Com a velha desculpa da crise financeira do Estado, o governo Yeda prepara mais uma proposta de privatização disfarçada no Estado. A iniciativa agora é do secretário da agricultura, que pretende repassar a administração do parque de Esteio para um grupo privado, o que revela o mais novo alvo do governo do PSDB e de seus aliados.
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Para o deputado Dionilso Marcon (PT) o projeto que prevê a criação de um condomínio para administrar instalações do Parque de Exposições de Esteio é, na verdade, uma privatização disfarçada de um dos maiores valores históricos do povo gaúcho. Segundo o parlamentar o Parque possui 140 hectares em área nobre e oferece dezenas de eventos durante o ano (exposições, leilões e gineteadas). Os governos que antecederam o governo Yeda no Rio Grande do Sul investiram pesadamente na infra-estrutura do parque que hoje possui uma situação privilegiada.
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A proposta do governo Yeda pretende transferir para a iniciativa privada e para a entidade que representa o latifúndio gaúcho todo o complexo do Parque, abrangendo bilheteria, restaurantes, praças de alimentação, estandes de aluguel e espaços de publicidade. “O governo Yeda além de querer vender o Banrisul e reprivatizar as estradas, agora quer entregar o Parque de Esteio”, alerta Marcon.
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O petista informa que na gestão Olívio Dutra a Expointer mudou de perfil tornando-se mais plural, contemplando todos os setores ligados à agricultura. O parque também obteve resultado positivo para o tesouro do estado há época. Importantes obras foram executadas e firmou-se parcerias com o Banco do Brasil e empresas privadas sem abrir mão do Parque como está sendo proposto hoje.
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O deputado defende que o Parque, ao contrário do que está sendo anunciado pelo governo Yeda , deva permanecer público e aberto para a agricultura familiar, indústria de máquinas agrícolas, setores de insumos, cooperativas e a comunidade da cidade de Esteio e da região.
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Jornalista Responsável: Kiko Machado MTB RS 9510
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