Os critérios de avaliação da idade, da juventude ou da velhice, não podem ser os do calendário.
Ninguém é velho só porque nasceu há muito tempo ou jovem porque nasceu há pouco.
Somos velhos ou moços muito mais em função de como pensamos o mundo, da disponibilidade com que nos damos ao saber, cuja procura jamais nos cansa e cujo achado jamais nos deixa imovelmente satisfeitos.
Somos moços ou velhos muito mais em função da vivacidade, da esperança com que estamos prontos a começar tudo de novo e se o que fizemos continua a encarnar sonho nosso, sonho etnicamente válido e politicamente necessário.
Somos moços ou velhos se nos inclinarmos ou não a aceitar a mudança como sinal de vida e não a paralisação como sinal de morte... [...] Somos moços na medida em que, lutando, vamos superando os preconceitos.
FREIRE, 1995
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Fazer aniversário é bom. Nem tanto para somar mais um ano. Mas para a agradecer a Deus o dom da vida, que ultrapassa qualquer contagem de tempo.
D. Demétrio Valentini
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