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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

31.3.13

Adital - Páscoa e socialismo

25.03.13 - Mundo

Páscoa e socialismo

Marcelo Barros

Monge beneditino e escritor
Adital



A Páscoa é celebrada tanto pelas comunidades judaicas, como pelas Igrejas cristãs históricas. A origem dessa festa é muito antiga. Marcava o renascer da natureza na primavera. A ela se incorporou a memória da libertação dos escravos hebreus e sua saída do Egito. Os cristãos deram à festa um conteúdo novo ao celebrarem a morte e ressurreição de Jesus, mas essa páscoa de Cristo é protótipo de todo ser humano e inicio de uma sociedade nova e de um mundo restaurado. Então, não substitui e sim inclui e radicaliza ainda mais os conteúdos que a festa tinha na sua história anterior.

Hoje, celebrar a páscoa da natureza é um desafio não só para judeus e cristãos. É dever de toda a humanidade deter a extinção de dezenas de espécies vivas que a cada dia se acabam. Só se a natureza renascer da destruição provocada pela sociedade vigente, a Páscoa será cósmica, como a Bíblia propõe. Quanto à sua dimensão social e política, a celebração pascal rememora a ação libertadora de Deus na ressurreição de Jesus e na vocação de todo ser humano para constituir uma sociedade nova, justa e feliz. Na Bíblia, profetas como Ezequiel usaram o termo ressurreição para anunciar a restauração social e política do povo como projeto divino (Ez 36- 37). Um discípulo de Isaías anunciou o projeto divino de criar um novo céu e nova terra, na qual toda a humanidade terá liberdade, saúde, paz e alegria (Is 65, 17 ss). Baseado nessas profecias, os evangelhos e Paulo falam da páscoa de Jesus como início de uma nova criação e fonte de vida nova para o ser humano e toda a sociedade.

No cristianismo primitivo, os discípulos e discípulas de Jesus se uniram em comunidades de entreajuda e solidariedade. Por isso, tomaram das cidades gregas o nome das assembleias de seus cidadãos (Igrejas)com a novidade de que nas assembleias cristãs, todos eram iguais e procuravam ter tudo em comum (At 2, 32 ss). Celebravam a ceia de Jesus como partilha do alimento e proposta de comunhão como forma de viver. Por isso, o império romano perseguiu judeus e cristãos. O império, tolerante para com as mais diversas religiões, não permitia associações de solidariedade entre os pobres. E as sinagogas e Igrejas eram isso. Só quando a Igreja renunciou à sua dimensão revolucionária, se tornou aceita pelo império e foi por ele absorvida. Hoje, para retomarmos o espírito original da Páscoa e o conteúdo verdadeiramente espiritual da caminhada eclesial temos de refazer a dimensão socialista da fé bíblica.

As características principais do verdadeiro Socialismo (não de um partido que se diz socialista e privatiza hospitais públicos e serviços de saúde) são 1º - a socialização da propriedade nas mãos das classes populares. 2º – o poder nas mãos do povo, o que significa a radicalização da democracia com instrumentos participativos 3º – o acesso de todos às necessidades básicas da vida, como alimento, saúde, moradia e educação. Evidentemente, não bastam essas três características para que se possa considerar um sistema político como socialista, mas sem esses elementos nenhum regime merece tal nome. A atual social democracia é apenas um disfarce do mesmo mecanismo de exploração e injustiça que faz do ser humano o lobo do outro humano. Só o socialismo ou como, na encíclica Mater et Magistra, João XXIII, o papa bom e santo, chamou de "socialização”, pode criar condições de uma vida justa e feliz. A celebração pascal deve ser sinal e instrumento dessa profecia socialista. A ressurreição de Jesus é o começo da transformação do mundo. Ser verdadeiramente revolucionário é em primeiro lugar um problema de fé e exige de nós uma espiritualidade pascal. Quem crê na ressurreição de Jesus trabalha pela ressurreição social e espiritual de todo o mundo. Testemunha a Deus que diz: "Faço novas todas as coisas” (Ap 21, 5).


http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=74329&grv=N

29.3.13

Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa « Viomundo – O que você não vê na mídia

Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa

publicado em 29 de março de 2013 às 20:32

por Luiz Carlos Azenha

Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma "campanha difamatória" em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.

Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser "esquecidas"– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.

Vi colegas, como Mariana Kotscho e Cecília Negrão, reclamando que a cobertura da emissora nas eleições presidenciais não era imparcial.

Um importante repórter da emissora ligava para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que a Globo pretendia entregar a eleição para o tucano Geraldo Alckmin. Ouvi o telefonema. Mais tarde, instado pelo próprio ministro, confirmei o que era também minha impressão.

Pessoalmente, tive uma reportagem potencialmente danosa para o então candidato a governador de São Paulo, José Serra, censurada. A reportagem dava conta de que Serra, enquanto ministro, tinha autorizado a maior parte das doações irregulares de ambulâncias a prefeituras.

Quando uma produtora localizou no interior de Minas Gerais o ex-assessor do ministro da Saúde Serra, Platão Fischer-Puller, que poderia esclarecer aspectos obscuros sobre a gestão do ministro no governo FHC, ela foi desencorajada a perseguí-lo, enquanto todos os recursos da emissora foram destinados a denunciar o contador do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, este posteriormente absolvido de todas as acusações.

Tive reportagem sobre Carlinhos Cachoeira — muito mais tarde revelado como fonte da revista Veja para escândalos do governo Lula — 'deslocada' de telejornal mais nobre da emissora para o Bom Dia Brasil, como pode atestar o então editor Marco Aurélio Mello.

Num episódio específico, fui perseguido na redação por um feitor munido de um rádio de comunicação com o qual falava diretamente com o Rio de Janeiro: tratava-se de obter minha assinatura para um abaixo-assinado em apoio a Ali Kamel sobre a cobertura das eleições de 2006.

Considero que isso caracteriza assédio moral, já que o beneficiado pelo abaixo-assinado era chefe e poderia promover ou prejudicar subordinados de acordo com a adesão.

Argumentei, então, que o comentarista de política da Globo, Arnaldo Jabor, havia dito em plena campanha eleitoral que Lula era comparável ao ditador da Coréia do Norte, Kim Il-Sung, e que não acreditava ser essa postura compatível com a suposta imparcialidade da emissora. Resposta do editor, que hoje ocupa importante cargo na hierarquia da Globo: Jabor era o "palhaço" da casa, não deveria ser levado a sério.

No dia do primeiro turno das eleições, alertado por colega, ouvi uma gravação entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e um grupo de jornalistas, na qual eles combinavam como deveria ser feito o vazamento das fotos do dinheiro que teria sido usado pelo PT para comprar um dossiê contra o candidato Serra.

Achei o assunto relevante e reproduzi uma transcrição — confesso, defeituosa pela pressa – no Viomundo.

Fui advertido por telefone pelo atual chefão da Globo, Carlos Henrique Schroeder, de que não deveria ter revelado em meu blog pessoal, hospedado na Globo.com, informações levantadas durante meu trabalho como repórter da emissora.

Contestei: a gravação, em minha opinião, era jornalisticamente relevante para o entendimento de todo o contexto do vazamento, que se deu exatamente na véspera do primeiro turno.

Enojado com o que havia testemunhado ao longo de 2006, inclusive com a represália exercida contra colegas — dentre os quais Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e Carlos Dornelles — e interessado especialmente em conhecer o mundo da blogosfera — pedi antecipadamente a rescisão de meu contrato com a emissora, na qual ganhava salário de alto executivo, com mais de um ano de antecedência, assumindo o compromisso de não trabalhar para outra emissora antes do vencimento do contrato pelo qual já não recebia salário.

Ou seja, fiz isso apesar dos grandes danos para minha carreira profissional e meu sustento pessoal.

Apesar das mentiras, ilações e tentativas de assassinato de caráter, perpretradas pelo jornal O Globo* e colunistas associados de Veja, friso: sempre vivi de meu salário. Este site sempre foi mantido graças a meu próprio salário de jornalista-trabalhador.

O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.

Porém, para tudo existe um limite. A ação que me foi movida pela TV Globo (nominalmente por Ali Kamel) me custou R$ 30 mil reais em honorários advocatícios.

Fora o que eventualmente terei de gastar para derrotá-la. Agora, pensem comigo: qual é o limite das Organizações Globo para gastar com advogados?

O objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é claro: intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais.

Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores.

Cheguei ao extremo de meu limite financeiro, o que obviamente não é o caso das Organizações Globo, que concentram pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico.

Durante a ditadura militar, implantada com o apoio das Organizações Globo, da Folha e do Estadão — entre outros que teriam se beneficiado do regime de força — houve uma forte tentativa de sufocar os meios alternativos de informação, dentre os quais destaco os jornais Movimento e Pasquim.

Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual.

E, por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo.

Estou certo de que meus queridíssimos leitores e apoiadores encontrarão alternativas à altura. O certo é que as Organizações Globo, uma das maiores empresas de jornalismo do mundo, nominalmente representadas aqui por Ali Kamel, mais uma vez impuseram seu monopólio informativo ao Brasil.

Eu os vejo por aí.

PS do Viomundo: Vem aí um livro escrito por mim com Rodrigo Vianna, Marco Aurelio Mello e outras testemunhas — identificadas ou não — narrando os bastidores da cobertura da eleição presidencial de 2006 na Globo, além de retratar tudo o que vocês testemunharam pessoalmente em 2010 e 2012.

PS do Viomundo 2: *Descreverei detalhadamente, em breve, como O Globo e associados tentaram praticar comigo o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira.



http://www.viomundo.com.br/denuncias/globo-consegue-o-que-a-ditadura-nao-conseguiu-extincao-da-imprensa-alternativa.html

28.3.13

No FSM, organizações denunciam impactos das transnacionais | Brasil de Fato

No FSM, organizações denunciam impactos das transnacionais

Atividade desta quinta-feira (28) teve como lema “Lutar contra o poder das corporações transnacionais e revelar a inversão global, o comércio e os regimes financeiros”

28/03/2013

Luiz Felipe Albuquerque,

de Túnis, Tunísia

No Fórum Social Mundial, que acontece na cidade de Túnis, Tunísia, diversas organizações sociais concentraram seus esforços, nesta quinta-feira (28), para denunciar o papel das empresas transnacionais sobre os territórios e seus povos, e os impactos socioambientais que suas atuações causam sobre os países.

Sob o lema “Lutar contra o poder das corporações transnacionais e revelar a inversão global, o comércio e os regimes financeiros”, a paraguaia Lidia Ruiz, dirigente da Via Campesina, lembrou o golpe parlamentar que aconteceu em seu país em 2011. Configurado como o país com a maior concentração de terras do mundo, em que 2% da população detêm 85% das terras, como destacou a camponesa, o papel das empresas do agronegócio foi um dos principais atores que derrubaram o ex-presidente Fernando Lugo. A não liberação de sementes transgênicas de algodão pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Vegetal e de Sementes (Senave), o Ministério da Saúde e o Meio Ambiente – que afeta milionários interesses da multinacional estadunidense Monsanto -, foi um dos principais fatores responsáveis pelo golpe instituído no Paraguai.

Lidia denunciou que o atual o governo de fato fez um trato com os EUA em que 2 mil soldados estadunidenses ficarão em território paraguaio para treinamento de suas tropas e intercambio com os soldados do país latino-americano. “As transnacionais não apenas ostentam um poder econômico, mas também um poder político e militar sobre os territórios”, ressalta.

Vale

A segunda maior mineradora do mundo não passou despercebida durante o debate. Padre Dario, do Movimento dos Atingidos pela Vale, salientou a violência com que a empresa atua em seus espaços de extração. “Ao chegar ao local, a Vale acaba com a economia e a cultura local e força um outro modelo de vida não compatível com aquela realidade”, afirmou.

Presente em 38 países, a Vale se tornou símbolo de violentos impactos socioambientais, ao desrespeitar leis trabalhistas e violações de direitos humanos.

No Brasil, investigações do Ministério Público e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já apontaram as relações comercias da empresa com siderúrgicas que se utilizam de trabalho escravo e infantil. Um relatório do Greenpeace sobre os impactos da mineradora em 2010 no país denuncia os mais de 740 quilômetros quadrados de área de florestas destruídas naquele ano, além de mais de 200 mortes, acidentes graves e lesões em seus espaços de trabalho.

“A Vale costuma fazer um informe e propagandear sua suposta sustentabilidade, e uma das ações dos atingidos é justamente denunciar a insustentabilidade da atuação da empresa”, apontou Dario. Não por acaso, a Vale ganhou o prêmio de pior empresa do mundo em 2012, organizado pelas Ongs Greenpeace e Declaração de Berna.

O ouro banhado de vermelho nas Filipinas

A maior desgraça das Filipinas foi ter sido abençoada por enormes quantidades de ouro e cobre, lamenta Joahna Goyagoy, da WMW. A ganância das mineradoras transformaram as águas da região norte do país em grandes córregos de venenos. “O objetivo das mineradoras é o lucro. O que era um paraíso, com águas claras, se transformou em rios e mares contaminados, onde os pescadores não podem mais pescar”, relata.

Goyagoy ressalta a perda de identidade e dignidade que a atuação dessas transnacionais causam ao seu povo. “Necessitamos de um desenvolvimento que respeite as singularidades de cada local, que não será colocado por essas empresas” pondera.

Congo

Com quase 10% das reservas de cobre do mundo e dois terços do depósito de cobalto, a República Democrática do Congo também sofre as consequências da voracidade das transnacionais do minério.

Este setor, que representa 74% das exportações do país, emprega informalmente 950 mil trabalhadores, que chegam a ganhar ate U$$ 1,00 por dia.

Modeste Ndongala, da União Nacional dos Trabalhadores do Congo (UNTC), destaca a relação de cumplicidade entre o Estado e as transnacionais, já que em diversos episódios foram enviadas forças nacionais para conter protestos nas áreas de mineração.

O lado escuro da Shell

“Acontecem mais de 4 mil derramamentos de petróleo por ano nas costas da Nigéria e eles dizem que não há efeitos nenhum em suas atividades”, denunciou Nnimmo Bassey, da FOE, ao relatar a atuação da empresa petroleira Shell no país africano.

Para o nigeriano, essas corporações não se preocupam com as pessoas e o meio ambiente e tampouco sofrem punições pelos seus males. Diante disso, Bassey destaca a utilização de indicadores para denunciar essas empresas e relembra a condenação sofrida pela empresa ao contaminar uma localidade no país africano.


http://www.brasildefato.com.br/node/12494

nesta quinta > TVE e FM Cultura

Tarso Genro é o convidado do Frente a Frente desta quinta

Para marcar a nova temporada, o Frente a Frente recebe como convidado o governador Tarso Genro. Em pauta uma avaliação dos dois primeiros anos de governo e os desafios para os próximos dois anos de gestão.

Participam do programa da TVE, que vai ao ar na quinta-feira, às 22h, os jornalistas Juremir Machado da Silva, colunista do Correio do Povo e apresentador da Rádio Guaíba; Juliana Bublitz, repórter da editoria de Política do jornal Zero Hora e Paula Coutinho, editora de Política do Jornal do Comércio.

A nova fase do Frente a Frente estreou no dia 21 de março e conta com novo visual e apresentação de Leandro Olegário. O programa também é transmitido pela rádio FM Cultura, pela frequência 107,7 ou pela internet acessando o site www.fmcultura.com.br.

O Frente a Frente tem produção executiva de João Brites e Lucas Guarnieri.

TVE > Frente a Frente
Quinta-feira, 28 de março, às 22h
/ Domingo, 31 de março, às 21h, apenas pela TVE



http://www.fmcultura.com.br/?model=conteudo&menu=83&id=1381




Via Campesina homenageia Chávez no Fórum Social Mundial | MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

Via Campesina homenageia Chávez no Fórum Social Mundial

28 de março de 2013

 



Por Luiz Felipe Albuquerque
Da Página do MST


 

Nesta sexta-feira (30/3), a Via Campesina realiza um ato em homenagem a Hugo Chávez - ex-presidente venezuelano falecido no começo de março - no Fórum Social Mundial 2013, que acontece na cidade de Tunes, capital da Tunísia, entre os dias 26 a 30 de março.

A atvidade acontece às 14:30h, no acampamento da juventude, e contará com a participacao do intelectual e sociologo  François Houtart, da Via Campesina - Cloc, do ex-editor do Le Monde Diplomatique Bernard Cassiere, um representante do comando de campanha do candido à eleição Nicolás Maduro e de uma organização social da Tunísia. Espera-se tambem a presença do intelectual e economista egípicio, Salir Amin.

A Via Campesina destaca a simbologia que há entre o ex-presidente venezuelano com os Fóruns Sociais Mundiais, ja que Chávez foi um dos primeiros líderes de governo a visitar o espaco do Fórum, no ano de 2003, em Porto Alegre.

Uma das primeiras declarações oficiais sobre o projeto do socialismo do século 21, feito por Chávez, foi justamente no espaco do Fórum, em 2005. Além de tudo, Chávez foi quem mais impulsionou a integração dos povos, representado, por exemplo, no projeto da Aliança Bolivariana para as Amériacas (Alba). "O que nao faltam são simboligias que associem a figura de Chávez com o que representa o Fórum", destacou Douglas Mansur, da Via Campesina Brasil.

No FSM de 2005, o líder venezuelano visitou o assentamento do MST Lagoa do Junco, em Tapes (RS), e celou convênio com o MST e a Via Campesina para o envio de sementes de movimentos sociais brasileiros para a Venezuela, e a criação do Instituto Latino Americano de Agroecologia (IALA), a primeira escola latino americana para promover e desenvolver a prática da produção agroecológica.

A relação de Chávez com os diversos povos árabes que realizaram levantes populares nos últimos anos não deixou a desejar. Na noite desta quinta-feira (29/3), será feita uma outra homenagem ao venezuelano por parte do povo Tunisiano,  no centro da cidade de Tunes, que sempre relacionou sua figura com a do lider da oposição Chorkri Belaid, assassinado em fevereiro deste ano. 

http://www.mst.org.br/content/campesina-homenageia-ch%C3%A1vez-no-f%C3%B3rum-social-mundial

27.3.13

A ditadura continuada - Fatos, factoides e partidarismo da imprensa na eleição de Dilma Rousseff

A ditadura continuada

Fatos, factoides e partidarismo da imprensa na eleição de Dilma Rousseff

Autor(a): Jakson de Alencar (org.)

Sinopse

A obra relembra que o golpe militar e a maior parte do regime tiveram o apoio da mídia, mostrando que a continuidade dos laços da imprensa com o autoritarismo apareceu de maneira clara quando Dilma Rousseff, uma ex-militante da resistência à ditadura, concorreu à presidência do país. Com esse viés, o título analisa, além do caso da ficha falsa e seus desdobramentos, a pré-campanha e a operação segundo turno daquelas eleições.  Além do olhar crítico em relação à postura da grande mídia, o livro destaca a atuação positiva de muitos blogues que fizeram contrapontos e derrubaram versões produzidas pela mídia politicamente conservadora, enfraquecendo a forma autoritária de cobertura da eleição.

Detalhes do Produto

Autor(a): Jakson de Alencar (org.)

Catálogo: Comunicação

Assunto: Ditadura

Coleção: Avulso

Acabamento: Costurado

Idioma: Português

Edição:

Número de Páginas: 272

Editora: Editora Paulus

Peso (em gramas): 329g

Ano Lançamento: 2012

Dimensões (cm): 13.5 (larg) x 21 (alt)

Código de Barras: 9788534934138

ISBN: 9788534934138


http://www.paulus.com.br/a-ditadura-continuada-fatos-factoides-e-partidarismo-da-imprensa-na-eleicao-de-dilma-rousseff_p_3029.html

26.3.13

Chávez sabia que os serviços especiais dos EUA estavam atrás dele | Brasil de Fato

Chávez sabia que os serviços especiais dos EUA estavam atrás dele

Hugo Chávez era um político que enfrentou a realidade e sabia como era odiado por Washington e pela oposição dos Estados Unidos em todas as questões políticas ou econômicas

26/03/2013

 

Nil Nikandrov

Information Clearing House

 

Hugo Chávez não era o homem obcecado com a ideia de estar sendo seguido e observado, como a propaganda tentou mostrar. Ele era um político que enfrentou a realidade e sabia como era odiado por Washington e pela oposição dos Estados Unidos em todas as questões políticas ou econômicas. Ele tratou com seriedade as ameaças vindas dos presidentes Bush e Obama, do Departamento de Estado e do Pentágono. Ele sabia muito bem que os serviços especiais do Ocidente tinham um arsenal diversificado de meios para fisicamente liquidar pessoas.

Fidel Castro compartilhou essa experiência, houve mais de 600 tentativas de assassinato contra ele cometidas pela CIA e a inteligência militar dos EUA. Até mesmo um número limitado de documentos secretos tornados públicos recentemente provam que não havia limite para os serviços especiais, que usaram inclusive atiradores de elite e veneno para cumprir uma tarefa.

Fidel o acusou de ser descuidado e recomendou que ele prestasse mais atenção ao seu redor. Ele disse que haviam surgido novas tecnologias e não era seguro aceitar comida que fosse oferecida. Ele disse ao Chávez: “Chávez se cuide. Essa gente [os estadunidenses] desenvolveram tecnologias. Você é muito descuidado. Cuidado com o que você come, o que lhe oferecem para comer...uma pequena agulha e eles te injetam com deus sabe o quê”.

O presidente e os serviços de segurança estavam preocupados com a propagando ocidental maciça que demonizava Chávez, apresentando-o como uma ameaça ao “mundo livre”, religião, propriedade privada e valores tradicionais da família. Algumas pessoas, quando sujeitas a efeitos emocionais sistemáticos, se tornam propensas a cometer atos terroristas. Segundo estatísticas, houve dezenas de tentativas de assassinato contra Chávez cometidas por pessoas dementes que vinham armados participar de reuniões e demonstrações. Alguns agentes da lei foram vítimas de tal impacto. Em fevereiro de 2008, alguns oficiais da Guarda Nacional foram presos acusados de participar de uma tentativa de assassinato. Em setembro de 2008, um grupo de militares foi detido enquanto preparava um ataque com o uso de lançadores de granadas contra o Força Aérea 1.

Os serviços especiais dos EUA fizeram as primeiras tentativas para acabar de vez com o Chávez durante a campanha presidencial de 1998. Um grupo de pistoleiros profissionais, contratados pela CIA na Colômbia e na Republica Dominicana, seguiram o então candidato durante a sua campanha em lugares isolados na Venezuela. Atiradores de elite deitados em emboscadas foram vistos próximos a locais onde o presidente fez comícios. Depois disso, a caçada a terroristas que tentavam cumprir a missão de matar Chávez se tornou uma rotina diária dos serviços de segurança bolivarianos. Em maio de 2009, Laurent Bouquet, um francês, e três dominicanos foram detidos. Em seu apartamento foram encontrados rifles, metralhadoras, granadas e um quilo de explosivos. Segundo o Ministro de Assuntos Internos da Venezuela, Tarek El – Aissami, o grupo havia sido encarregado do assassinado de Chávez. Bouquet era um militar da ativa das forças armadas de um dos países europeus. Segundo vazamentos na internet, os serviços dos EUA organizaram o envio do oficial da inteligencia militar francesa para a Venezuela.

A vitória de Chávez nas eleições presidenciais de 2012 era inevitável. No período entre 2009 e início de 2010, a missão de eliminar Chávez estava na lista de prioridades da comunidade de inteligência dos EUA. Os métodos tradicionais, por exemplo, assassinatos cometidos por pessoas dementes, queda de aeronaves, e afins, foram descartados. O uso de venenos conhecidos também estavam fora de cogitação. Houve muitos casos de líderes latino-americanos que foram neutralizados dessa maneira. Uma bala, um acidente de avião ou veneno iriam indicar quem estava por detrás da ação.

Portanto, a contaminação que levou a uma doença incurável foi escolhida como a forma de se fazer o trabalho. Era tecnicamente possível. José Vicente Rangel escreveu no artigo “Câncer Inoculado”, publicado em 17/03/2013 na edição do jornal Últimas Notícias, que experimentos para obtenção de crescimento canceroso haviam sido conduzidos nos EUA por pelo menos 40 anos. Os laboratórios situados em Fort Detrick, Maryland, realizam pesquisas clandestinas sobre armas biológicas; o Instituto Nacional do Câncer está situado lá também. O Laboratório Nacional de Pesquisa do Câncer Frederick, que funciona sob a supervisão da CIA e do Pentágono, é um exemplo disso. Como fontes da internet relatam, um programa especial do vírus do câncer foi desenvolvido com sucesso lá. O vírus do câncer entra no sangue e no sistema linfático. O acesso ao DNA faz com que o vírus seja personalizado e mais eficaz. Isso nos remete a um documento publicado no WikiLeaks, com instruções do Departamento de Estado para a embaixada dos EUA no Paraguai para furtivamente obter DNA dos quatro candidatos à presidência. O documento menciona os quatro candidatos, mas o real interesse estava no candidato de esquerda Fernando Lugo, um aliado em potencial de Hugo Chávez, que apoiou a ideia da criação de "um eixo de estados populistas" no continente. Dois anos após a eleição, Lugo adoeceu com câncer linfático, uma forma mais branda do que a que o falecido Chávez desenvolveu. Ele teve que ir ao Brasil para tratamento, enquanto o vice-presidente Federico Franco, o filho favorito da CIA e do Departamento de Estado, governou o país.

A epidemia de câncer na América Latina se espalhou acometendo os presidentes de esquerda, fato que não poderia passar desapercebido. Fernando Lugo, Luís Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Cristina Férnandez de Kirchner foram diagnosticados. Eles foram marcados com a Mancha Negra, um aviso de que não é seguro se opor aos interesses dos Estados Unidos no cenário internacional. A morte de Hugo Chávez demonstrou as implicações que podem se seguir. Para quem não está convencido de que os EUA estão envolvidos em uma limpeza, tentando se livrar de líderes hostis, basta lembrar o destino de muitos políticos influentes em muitas regiões de importância estratégica. As ações punitivas ainda não acabaram. Eles golpearam contra a Síria, e o Irã e Paquistão são os próximos. Depois será a vez dos membros do BRICS, os EUA farão todo o possível para evitar que se tornem uma força internacional poderosa do século XXI.

Chávez advertiu sobre isso. Ele sempre deu nome aos bois. Para ele, os Estados Unidos eram "um império do mal", um agressor, um Estado terrorista constantemente travando guerras para conquistar territórios ricos em recursos. Ele conclamou seus colegas na América Latina e Caribe para a criação de alianças com “força” para conter a política dos EUA. Ele pagou caro por isso. A liderança da Venezuela e os principais líderes da América Latina, que mantinham relações amigáveis com Chávez, não acreditam que ele tenha morrido por causas naturais. Os palpites de que tenha sido uma operação especial são expressos mais e mais frequentemente.

No dia da morte de Chávez, o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse em um discurso à nação que "não há dúvida de que a saúde do Comandante Chávez foi atacada pelo inimigo". Ele disse que haviam bases sólidas para o lançamento de uma investigação. Segundo ele, "não há nem uma única dúvida e, no momento adequado, vamos convocar uma junta médica para confirmar que Chávez foi atacado". Ele ligou o caso de Chávez ao caso do líder da Frente de Libertação da Palestina, Yasser Arafat, cuja morte, disse Maduro, foi causada por envenenamento pelos israelenses. De acordo com resultados de pesquisas de laboratório realizadas no Instituto de Radiophysique, em Lausanne, Suíça, Arafat foi envenenado por polônio-210. Nicolás Maduro disse que foram coletadas amostras de tecido de Chávez para se fazer um diagnóstico. Sem revelar o nome do paciente, as amostras foram enviadas para o Brasil, China, Rússia e até mesmo aos EUA. A resposta foi a mesma, as células cancerígenas têm características especiais, como intensidade incomum de propagação e multiplicação nunca antes encontrados na prática médica.

De acordo com Maduro, uma comissão especial de investigação será encarregada de rever de forma abrangente os detalhes da morte de Chávez após a eleição em 14 de abril. Foi noticiado que o governo bolivariano pretende pagar um milhão de dólares em recompensa para aqueles que vão ajudar a tornar precisas as circunstâncias e a identificar quem cometeu o crime - o assassinato do presidente Chávez.

 

Tradução: Ana Amorim

Foto: Prensa Presidencial


http://www.brasildefato.com.br/node/12453

25.3.13

Fuerte cruce entre Carlotto y Ernesto Tenembaum

Politica // 24 de marzo

Fuerte cruce entre Carlotto y Ernesto Tenembaum

Con motivo del recordatorio del comienzo del Golpe de Estado del 76, el periodista entrevisto a la titular de Abuelas de Plaza de Mayo. Las preguntas de Tenembaum que ofendieron a Estela de Carlotto.

Lunes 25 de marzo de 2013 | 16:40



 

Fuerte cruce entre Carlotto y Ernesto Tenembaum
Con motivo del recordatorio del comienzo del Golpe de Estado del 76, el periodista entrevisto a la titular de Abuelas de Plaza de Mayo. Las preguntas de Tenembaum que ofendieron a Estella de Carlotto.
24 de marzo, aniversario del Golpe de Estado del 76 que dio comienzo a la mas sangrienta dictadura cívico militar argentina, Ernesto Tenembaum entrevisto a uno de los emblemas nacionales de lucha por los derechos humanos, la titular de Abuelas de Plaza de Mayo, Estella de Carlotto.
La charla comenzó tensa. El periodista se quejo de la visión crítica sobre la justicia argentina y resaltó que es la misma que tuvo "magníficos procesos de restitución de niños". "No es injusto generalizar de que la Justicia tiene una visión parecida a la dictadura" le expresó, a lo que Carlotto le respondió con datos.
"Nosotros iniciamos una causa por el robo sistemático de bebes hace 16 años y recién el año pasado esa causa tuvo una condena firme de los responsables. ¿Eso es justicia? rebotaba de aquí para allá. Escarbando datos en las comisarías cuando teníamos decenas de chicos encontrados. La celeridad que hay que poner. Es una Justicia injusta" le contesto.
Pero la indignación de Estella vino después. "Vos reivindicás los desaparecidos en términos de militantes. Vos decís hay que hablar de las organizaciones a las que pertenecieron, pero es un tema que es muy polémico porque está ahí de defender la lucha armada" aseguró Tenembaum.
"Me extraña que me hagas esa pregunta, sos un hombre de cultura, estas metido en los medios. ¿Te tengo que explicar que hubo una lucha armada que terminó totalmente aniquilada en el operativo independencia?" le dijo en un primer momento.
Para luego completar: "Nosotros reivindicamos el valor de una lucha que si la hubo armada, aunque no estamos con la violencia, pero que esa violencia es la misma que tuvo San Martín o los héroes para defender la patria. Lo hicieron a su manera con errores, virtudes y defectos".
"Yo estoy orgullosa de mi hija que dio la vida a los 23 años. No tenemos que dar explicaciones a esta altura. Fue una pregunta fuera de contexto" finalizó.

24 de marzo, aniversario del Golpe de Estado del 76 que dio comienzo a la mas sangrienta dictadura cívico militar argentina, Ernesto Tenembaum entrevistó a uno de los emblemas nacionales de lucha por los derechos humanos, la titular de Abuelas de Plaza de Mayo, Estela de Carlotto.


La charla comenzó tensa. El periodista se quejo de la visión crítica sobre la justicia argentina y resaltó que es la misma que tuvo "magníficos procesos de restitución de niños". "¿No es injusto generalizar que la Justicia tiene una visión parecida a la dictadura?" le expresó, a lo que Carlotto respondió con datos.


"Nosotros iniciamos una causa por el robo sistemático de bebés hace 16 años y recién el año pasado esa causa tuvo una condena firme de los responsables. ¿Eso es justicia?, rebotaba de aquí para allá. Escarbando datos en las comisarías cuando teníamos decenas de chicos encontrados. La celeridad que hay que poner. Es una Justicia injusta" le contesto.


Pero la indignación de Estela vino después. "Vos reivindicás los desaparecidos en términos de militantes. Vos decís hay que hablar de las organizaciones a las que pertenecieron, pero es un tema que es muy polémico porque está ahí de defender la lucha armada" aseguró Tenembaum.


"Me extraña que me hagas esa pregunta, sos un hombre de cultura, estas metido en los medios. ¿Te tengo que explicar que hubo una lucha armada que terminó totalmente aniquilada en el operativo independencia?" le dijo en un primer momento.


Para luego completar: "Nosotros reivindicamos el valor de una lucha que si la hubo armada, aunque no estamos con la violencia, pero que esa violencia es la misma que tuvo San Martín o los héroes para defender la patria. Lo hicieron a su manera con errores, virtudes y defectos".


"Yo estoy orgullosa de mi hija que dio la vida a los 23 años. No tenemos que dar explicaciones a esta altura. Fue una pregunta fuera de contexto" finalizó.



http://www.diarioregistrado.com/politica/72214-fuerte-cruce-entre-carlotto-y-ernesto-tenembaum.html

22.3.13

CUTRS

O Estado de S. Paulo – Cachoeira e mais 4 perdem R$ 100 milhões

22 março, sexta-feira, 2013 às 11:50 am

Comentários

A Justiça Federal de Goiás estipulou que a perda de bens do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Cadinhos Cachoeira, e de mais quatro pessoas ligadas à máfia dos caça-níqueis no Estado será superior a R$ 100 milhões.

Os bens, que á estão bloqueados e estão à disposição da Justiça, incluem carros importados, apartamentos de luxo, terrenos diversos e um avião. De acordo com a Justiça, esses bens estão listados nos nomes de Cachoeira, Idalberto Matias, Lenine Araújo de Souza, Raimundo Washington Souza Queiroga e José Olímpio. Além deles; constam propriedades em nome de laranjas e de empresas que teriam sido usadas no esquema.

A decisão pela perda dos bens já havia sido anunciada no ano passado. Porém, coube ao juiz substituto, Daniel Guerra Alves, da na Vara Federal em Goiás, no último dia 13, definir a efetiva perda dos bens e ainda estipular uma multa de R$ 156 mil pelos gastos policiais durante a Operação Apate, desencadeada em 2011. No ano seguinte, Cachoeira chegou a ser preso em outra operação, a Monte Cario. O grupo responde pelos crimes de formação de quadrilha e contra a administração pública.

“O cálculo dos prejuízos causados pela organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira e dos bens adquiridos com o produto dos crimes cometidos é, objetivamente, complexo”, disse ontem, por meio de nota oficial, o Ministério Público Federal. “Até que seja possível estipular um valor do ônus, os  membros da quadrilha vão pagar, por enquanto, uma parcela dessa dívida com a sociedade”, informou.

O juiz federal e os procuradores Daniel Salgado e Leia Batista não deram entrevistas sobre a decisão. Porém, um dos advogados de Carlinhos Cachoeira disse que à decisão cabe recurso no Tribunal Regional Federal (TRF). Mesmo assim, afirmou os bens seguirão bloqueados e  processo tende a ser longo. Na lista da Justiça Federal, Cachoeira chama atenção pelo volume e o valor ínfimo de bens um terreno, localizado no condomínio Alphaville, em Goiânia, avaliado em R$ 1,5 milhão. As demais propriedades – e os altos valores – estão nos nomes dos demais envolvidos no esquema.


http://cutrs.org.br/o-estado-de-s-paulo-cachoeira-e-mais-4-perdem-r-100-milhoes/

MP nomeia filho de deputado que deu parecer favorável a projeto - Gaúcha

MP nomeia filho de deputado que deu parecer favorável a projeto

Frederico Antunes nega relação entre fatos e diz que não pode inibir familiares de buscar emprego

19/03/2013 22h05 - Atualizado em 19/03/2013 22h06
Alvaro Andrade - alvaro.andrade@rdgaucha.com.br
@alvaroaandrade

Um dia após ser indicado relator de projeto que cria cargos de confiança no Ministério Público Estadual (MPE), o deputado Frederico Antunes (PP), teve o filho nomeado pelo Procurador-Geral de Justiça para ocupar um cargo de confiança na instituição.

Antunes é relator de 14 projetos na Comissão de Constituição e Justiça, sendo que dois deles são de interesse do MP e tratam de reajustes e criação de cargos de confiança. Ambos tiveram pareceres favoráveis e foram aprovados por unanimidade na CCJ. "Inclusive o deputado pediu preferência para receber a relatoria. O uso destes cargos com desvio de finalidade é uma preocupação constante nossa", afirma o presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público (SIMPE), Alberto Ledur, que pretende questionar a nomeação na Justiça.

Antunes assumiu a relatoria dos projetos entre 25 de fevereiro e 5 de março. No dia 6, o filho foi habilitado para posse, que se consumou no dia 11 de março. O Ministério Público nega troca de favores "Pra nós não faz diferença, porque quando mandamos projeto p a Assembleia temos convicção de que as propostas são constitucionais. Tanto que temos relator de todos partidos, da maior variedade possível. Não há menor possibilidade disso", atestou o subprocurador-geral para Assuntos Institucionais do MP, Marcelo Dornelles, que também nega ilegalidade na contratação do filho do parlamentar.

Para o professor de Direito Constitucional Eduardo Carrion, a nomeação pode ser chamada de nepotismo indireto, que não é proibida peal Constituição. "Se confirmada a relação entre a nomeação e o parecer do deputado, ele pode ter quebrado o decoro parlamentar", diz. O parlamentar nega qualquer interferência na nomeação. "Não posso tirar a vontade de qualquer ente meu de entregar currículo, formado, bem graduado, para que ele vá trabalhar em qualquer instituição. Não podemos podar o que a lei não proíbe".

Antunes entende que a disputa eleitoral no comando do Ministério Público motivou a denúncia. Segundo o portal da transparência, o cargo de confiança padrão 4, assumido pelo filho dele, prevê salário mensal de R$ 4700.



http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/mp-nomeia-filho-de-deputado-que-deu-parecer-favoravel-a-projeto-1488.html

22 de Março - Dia Mundial da Água




Carrillo, Cartes y la tierra | Miguel H. Lopez

Carrillo, Cartes y la tierra


Publicado por: Miguel H. Lopez
| Jueves 21 Marzo 2013 | 09:03Hs.


Por Miguel H. López | En TW: @miguelhache

Si hay algo que no se debatió en forma y fondo en ninguna de las campañas electorales es el tema de la tierra.

Tan fundamental y tan obviada -en la mayoría de los casos deliberadamente- por todos los sectores -o casi todos-, que cuando apareció siempre fue para hablar de qué producir, desde la perspectiva de robustos agroempresarios, terratenientes, etc. (el 2% posee más del 80% de las tierras en el país). El resto, lo esencial del asunto, por lo general, no fue del interés político.

Ahora, a propósito del tema, para el 21 de abril salta una situación que podría permitir abordar con cierta claridad las diferencias de los modelos políticos en pugna, sobre la materia.

El asunto hubiera pasado como una declaración más si solo hubiera quedado en la exposición de fondo, forma y transversal hecho por el candidato del Frente Guasu, Aníbal Carrillo Iramain, en un programa de TV. Sin embargo, vaya uno a saber por qué -o dicho entre nosotros, sabemos muy bien por qué- le picó la púa al candidato del Partido Colorado, el neófito Horacio Cartes, que atacó.

Ante la propuesta de Carrillo, de impulsar una reforma agraria basada en la expropiación de tierras a los grandes poseedores para estimular el desarrollo de las familias campesinas y "cambiar el modelo", recuperando hectáreas ociosas y malhabidas, y entregarlas a campesinos para su producción con apoyos técnico y crediticio, Cartes salió a decir que "el modelo planteado por la izquierda es despojar" de sus bienes a los legítimos dueños. Reivindicó el capitalismo como único modelo viable, aunque remató explicando que si hay tierra ociosa debe expropiarse conforme a derecho. Confuso, pero coherente con el sector al que responde.

Pero, como quien golpea primero, golpea dos veces, hete aquí, el candidato de la izquierda ahora pide al candidato de la derecha (uno de ellos), Cartes, un debate público sobre la problemática de la tierra en todas sus aristas.

Una discusión pública del tema le vendría muy bien a la nuestra jalonada democracia. Más aún en tiempos de antidemocracia de las corporaciones Dende y Cerneco, que organizan "debates presidenciales" digitados, dirigidos y excluyentes; lesionando la libertad de expresión del ciudadano de recibir información equilibrada, plural y ecuánime; y escuchar las opiniones y voces de todos.

El cartismo hasta ahora no respondió. Si sus asesores aceptan una sugerencia, sería interesante que recogiera el guante y en breve asistamos a un debate de verdad sobre modelos de qué hacer con la tierra en Paraguay. Allí es cuando realmente vamos a comprender en su real dimensión lo que proponen y cuánto nos afecta o beneficia lo que dicen que harán.


http://blogs.ultimahora.com/post/7046/29/carrillo,-cartes-y-la-tierra.html

20.3.13

Biografía de Hugo Chavez - Los sueños llegan como la Lluvia

https://www.youtube.com/watch?v=lni8g3QuFN8

"Los sueños llegan como la lluvia", es un documental donde el Presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Hugo Chávez, relata los más significativos recuerdos de su infancia y de su vida, que marcaron el sendero de su lucha, y que definieron su destino

Cloaca News: ENCONTRAMOS A EXPLICAÇÃO PARA OS ERROS GROTESCOS NAS REDAÇÕES DO ENEM

quarta-feira, 20 de março de 2013

ENCONTRAMOS A EXPLICAÇÃO PARA OS ERROS GROTESCOS NAS REDAÇÕES DO ENEM

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O Brasil assistiu, estarrecido, à ribombante revelação de O Globo, publicada na edição de 18/3, de que alguns estudantes receberam a nota máxima na prova de redação do Enem, mesmo depois de cometer erros grosseiros de português. Como sói acontecer quando se trata de usar qualquer motivo para esculhambar qualquer governo do PT, a imprensa golpista "repercutiu" imediatamente o furo do jornalão carioca. Portais noticiosos e edições digitais dos principais veículos dos conglomerados mafiomidiáticos esbaldaram-se com as besteiras dos adolescentes, pinçadas com esmero de algumas redações. Que governo incompetente é esse, que confere nota 1.000 a tamanha ignorância? - era o que estava nas entrelinhas, ou no subtexto, dos editoriais indignados.

Pois, este Cloaca News, perplexo com tamanha afronta à língua-mater, resolveu investigar o problema em sua origem.  Após apurar que boa parte das escolas - públicas e privadas - adotou a prática de indicar textos "jornalísticos" como referência aos estudantes, descobrimos que estavam ali as fontes inspiradoras da juventude. Constatamos ainda que, não por acaso, o governo tucano paulista comprou milhares de assinaturas de algumas porcarias impressas para “instruir” os alunos da rede pública.

A sequência de imagens a seguir é parte de nosso singelo acervo, colecionado ao longo dos últimos quatro anos, dedicado à contribuição da gloriosa "grande imprensa" brasileira à formação intelectual e moral de nossos jovens. 
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G1 obteve nota máxima em estupidez
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Rosane de Oliveira, de Zero Hora: Hors Concours
do Troféu Muar de Gramática Normativa
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Revista Veja: jornalismo indecente
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RBS: na vanguarda da ignorância
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Folha: não dá pra não rir
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Analfabetismo em dose cavalar
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Zero Hora cria serviço de submarinos em Porto Alegre
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ZH: burrice gritante
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Ainda bem que não computaram as transmissíveis...
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Texto de ZH. Alguma dúvida?
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Curioso mesmo é que, ao reproduzir a reporcagem do Jornal Nacional sobre as bobagens das redações do último Enem, o portal G1, das Organizações Globo, demonstrou que se trata, na verdade, de uma feroz batalha entre os rotos e os descosidos...
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Clique aqui para conferir na fonte





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Se quiser ver tudo o que já publicamos com o marcador "Analfabetismo", clique aqui.
http://cloacanews.blogspot.com.br/2013/03/encontramos-explicacao-para-os-erros.html


Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz