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Brasil Clássico Caipira
Cinco episódios com os grandes clássicos do cancioneiro caipira. Estreia dia 26
Episódio seg, 26/12/2011 - 22h00
Apresentados pelo ator Antônio Grassi, os episódios, além dos números musicais, trazem depoimentos dos artistas, público e textos inspirados na música caipira brasileira. Uma orquestra de câmara, formada por músicos reconhecidos e com arranjos do maestro Joaquim França, promove um encontro melódico harmonioso entre a tradição e a erudição. A direção da série é de Ronaldo Duque e Nilson Rodrigues e, em cada capítulo, interpretação das canções no teatro com a participação do público, além de imagens dos bastidores do show.
Cada dia será apresentado um tema diferente. O primeiro episódio intitulado Tradição e Erudição vai promover um grande encontro da música rural brasileira com a música clássica. Na terça (27), Os cantores do projeto, suas histórias, suas raízes e suas paixões pela música caipira. Já na quarta (28), A geografia e a natureza na poesia do Brasil caipira. Em seguida, na quinta (29), o tema é Tragédias e fé religiosa na música caipira brasileira. E para finalizar a semana, na sexta (30), O amor e as grandes paixões na música caipira.
Em 2009, comemorou-se 80 anos da gravação do primeiro disco de moda caipira no Brasil. Para resgatar um pouco desta história brasileira, surgiu o projeto da Série Brasil Clássico Caipira que, com originalidade , vai abordar os aspectos da música caipira em associação a recortes da história do país.
Sem Censura: Alcione lança CD/DVD 'Duas faces'
Escritora Regina Zappa mostra o livro 'Para seguir minha jornada – Chico Buarque'. Às 16h
3 a 1 especial Joãosinho Trinta
Filmes + Doc
Estamira
Sex, dia 23, 22h
Documentário levanta questões de saúde pública, vida nos aterros cariocas e a miséria brasileira
O premiado documentário Estamira, dirigido por Marcos Prado, é a atração desta sexta (23), às 22h. O filme conta a história do personagem de mesmo nome que, por mais de 20 anos, sobreviveu num lixão do Rio de Janeiro. Ela morreu em julho deste ano, por falta de atendimento médico imediato para tratar uma infecção no braço.
O fotógrafo carioca Marcos Prado se dedicava havia seis anos a documentar, em fotos, o cotidiano do lixão do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ). Nesse período, ele conheceu uma personagem especial que acabou virando a protagonista de seu longa de estréia como diretor. No filme, ele traça um perfil dessa interessante mulher, colocando em pauta assuntos como a saúde pública, a vida nos aterros cariocas e a miséria brasileira.
Estamira tem 63 anos. Com problemas mentais, ela trabalha há mais de duas décadas no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, local que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Com um discurso eloquente, a personagem do documentário levanta de forma íntima questões de interesse global, como o destino do lixo produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida.
É visível, pelo filme, que é muito grande a relação de confiança entre o diretor e a retratada. Estamira é acompanhada desde o início de seu dia, quando sai de sua casa em Campo Grande de madrugada, num longo trajeto, primeiro de ônibus, depois a pé, em direção ao lixão, um gigantesco complexo onde são depositadas diariamente 9.000 toneladas de lixo.
Chegando ao lixão, ela junta-se a um grupo que inclui velhos, mulheres e, eventualmente até crianças, que procuram obter objetos e até alimentos em estado razoável no meio do lixo, não raro, disputando o espaço com urubus.
O documentário correu o mundo, obtendo 25 prêmios em festivais nacionais, como a Mostra Internacional de São Paulo e o Festival do Rio, e internacionais, como os festivais de Marselha, Karlovy Vary (República Tcheca), Havana, Viena, Londres e Miami. Reprise. 127 min.
Título original: Estamira. Ano: 2004. Gênero: Documentário. Direção: Marcos Prado.
Livre
Horário: sexta, às 22h.
Um presente para Winky
Sáb, dia 24, 22h
Longa infantil é baseado na lenda holandesa de São Nicolau
No sábado (24), véspera de Natal, às 22h, a TV Brasil exibe o longa Um presente para Winky. Voltado para o público infantil, a produção holandesa conta a história de Winky Wong, uma menina chinesa que, junto com sua mãe, acaba de mudar-se para uma cidadezinha no litoral da Holanda, onde seu pai tem um restaurante.
No começo, a mudança não é fácil para Winky. A menina encontra dificuldades em aprender uma nova língua e fazer amigos. Até que, depois de um dia ruim na escola, a garota encontra um lindo pônei, que ela passa a visitar todos os dias. Infelizmente, os pais de Winky não compartilham essa afeição pelo bichinho.
Quando o animal adoece e precisa ser sacrificado, Winky decide ter o seu próprio pônei. Sabendo que seus pais nunca lhe dariam um, ela escuta na escola a história de São Nicolau, um velhinho de barba branca que anda a cavalo e dá presentes para crianças que se comportam bem.
Quando São Nicolau chega à escola e dá um brinquedo de presente para Winky, a menina fica decepcionada. Ela sai correndo da sala de aula, e então descobre, amarrado à sua bicicleta no jardim da escola, um lindo cavalo branco. Feliz com o presente de Nicolau, ela leva o animal para casa, sem saber dos problemas que viriam a acontecer em seguida.
O filme é fiel à celebração holandesa do dia de São Nicolau que, apesar de se referir à mesma pessoa, difere um pouco do Papai Noel como é conhecido no Brasil. Nessa outra versão, São Nicolau anda a cavalo e deixa presentes para as crianças no dia 5 de dezembro, dia do seu aniversário. Historicamente, São Nicolau teria sido o bispo de Myra, na Turquia, e teria vivido durante o século III. Reprise. 90 min.
Título Original: Het Paard van Sinterklaas. País: Holanda, 2005. Direção: Mischa Kamp, com Ebbie Tam, Aaron Wan, Hanyi Han, Betty Schuurman e Jan Decleir.
Livre
Horário: 22h
Ópera do Malandro
Dom, dia 25, 23h30
Um filme sobre um controvertido personagem real da vida brasileira, um “malandro” encantador
Chico Buarque se inspirou no clássico de John Gray e no musical A Ópera dos Três Vinténs, de Berthold Brecht e Kurt Weill, para desenvolver, junto com Ruy Guerra e Orlando Senna, o filme Ópera do Malandro, atração do Cine Ibermedia deste domingo (25), às 23h30. O longa, que leva a direção de Ruy Guerra, trata da vida de um controvertido personagem real da vida brasileira nos anos 40, tido como um “malandro” encantador.
Um imigrante alemão, prostitutas, traficantes de drogas e, acima de tudo, um “malandro” elegante e encantador, figura popular do boêmio bairro carioca da Lapa, são os personagens que tecem essa história real e imaginária. O filme, de gênero tipicamente hollywoodiano, combina habilmente com a crítica política e a realidade brasileira da época. Uma adaptação da peça homônima musical de Chico Buarque.
Ópera do Malandro tem como trilha sonora as músicas de Chico Buarque de Hollanda, entre elas A Volta do Malandro, Las Muchachas de Copacabana, Desafio do Malandro, Pedaço de Mim, Tema de Geni, O Meu Amor, e o Tango do Covil. No ano de seu lançamento, ganhou o Prêmio Coral de Melhor Música Original, Edição e Prêmio Especial do Júri, no Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano. Inédito. 105 min.
Título original: Ópera do Malandro. País: Brasil, 1986. País Coprodutor: França. Gênero: Drama. Direção: Ruy Guerra. Roteiro: Chico Buarque de Hollanda, Orlando Senna, Ruy Guerra. Música: Chico Buarque de Hollanda. Elenco: Edson Celulari, Claudia Ohana, Elba Ramalho, Ney Latorraca, Fabio Sabag, J.C. Violla, Wilson Grey.
Não recomendado para menores de 18 anos
Horário: 23h30
Boleiros II
Dom, dia 25, 01h30
Uma comédia sobre futebol com muito drama e criatividade
Dirigido por Ugo Giorgetti, o filme se passa em um bar, reduto de “boleiros” famosos, prestes a ser reinaugurado com a entrada de um novo sócio, o herói do penta, Marquinhos. Ali, várias histórias se cruzam, tendo o futebol como tema central das conversas.
Aproveitando o dia em que o famoso jogador está visitando seu novo investimento, o filme é quase um documento das transformações pelas quais passou o futebol e seus protagonistas nos últimos anos. Tudo se passa nas novas instalações do velho bar agora “repaginado” de acordo com o gosto dos novos donos. Restou no local, porém, um pequeno canto onde ainda se reúnem os velhos ex-jogadores que continuam conversando sobre futebol, contando histórias e experiências.
Segundo filme de Ugo Giorgetti sobre futebol, Boleiros II – Vencedores e Vencidos é um filme fracionado, quase em episódios, com muita comédia, muito drama e muita criatividade.
O filme foi premiado no ano do seu lançamento no Festival Internacional de Nova York, no Festival Internacional de Miami, no Festival de Recife e na Mostra de Cinema de Tiradentes, Minas Gerais. Reprise. 86 min.
Ano: 2006. Gênero: Comédia. Direção: Ugo Giorgetti, com Jose Trassi, Flavio Migliaccio, Adriano Stuart, Denise Fraga, Lima Duarte, Cássio Gabus Mendes, Otávio Augusto, Paulo Miklos, Andréa Tedesco.
Não recomendado para menores de 12 anos
Horário: 1h30
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