por centrais sindicais e demais entidades civis e integrou o dia nacional de luta contra a crise. No Rio Grande do Sul, o protesto também pediu a saída da governadora Yeda Crusius e a investigação sobre as denúncias de corrupção.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado, Celso Woyciechowski, diz que as principais reivindicações são as reduções da taxa de juros e da jornada de trabalho sem a diminuição do salário. Para ele, tais medidas são fundamentais no combate à crise financeira, que tem atingido diretamente os trabalhadores.

"Em especial, no diálogo de distribuição de renda e da manutenção dos empregos, aliado à manutenção dos salários, que garante a renda aos trabalhadores e trabalhadoras", diz.

Na capital gaúcha, a marcha saiu em torno das 08:20h da frente da metalúrgica Gerdau, na avenida Farrapos, e seguiu até a rua Sete de Setembro, no Centro, onde estão instaladas as representações do Banco Central e dos principais bancos que atuam no país. Os manifestantes trancaram por cinco minutos a entrada dos bancos para protestar contra as demissões e os juros altos.

Trabalhadores do campo também participaram do protesto. O integrante da Via Campesina, Elias Dobrovolski, criticou o incentivo dos governos às grandes empresas agrícolas, que são em sua maioria transnacionais e detêm o monopólio do setor. Para ele, a saída da crise perpassa por mais financiamento à agricultura camponesa, intervenção do governo nos preços dos alimentos e pela reforma agrária.

"O estado poderia vir a regular os preços no mercado, na hora em que vão ser pagos ao agricultor. Isso poderia resolver parte dos problemas", diz.

A marcha prosseguiu até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, encerrando com um ato que pediu pela saída da governadora Yeda Crusius. A mobilização foi organizada pelas centrais sindicais CUT, Conlutas, Intersindical e CTB, entidades de funcionários públicos, estudantes e de feministas e movimentos sociais urbanos e rurais.

 
 

O Poder e a TV

O Poder e a TV.

 

Recentemente o papa Bento XVI causou alvoroço ao dizer que não foi a pílula, mas a máquina de lavar roupa que trouxe condições suficientes para acontecer a grande revolução feminina. Sem entrar no mérito, embora achando que a pílula inventou a máquina, me lembrei de outros inventos que tomaram conta de nossos lares e mudaram a nossa vida: lembrei-me dos meios de comunicação, particularmente a TV.

 

A TV é o aparelho que tem lugar de destaque em nossos lares, não raramente planejamos os espaços considerando primeiro ela e depois outros equipamentos e utensílios. É o aparelho que é comum em praticamente todas as casas. Entramos em vários estabelecimentos comerciais, restaurantes, mercados, consultórios e lá está a TV, onipresente. Dizem que é diversão e informação, mas que diversão e que informação estamos recebendo?

 

Sabemos que a TV mostra um mundo a partir de interesses dos donos e que enquanto vamos assistindo ela (a TV) quer nos convencer que existem oportunidades iguais para todos, onde todos têm chance de conseguir o que os outros já possuem e é aí que começamos a nos enganar ou que começam a nos enganar. A TV sai do real e cria “novas imagens, atrativas e cheias de fantasias” (DA 38), uma sociedade de abundância de bens materiais, um mundo inexistente, mas que nos parece tão real e acessível tornando-se verdadeiramente o ‘ópio do povo’, com isso deixamos nos dominar a tal ponto que negamos muitas vezes o lado do convívio social e uma fuga da realidade.

 

Acompanhando alguns programas, especialmente os noticiários, percebemos os claros interesses e a mesma fórmula comum ao manter o tripé violência, diversão e “economês”.

 

A TV faz da violência uma obra cada vez mais carregada de “espetacularização” e sensacionalismo e mesmo com muito descrédito em vários setores a polícia aparece como o ‘poder’ capaz de resolver de qualquer maneira, quanto mais violenta melhor, quanto mais tiros, agressões e algemas para alguns fora dos padrões estabelecidos como local onde mora, cor da pele, profissão, mais adesões a tal ponto que cabe a pergunta. “Para a sociedade (uma parte) fica parecendo ‘normal’, e respirando com certo alívio, que o único remédio para quem cometeu um delito é uma camuflada pena de morte?” Violência Criminalizada – Banco de Dados do Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos, Diocese de Caxias do Sul, 2008, pg.5. Somos inundados por programa de gosto duvidoso, com uma grande motivação no sentido de acharem que é a população quem decide através de uma participação telefônica ou internet, filmes e novelas apelativas para nos manterem em casa e assim evitar que realizemos encontros para conversarmos e juntos resolver problemas. Assistimos ainda depoimentos de pessoas tidas como entendidas em economia que participaram ou participam de governos e que ditam fórmulas que não foram capazes de implantar quando tinham condições de fazê-las.

 

E mais uma vez somos obrigados a dizer que isto acontece também nos programas feitos por cristãos católicos e em televisões cristãs católicas, com um agravante, na minha modesta forma de ver: levamos esta fuga do real não só nos programas ditos comuns entre emissoras, mas inclusive para as nossas celebrações onde os ritos, por mais tradicionais que sejam, ficam deslocados de nossa realidade como quisessem que abandonássemos a vida, deixássemos a vida pendurada num cabide na porta de fora de nossas igrejas para que nos baste os cantos, orações, emoções e incenso. O padre João Batista Libânio em seu livro As Lógicas da Cidade – 2ª edição, pg. 133 segue na mesma linha ao afirmar que “a fé cristã pode aparecer identificada com as formas religiosas apresentadas como evasão da realidade ou coloridas”.

 

“Será a Eucaristia matéria para marketing? Não é instrumentalizá-la da forma mais vil, a fim de ganhar a concorrência com os crentes?” – Editorial Perspectiva Teológica 32 (2000) p.150. Há muito tempo pessoas estudiosas do assunto já alertavam e viam que uma parcela significativa da Igreja caminhava para isso.  Será que é inconscientemente que estamos fazendo desta forma, abrindo mão do ‘anúncio’ para disputar pontos na audiência da TV? Não quero acreditar que foi isso que Jesus pediu quando disse para proclamar a partir dos telhados (Mt 10,27).

 

Os bispos brasileiros nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2008-2010 nos orientam e nos estimulam com o “espírito crítico atento à manipulação da opinião pública pela mídia ajudando a selecionar, criticar, reagir e mesmo negar a audiência a programas que firam a consciência cristã e a lei moral” (DGAE 206b) “evitando a mercantilização e a banalização do sagrado” (DGAE 206e) e um mero “espetáculo para entreter o público” (DGAE 39).

 

É claro que a TV é um instrumento útil e que precisa ser usada para a evangelização, mas do jeito que estão utilizando fica prejudicada, uma vez que insistem em esconder a realidade que vivemos e longe de qualquer compromisso com a comunidade, com as pessoas, não celebrando a vida com suas alegrias e tristezas, deixam de fazer aquilo que D. Pedro Casaldáliga chama de “humanizar a humanidade”.

 

Como costuma dizer o meu amigo: Você sabe como usar o controle remoto de sua TV?

 

José Antonio Somensi (Zeca)

1º de abril: O DIA

22.3.09

A crise e os trabalhadores



21/03/2009

A crise e os trabalhadores

Os trabalhadores foram e continuam sendo as vítimas privilegiadas das políticas neoliberais. A instauração do neoliberalismo se fez montado numa imensa virada na correlação de forças entre as classes fundamentais, com um aumento exponencial na apropriação do excedente pelo grande capital às custas dos trabalhadores.

As formas foram múltiplas, pela combinação entre precarização das relações de trabalho, que levou a que a maioria dos trabalhadores não tenha contrato de trabalho; o desemprego aberto e velado; a extensão das jornadas de trabalho; a intensificação das condições de trabalho; a fragmentação da classe trabalhadora e as conseqüentes dificuldades de organização que produz, entre outras.

Como resultado, se enfraqueceu o sindicalismo, assim como a identidade com o mundo do trabalho, ao mesmo tempo que a mídia contribuía decisivamente invisibilizando os temas do mundo do trabalho. As teorias do "fim do emprego" na realidade se referem às tentativas de extinção do emprego formal, porque nunca tantos viveram do seu trabalho como no mundo atual, porém ao fazê-lo sob condições heterogêneas, trabalhando em varias atividades ao mesmo tempo ou mudando de atividades de um mês para outro, terminam dificultando a organização, enfraquecendo a cultura do trabalho e a assunção da identidade de trabalhador, assim como das profissões, que mudam de um tempo a outro.

As políticas neoliberais produziram também um grande processo de proletarização de amplos setores das classes médias, empobrecidas pela perda do emprego formal e pela concentração de renda das políticas implementadas pelos governos. O mundo do trabalho nunca congregou a tanta gente, embora as condições do trabalho concreto nunca foram tão diversificadas. O que não impede que todos sejam superexplorados e fonte fundamental da gigantesca acumulação de capital que produzem as grandes fortunas exibidas obscenamente pela mídia.

Políticas minimamente anti-neoliberais de alguns governos – concentrados na América Latina – permitiram a retomada de certo nível de empregos formais, mesmo se com baixa qualificação, voltando a dar certa força de negociação aos sindicatos e protagonismo às centrais sindicais. Políticas redistributivas mediante programas sociais, elevação real dos salários, promoveram a extensão e o fortalecimento do mercado interno de consumo popular, ao mesmo tempo que, em alguns casos, o movimento sindical voltou a obter certos espaços de protagonismo público, mesmo se quase sempre sabotado pela mídia.

A crise fez voltar a recair sobre os trabalhadores o peso da recessão provocada pela especulação financeira, de que se valem as empresas para, como primeira medida, dispensar trabalhadores. Nos anos de crescimento que antecederam a crise, se multiplicaram os lucros; no momento da recessão, as empresas nem sequer queimam uma parte dos lucros acumulados, dispensando imediatamente a milhares de trabalhadores, como se o direito ao emprego não fosse um direito essencial para a imensa maioria da população, que vive do seu trabalho.

Os governos e as forças políticas neste momento se diferenciam se jogam todos seus esforços para diminuir os efeitos da recessão e garantir ritmos de continuidade no crescimento econômico, ao lado da garantia do emprego, e as que apostam na catástrofe econômica, acreditando que, com isso, se enfraquecem governos que colocam ênfase nas políticas sociais. Os trabalhadores e suas organizações tem que se alinhar em torno dessa polarização, lutando para que as medidas dos governos para alimentar o nível de crescimento econômico sejam todas indissociavelmente ligadas à garantia do emprego – direito essencial, se queremos construir uma democracia social.

Postado por Emir Sader às 05:03

"Todas as vozes, todas" (Mercedes Sosa)



19/03/2009

"Todas as vozes, todas" (Mercedes Sosa)

Pode ser que não represente refresco para Evo Morales, Hugo Chavez, Rafael Correa, Lula, Mauricio Funes, Fernando Lugo, mas os disparos da mídia privada latino-americana (e suas matrizes norte-americanas), no seu papel de direção político-ideológica da direita no continente, reservarão pólvora especial para Cristina Kirchner no próximo período.

É que ela simplesmente mandou ao Congresso argentino um Projeto de Lei de Serviços de Comunicação Social, para substituir o que tinha sido imposto pela ditadura militar em 1980. Naquela época, o diário Clarin – um dos baluartes da oposição hoje – saudava o fim do governo de Videla – hoje condenado e execrado nacionalmente – da seguinte forma: "Ao final de cinco ano há um saldo de ordem, de segurança; de paz interna imposta pela força militar e esmagadoramente consentida pela civilidade. Videla volta a seu lar acompanhado pelo respeito e a consideração dos que reconheceram sua honestidade e seu patriotismo".

Esse governo impôs uma lei, vigente até agora, não revogada nem pelo governo de Alfonsin, nem pelo de Menem, onde:

- A liberdade de expressão estava limitada pelas "necessidades da Segurança Nacional".

- O organismo que regula a rádio e a TV está integrado por "militares, serviços de segurança e empresários".

- Não se protege nem se incentiva a produção argentina.

- A radiodifusão só podia ser exercida como atividade com fins de lucro.

- O Estado só poderia atuar em áreas geográficas não rentáveis para as empresas privadas.

- Se permite que uma única pessoa seja titular de 24 licenças de serviços abertos de rádio e TV.

A nova lei prevê que:

- O livre acesso à novas tecnologias permitirá que o estabelecimento de garantias destinadas a proteger o pluralismo e a diversidade de toas as produções audioviosuais.

- O organismo que regulará os Serviços de Comunicação Audiovisual será dirigido por um órgão colegiado integrado por representantes da legislatura nacional, da segunda e terceira minorias e representantes do Poder Executivo Nacional. Se estabelecerá um Conselho Multisetorial e Participativo integrado por representantes das Universidades, das Associações sem fins de lucro, dos trabalhadores do setor, entre outros.

- Será garantido a protegido o trabalho local e argentino mediante cotas de exibição de cinema nacional. Se exigirá 70% de produção nacional nas rádios e 60% na TV.

- Se permitirá o acesso a entidades sem fins de lucro. Se reservará, com caráter irrevogável, 33% do espectro para as pessoas jurídicas sem fins de lucro tais como associações, fundações, sindicatos, etc.

- Se impedirá a formação de monopólios e oligopólios. Se promoverá o pluralismo do espectro e dos serviços de comunicação audiovisual. O Estado Nacional, os estados, a cidade de Buenos Aires e os municípios terão canais próprios.

- Se fomentará a produção de conteúdos educativos e infantis.

- Se permitirá que as Universidades tenham emissoras sem restrições nem obrigação de ser sociedades comerciais. Se proporá um sistema de meios estatais com objetivos democráticos, com participação e controle comunitário e social.

- Está previsto o mecanismo de Audiências Públicas para determinar renovação de licenças e decisões sobre o uso que se dará às novas tecnologias, como, por exemplo, o destino do dividendo digital.

- Só se poderá ter 10 licenças de serviços abertos.
- As licenças de TV paga estarão limitadas em numero e em cotas de mercado.

A campanha da mídia privada, que conviveu tranquilamente com a Lei imposta pela ditadura e que sobreviveu a mais de 25 depois do fim da ditadura, começou sua nova campanha contra o governo, acusado – nos termos da sua prócer, a SIP, Sociedade Interamericana de Prensa, órgão remanescente e saudoso da guerra fria – de "totalitário", de querer controlar a "imprensa livre" – autodenominada por eles mesmos, os poucos grupos, controlados oligarquicamente por poucas famílias, empresas não democráticas, que se julgam no direito de definir quem é democrático.

A proposta argentina é uma decisiva contribuição à democratização na formação da opinião pública e, por isso mesmo, será alvo dos mais violentos ataques da mídia que promoveu o golpe militar de 1976 no país e apoiou a ditadura militar. Em suma, dos que tem muito a perder.

Postado por Emir Sader às 07:37

20.3.09

Gilmar Mendes - Latifundiário e Defensor da Elite

17/03/2009

Em entrevista concedida à revista Época, o integrante da direção nacional do MST, João Pedro Stedile, nega que o movimento receba dinheiro público. Ele afirma que usar dinheiro público seria "o fim" do MST. Stedile critica o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, ao afirmar que ele é latifundiário, defende banqueiros corruptos e também possui sua própria ONG.
 
"O senhor Gilmar Mendes assumiu convictamente o papel de líder da direita no Brasil e, por isso, o chamamos de Berlusconi verde-amarelo (alusão ao primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi), embora ele seja mais parecido com o (Benito) Mussolini", afirma Stedile.


O presidente do STF, Gilmar Mendes, afirmou no mês passado que o governo federal não pode repassar dinheiro público ao MST. O dinheiro a que ele se refere é repassado a ONGs. Afinal, o MST recebe ou não dinheiro de entidades como Anca, Concrab, Iterra etc?

As entidades citadas estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos e são fiscalizadas com rigor. Desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais. Isso é feito por centenas de entidades em todo o país, sendo que algumas delas recebem verbas polpudas. Isso acontece por culpa do governo neoliberal do Fernando Henrique, que implementou a substuição do Estado por ONGs. O MST sempre defendeu que direitos como educação, saúde e assistência técnica rural têm que ser implementados pelo Estado, para garantir a sua universalização. O engraçado é que os neoliberais, como o senhor Gilmar Mendes, desmontaram o Estado e agora reclamam das ONGs. Até ele (Mendes) montou sua própria ONG para dar aulas de direito. Não seria melhor multiplicar faculdades públicas?


Como o MST banca os custos de suas invasões e protestos?

As lutas dos trabalhadores só acontecem porque há problemas sociais e direitos negados. Então, parcelas mais conscientes se organizam, mobilizam suas forças e lutam. Nossa luta é fruto dessa consciência e, evidentemente, recebemos solidariedade dos trabalhadores, dos estudantes e professores, das igrejas e da sociedade brasileira. Existimos há 25 anos graças ao apoio político da sociedade brasileira e internacional e somos gratos pelas muitas homenagens recebidas. Nunca usamos um centavo de dinheiro público para fazer ocupações. Seria o fim de qualquer movimento. Isso é um absurdo e fere a inteligência do povo. Imagine que amanhã vão dizer que os sindicatos são financiados pelo dinheiro público para fazer greves.

Caso os repasses do governo sejam encerrados, em que medida isso poderia afetar o MST?

Em nada afetaria o MST. Apenas achamos engraçado como eles se preocupam com ONGs que atuam na reforma agrária. Essa é a questão. Na verdade, o senhor (Gilmar) Mendes está defendendo seus interesses como latifundiário e os interesses da sua classe. Não quer reforma agrária nem quer ver a terra dividida. Muito menos lá no Mato Grosso, onde proibiu até pescaria em sua fazenda. Ele faz pose de moralista e não explica por que sua ONG recebe dinheiro público. Por quê? Por que não investiga o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, entidade mantida por proprietários rurais), administrado pelos fazendeiros, que recebeu R$ 1 bilhão de verba pública? Há processos no Tribunal de Contas da União de dinheiro do Senar apropriado para enriquecimento pessoal de fazendeiros. Por que não pede investigação da ONG Alfabetização Solidária (ONG voltada para projetos de alfabetização, iniciada pela antropóloga Ruth Cardoso em 1997), que recebeu R$ 330 milhões para fazer alfabetização de adultos? Quantos parlamentares respondem por processos de improbidade? Mais uma pergunta: algum militante do MST ficou rico com dinheiro público? A Policia Federal sabe muito bem quem desvia dinheiro público no Brasil.

Na sua visão, em que medida as invasões de propriedades rurais podem ser consideradas legítimas?

Há juristas, como o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Luiz Vicente Cernicchiaro, que expôs em acórdão do tribunal que ocupação massiva para pressionar pela reforma agrária não só não é crime, mas um direito do povo de lutar. Portanto, não é questão de lei, mas questão de classe. As ocupações de terra são uma forma de o povo organizado pressionar o governo a fazer reforma agrária. A solução é simples: basta aplicar a Constituição e acelerar a reforma agrária, que acabariam as ocupações. Agora, todas as milhares de famílias já assentadas pela reforma agrária no Brasil tiveram que ocupar terra para conquistá-las. A culpa não é nossa, mas da omissão do Estado brasileiro. Claro que o senhor Gilmar Mendes deve também ser contra as greves, quilombolas, povos indígenas, ou seja, pobres em geral. No entanto, é a favor dos militares que implantaram uma ditadura militar, de banqueiros corruptos. Cada um defende a classe a que pertence.


A Advocacia Geral da União procura meios para voltar a aplicar uma medida que inibe invasões de terra. A medida, usada no governo Fernando Henrique, diz que propriedades invadidas ficam fora da reforma agrária por dois anos. Se essa regra voltar a valer, o que o MST pretende fazer?

As ocupações de terra são uma forma histórica de os pobres do campo brasileiro lutarem - não foi o MST que inventou. Elas existem desde 1850, quando a Lei de Terras institucionalizou o latifúndio e a concentração da propriedade. A luta pela reforma agrária vai existir enquanto tivermos na sociedade brasileira a contradição entre 30 mil fazendeiros e 4 milhões de famílias sem-terra e 11 milhões de famílias que estão em programas assistenciais do governo. Menos de 1% dos proprietários controla 46% de todas as terras no Brasil. As nossas mobilizações e ocupações vão continuar. A sociedade brasileira precisa discutir como enfrentar a crise econômica que está aí. Precisamos discutir como produzir alimentos sem agrotóxicos, como ter uma agricultura sustentável, como preservar a terra, a água e a biodiversidade, que são bens da natureza, repartidas entre todos os brasileiros, e não apenas entre fazendeiros e empresários. Esse é o debate. O senhor Gilmar Mendes assumiu convictamente o papel de líder da direita no Brasil e, por isso, o chamamos de Berlusconi verde-amarelo (alusão ao primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi), embora ele seja mais parecido com o (Benito) Mussolini.


(Entrevista publicada originalmente na revista Época, edição 565 - 14/03/2009)
 

16.3.09

Funes: ''Hemos firmado un nuevo acuerdo de paz y reconciliación''

 El presidente electo de El Salvador, Mauricio Funes se dirige a sus seguidores luego de conocer los resultados. (Foto: TeleSUR)
TeleSUR _ Hace: 09 horas
 
El presidente electo de El Salvador, Mauricio Funes, celebró junto con sus seguidores la victoria en los comicios que se llevaron a cabo este domingo en ese país centroamericano, con un discurso en el que aseguró que el pueblo ha firmado con su voto "un nuevo acuerdo de paz y reconciliación".

Poco después que Tribunal Supremo Electoral (TSE) diera el segundo boletín que oficializaba una ventaja a favor del FMLN, Funes se dirigió a la nación felicitando a todos los ciudadanos que participaron en el evento electoral.

"Quiero agradecer a todos los que votaron por mí, a todos los que vencieron el miedo a todos los que prefirieron el camino de la esperanza", dijo.

Agregó que "este día ha triunfado la ciudadanía que creyó en la esperanza y venció el miedo. Esta es una victoria de todo el pueblo salvadoreño".

Hizo un llamado a sus contendores para felicitarlos por su trabajo y recordó que "en este momento ARENA (Alianza Republicana Nacionalista) pasa a la oposición y en ese carácter , debe tener la seguridad que será respetada y escuchada", aseguró Funes.

Asimismo, invitó a los diferentes grupos sociales y políticos a que construir un nuevo Estado de bienestar para el pueblo.

"Quiero llamar a las demás fuerzas políticas a la unidad", dijo Funes al tiempo que prometió que realizará "acciones preferenciales" por los pobres para favorecerlos en lugar que a los ricos, para que se consolide una economía eficiente y competitiva y una amplia base empresarial".

Aseguró que a partir de su juramentación, se trabajará para convertir a El Salvador" en la economía mas dinámica de Centroamérica".

"Quiero ser el presidente del cambio social y la reconstrucción, es hora de avanzar hacia el futuro y dejar atrás las venganzas del pasado, añadió.

También expresó que colaborará con el ex presidente, Elías Saca, en sus últimos días de gestión.

Con la victoria de la izquierda salvadoreña se rompe con 20 años de poder del partido Arena (Alianza Republicana Nacionalista), que en estas elecciones confiaba en una victoria de su candidato Rodrigo Ávila.

De acuerdo a lo informado por el TSE, 8 mil 654 actas fueron escrutadas, lo que es igual a un 90.68 por ciento. La victoria del FMLN fue de 51,27 por ciento por encima del 48.73 por ciento del partido conservador Arena.

http://www.telesurtv.net/noticias/secciones/nota/45075-NN/funes-hemos-firmado-un-nuevo-acuerdo-de-paz-y-reconciliacion/

ESTA VEZ FUE DIFERENTE. MAURICIO ES EL NUEVO PRESIDENTE

15/03/2009 - 22:05

Mauricio Funes es el nuevo presidente de El Salvador. Él venció a Rodrigo Ávila. El FMLN venció a Arena. Y la esperanza venció al miedo. "Hoy es el día más feliz de mi vida", dijo Mauricio al empezar su pronunciamiento de la victoria, poco después de las 21 horas en el Hotel Sheraton. A esta altura, con más de 90 por ciento de las urnas escrutadas, la ventaja del candidato del FMLN era superior a 2,5 puntos y ya no podía ser superada por Arena. Fue así que El Salvador empezó a vivir una nueva fase de su vida, después de 20 años de gobierno de Arena. Una victoria histórica por un cambio seguro. Una victoria histórica del pueblo salvadoreño.
Lea más abajo el mensaje integro de Mauricio Funes a la nación salvadoreña.

 

AMIGAS Y AMIGOS,
ESTA ES LA NOCHE MÁS FELIZ DE MI VIDA.
Y QUIERO QUE SEA, TAMBIÉN, LA NOCHE DE LA MÁS GRANDE ESPERANZA DE EL SALVADOR.
QUIERO ABRIR ESTA NOCHE PIDIENDO, DE FORMA HUMILDE Y EMOCIONADA, MUCHAS GRACIAS A TODOS LOS QUE VOTARON POR MI.
A TODOS LOS QUE ESCOGIERON EL CAMINO DEL CAMBIO Y DE LA ESPERANZA.
A TODOS LOS QUE VENCIERON EL MIEDO Y SE ENTREGARON CON EL PECHO ABIERTO A LA LUCHA DEMOCRÁTICA POR UN NUEVO EL SALVADOR.
QUIERO QUE ESTA NOCHE TENGA EL MISMO SENTIMIENTO DE ESPERANZA Y RECONCILIACIÓN, QUE EL DÍA EN QUE SE FIRMARON LOS TRATADOS DE PAZ DE NUESTRO PAÍS.
SÍ, PORQUE, EN ESTA NOCHE TAMBIÉN SE FIRMA UN NUEVO TRATADO DE PAZ.
UN TRATADO DE RECONCILIACIÓN DEL PAÍS CONSIGO MISMO.
DE HERMANOS CON HERMANOS.
DE HERMANAS CON HERMANAS.
ESTA ES LA GRAN NOCHE DE LA NUEVA FAMILIA SALVADOREÑA.
Y, PARA SER PARTE DE ESTA FIESTA, PARA SER PARTE DE LA GRAN TAREA DE CONSTRUCCIÓN DEL FUTURO, YO INVITO A TODOS MIS COMPATRIOTAS, SIN DISTINCIÓN DE PARTIDOS, DE GENERO, DE RAZA, CREDO O CLASE SOCIAL
QUIERO SER EL LÍDER DE LA PAZ, DE LA UNIÓN Y DEL PROGRESO.
QUIERO SER EL LÍDER DE LA JUSTICIA SOCIAL.
QUIERO SER EL LÍDER DE LA VERDADERA RECONSTRUCCIÓN DEL PAÍS, QUE COMIENZA CON LA RECONSTRUCCIÓN DA VIDA DE LAS PERSONAS.

AMIGAS Y AMIGOS,
SÉ QUE TENDREMOS UN LARGO Y TRABAJOSO CAMINO POR DELANTE.
PERO SI EL CAMINO FUESE FÁCIL NOSOTROS NO HABRÍAMOS SIDO LLAMADOS.
NOSOTROS FUIMOS LLAMADOS PORQUE AQUELLOS QUE ESTUVIERON TODOS ESTOS AÑOS EN EL PODER YA NO TENÍAN MÁS RESPUESTAS PARA NUESTROS PROBLEMAS.
SU MODELO ESTABA AGOTADO.
ESTA ES LA RIQUEZA Y LA BELLEZA DE LA DEMOCRACIA: CUANDO UN PARTIDO O GRUPO SOCIAL SE AGOTA EN EL PODER, LA SOCIEDAD CONVOCA OTRO PARA SUSTITUIRLO.
PARA TRABAJAR EN FAVOR DE LOS INTERESES DE LA MAYORÍA.
NOSOTROS TENEMOS QUE LLEGAR CON LA HUMILDAD DE QUE NO SOMOS LOS MEJORES DEL MUNDO.
DE QUE NO SOMOS LOS ÚNICOS BUENOS.
DE QUE NO SOMOS LOS DUEÑOS DE LA VERDAD.
DE QUE NO SOMOS LOS SALVADORES DE LA PATRIA.
NI QUE TENEMOS EL MONOPOLIO DEL SABER.
NO PODEMOS CAER EN EL GRAN ERROR DE ARENA, QUE SIEMPRE SE CERRÓ A LA CONTRIBUCIÓN DE OTROS SEGMENTOS SOCIALES.
QUE SIEMPRE SE MOSTRÓ INSENSIBLE AL DOLOR DE LOS GRANDES SECTORES DESPROTEGIDOS.
Y QUE SIEMPRE QUISO PERPETUARSE EN EL PODER COMO SI SOLAMENTE ELLOS SUPIESEN O PUDIESEN GOBERNAR.
¿CÓMO, ENTONCES, DEBEMOS LLEGAR AL PODER?
DEBEMOS LLEGAR CON LA MÁS FUERTE VOLUNTAD, LA MÁS INTENSA ENERGÍA Y EL MÁS INQUEBRANTABLE CORAJE, QUE YA EXISTEN EN ESTA TIERRA.
CON EL MAYOR SENTIMIENTO DE AMOR QUE YA INUNDÓ NUESTRA PATRIA.
Y CON EL MAYOR DESEO DE CAMBIO QUE YA ENVOLVIÓ NUESTROS CORAZONES.


AMIGAS Y AMIGOS,

QUIERO HACER UN GOBIERNO DE UNION NACIONAL, PERO UNA UNIÓN BASADA EN EL CAMBIO.
LOS SALVADOREÑOS VOTAMOS POR EL CAMBIO, Y EL CAMBIO VENDRÁ.
UN CAMBIO SEGURO, CON ESTABILIDAD, SIN RUPTURA DEL SISTEMA ECONÓMICO Y JURÍDICO DEL PAIS.
PERO CON CAMBIOS PROFUNDOS EN EL MODELO DE LA GESTION PÚBLICA, DE LA TRANSPARENCIA, DE LA PARTICIPACION Y DE LA JUSTICIA SOCIAL.

AMIGAS Y AMIGOS,

ESTA ES LA HORA DEL PERDÓN Y DE LA RECONCILICACIÓN.
PERDONO A TODOS LOS QUE NOS AGREDIERON Y CALUMNIARON.
Y PIDO, TAMBIÉN, QUE ME PERDONEN AQUELLOS QUE EN EL CALOR DEL EMBATE, PUDIESEN HABERSE SENTIDO OFENDIDOS POR ALGUNA ACTITUD MÍA.
ESTA ES LA HORA DE LA RECONCILIACIÓN PORQUE SOLAMENTE CON PAZ Y UNIÓN PODEMOS VENCER, MÁS RÁPIDO, LOS GRAVES PROBLEMAS QUE NUESTRO PAÍS ENFRENTA.
ES HORA DE ACCIÓN Y NO DE AGRESIONES.
ES HORA DE AVANZAR HACIA EL FUTURO Y NO DE VENGANZAS DEL PASADO.
ES HORA DE DISFRUTAR DE UN AMPLIO ESFUERZO DE REALIZACIONES POR LA PATRIA.
QUIERO OFRECER AL PRESIDENTE SACA TODO MI APOYO PARA QUE ÉL CONCLUYA BIEN LOS ÚLTIMOS MESES DE SU GOBIERNO.
Y TENGO LA CERTEZA DE QUE ÉL VA A FACILITAR EL TRABAJO DE LOS EQUIPOS DE TRANSICIÓN.
ESO SERÁ FUNDAMENTAL PARA QUE EL PAÍS NO SUFRA NINGÚN PERJUICIO, NI SE AGRAVE LA CRISIS ECONÓMICA QUE ENFRENTAMOS.
PROMETO RESPETAR, HASTA EL ÚLTIMO DÍA, LA AUTORIDAD DE NUESTRO PRESIDENTE Y DE SU EQUIPO DE GOBIERNO, PUES ESO ES FUNDAMENTAL PARA EL EQUILIBRIO DEMOCRÁTICO Y EL BUEN FUNCIONAMIENTO DE LAS INSTITUCIONES.
QUIERO HACER UN LLAMADO ESPECIAL A LOS PODERES LEGISLATIVOS Y JUDICIALES QUE SE INTEGREN, DE MANERA SOBERANA E INDEPENDIENTE, EN ESTE ESFUERZO DE CONSTRUCCIÓN DEL FUTURO DE NUESTRA PATRIA.
TENGO LA ABSOLUTA CERTEZA DE QUE ELLOS TENDRÁN UN PAPEL FIRME Y POSITIVO EN ESTE MOMENTO ESPECIAL DE NUESTRAS VIDAS.
EL DÍA PRIMERO DE JUNIO, TODOS LOS SALVADOREÑOS, JUNTOS, VAMOS A DAR VUELTA UNA PÁGINA DE NUESTRA HISTORIA E INAUGURAR UN NUEVO CAPÍTULO DE ESPERANZA.
CONVOCO A TODOS LOS SALVADOREÑOS Y SALVADOREÑAS, QUE NOS UNAMOS PARA RECONSTRUIR NUESTRO PAÍS Y HACER DE EL SALVADOR, DE VERDAD, UN PAÍS PARA TODOS.

MUCHAS GRACIAS, QUE DIOS NOS BENDIGA Y BUENAS NOCHES.

http://www.mauriciofunespresidente.com/noticia_integra.php?r=101&position=news]

Victoria para el FMLN en presidenciales salvadoreñas

 De mantenerse la tendencia de los primeros resultados Mauricio Funes sería el nuevo presidente de El Salvador  (Foto: Efe) 
 
El candidato por el Frente Farabundo Martí de Liberación Nacional (FMLN,) Mauricio Funes, obtuvo el 51,12 por ciento con un millón 158 mil 651 votos según el tercer boletín del Tribunal Supremo Electoral (TSE) salvadoreño que ha escrutado 85,70 por ciento de los sufragios.

Por su parte, el candidato del partido oficial  ARENA, Rodrigo Ávila, obtuvo un total de 48,87 por ciento con  un millón 107 mil 736 votos a favor.

Mauricio Funes se convierte así en el nuevo presidente de El Salvador, tras veinte año del gobierno de Arenas y en el primer presidente perteciente al partido FMLN

El candidato emitió su voto este domingo a las 17.00 (GMT), donde aseguró que el pueblo "se ha volcado a apoyar el cambio" y confió en que los salvadoreños le darían la victoria.

Funes ejerció su voto acompañado de su esposa, Wanda Pignato, en la escuela Walter Thilo Deinninger, del municipio de Antiguo Cuscatlán (centro) en una jornada con masiva asistencia de votantes, lo cual a su juicio demuestra que los salvadoreños "están confiando en los instrumentos de la democracia".

El proceso concluyó a las 17:00 horas locales (23:00 GMT), después de una jornada que se desarrolló con tranquilidad hasta el cierre de urnas, y que dio una histórica victoria al FMLN, que desaloja al partido ARENA del poder que ostenta desde hace 20 años.

El presidente del Tribunal Supremo Electoral, Walter Araujo, informó que fue un proceso electoral transparente, pacífico y masivo, opinión con la que coincidieron más de 4 mil observadores internacionales.

Araujo indicó durante una cadena nacional de radio y televisión que "este día el TSE quiere agradecer a todos y cada uno de los salvadoreños que de diferentes puestos en este proceso electoral han servido a la democracia del país".

Hacia el mediodía, había sugrafado 36,7 por ciento de los 4,3 millones de salvadoreños con derecho a voto, según un recuento publicado por medios salvadoreños.

Durante el sábado y la madrugada del domingo, los defensores del voto del FMLN se unieron para evitar un posible fraude y se aglomeraron en distintas instituciones del Estado, donde presuntamente se encontraban concentrados cientos de extranjeros que vendrían a votar.

 Seguidores del partido comenzaron las celebraciones en las calles de El Salvador. (Foto: Efe)

Militantes del Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN) empezaron a salir a las calles para celebrar los resultados que daban ventaja al candidato de esta formación, Mauricio Funes, en la elección presidencial de este domingo.

 

Frente Farabundo Marti é favorita na eleição em El Salvador

Internacional| 15/03/2009 | Copyleft
 
 

Pesquisas indicam vitória do candidato Maurício Funes, da Frente Farabundo Marti. Mas paira no ar a ameaça de fraude. El Salvador tem cerca de 5 milhões e 800 mil habitantes. Estão registrados para votar cerca de 4 milhões e 337 mil habitantes. A quantidade de eleitores, num país com a demografia de El Salvador, só é possível se o "padrão eleitoral" incluir mortos, eleitores fantasmas e eleitores com mais de um registro. Resultado deve ser conhecido no início da noite deste domingo.

Os salvadorenhos vão às urnas neste domingo para eleger. A expectativa é de vitória de Maurício Funes, candidato da Frente Farabundo Marti. As últimas pesquisas dão a ele 8,9 pontos de vantagem frente ao candidato da Arena: 42,3% contra 33,4%. As mesmas pesquisas apontam uma simpatia de 48,4% em favor de Funes, contra 35,45 em favor do candidato da Arena.

Ao mesmo tempo, paira no ar a ameaça de fraude. El Salvador tem cerca de 5 milhões e 800 mil habitantes. Estão registrados para votar cerca de 4 milhões e 337 mil habitantes. A quantidade de eleitores, num país com a demografia de El Salvador, só é possível se o "padrão eleitoral" incluir mortos, eleitores fantasmas, eleitores com mais de um registro, etc.

Uma auditoria feita por um magistrado do Tribunal Eleitoral do país apontou a existência de 100 mil mortos, que continuam nas listas de votação. A mesma auditoria encontrou 300 mil pessoas sem domicílio conhecido. Foram localizados casos de eleitores com dois registros distintos. E registros eleitorais em que a foto do eleitor no registro é distinta da foto que consta do documento.

Em El Salvador, os eleitores votam por "apellido". Ou seja: voce vota no seu município, mas as urnas são organizadas pelo seu sobrenome. Ou seja: dois vizinhos, se tiverem sobrenomes começando por "Z" e por "A", votam em locais distintos. Isto prejudica os eleitores pobres, que têm dificuldades para se locomover até o local de votação.

Nas recentes eleições de janeiro, bem como nos últimos dias, constatou-se um fluxo de "eleitores" vindos de países vizinhos, para votar, com documentos falsos, na eleição de El Salvador. Empresários reuniram seus trabalhadores e disseram que registrassem (com máquinas fotográficas embutidas em celulares) seu voto; quem votasse em Funes e na FMLN, seria demitido.

Por fim, há notícias de que partidários da Arena pretendem tumultuar os locais de votação, após o meio-dia, naqueles locais onde há forte votação em favor de Funes.

A Arena controla 3 dos 5 magistrados do Tribunal eleitoral (que é composto por indicação dos partidos, portanto o 3x2 é institucionalizado).

A FMLN venceu por uma margem de 100 mil votos a eleição de janeiro de 2009. Maurício Funes recebe apoio de setores que em janeiro não votaram na FMLN. Logo, a fraude é o único mecanismo disponível para a direita. A FMLN tem 200 mil militantes mobilizados em todo o país. Milhares de observadores internacionais já estão no país. O governo dos EUA declarou (diferente da eleição passada) que não apóia nenhuma candidatura e que tratará igualmente com quem vencer.

O atual presidente e seu candidato disseram que aceitarão o resultado eleitoral, se Funes vencer. As urnas fecham as 17h (horário local). Às 18h30 é provável que já saibamos o resultado. Às 19h30 deve sair o primeiro boletim oficial. O fundamental é saber se a mobilização popular e a organização da campanha de Funes conseguirão suplantar a fraude.

(*) Valter Pomar é Secretário de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores e está em El Salvador acompanhando a eleição presidencial.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15825

14.3.09

Mauricio Funes: Un cambio seguro

Ante las actuales circunstancias de la carrera presidencial en El Salvador, el FMLN y Mauricio Funes están presentando ante la prensa y los observadores internacionales el dossier titulado "Memoria de una campaña sucia".

En este documento hay pruebas contundentes de que el aparato gubernamental y la gran mayoría de los medios de comunicación han intentado de todas las formas posibles perjudicar al FMLN y a su candidato y, así, decidir las elecciones en favor del partido Arena, que hace 20 años está en el poder.

Arena, por su parte, hizo una campaña sucia como pocas veces se ha visto. Basta con recordar que, en su publicidad, el presidente venezolano, Hugo Chávez, apareció más que el propio candidato del partido Rodrigo Ávila.

En resumen, la campaña de Arena, y la campaña del aparato gubernamental y mediático a favor de Arena, se asemejaron más a una guerra psicológica en donde las grandes víctimas fueron la libertad de pensamiento, la credibilidad de los medios de comunicación y la autoridad moral del gobierno.

Lo que sobrevivió a ese ataque fue la dignidad del pueblo salvadoreño que en todas las encuestas serias expresó su decisión a favor del FMLN y Mauricio Funes.

http://www.mauriciofunespresidente.com/dossier.php

Memoria de una campaña sucia

Presentamos ante la prensa y observadores internacionales documentos relativos a la campaña presidencial que dan cuenta de las características particulares de este proceso en El Salvador. Es una larga campaña –formalmente lleva más de 16 meses- que ha mantenido un ritmo mediático y territorial muy intenso y que ha postergado todo otro debate y toma de decisiones importantes.
Por primera vez en dos décadas, el gobernante partido Arena ha encontrado en el FMLN un oponente renovado que encarna la necesidad de cambio de las grandes mayorías y que ha despertado la esperanza en un pueblo sometido al atraso y la marginación.
Estas elecciones encuentran al país en medio de una profundísima crisis que se refleja en los índices altísimos de pobreza, marginalidad, carencia de servicios básicos, inseguridad ciudadana, desinversión, caída del empleo, deterioro del aparato productivo nacional y dependencia de las remesas que casi tres millones de salvadoreños en el exterior envían regularmente a sus familiares (constituyen casi un 20% del Producto Interno Bruto del país).
Más de 12 homicidios diarios sacuden a una sociedad de apenas 5,8 millones de habitantes, sumida en el miedo. No hay espacios públicos y no se camina por las calles después de las 8 de la noche. La extorsión a empresarios, comerciantes y trabajadores se ejerce de parte de pandillas y el crimen organizado ante la pasividad de las autoridades. El narcotráfico ha constituido en los últimos años una red poderosa que opera asociada a carteles internacionales.
La violencia es un rasgo constitutivo de la vida social salvadoreña. Aún está fresco el recuerdo de la guerra – traída al presente permanentemente por la derecha oficialista con el objetivo de hacer del miedo un factor constitutivo de la decisión ciudadana. Las relaciones entre el gobierno, el partido oficial y los medios de comunicación, así como la falta absoluta de controles y respeto de las normas dan a la campaña una característica muy particular, que no se observa en otros países.
Los organismos como el Tribunal Superior Electoral son constituidos con cuotas partidarias, de manera que Arena lo controla a su antojo. Los fiscales se mueven por impulso del gobierno y no existe en la práctica la división de poderes que es esencial en todo Estado de Derecho. Veinte años de Arena en el poder han producido una enorme fatiga institucional y un pequeño grupo de dirigentes de derecha y grandes empresarios controlan el Estado para el desarrollo de sus intereses. La contracara de ello es el atraso, la miseria y la marginalidad en que vive más de la mitad de la población.
La estructura productiva y laboral del país se expresa en la siguiente estadística: tan sólo 2 de 10 salvadoreños tiene un empleo decente y más de la mitad de la población activa tiene ingresos menores al salario mínimo (un promedio de apenas 200 dólares). Obviamente, las remesas y la estructura informal del comercio y la producción ayudan a sobrevivir a grandes masas desamparadas y olvidadas por el Estado.
No hay norma. En este dossier damos, como ejemplo, la violación de las reglas constitucionales y electorales por el Presidente de la República. La veda electoral no es tal para el oficialismo ni para los medios que actúan en común con Arena. La prensa extranjera tiene la oportunidad de observar esta realidad y mostrarla aún a los propios salvadoreños, desinformados por el sistema adicto de los medios de comunicación.
En este dossier entregamos a los corresponsales estadísticas del desigual tratamiento informativo que los medios dan al oficialismo y a la oposición. Entregamos, a la par, cuadros y gráficos que ilustrarán acerca de las características de la campaña sucia arenera. Más que toda interpretación, más que toda opinión, los números de esas estadísticas revelan el carácter de una campaña multimillonaria que ha pretendido hacer del miedo a votar por el FMLN su principal arma de triunfo.
Un solo dato ilustra con claridad esta afirmación: entre el 1º de febrero y el 7 de marzo, de 6.296 inserciones de spots publicitarios de Arena, en los seis canales de televisión de aire, 2.852 muestran a Hugo Chávez; 1.316 al candidato a vicepresidente del FMLN, Salvador Sánchez Cerén, de manera obviamente negativa; y en tan sólo 2.128 aparece el candidato arenero Rodrigo Ávila. En estas cifras se revela toda la estrategia electoral del oficialismo salvadoreño. De modo que en estos materiales el periodismo internacional encontrará las evidencias de la connivencia Gobierno-Partido de Gobierno-Medios de Comunicación, en notas editoriales, tratamiento informativo, columnas de opinión y participación activa en los “operativos” del gobierno y de la campaña oficialista. Y toda esa “prédica” –como se puede ver en los spots televisivos y cuñas radiales del oficialismo- sustenta los contenidos publicitarios areneros. Un círculo perfecto diseñado durante veinte años de poder autocrático. UNA CAMPAÑA SUCIA COMO NUNCA SE HA VISTO Para quién no conoce la realidad de El Salvador la actual campaña a la presidencia puede parecer surrealista. La parcialidad de los medios de comunicación es espantosa. El uso del aparato gubernamental a favor de su candidato, también. La publicidad del partido Arena pretende hacer creer que esta elección tiene un tercer candidato, además de Rodrigo Ávila y Mauricio Funes: Hugo Chávez. Como señalamos anteriormente el presidente de Venezuela está más presente en los spots y cuñas de Arena que el propio candidato Ávila. (Chávez 2.852 veces vs. Ávila 2.128).
Los números no dejan dudas de que Arena apostó fuertemente a una campaña de miedo, en la que acusa a Mauricio Funes y al FMLN de tener un único objetivo: transformar El Salvador en un satélite de Venezuela. A cualquier minuto, en cualquier emisora de radio o televisión, es posible escuchar semejante mensaje. Y los periódicos y noticieros televisivos dialogan diariamente con esta estrategia. Asi, es posible ver a dirigentes de la oposición venezolana en los noticieros televisivos y en entrevistas en los periódicos.
La publicidad arenera también atribuye todos los males del país, desde la pobreza hasta la inseguridad, a la guerra civil finalizada en 1992, es decir, hace casi 20 años. Y no duda en garantizar que, con Funes y el FMLN, el capital extranjero será expulsado del país, los niños serán política y militarmente adoctrinados, los programas sociales serán cerrados y los trabajadores perderán sus empleos. En este sentido, editoriales de El Diario de Hoy instan a las empresas a atemorizar a sus trabajadores. Y de hecho, esa campaña se realiza en fábricas, comercios y hasta en oficinas gubernamentales, etc. donde se proyecta un video de más de 15 minutos con los contenidos aludidos más arriba.
Siempre que un spot con una de estas acusaciones entra en el aire, los noticieros y periódicos inmediatamente pasan a abordar temas en correlación. En las últimas semanas, por ejemplo, la campaña de Arena reforzó las acusaciones de que la victoria de oposición producirá despidos en masa. Desde entonces, fueron publicadas y presentadas diversas entrevistas con empresarios que no dudan un solo minuto en confirmar esta tesis y en demonizar “el socialismo del siglo XXI de Chávez, Ortega y los Castro”; sin embargo mucho de ellos mantienen hoy relaciones comerciales con países como Cuba y Nicaragua.
La campaña sucia de Arena tiene otra cara perversa, compuesta por el ataque personal a Mauricio Funes y su compañero de fórmula, Salvador Sánchez Cerén. El primero es continuamente acusado de mentiroso, a pesar de ser reconocido en todo el país como un periodista que denunció la corrupción y los actos arbitrarios de las administraciones areneras; el segundo, un ex guerrillero, es comparado con los principales criminales del país.
Otra de las características de la campaña de Arena es el clientelismo. El candidato Rodrigo Ávila utiliza la estructura gubernamental para distribuir paquetes de comida, de semillas y abono, y láminas para las “champas” (viviendas precarias) de la gente humilde. Algunos spots muestran a Ávila entregando viviendas o haciendo reuniones que ofrecen empleos temporarios como si ya estuviera llevando a cabo políticas públicas antes de asumir el gobierno.
En realidad, en las últimas elecciones, Arena siempre utilizó campañas sucias y de miedo, pero nunca con la intensidad actual. El hecho tiene una explicación simple: después de 20 años en el poder, Arena está en desventaja. Todas las encuestas serias realizadas durante las últimas semanas apuntan a una victoria de Mauricio Funes el 15 de Marzo. Por eso, en esta recta final, la desesperación de Arena crece y nadie duda que, en estos últimos días, puede suceder cualquier cosa. Por esa razón instamos a estar atentos respecto de posibles hechos de violencia y, desde ya, de tentativas de fraude.
En este punto, la falsificación de Documentos Unicos de Identidad y la presencia de ciudadanos de países limítrofes que votan con dichos documentos falsos han sido denunciadas pero no investigadas por la Justicia electoral arenera.
NO HAY LÍMITES PARA ACUSAR AL FMNL
De manera permanente el gobierno ha recurrido a denuncias sin pruebas acerca de supuestas actitudes violentas del FMLN, así como de participar en actividades ilícitas o reñidas con la democracia. En cada oportunidad intervienen el propio Presidente, algunos de sus ministros, miembros de las Fuerza Armada y de Seguridad. Han llegado inclusive a asegurar que presentarían pruebas de sus denuncias ante las Naciones Unidas y la OEA, lo que obviamente no hicieron por temor al veredicto internacional.
Algunos ejemplos: SUPUESTO DESEO DE DESAPARECER A LA FUERZA ARMADA. En agosto del año pasado, a raíz de un artículo de opinión publicado en Colatino, el único periódico salvadoreño simpático a la izquierda, Arena y el gobierno lanzaron una fuerte campaña sobre los supuestos deseos del partido de izquierda de suprimir el ejército, en caso de ganar las elecciones. Por más que el FMLN y Mauricio Funes se desmarcaron del contenido del texto periodístico, la derecha lo convirtió en un hecho de campaña e incluso realizó una marcha por las calles de la ciudad capital con veteranos de guerra, promovida por el propio gobierno. El FMLN reafirmó su compromiso de respeto fiel a la Constitución de la República, la cual delega a las fuerzas armadas la misión de la defensa nacional. Contrario a la campaña de la derecha, el partido de izquierda presentó ante la Asamblea Legislativa un conjunto de mejoras para la institución militar, que van desde mejores prestaciones económicas y sociales para los hombres de uniforme, hasta el mejoramiento del hospital militar. EXISTENCIA DE SUPUESTOS GRUPOS ARMADOS. El 13 de diciembre, en rueda de prensa convocada por el gabinete de seguridad nacional, el gobierno aseguró la existencia de grupos armados ilegales que podrían estar vinculados al partido FMLN. El presidente Elías Antonio Saca llegó al punto incluso de anunciar que llevarían el caso ante las Naciones Unidas y la OEA. Según el gobierno, unos 40 grupos armados con fusiles de guerra, se encuentran distribuidos en cuatro zonas del territorio, donde realizan adiestramiento. “la evidencia es contundente, a mi me espanta, me pone los pelos de punta. El FMLN tiene mucho que explicar”, llegó a decir Saca. Meses después, ni la denuncia llegó a los organismos internacionales ni las pruebas fueron presentadas para demostrar la existencia de los supuestos grupos, los cuales serían investigados desde el año pasado. Las fotografías que el gobierno presentó como supuestas pruebas se reducen a las de una dramatización en el parque central del municipio de El Paisnal y la de un joven con fusil, en supuesto adiestramiento en una zona boscosa. No más. El FMLN exigió pruebas que nunca llegaron.
UTILIZACION DE NIÑOS EN ACTOS PROSELITISTAS. El seis de febrero, la presencia de niños durante una protesta contra un acto proselitista del partido Arena en Cinquera, departamento de Cabañas, fue motivo de una nueva operación de prensa y propagandística de la derecha. Lo que ocurrió fue que un pequeño grupo de menores, algunos de ellos estudiantes uniformados de Cinquera, salió a las aceras con banderas rojas del FMLN para abuchear la llegada del candidato Rodrigo Ávila. El FMLN aseguró que se trató de un hecho espontáneo y que en ningún momento se trató de una decisión de las estructuras de mando del partido. Sin embargo, Arena y los demás partidos de la derecha pusieron el grito en el cielo por la supuesta utilización de niños en actos proselitistas. El ministerio de Educación aplicó sanciones drásticas a algunos maestros. El Procurador para la Defensa de los Derechos Humanos, Óscar Luna reconoció que pudo tratarse de un hecho aislado, no promovido por las autoridades del FMLN. Los canales de la TCS amplificaron el hecho en sus ediciones de varios días.
INVOLUCRAMIENTO DEL FMLN EN REVUELTAS EN LAS CARCELES DEL PAIS. A finales de febrero, los reos en al menos seis centros penitenciarios del país se amotinaron, para exigir condiciones más humanas y mejorar las visitas de sus parientes. Simultáneamente, en las calles de San Salvador se manifestaron los familiares de los reclusos. El gobierno del presidente Saca acusó al FMLN de estar detrás de las revueltas y las protestas callejeras. Pero el partido de izquierda rechazó las acusaciones. Nuevamente, en esta operación se prometieron dar a conocer pruebas que tampoco llegaron.
En estos operativos ha cumplido un rol importante La Prensa Gráfica, periódico más creíble que El Diario de Hoy. Graficamos esto con un par de ejemplos:
EL ROL DE LOS MEDIOS Y LA VIOLACIÓN DE LAS NORMAS
En esta larga campaña electoral los medios de comunicación han tenido un papel destacado a favor del partido de gobierno. La mecánica cotidiana es amplificar las acciones y declaraciones de los candidatos de Arena y de sectores ligados al gobierno y a ese partido y, al mismo tiempo, minimizar la actividad de los candidatos de oposición.
Los espacios dedicados a Mauricio Funes, Salvador Sánchez Cerén y el FMLN tienen un carácter fuertemente negativo. Como si fuesen medios partidarios, cuestionan los discursos, propuestas y posturas adoptadas por la oposición de izquierda. En el caso de los periódicos, sus editoriales y notas de opinión de distintos columnistas son descalificadores de la oposición y utilizan argumentos idénticos a los que aparecen en la campaña sucia de Arena, como puede observarse en el material publicitario que se adjunta en este dossier.
En el caso de la Televisión, la Telecorporación Salvadoreña (canales 2, 4 y 6) editan sus noticieros con el mismo criterio que los periódicos. Son parte de las operaciones orquestadas por Arena. Como parte de este dossier se puede ver en el gráfico reproducido más abajo el tratamiento diferenciado que estos medios dan a ambos partidos, así como una secuencia de sus noticieros desde el 2/2/09 al 3/3/09.
Violación de la norma electoral
De acuerdo con la normativa electoral, la veda propagandística comienza a la 0 hora del jueves anterior al domingo del comicio. Sin embargo, los periódicos y los canales televisivos –fue el caso de la última elección del 18 de enero- realizan un gran despliegue informativo de pasadas actividades areneras; publican reportajes en ese período de veda a candidatos y otros dirigentes oficialistas; y dedican también amplios espacios para prolongar la campaña en contra de Mauricio Funes, Salvador Sánchez Cerén y el FMLN.
Violación de la Constitución
El 5/3/2009 La Prensa Gráfica y El Diario de Hoy publicaron sendas entrevistas con el presidente de la República, Elías Antonio Saca. Lo mismo hizo al día siguiente Diario El Mundo. En las mismas, el mandatario toma abierto partido por Arena y su candidato presidencial, llama a votar por Arena y explica por qué no se debe votar por el FMLN, llegando a afirmar que si este partido ganara las elecciones El Salvador se transformará en un país satélite de Venezuela. Los canales televisivos dan también amplios espacios a declaraciones presidenciales en el mismo sentido y los programas de opinión de dichos canales lo tienen como invitado especial. Seguramente, los corresponsales podrán ver entrevistas extensas al Presidente en el período de veda, en las que no dudará en fundamentar la necesidad del voto por el continuismo y en las que atacará a la oposición.
De acuerdo con el artículo 218 de la Constitución Nacional: “Los funcionarios y empleados públicos están al servicio del Estado y no de una fracción política determinada. No podrán prevalerse de sus cargos para hacer política partidista. El que lo haga será sancionado de conformidad con la ley”.
En relación al precepto constitucional, el artículo 271 del Código Electoral dispone:“La contravención a lo establecido en el artículo 237 de este Código por parte de funcionarios o empleados públicos o municipales, militares en servicio activo, miembros de la Policía Nacional Civil y las de cualquier otra índole, una vez comprobada la infracción y según la gravedad de ésta y a juicio prudencial del Tribunal, será sancionado con suspensión o destitución del cargo. Esta resolución será comunicada a quien corresponda para que la haga efectiva en las 72 horas siguientes a la notificación. Para los funcionarios de elección popular y los protegidos por la Ley del Servicio Civil, se seguirán los procedimientos señalados en las leyes correspondientes para la aplicación de sanciones”.
A pesar de la violación de estas normas, ningún organismo ha llamado la atención y menos apercibido al Presidente. Esto que vale para el Presidente también se aplica a otros altos funcionarios del gobierno. EL "ANALISIS" DE LOS PERIÓDICOS Cotidianamente El Diario de Hoy, La Prensa Gráfica y Diario El Mundo publican editoriales y artículos de columnistas que se presentan como independientes. En su mayoría actúan como propagandistas de Arena y del gobierno, hostigando a la oposición de izquierda y al candidato presidencial Mauricio Funes. Vea algunos ejemplos:
No al debate con los comunistas criollos Ya no podemos ser condescendientes con los comunistas criollos, enquistados en el FMLN, porque lesionan gravemente nuestra soberanía, al recibir de Hugo Chávez instrucciones, órdenes, asesoramientos, dádivas, elaboración de planes de gobierno electoreros, para engañar a los incautos, permitiendo así la injerencia de este dictador comunista en la vida nacional. (Luis Gómez Zarate - LPG viernes 27 de febrero de 2009, pág. 68)
El miedo al debate En las cuatro pasadas campañas presidenciales, el FMLN ha querido que su candidato debatiese con el de ARENA, a lo que esta se ha negado porque era dar al rival una importancia de la que carecía; era gratuitamente levantarle su perfil… ahora hay una insistencia en que Rodrigo Ávila discuta con Mauricio Funes, pensando los seguidores de este que sus 20 años de entrevistador tendiendo trampas y zancadillas a los entrevistados que no eran de izquierda, le permitirían confundir y derrotar al candidato de la derecha. (Ivo Príamo Alvarenga - LPG miércoles 11 de febrero de 2009, pág. 28)
“Maquillistas” profesionales Los dirigentes del FMLN han dicho claramente que su meta histórica es llevar a El Salvador al socialismo, al del Siglo XXI, al de Cuba, al de Hugo Chávez. Lo han dicho muy claramente y varias veces. Cuando se disolvió formalmente el Partido Comunista Salvadoreño, para adueñarse del FMLN, emitieron un documento que deja muy claro los propósitos de esa organización… la actual campaña del FMLN se monta sobre un gran engaño: hacerle creer a la gente que van hacer un gobierno como el que dice Mauricio Funes en sus anuncios publicitarios, con plena conciencia de que harán otra cosa, es decir la construcción del socialismo del Siglo XXI. La historia cuestionará luego a Mauricio Funes por prestarse a semejante engaño, con el solo propósito de satisfacer su inmenso ego. (Marvin Galeas - EDH jueves 5 de marzo de 2009, pág. 18)
La elección sigue siendo entre dos sistemas En octubre de 2004 escribí la columna “el sorprendente Schafik Handal”, que sigue siendo tan vigente como entonces… Schafik murió, pero el liderazgo actual, que lo acompañó tantos años, piensa igual, es consecuente, consistente… el margen de maniobra que la dirigencia le da a Funes es cercano a nada y sin decir que Funes es totalmente diferente a ellos, porque el constante cambio de discurso dependiendo de la audiencia confunde, es claro quién corta el queso… “la elección sigue siendo entre dos sistemas, uno de libertades y uno que lleva a perderlas. La dirigencia del Frente expresa claramente por escrito cuál es su proyecto. ¿Dudas?” (Rafael Castellanos - LPG martes 3 de marzo de 2009, pág. 25)
La campaña efemelenista me dejó dudas Casi año y medio estuvo en campaña electoral el candidato de la izquierda, sin embargo durante este tiempo no pudo, o más bien no quiso, entrarle a muchos temas para despejar dudas, especialmente con el pasado y presente del FMLN… ojo, no se trata de un nuevo ataque de un plumífero de la derecha, como fácilmente algunos quieren descalificar… se niega a opinar sobre los dictadores actuales, sean estos los hermanos Castro en Cuba o Hugo Chávez en Venezuela… tampoco estamos claros cómo será la gestión gubernamental, en un virtual triunfo de la izquierda, sobre temas nacionales en los cuales el FMLN ha sentado posición tradicionalmente de oposición: El Tratado de Libre Comercio con Estados Unidos, la dolarización, los impuestos y la fiscalización, entre otros. (Ricardo Chacón - EDH domingo 8 de marzo de 2009, pág. 25)
¿Prudencia o cobardía? Es de todos conocida la capacidad de Mauricio de hablar de lo que no sabe, de evadir lo que no le conviene, tratar de quedar bien con unos y otros; en otras palabras, es maestro en dar paja. Y en esto le da mil vueltas no sólo a Rodrigo Ávila, sino a varios miles de salvadoreños, porque es un arte difícil de dominar. Pero el rechazo de Ávila a debatir, no debe tildarse como un acto de cobardía, sino más bien de prudencia, para evitar que Funes confundiera a tantos televidentes, prometiendo paraísos imposibles de cumplir… dice que Ávila “se ampara bajo las faldas de su esposa”. Evidente contraste con la señora Vanda Pignato, que demuestra no compartir los ideales del candidato… ¿Tendrá Mauricio Funes, además de la capacidad de hablar y de prometer, el coraje de don Alberto Masferrer para reconocer que se valieron de él? ¿Y la humildad de aceptar que fue un títere empleado por los comunistas del FMLN para tomar el poder? (Teresa Guevara de López - EDH domingo 8 de marzo de 2009, pág. 25)
Lo que entiendo por cobardía El FMLN y los Amigos de Funes publicaron anuncios en los que critican fuertemente a Rodrigo Ávila por negarse a debatir con Mauricio Funes ante la cadena de televisión CNN, a pesar de que nunca en la historia de nuestro país se ha dado un debate entre candidatos presidenciales y mucho menos ante cámara extranjera… si la mentira es cobardía entonces también lo es tener un discurso para el activista de casa en casa y uno diferente para los empresarios. Igual de cobarde es decir de tal manera que el público entienda lo que más convenga, hablando de forma ambigua y creando falsas expectativas. (Miguel Lacayo - EDH jueves 26 de febrero de 2009, pág. 9)
Les dolía la cabeza y les amputaron las piernas Si el FMLN gana las elecciones son los comunistas los que habrán llegado al poder, y tratarán de hacer lo que ya anunciara José Luis Merino, teórico del grupo, en una cándida entrevista: “No, nosotros no somos alternancia, somos alternativa. Es llegar al poder, conquistar a la nación entera y que esa forma de gobierno cambie. Por supuesto no con las bayonetas, ni con persecución. Hay ejemplos, como Venezuela, que es nuestro modelo”… obviamente, la victoria del FMLN, si no la impide ese catorce por ciento de votantes todavía indecisos, va a multiplicar los males que padece El Salvador, dado que éstos sólo se alivian con inversiones de capital, educación, creación de empresas, sosiego político, buenas relaciones internacionales y sensatez y honradez en las medidas de gobierno, y nada de eso comparece en el caos bolivariano que desean emular los comunistas salvadoreños. (Carlos Alberto Montaner - EDH domingo 8 de marzo de 2009, pág. 26)
Gobiernos vitalicios: la nueva estrategia de la izquierda Se acerca el día de la elección presidencial en medio del bombardeo propagandístico de cada campaña, donde el FMLN ha mostrado tener incluso más recursos económicos que ARENA, lo cual le ha permitido cubrir los medios de comunicación de modo amplio… en Nicaragua, el presidente Daniel Ortega está a la espera del resultado electoral en El Salvador para seguir el camino fijado por Chávez. Indudablemente, lo mejor para un país sensato es evitar elegir presidentes mesiánicos que busquen formas para eternizarse en el poder. (Claudio de Rosa - LPG lunes 2 de marzo de 2009, pág. 23)
El voto femenino Casi todas las encuestas muestran que la mujer, mayoritariamente, se inclina por ARENA… El FMLN, de raíz comunista, es la antítesis de nuestros valores cristianos, que promueven y respetan la religión, la vida, la libertad, la dignidad humana, la familia, etc. Por el contrario, ARENA, desde su fundación, ostenta en su bandera una cruz, símbolo, precisamente, de esos valores. La mujer, pues, confiará en quien proteja la fe y garantice que Dios no será desterrado de nuestra nación… el FMLN ha sido errático y nebuloso respecto a los valores familiares; ni siquiera en medio de las falsedades de su propaganda, se han atrevido a presentar a su candidato como un ejemplo en ese aspecto… la mujer no puede apoyar al FMLN, que pretende construir una sociedad revolucionaria, que justifica la violencia, el odio de clases y cualquier medio, para alcanzar sus objetivos. (María A. de López Andreu - EDH sábado 7 de marzo de 2009, pág. 28)
Carta abierta a Mauricio Funes Te soy franco, Mauricio: A estas alturas de la contienda electoral, no sé bien qué creer de ti. Si fuera cierta sólo la mitad de las cosas que se dicen del partido que te postula, habría razones más que suficientes para poner en duda tu campaña y todas las promesas que ella encierra… tu compañero de fórmula, Mauricio Funes, tiene tantas credenciales morales para ser vicepresidente como tú posees experiencia para ser cabeza del Ejecutivo: casi nada… los tropezones en un año han sido proverbiales… falta una definición sobre Cuba y Venezuela… incoherencias sobre periodismo y ética pública. (Federico Hernández Aguilar - EDH miércoles 4 de marzo de 2009, pág. 24)
La hora de la verdad La situación que dio el triunfo a Quijano se está repitiendo en la campaña presidencial… ARENA está ganando terreno muy rápidamente en dicha campaña. La razón es que tiene un programa serio, hecho por un equipo competente que prefigura un gabinete capaz, contra lo que el FMLN no puede competir porque no tiene el capital humano para formar gobierno, diseñar un plan realista y ponerlo en ejecución. (Manuel Hinds - EDH viernes 27 de febrero de 2009, pág. 52)
El nudo gordiano Objetivamente, puede usted creerle a Mauricio Funes, o no creerle, sobre su compromiso con los principios democráticos. El tema, sin embargo, es, como decía ayer Joaquín en su columna del Observador electoral, el de las relaciones con los hermanos Fidel y Raúl Castro y con Hugo Chávez y su impresentable “Socialismo del Siglo XXI”. ¿Es la “democracia” cubana o venezolana a la que aspiramos la mayoría de salvadoreños? Porque a esa específica pregunta, la respuesta, sin duda alguna, es no. (Carlos Mayora Re - EDH sábado 28 de febrero de 2009, pág. 31)
No más niños adoctrinados La escena se ha repetido. Pequeños gritando improperios, haciendo señales de muy mala educación, enarbolando banderas, colocados en la primera línea del más radical activismo político, instrumentalizados, adoctrinados, estudiantes envenenados e impulsados por los adultos a salir a las calles para participar en ataques partidarios. Lo vimos de nuevo el pasado viernes en Cinquera, Cabañas… las autoridades del FMLN de esa localidad usaron a un grupo de menores para manifestarse con violencia verbal y acciones típicas de un grupo de choque. (Gabriel Trillos - LPG domingo 8 de febrero de 2009, pág. 16)
Más detalles en el anexo “Monitoreo de periódicos” EDITORIALES DE EL DIARIO DE HOY EN CONTRA FUNES Y EL FMLN
Las ediciones de este matutino se reparten domiciliariamente desde hace unos días envueltos en una bolsa transparente con la consigna y la bandera de Arena, pidiendo el voto. Cada edición está dedicada a desprestigiar a la oposición y, por el contrario, a mostrar positivamente toda actividad del oficialismo. Suma a sus cotidianas entrevistas y notas a fuertes empresarios que están identificados y comprometidos con el gobierno. Esta selección breve de extractos de notas editoriales revela la cualidad ideológica no sólo del periódico, sino de un sector importante de la derecha salvadoreña. Y revela, además, cómo los argumentos que se utilizan en sus escritos son los mismos que los que aparecen en la campaña sucia publicitaria de Arena. Vea algunos ejemplos:
Cuando las gallinas creen promesas de tacuacín El candidato de los comunistas, Funes, anda de un lugar a otro asegurando a empresarios y dueños de negocios de que “respetará la propiedad privada”, las inversiones, el TLC, las reglas del juego, etcétera, el equivalente de que los tacuacines prometan a las gallinas respetar sus nidos y sus vidas si los dejan entrar al gallinero… quiera Dios que la mayoría no caiga en la trampa, creyéndole a un individuo que por más de veinte años se hizo pasar por ser políticamente independiente y que a la primera oportunidad se presentó como candidato del partido más extremista en la historia de El Salvador… el candidato, maestro en simular y mentir, afirma que respetará la propiedad privada… pero eso no cambia el programa fiscal de los efemelenistas, que les permitirá exprimir a las empresas hasta sacarles el último centavo. (Viernes 6 de marzo de 2009, pág. 49)
El empleo de todos sufriría con una victoria roja La grave pérdida de empleos que causaría un triunfo electoral de los comunistas deben advertir los dueños y responsables de empresas a su personal… los períodos electorales siempre están marcados por un descenso en la actividad económica, pero cuando la alternativa electoral es un partido violento sin capacidad ni experiencia para gobernar, que amenaza con expropiar los bienes de la gente y pisotear las libertades individuales , los efectos negativos son inmediatos y muy dolorosos… los violentos no son solución de nada… nadie se escapa del miedo que provoca entre los que dan trabajo, las candidaturas de un charlatán abandonador de hijos, y del corderito inocente, “maestro y padre de familia”, que es su compañerito de fórmula… lo vimos en los años de la demencia; Dios quiera que esa gran desgracia, la de tener en el poder a mesiánicos llenos de odio, no vuelva a golpearnos… las empresas deben insistir con su personal, en que votar contra los rojos es clave para conservar sus empleos. (Miércoles 4 de marzo de 2009, pág. 25)
¿A cuál de los dos confiarías tus hijitos? Lo que es un asunto casi privado, dejar en el desamparo a sus propios hijos y propinarles palizas a sus parejas, reviste una importancia muy grande en el caso de candidatos… si a esto se agrega que uno de los candidatos cae en la práctica de asociarse de manera sistemática con delincuentes, o delincuentes amnistiados si se quiere, se puede esperar lo peor para un país si tal individuo se hace con el poder… ¿cuál de ellos gobernaría atendiendo los intereses de la Patria , de la gente honesta, de los principios morales, de la democracia y la civilización, y cuál estaría recibiendo órdenes del exterior y además presionado para servir a intereses ajenos? ¿Con cuál de los dos candidatos corremos mayor riesgo que el país se transforme en una dictadura a perpetuidad y en un narcoestado? Guíate con la cabeza, no con el hígado. (Miércoles 25 de febrero de 2009, pág. 21)
Acarician al cocodrilo creyendo salvarse Los pocos empresarios que están uniéndose a Funes, piensan en el negocio pero también deben pensar en sus familias, en sus empleados, en la economía y en la buena gente de El Salvador… tengan vergüenza de ser desvergonzados. (Jueves 19 de febrero de 2009, pág. 19)
Sepan todos del desempleo que causarían los rojos Los sujetos que tendrían en sus manos al país carecen de experiencia en los negocios y tienen la cabeza llena de falsas ideas y supersticiones sobre la producción y las ganancias… varios empresarios – y es muy importante que la mayoría lo haga -, están advirtiendo a su personal lo que es una terrible realidad: si ganan los comunistas en marzo, el empleo en el país y sus empresas o se verá reducido de manera drástica, o se desploma. Una cosa son las promesas del charlatán que sirve de piel de oveja a los lobos y otra loque va a ocurrir… el charlatán que se está prestando para que pueda ocurrir tal catástrofe, quien tampoco manejó en su vida siquiera un pequeño negocio (el de las tarjetas topadas y los hijos en abandono) promete, y lo promete todo, entre ellos crear centenares de miles de nuevos empleos… al momento de votar piensa, estimado lector, en lo que tendrías que hacer para sostener a tu familia. (Miércoles 18 de febrero de 2009, pág. 23)
No les da vergüenza ser desvergonzados Los amigos del candidato de los comunistas se asemejan a los pasajeros de un barco que antes de una tormenta se meten en los botes salvavidas sin importarles lo que le pase al resto… haremos cinco cuestionamientos a los “amigos de Mauricio Funes”, los que el candidato rojo rehúsa contestar ¿Conocen el pasado del compañero de fórmula de Funes?; ¿De dónde sale el dinero que a raudales están gastando los comunistas?; ¿Cómo pueden optar por el cambio si el cambio lo va a definir una banda que destruyó el país…?; Si ni un solo “amigo” logró ser postulado ni siquiera a candidato a diputado suplente por los rojos, ¿Cómo creen que sus ideas y sugerencias van a prevalecer sobre una banda que sistemáticamente purga o asesina a los que piensan distinto?; conociendo lo que son los dos candidatos presidenciales, ¿a cuál de ellos habría escogido de joven como novio de una hija de 17 años? ¿A cuál de los dos, Ávila o Funes, le confiaría la educación de sus nietos? ¿A cuál de ellos habría preferido como socio en un negocio?... sean amigos de laPatria, no de vendepatrias ¿Quiénes, señores amigos, creen que van a fijar agendas, establecer programas, nombrar ministros y marcar rumbos: su destartalado candidato o los señores Sánchez, Ramiro y Medardo? (Lunes 16 de febrero de 2009, pág. 17)
Chávez y los parteros del mundo de la vulgaridad Una década de imposiciones, saqueo de las arcas públicas, patanerías, desafueros, atropellos, intromisión en los asuntos de otros países, alianzas con bandas de terror, insultos a los Estados Unidos, burlas y toda clase de asquerosidades lleva perpetrando el matón del Caribe, Chávez, financiero de los comunistas salvadoreños, padrino de Castro y Ortega… que no suceda aquí como en Venezuela… los venezolanos han perdido el control de sus hijos, el usufructo de su riqueza petrolera, la libertad de informarse de manera objetiva, la seguridad de sus bienes y su trabajo. Por falsas promesas se vendieron como esclavos; que no nos pase lo mismo aquí. (Martes 3 de febrero de 2009, pág. 23)
Damos micrófono pero cuestionamos Pedir a Funes “que defina con mayor precisión su programa de gobierno”, es una simpleza, pues el candidato dirá lo que cree que sus interlocutores quieren oír… el candidato de los comunistas, Funes, rehúsa que lo entrevistemos por una sola razón: que no nos dejamos dar atol con el dedo, que cuestionamos sus posturas y juzgamos su moral por conocer la calaña de los individuos que lo rodean de cerca, sus arrimados. Ha tenido el señor Funes el cuidado y olfato para rodearse de cínicos, canallas, sinvergüenzas, bagazos políticos y oportunistas… hace un cuarto de siglo, Duarte prohibió a sus funcionarios dar declaraciones a EL DIARIO DE HOY, las que irresponsablemente se publicaban en otros medios… prometen créditos en medio de una crisis… Funes ya dejó entrever de dónde piensa sacar parte del dinero para realizar sus milagros: lo primero, a través de préstamos internacionales, los que la banda roja ha venido rechazando… en sus febriles cerebros, los rojos imaginan que la “oligarquía” tiene billones de dólares escondidos a los que les van a caer encima. (Lunes 2 de febrero de 2009, pág. 21)
No abandonamos principios por pasajeras conveniencias Por nada vamos a cambiar “de actitud” para obtener entrevistas de Mauricio Funes; nuestros principios no están en venta ahora como no lo estuvieron durante la dictadura martinista ni en la década de la locura… nosotros no fingimos como él lo hizo en los añosen los que pretendía ser un periodista independiente pero servía a la banda roja… la postura de Funes es repugnante… está en un gravísimo problema moral al aceptar una candidatura que no deja espacio a sus iniciativas, que lo ha relegado al triste papel de servir de máscara a individuos con el más negro pasado… no ha sido capaz de nombrar a ninguno de los arrimados… el colmo es lo sucedido con el candidato a la vicepresidencia después de las revelaciones que hizo Geovani Galeas en su libro “Informe de una matanza”… en vez de repudiarlo y pedir que renuncie a la candidatura, simplemente lo desaparecen de la propaganda. (Martes 27 de enero de 2009, pág. 25)
Despistolización para unos mientras arman a otros Cada día más jóvenes son reclutados por los rojos para ser transformados en car-ne de cañón… los reclutan en los barrios, en la UES, en los institutos técnicos, entre las maras… la alcaldesa se propone desarmar a los vecinos de San Salvador al mismo tiempo que el diputado patán está formando grupos armados en la zona de El Paisnal, Apopa y Guazapa… pacotillas de irregulares están siendo entrenadas… son el equivalente de los Bellosos, de los comandos urbanos, de los grupos más violentos dentro de la banda comunista… la mayoría de los que están siendo indoctrinados y entrenados son menores de edad, algunos casi niños… son los “samuelitos” de la guerra, pobres criaturas que eran secuestradas, militarizadas y enviadas a la muerte… el partido del “cambio”, el cambio al comunismo, anda ofreciendo empleo, pese a que su candidato nunca los generó. (Viernes 16 de enero de 2009, pág. 37)
Persiguen a los informadores pero también la cultura Ahora los acosados somos los editorialistas, pero de darse la terrible desgracia de una victoria roja en marzo, no habrá sector… no sólo nosotros en EL DIARIO DE HOY tendríamos que “cambiar de actitud” para merecer entrevistas y estar de buenas con el candidato de los comunistas, Funes, sino que todo aquel que piense distinto a él… es un mundo, el del intelecto y la cultura, ajeno a Funes y a los cabecillas de la banda que lo postula… con los rojos en el poder no sólo caería El Salvador en la desesperanza y la opresión, en la ruina económica y el desempleo, sino también en un desierto intelectual,como está ocurriendo en Venezuela. (Viernes 9 de enero de 2009, pág. 35)
El traidor abrió el cuartel para que entraran asesinos El candidato sabe perfectamente bien que los propósitos de los comunistas… no hay nada por inventar sobre las consecuencias de un régimen comunista… pero hay quienes se están prestando para que el país caiga en poder de la banda roja, comenzando por el candidato que durante años engañó a los salvadoreños declarándose “independiente y objetivo”. O movido por sus resentimientos sociales o empujado por su megalomanía, este individuo pretende ser el puente hacia el desastre, el que abrirá las puertas del país a la jauría roja. (Martes 6 de enero de 2009, pág. 21)
No contribuyamos con el voto al suicidio de la democracia Los salvadoreños irán libremente a las urnas en enero y marzo entrantes, pero esa será la última vez que lo hagan si ganan los comunistas… un movimiento de sicópatas que no vaciló en lanzar una guerra que costó casi cincuenta mil muertos y causó una espantosa destrucción no va a soltar el poder ni vacilará en echar mano de de la violencia para mantenerlo… ni el candidato rojo ni la banda que lo postula aclaran o elaboran en qué consiste el “cambio”… no es un cambio que conduzca a una mayor producción y nivel de vida, pues ni los cabecillas ni el abanderado del partido ni la masa que los sigue 20 tienen demostradas capacidades para conseguirlo. (Lunes 29 de diciembre de 2008, pág. 27 )
No más niños soldados, no más niños pervertidos Niños soldados, los “samuelitos”, murieron por miles durante la agresión roja contra El Salvador en los Años Ochenta… protejamos a los niños de los demonios… la mayoría de nosotros ha visto la repugnante foto de Schafik pasando revista a niños que lepresentaban armas más altas que ellos; eso no se lo hizo a sus propios hijos. (Viernes 26 de diciembre de 2008, pág.31)
Pakistán, nuevo centro del terrorismo mundial hávez y sus secuaces Correa y Ortega… Chávez es muy explícito al respecto: el fin de la “revolución bolivariana”, proclama, es provocar cien Vietnams en el Hemisferio… para esto se viene aliando con bandas criminales y terroristas del mundo entero, en primer lugar las FARC con las que, se documentó, el FMLN tiene relaciones… no se necesitan mayores entendederas para predecir lo que significaría un triunfo en marzo del candidato comunista y la banda armada que lo postula. (Martes 16 de diciembre de 2008, pág. 25)
¿Tienes una casa o terreno? Los rojos siempre los roban Las personas que trabajan y se ciñen por la ley, forman sus haberes, compran casa por modesta que sea, adquieren muebles, electrodomésticos y vehículos y viven mejor… poco antes de desatarse la agresión roja contra el país, las tomas de tierras y el consecuente desorden minó la confianza de agricultores y propietarios… los comunistas con consecuentes con sus elucubraciones: la propiedad es un robo. (Martes 2 de diciembre de 2008, pág. 21)
Llegan al poder los rojos y se desploma el empleo Ellos son muy eficientes volando puentes, dando fuego a buses, dinamitando postes y cobrando impuestos de guerra, pero nulos para crear empleos… lo probable es que la mitad de los salvadoreños quede sin empleo de ganar en marzo próximo los comunistas. (Viernes 28 de noviembre de 2008, pág. 45)
Afeitando a nicaragüenses con machete oxidado Los salvadoreños deben saber; desde ahora, que si votan en favor de la banda roja será la última vez, en sus vidas y las vidas de sus hijos y nietos, que su voto va a contar… 21 lo que mejor saben es robar… los rojos proceden a anular derechos, legislaciones, libertades y garantías propias de una democracia. (Jueves 20 de noviembre de 2008, pág. 25)
Violencia e intimidaciones ante una pasiva derecha De llegar los rojos al poder, la mayoría de la gente quedará sin trabajo, los negocios irán cayendo en bancarrota, el comercio y la inversión se paralizará… los comunistas y sus aliados externos mantienen la tarea de acosar, difamar y perseguir. (Viernes 14 de noviembre de 2008, pág. 55)
De llegar los rojos al poder habrá cambios pero de horror La opción de irse a Estados Unidos no existe más. La mayoría de la gente va a quedar atrapada, prisionera en su propia tierra, prisionera de una banda de incapaces con pasado criminal. (Martes 21 de octubre de 2008, pág. 25)
No hay razones sensatas para no renegociar deudas Funes se está prestando para entregar al país a una banda que en ningún momento ha abandonado su proyecto comunista, que está en proceso de vender El Salvador a Chávez… los rojos quieren poner de rodillas al país, quebrar al gobierno, generar confusión, aumentar la pobreza, llevar a una suspensión en los pagos de la deuda. (Miércoles 1 de octubre de 2008, pág. 33) FUNES: UMA TRAYECTORIA BASADA EN LA VERDAD Uno de los tres hijos del contador Roberto y de la secretaria María Mirna, Mauricio Funes construyó, en 49 años de vida, una trayectoria basada en el coraje de denunciar la injusticia, los privilegios y la corrupción del gobierno de Arena. Maestro de colegios católicos, periodista más premiado y reconocido del país, padre de familia y candidato a la presidencia, Mauricio es sinónimo de credibilidad y coraje para millones de salvadoreñosy salvadoreños que desean una vida mejor.
Mauricio hizo la primaria en el Colegio Centroamérica y la secundaria en el Colegio Externado San José, dirigido por jesuitas, donde más tarde también sería maestro. Egresó de la carrera de Licenciatura en Letras, con especialidad en Medios de Comunicación Social, en la Universidad Centroamericana “José Simeón Cañas”. Aunque perteneció al movimiento estudiantil en la universidad, nunca militó en partido político alguno.
Inició su carrera periodística como reportero del Canal 10 de Televisión, en febrero de 1986. Con su incursión en el periodismo logró combinar dos de sus principales pasio-23 nes: la comunicación y el estudio de la realidad. En 1987 fue contratado por el Canal 12, donde fue conductor del programa La Entrevista Al Día y Director de Noticias. Fuera de este medio se desempeñó durante 15 años como corresponsal de CNN en Español.
Durante su carrera periodística viajó para diversos países, entrevistó a decenas de jefes de Estado y líderes mundiales, y recibió numerosos premios nacionales e internacionales de organismos como la UNICEF, la Universidad de Columbia de Nueva York y la Asociación de Periodistas de El Salvador.
Por su independencia, enfrentó persecución sistemática de parte de militares y de la extrema derecha. No obstante, fue uno de los primeros periodistas que institucionalizaron foros de discusión y reflexión en el que participaron diferentes corrientes ideológicas. Eso permitió que buena parte de la población salvadoreña tuviese la oportunidad de conocer yconfrontar puntos de vista alternativos a los del gobierno y, consecuentemente, adquiriese una consciencia más crítica acerca del país.
En 1991, en pleno proceso de negociación de los Acuerdos de Paz, entre el gobierno de El Salvador y el FMLN, entrevistó al coordinador de la comisión de diálogo de la guerrilla, Schafik Handal, lo que provocó el retiro de anunciantes y el incremento de laspresiones contra el Canal 12.
Con la firma de la paz, en 1992, su trabajo se orientó cada vez más a la creación de un periodismo crítico y fiscalizador del ejercicio del poder público. Las presiones entonces se incrementaron y culminaron con su salida del Canal 12 en febrero de 2005. Pero, en Mayo de ese mismo año, regresó a la televisión, a través de los canales de Megavisión.
En Septiembre de 2007, decidió atender los reclamos de miles de salvadoreños y afrontar el más importante desafío de su vida: ser Presidente de El Salvador. Afiliado al FMLN, ha movilizado a todo el país en torno a sus propuestas, basadas en la generación de empleos, en la protección a los más pobres, en el apoyo a las mujeres y en la reactivación de la producción agrícola.
Mauricio está casado con la doctora Vanda Pignato, salvadoreña por adopción, nacida en Brasil, con quien tiene un hijo, Gabriel, de poco más de un año. Vanda vive en San Salvador hace 16 años y desde entonces viene realizando un destacado trabajo en áreas sociales y culturales, lo que le ha valido el reconocimiento de la Asamblea Legislativa.
FUNES HA SIDO RECIBIDO POR DIVERSOS JEFES DE ESTADO Tras su proclamación como candidato presidencial, el 11 de noviembre de 2007, Mauricio Funes ya se ha reunido con Jefes de Estado, dignatarios y altos funcionarios demás de una decena de países de América Latina, Estados Unidos y Europa.
CON EL EX PRESIDENTE ESPAÑOL FELIPE GONZALEZ (6 de diciembre de 2007): El primero de los encuentros internacionales fue en Madrid, donde se reunió con el ex presidente del gobierno español Felipe González, con quien conversó sobre la realidad salvadoreña y los desafíos que plantea para este país centroamericano un triunfo de la izquierda en las elecciones de 2009. De Madrid viajó a Barcelona, donde se reunió con el presidente del Gobierno de Cataluña, José Montilla, con el presidente del parlamento y con funcionarios responsables de la cooperación española.
CON SENADORES Y CONGRESISTAS DE EE.UU. (19 al 21 de diciembre de 2007): Durante una gira de tres días se reunió con influyentes funcionarios del gobierno de los EE.UU, entre ellos el congresista demócrata, James McGoverns, por Massachusset; el senador Benjamín Cardin, de Maryland, ycon el senador Elliot Engel, de Nueva York. A cada uno de ellos, Funes expuso su visión sobre la situación del país y sus ideas para darle a El Salvador un rumbo diferente, hacia una “democracia verdadera” con justicia, oportunidades y desarrollo económico y social. En el último día de su gira, el prestigioso periodista se entrevistó con Thomas Shannon, Subsecretario Adjunto de Estado para Asuntos del Hemisferio Occidental de Estados Unidos.
PRIMERA REUNION CON EL PRESIDENTE DE GUATEMALA ALVARO COLOM (10 de marzo de 2008): El presidente de Guatemala, Álvaro Colom, se reunió por primera vez con Mauricio Funes el 10 de marzo de 2008, para analizar la situación política y económica de El Salvador y conversar sobre las relaciones entre ambos países. Colom y Funes volverían a reunirse en la capital guatemalteca, el 13 de febrero de este año. En esta ocasión también participaron del encuentro importantes empresarios del vecino país, a quienes garantizó estabilidad y un clima favorable para incrementar el intercambio comercial entre El Salvador y Guatemala.
CON EL PRESIDENTE DE PANAMA MARTIN TORRIJOS (18 de abril de 2008): El presidente Martín Torrijos y Mauricio Funes se reunieron en esta fecha en la ciudad de Panamá, para conversar sobre diferentes asuntos de interés para sus países. Funes dijo sentirse satisfecho del primer encuentro con Torrijos. Mesesdespués, ambos volverían a reunirse, también en Panamá, con el fin de conversar sobre lacrisis financiera internacional y acciones de gobierno para atenuar su impacto.
CON EL PRESIDENTE DE BRASIL, LUIS INÁCIO LULA DA SILVA (21 de mayo de 2008): El presidente de Brasil Luis Inácio Lula da Silva y Mauricio Funes se reunieron en Brasilia, para analizar aspectos de la cooperación entre los dos países. Tras la reunión, que se prolongó por una hora, Funes declaró su admiración por el gobernante brasileño, y destacó los logros de su gobierno en el combate efectivo a lapobreza. En la misma gira fue recibido por varios ministros del gobierno brasileño. Una semana más tarde, Lula llegaría a El Salvador y se reuniría nuevamente con Mauricio. En diciembre pasado, Lula y Mauricio volvieron a reunirse en Brasil para conversar sobre lacrisis financiera internacional y posibles acciones de gobierno para enfrentarla.
GIRA POR ALEMANIA Y BRUSELAS (5 al 8 de junio de 2008): Mauricio Funes inició en esta fecha una exitosa gira de una semana por Alemania y Bélgica, donde se entrevistaría con delegados de la Unión Europea. Funes propuso a la Unión Europea aumentar su cooperación hacia América Latina y la implementación de políticas redistributivas para reducir la pobreza en la región. El candidato del FMLN también mantuvo encuentros con Niels Annen, miembro del Parlamento Alemán, y Kurt Beck, el presidente del SPD.
CON EL ALCALDE DE LOS ANGELES, ANTONIO VILLARRAIGOSA (27 de junio de 2008): En el encuentro con el alcalde de Los Ángeles (EE.UU.), Antonio Villarraigosa, Mauricio Funes conversó sobre distintos temas, entre ellos la situación migratoria de los compatriotas salvadoreños y programas para enfrentar el fenómeno de las pandillas. Funes cumplió una gira de tres días por Los Ángeles, donde se reunió con líderes de la comunidad salvadoreña, profesionales y empresarios radicados en esa urbe.
CON EL PRESIDENTE DEL GOBIERNO ESPAÑOL JOSE LUIS RODRIGUEZ ZAPATERO Y LIDERES DEL PSOE (5 de julio de 2008): Mauricio Funes se reunió con el presidente del Gobierno Español, José Luís Rodríguez Zapatero, y con los máximos líderes del gobernante Partido Socialista Obrero Español (PSOE). Las reuniones tuvieron lugar en el marco del 37 Congreso del PSOE. Funes y su asesor político, Hato Hasbun, asistieron como invitados al cónclave por sus organizadores.
CON EL PRESIDENTE DE REPUBLICA DOMINICANA, LEONEL FERNANDEZ (30 de julio de 2008): El presidente de República Dominicana, Leonel Fernández y Mauricio Funes se reunieron para conversar sobre temas de interés para ambospaíses. El encuentro tuvo lugar en el despacho presidencial de la casa de gobierno, enSanto Domingo. En la cita también estuvo presente el ministro de Economía, Planificación y Desarrollo del gobierno dominicano, Temístocles Montás, uno de los principales colaboradores del presidente Fernández.
CON LA PRESIDENTA DE ARGENTINA, CRISTINA KIRCHNER (10 de septiembre de 2008): La presidenta de Argentina, Cristina Fernández de Kirchner se reunió en su despacho de la casa de gobierno con Mauricio Funes, con quien conversó ampliamente sobre la crisis económica y social que enfrenta El Salvador. En la reunión también estuvo presente el canciller argentino, Jorge Taiana.
CON LA PRESIDENTA DE CHILE, MICHELLE BACHELET (13 de noviembre de 2008): Mauricio Funes fue recibido por la presidenta de Chile, Michelle Bachelet, en el Palacio de la Moneda. En la reunión trataron sobre asuntos económicos y sociales. La reunión se llevó a cabo, en el marco del seminario denominado Progresión y Globalización, en el que participaron varios líderes latinoamericanos. LOS APOYOS A MAURICIO FUNES Mauricio Funes ha recibido en los últimos meses el respaldo de diversos sectores políticos, religiosos, gremiales y empresariales.
Respaldos políticos: Cambio Democrático (centro izquierda). Su consejo nacional acordó respaldar la candidatura de Mauricio Funes. Partido Social Demócrata (PSD). Frente Democrático Revolucionario (FDR-centro izquierda). Alcaldes y líderes locales del Partido Demócrata Cristiano. La ex fórmula presidencial, dirigentes y bases del PCN (derecha). Familia Duarte y dirigentes históricos democristianos. Partido de los Trabajadores (partido en espera de legalización).
Respaldo de empresarios: Empresarios del transporte de pasajeros y de carga de diversas gremiales de todo el país. Empresarios salvadoreños radicados en distintas ciudades de Estados Unidos. Las MIPYMES (micro, pequeños y medianos empresarios de El Salvador) a nivel nacional. Cooperativas agrícolas. Ganaderos del norte, centro, occidente y oriente de El Salvador. Organizaciones empresariales del sector informal.
Respaldos sociales, profesionales y de las iglesias: Los distintos sectores del gremio médico de El Salvador. Diferentes gremios de profesionales. Numerosos sindicatos con presencia en todo el país. La Unión Nacional de Iglesias Cristianas de El Salvador (UNICSAL). Comunidades Eclesiásticas de El Salvador. Anexo Monitoreo de periódicos publicados entre 15 y 18 de enero de 2009, periodo de vedaelectoral de las elecciones municipales y legislativas, en que está prohibido cualquier propaganda política directa o indirecta.
El Diario de Hoy publicó entre el jueves 15 y el domingo 18 de enero las siguientes notas:
Últimas horas de campaña tras el micrófono (fotografía de portada de Norman Quijano y otra foto en la página 10 y noticia en ¾ de pág.)
Gobierno prevendrá violencia en recuento… (portada y pág. 2 y 3, incluyendo fotografía de portada y 4 más en interior de las autoridades de Seguridad)
FMLN quiere revisar los DUI, TSE lo rechaza (pág. 4 completa con 2 fotografías de magistrados y electores)
Agresiones y burla en blogs de izquierda… (pág. 6 y 7 completas con tres fotografías de disturbios atribuidos al FMLN y cuatro fotos pequeñas de entrevistados)
Si yo fuera alcalde (pág. 16 ½ página, fotografía de Norman Quijano y otra de la esposa de Rodrigo Ávila entregando ayuda a niños de Apopa)
Los tricolor apuestan por el Gran San Salvador (pág. 18 ½ página con fotografía de Ávila)
Comuna se desliga de devolución de cuotas, ASTRAM acusa a… (pág. 63 ½ página con foto de protesta de sindicalistas)
Rodrigo Ávila en Antiguo Cuscatlán (pág. 34 foto de Ávila con pie de grabado)
Daño a propaganda de ARENA (pág. 34 foto de propaganda destruida y pie de grabado) Vetado, TSE ratifica que FMLN no puede usar máquina… (portada y pág. 6 completa con 4 fotos pequeñas de entrevistados)
Todos a votar, vota temprano y vota por la libertad, no falles (portada y letras grandes con signos de admiración, pág. 3, 4 y 5 con 9 fotografías de ARENA, Saca, magistrados, electores y centros de votación)
Lugares de votación de Ávila y Quijano (pág. 7 ¾ de página y fotografía grande de diputado Julio Gamero)
Ni las balaceras frenan a los salvadoreños (pág. 12 y 13 completas enumerando los gobiernos de ARENA con fotografías de Cristiani, Calderón Sol, Flores y Saca y otras 8 ilustraciones de comicios anteriores)
Exigen a alcaldía que limpie vías de ventas en San Salvador (Pág. 32 completa incluyendo una fotografía de la calle Arce congestionada)
Vecinos se quejan porque alcaldía de Soyapango no repara calles e impide al MOP hacerlo (pág. 33 completa incluyendo fotografía de calle deteriorada)
Corte de Cuentas cuestiona concejo de Menjívar (portada y pág. 6 completa)
Caravana roja desde la UES hasta “la Constitución” (pág. 10 /6 párrafos incluyendo fotografía de MF, dirigentes y FMLN y alcaldesa)
Alcaldesa planea más oficinas CAM (pág. 11 /9 párrafos incluyendo fotografía de agentes) FMLN dice que “se apegará a la ley” y que respetará resultados de comicios (pág. 3 incluyendo fotografía de Centeno irrumpiendo en hotel Radisson en 2006 y 7 fotos más de dirigentes políticos y policías)
FMLN espera crecer en elecciones (pág. 20 /4 párrafos incluyendo fotografía de Cerén)
Funes visita Antiguo Cuscatlán (pág. 34 /1 párrafo incluyendo fotografía de MF)
FMLN quiere obligar a votantes a usar máquinas para verificar DUI (pág. 3 ¼ de página incluyendo fotografía de Medardo, Violeta y Luz Estrella)
Firma con Alba Petróleos en la mira (pág. 20 ¼ de página incluyendo foto de candidatos a alcalde de Apopa)
FMLN anuncia transporte gratis (pág. 3 /1 fotografía pequeña con pie de grabado)
Choque entre TSE y FMLN por máquinas (pág. 6 ¾ de página incluyendo 4 fotografías)
Grupo del FMLN retiene a observadores en Usulután (pág. 8 ¼ de página incluyendo 2 fotografías)
Las peculiares calles de Soyapango (pág. 14 1/6 página con fotografía de calle deteriorada)
Sendas entrevistas a candidatos a alcaldes de ARENA de Soyapango y Apopa.
“En Soyapango se perdió por miedo” (fotografía de Maritza de Guatemala, y pág. 14 completa) DOSSIER PARA LA PRENSA
“Este será el gane de la cherada” (2 fotografías de Santana Cartagena y pág. 62 completa)
Dos editoriales, uno dedicado a la alcaldesa de San Salvador y otro al FMLN.
“Dios mediante, los basureros serán cosa del pasado” (pág. 27 completa)
“Despistolización para unos mientras arman a otros, el domingo debe iniciar el rescate” (pág. 37 completa)
12 artículos a favor de ARENA “Hora cero”, de Marvín Galeas (pág. 26 completa) “Sobre traidores y héroes”, de Paolo Lüers (pág. 28 ½ página) “Reflexiones sobre el votar por…, de Roberto López Geissmann (pág. 28 ½ página) “Los engaños del fraude electoral”, de Joaquín Villalobos (fotografía de portada y pág. 38 completa -caso curioso se anuncia en portada un artículo de opinión-) “Todavía debe escribirse la historia”, de Salvador Samayoa (pág. 14 ½ página) “La voluntad del soberano”, de Joaquín Samayoa (pág. 14 ½ página) “Defender el pluralismo”, de Paolo Lüers (pág. 16 ½ página) “A pesar de todo voy a votar”, de Carlos Mayora Ré (pág. 39 ½ página) “La hora de la verdad”, de Eduardo Torres (pág. 39 ½ página) “Los milagros de doña Milagro”, de Evangelina del Pilar de Sol (pág. 22 ½ página) “Frases célebres”, de Teresa Guevara de López (pág. 23 ½ página) “Reporteros ciudadanos y periodistas”, de Ricardo Chacón (pág. 23 ½ página)
Cuatro campos pagados ASTRAM contra alcaldesa de San Salvador acusándola de apropiación indebida de cuotas (pág. 40 completa) ARENA celebrando el 17 aniversario de Los Acuerdos de Paz, incluyendo bandera del partido (pág. 25 completa) La Prensa Evangélica contra el FMLN por confiscación de periódicos (pág. 41 completa) Xuchital contra alcaldesa capitalina acusándola de apropiación indebida de $100,000 (pág. 43 completa)

Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz