"Mito, mito"!
Nada como pensar um pouco...assim eu consigo ver melhor, discernir, descobrir coisas que saltam aos olhos, chocam... mas insistimos em não ver. Por exemplo (vão me desculpando):
Que pensar quando vemos grupos de gente que, ao ver determinada pessoa começam a gritar: "Mito, mito"! Então penso: que é mito? Confiro, vou ver o que seria, vejo o que é mitologia, o estudo dos mitos, e constato que o significado primeiro e direto é que mito seria um deus, uma divindade... Então logo concluo: esses que estão gritando atrás de alguém "mito, mito"! devem estar clamando por uma divindade, certamente para louvá-la, ou pedir-lhe socorro, ajuda... Tudo bem! Cada um procura o mito, o deus que o possa aliviar, socorrer...
Agora: fico estarrecido quando vejo aglomerações desse tipo, por exemplo, diante da Basílica de Aparecida, que o povo chama carinhosamente de "Casa da Mãe", e supõe-se que terão ido lá para orar, se encontrar, pedir graças... e certamente ao Filho dessa Mãe querida, Jesus de Nazaré, filho de nosso bom Pai do céu. Mas não! Estão lá gritando para outro, um "mito"! Mas então não pode ser o Jesus de Nazaré...deve ser outro! Quem seria esse novo deus, essa nova divindade, ao qual gritam e chamam de mito? Não é de ficar estarrecido? Quem consegue ainda pensar, vai logo perceber. Impressionante!
Fiquei feliz quando vi e ouvi o Padre Redentorista, colega meu, Padre Camilo, tentando explicar: "aqui dentro a gente vem para rezar...para pedir graças!" E a Jesus da Nazaré, na Casa da Mãe. Ele não diz, mas fica logo claro que os que estão gritando "mito, mito" estão se referindo a um outro deus, outra divindade. Ou não?
Termino: nas Escrituras muitas vezes o povo tentou criar outros deuses, como o bezerro de ouro, e outras divindades, que eram chamados de "ídolos", mitos. E os idólatras passavam a venerar esses "mitos", criados e instituídos como novos deuses! Agora já dá para entender um pouco,não? Feliz de quem consegue ainda pensar, meditar!
Pedrinho Guareschi*
Nada como pensar um pouco...assim eu consigo ver melhor, discernir, descobrir coisas que saltam aos olhos, chocam... mas insistimos em não ver. Por exemplo (vão me desculpando):
Que pensar quando vemos grupos de gente que, ao ver determinada pessoa começam a gritar: "Mito, mito"! Então penso: que é mito? Confiro, vou ver o que seria, vejo o que é mitologia, o estudo dos mitos, e constato que o significado primeiro e direto é que mito seria um deus, uma divindade... Então logo concluo: esses que estão gritando atrás de alguém "mito, mito"! devem estar clamando por uma divindade, certamente para louvá-la, ou pedir-lhe socorro, ajuda... Tudo bem! Cada um procura o mito, o deus que o possa aliviar, socorrer...
Agora: fico estarrecido quando vejo aglomerações desse tipo, por exemplo, diante da Basílica de Aparecida, que o povo chama carinhosamente de "Casa da Mãe", e supõe-se que terão ido lá para orar, se encontrar, pedir graças... e certamente ao Filho dessa Mãe querida, Jesus de Nazaré, filho de nosso bom Pai do céu. Mas não! Estão lá gritando para outro, um "mito"! Mas então não pode ser o Jesus de Nazaré...deve ser outro! Quem seria esse novo deus, essa nova divindade, ao qual gritam e chamam de mito? Não é de ficar estarrecido? Quem consegue ainda pensar, vai logo perceber. Impressionante!
Fiquei feliz quando vi e ouvi o Padre Redentorista, colega meu, Padre Camilo, tentando explicar: "aqui dentro a gente vem para rezar...para pedir graças!" E a Jesus da Nazaré, na Casa da Mãe. Ele não diz, mas fica logo claro que os que estão gritando "mito, mito" estão se referindo a um outro deus, outra divindade. Ou não?
Termino: nas Escrituras muitas vezes o povo tentou criar outros deuses, como o bezerro de ouro, e outras divindades, que eram chamados de "ídolos", mitos. E os idólatras passavam a venerar esses "mitos", criados e instituídos como novos deuses! Agora já dá para entender um pouco,não? Feliz de quem consegue ainda pensar, meditar!
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* Pedrinho Guareschi é Graduado em Filosofia, Teologia e Letras; Pós-graduação em Sociologia; Mestre em Psicologia Social - Marquette University Milwaudee; Doutor em Psicologia Social - University of Wisconsin At Madison; Pós-Doutor em Ciências Sociais em três universidades - Wisconsin, Cambridge e Università degli Studi La Sapienza; foi professor na PUC RS; professor convidado na UFRGS e UFCSPA; seus estudos, pesquisas e experiência focalizam a Psicologia Social, com ênfase em mídia, ideologia, representações sociais, ética, comunicação e educação; conferencista internacional.
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