A história do aeroporto novo. Mais um e-mail falso que circula por aí
Nestes lances finais das eleições, vale tudo para ignorar a verdade e distorcer a informação. Desta vez, a turma do mal insiste em dizer que Dilma Rousseff teria prometido um aeroporto novo para São Paulo e não enviou nada de recursos, proporcionando o caos aéreo.
Pura balela de quem não acompanha as ações do governo federal: por conta da Copa do Mundo de 2014, Lula anunciou, em julho deste ano, investimentos de R$ 6 bilhões, sendo R$ 5,5 bilhões para custear obras de aeroportos e R$ 740,4 milhões destinados para ampliação e modernização dos terminais portuários. Somente o aeroporto de São Paulo receberá a maior quantia: R$ 1,2 bilhão.
A verdade – para inveja e descontentamento de muitos – é que o presidente Lula encerra o legado com dois feitos que vão impulsionar a economia do país: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Dois eventos que marcarão a história do país na próxima década.
Para se ter uma idéia, estudo encomendado pelo Ministério do Esporte mostra que os impactos econômicos resultantes da realização da Copa do Mundo podem chegar a R$ 183,2 bilhões, entre diretos e indiretos.
Outro estudo também encomendado pelo Ministério do Esporte sobre o impacto econômico dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro indica que o investimento US$ 14,4 bilhões nominais (R$ 28,8 bilhões) previstos no projeto (dossiê de candidatura do Rio de Janeiro, oriundos da iniciativa pública, privada e mais os gastos do Comitê Organizador) proporcionará uma movimentação na economia brasileira de US$ 51,1 bilhões (R$ 102,2 bilhões) no período de 2009 a 2027.
Acompanhado do aumento gradativo do poder de compra da população, tal aporte resultaria em 120.833 contratações diretas e indiretas ao ano, até 2016, e de 130.970 pessoas ao ano entre 2017 e 2027.
Ainda no mesmo e-mail, os boateiros dizem que Dilma teria prejudicado São Paulo na divisão da parcela das receitas federais e, pior, mentem ao dizer que a candidata não gosta do estado.
Mais uma vez, é preciso esclarecer que o rateio da receita proveniente da arrecadação de impostos entre os entes federados cumpre um dispositivo da Constituição Federal. O que cada estado arrecada ou recebe do governo não depende da vontade do presidente ou de seu candidato: tudo isso está previsto em lei.
Portanto, não se trata de favoritismo. Estas informações estão disponíveis na página Tesouro Nacional. Espalhe a verdade!
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