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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

28.1.19

Fakenews elegeram um fakepresident

Fakenews elegeram um fakepresident


EMIR SADER
Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros

26 de Janeiro de 2019
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O governo que o Brasil tem hoje é resultado direto dos mecanismos montados para ganhar as eleições, fosse como fosse, com todo tipo de ilegalidade e imoralidade, contando com a cobertura do Judiciário e da mídia. Ninguém tem o direito agora de se surpreender com o presidente eleito, seja porque as declarações dele exibiam claramente de quem se tratava, seja porque eram conhecidos os vínculos dele e dos seus filhos, ou porque o seu despreparo para uma função pública era notória.

Mas foi o candidato que restou à direita, depois da debacle dos tucanos e da incapacidade de articular um candidato de fora da política tradicional, como Joaquim Barbosa ou Luciano Huck. A radicalização de setores da classe média desde 2013, intensificados na campanha de desestabilização do governo da Dilma, fizeram da candidatura de Bolsonaro a única da direita com certo caudal de votos.

Ainda assim, Bolsonaro estava perdendo as eleições, até a monstruosa operação de fakenews e robôs, que virou a campanha eleitoral e acabou definindo seu resultado. Um presidente eleito por fakenews, um fakepresident.

Bastaram poucos dias para que todos se dessem conta que ele não tem as mínimas condições para assumir o cargo. Seu pânico de qualquer entrevista que não seja feita por correligionários ou de qualquer debate público, revelam seu despreparo para enfrentar situações em que ele tem que defender posições, responder questões, revelar suas posições.

Mas agora, depois de prestar o serviço de impedir a vitória do PT, ele já armou o governo, que tem nos militares, no Guedes e no Moro, seus eixos, ele já não tem serventia. E, se encontrarem a forma de substituí-lo, podem fazê-lo, porque a blindagem institucional daria a presidência ao vice-presidente, militar de confiança da direita. Estaria fechada a operação da guerra hibrida de se reapropriar do Estado e do governo.

Um fakepresident foi utilizado para essa operação, confirmando a afirmação de Gramsci de que a direita não tem partido, ela se vale dos partidos e lideres conforme as circunstancias. A direita brasileira se valeu dos militares durante a ditadura, do Collor e do FHC no período neoliberal, agora do Temer e do Bolsonaro na restauração conservadora.

Tratam de blindar o poder, para tentar impedir que a esquerda possa voltar a eleger um presidente que destoe dos interesses das elites dominantes. O apelo aos militares voltar a ser um elemento estrutural da direita, quando se esgotaram seus partidos tradicionais. O fim do PSDB como partido que representava a alternativa neoliberal, obrigou ao apelo à judicialização da política, para tirar o Lula e o PT de uma disputa democrática.

Hoje a prisão do Lula é condição de sobrevivência do Estado de exceção. O único líder político com credibilidade e prestigio, circulando por todo o Brasil, dizendo ao povo o que realmente aconteceu e acontece no pais, recordando que o povo já viveu melhor e as razoes e os meios pelos quais volta a sofrer a miséria, a fome, o desemprego, o desamparo, é fatal para esse governo e esse esquema de poder. Que não tem o que oferecer ao pais, a não ser discursos efêmeros de efeitos ilusórios, que servem para ganhar eleição, mas não bastam para governar um pais.

A esquerda tem que melhorar sus formas de ação jurídica e da internet, que terminaram sendo as instâncias decisivas para a vitória eleitoral da direita e para a derrota da esquerda. É certo que são espaços de atuação difíceis, porque o Judiciário tem se revelado, mesmo se com algumas fissuras, um instrumento solido de implantação do regime de exceção e da perseguição política da esquerda, em particular do Lula. É certo também que a esquerda não pode apelar para fakenews, por questões de princípio.

Mas a via democrática é a única via possível da esquerda. Não há outra. Temos que encontrar os meios de retomar as lutas no plano judicial de forma mais eficiente. A começar por rebater o discurso dos juízes que acham que estão realmente combatendo a corrupção no Brasil e por encontrar novos espaços para atuar. Assim como encontrar formas de atuação no plano das comunicações, em particular da internet, que permitam neutralizar as novas formas de operação da direita, e expandir formas de difusão das teses democráticas e de defesa dos direitos de todos.



25.1.19

conjuntura


Laurindo Lalo Leal Filho

Brasil, Honduras e Paraguai foram anexados aos Estados Unidos por golpes parlamentares. Argentina, Chile e Colômbia por ingerências nas eleições e no Equador pelo apoio aos traidores. Na Venezuela ao que tudo indica será pela violência. As veias da América Latina continuam abertas.

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Celso Augusto Schröder

Se assassinato ainda é mais grave do que corrupção, então hoje os fatos envolvendo a família Bolsonaro são muitíssimo mais graves do que os de ontem e de antes de ontem e assim por diante. O próprio ex-Ministro Jughumann, confessando sua impotência já tinha sinalizado de que o crime tinha envolvimento com altíssimas autoridades políticas. Não sabemos exatamente o quanto, mas o fato da mãe e da esposa do capitão miliciano trabalharem até novembro passado no gabinete de um dos filhos do Presidente Bolsonaro não pode ser tratado com naturalidade ou desdém. É gravíssimo.

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Cadê Moro para além do sorriso na foto do avião para Davos? O que Sergio Moro tem a dizer sobre os milicianos presos por serem os principais suspeitos do assassinato de Marielle Franco (sendo que um deles, o major, responde por uma chacina) e ligados, por diferentes formas, aos Bolsonaro? Por que Moro está sendo poupado de opinar sobre o envolvimento de pessoas - com as quais compõe o novo governo - com o crime organizado? Ora, Moro é o Ministro da Justiça do presidente cujo filho senador empregou, em seu gabinete, mãe e mulher de um miliciano acusado do assassinato bárbaro de uma parlamentar honesta, digna e lutadora. Empregou mãe e mulher que depositavam seus salários na conta de Queiroz, acusado de laranja em esquema de corrupção que beneficiava o agora senador e filho do presidente que convidou o juiz Sergio Moro a ser Ministro da Justiça (e este prontamente aceitou o convite!). Moro não pode ser poupado nesse momento de dizer algo à nação! Não depois de ter sido construído pela imprensa como um "paladino da Justiça"! Não só existem trouxas no Brasil. A parte do país que pensa quer ouvir o ex-juiz!

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A quadrilha de Rio das Pedras ameaçou moradores que não votassem no atual governador, "adotado" por Flávio na campanha
http://bit.ly/2SaanEw 

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Eleição de Witzel no Rio uniu Flávio Bolsonaro e milícia denunciada
https://www.cartacapital.com.br/politica/eleicao-de-witzel-no-rio-uniu-flavio-bolsonaro-e-milicia-denunciada/

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Ameaçado, Jean Wyllys abre mão do mandato na Câmara e anuncia saída do Brasil
Deputado federal diz que ligações do clã Bolsonaro com milícias o aterrorizaram: "Quero cuidar de mim e me manter vivo"
https://www.brasildefato.com.br/2019/01/24/ameacado-jean-wyllys-do-psol-abre-mao-do-mandato-e-anuncia-saida-do-brasil/?fbclid=IwAR3a3yeLm2qPB-1uOHd8ihcQp3Ah1QLTo8fxz5OY7ghVT0JR3kI6IV639xU

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Jean Wyllys, sinônimo de luta e dignidade
O parlamentar anuncia estar fora do país e põe fim ao grande mandato de luta pelos direitos humanos: 
http://bit.ly/2HszNZW   
https://www.cartacapital.com.br/justica/jean-wyllys-sinonimo-de-luta-e-dignidade/
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Para a advogada chilena Antonia Urrejola Noguera, relatora especial do Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, o país não foi capaz de garantir segurança e condições básicas para que o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) pudesse exercer suas funções.
Via BBC News Brasil


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Marcos Bagno

Sabem por que eu não tenho vergonha? Porque eu olho para uma das paredes do meu quarto de trabalho e topo com nomes como Milton Santos, Sérgio Buarque de Holanda, Machado de Assis, Emília Viotti, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Heitor Villa-Lôbos, Tom Jobim, Elis Regina, Chico Buarque, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Clementina de Jesus, Graciliano Ramos, Antonio Houaiss, Lima Barreto, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, João Bosco, Lúcio Cardoso, Elza Soares, Elizeth Cardoso, Noel Rosa, Pixinguinha, d. Paulo Evaristo Arns, Raymundo Faoro, Celso Furtado, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Raduan Nassar, Fernanda Torres, Sebastião Salgado, Magda Soares, Antonio Candido, Marilena Chaui, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, d. Ivone Lara, Cartola, Clara Nunes, Hilda Hilst... E isso só numa das estantes (que tem livros e discos). Por que é que eu vou ter vergonha se o Brasil é muito mais e muito melhor do que esses facínoras que fizeram do crime organizado um projeto de governo? Tenho vergonha não. Tenho é profundo desprezo, nojo, ojeriza, asco de quem votou neles sabendo a desgraça que ia dar (e está dando).

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“Eleitores de Bolsonaro talvez tenham eleito o chefe da milícia”, diz diretor de ‘Tropa de Elite’

Mídia Ninja
25/01/2019

Nos últimos dias, a lembrança do filme Tropa de Elite veio à tona diante da operação do Ministério Público que prendeu policiais milicianos do Rio de Janeiro sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. O assunto ganhou destaque pelas possíveis ligações de Flávio Bolsonaro com a milícia. O senador eleito empregou familiares de um dos policiais milicianos alvos da operação em seu gabinete e chegou a homenageá-los na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Via Revista Fórum




24 DE JANEIRO DE 2019, 20H40

"Eleitores de Bolsonaro talvez tenham eleito o chefe da milícia", diz diretor de 'Tropa de Elite'

José Padilha afirmou, em meio às polêmicas que envolvem Flávio Bolsonaro e milicianos do Rio de Janeiro, que os eleitores acharam que elegeriam o "capitão Nascimento", mas acabaram votando no "Rocha", chefe da milícia em "Tropa de Elite"


"Major Rocha", o policial miliciano em 'Tropa de Elite 2'

Por Redação
 
O cineasta José Padilha, diretor de Tropa de Elite 1 e 2, sugeriu nesta quinta-feira (24) que os apoiadores de Jair Bolsonaro e principalmente os eleitores de seu filho, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), possam ter votado no "chefe da milícia".

Nos últimos dias, a lembrança do filme Tropa de Elite veio à tona diante da operação do Ministério Público que prendeu policiais milicianos do Rio de Janeiro sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. O assunto ganhou destaque pelas possíveis ligações de Flávio Bolsonaro com a milícia. O senador eleito empregou familiares de um dos policiais milicianos alvos da operação em seu gabinete e chegou a homenageá-los na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Tropa de Elite, por sua vez, trata justamente da presença da milícia na polícia do Rio e de seu envolvimento com o poder público.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Padilha disparou. "Os eleitores de Bolsonaro que acharam que estavam votando no capitão Nascimento talvez tenham votado no Rocha, o chefe da milícia".

Sobre as relações de Flávio Bolsonaro com o ex-capitão do Bope, Adriano Nóbrega, que está foragido, o diretor disse achar "estranho" o fato de mãe e da esposa do policial terem sido empregadas no gabinete do senador eleito.

"Ele [Adriano] é considerado por muitos policiais que conheço no Bope como um policial matador e supostamente envolvido na morte de bicheiros, presidentes de escolas de samba e milicianos inimigos", revelou.


https://www.revistaforum.com.br/eleitores-de-bolsonaro-talvez-tenham-eleito-o-chefe-da-milicia-diz-diretor-de-tropa-de-elite/?fbclid=IwAR3Cadx9OYD97KniDFg3WcenoqJ106mm9aNfXWg0dLeM2aV62bVS3mNuzwc






Michelle Bolsonaro será investigada pela Receita Federal

Michelle Bolsonaro será investigada pela Receita Federal

A primeira-dama Michelle Bolsonaro (Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasil de Fato

A primeira-dama Michelle Bolsonaro passou a ser alvo da Receita Federal. A quebra de sigilo bancário vai ocorrer por conta das movimentações atípicas do assessor parlamentar e ex-policial militar Fabrício Queiroz, que trabalhava para o enteado de Michelle, o senador eleito e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL).

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), unidade de inteligência vinculada ao Ministério de Justiça que fiscaliza movimentações financeiras suspeitas, apontou que Queiroz depositou um cheque no valor de R$ 24 mil na conta da primeira-dama. Ela passa a ser alvo da investigação do Fisco por conta de um procedimento aberto na quarta-feira (23), segundo informações do jornal Valor Econômico.

O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro afirmou que a movimentação foi feita para quitar uma dívida de um empréstimo feito a Queiroz. No entanto, o assessor, homem de confiança da família Bolsonaro, fez outros saques, depósitos e pagamentos que movimentaram R$1,2 milhão no período de um ano, entre 2016 e 2017. E também de R$ 5,8 milhões, entre 2014 e 2015.

Seguindo a mesma lógica, o presidente também poderá ter que dar explicações à Receita Federal sobre o caso se o depósito não contar em sua declaração de imposto de renda.

Há suspeita de que 74 servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) eram funcionários-laranja, que repassavam seus salários ao titular do mandato através de Queiroz. Já Queiroz afirma que os depósitos dos outros assessores, que ocorriam em datas próximas ao pagamento de salários, é fruto da venda de carros usados.

No dia 17 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinou a suspensão da investigação promovida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) relativa às movimentações financeiras de Queiroz e de outros assessores da Alerj. A decisão atende a pedido de Flávio Bolsonaro.

A suspensão fica em vigor até fevereiro, quando se encerra o recesso do Tribunal. A ação ficará a cargo do relator designado, o ministro Marco Aurélio Mello. No passado, Mello tem rejeitado pedidos similares.



frase

A direita brasileira elegeu uma máfia para dirigir o país. E agora? 

Emir Sader 

11.1.19

Mensagem

"Nem sempre estamos em condições de escolher as circunstâncias em que queremos viver enquanto sociedade, mas nossa atitude em relação a elas podem ser 'sal da terra e luz do mundo'. 
Ser profeta em tempos de incertezas é difícil, mas necessário."

André Langer

4.1.19

Política econômica de Bolsonaro não resolverá problemas do povo

João Pedro Stedile: Política econômica de Bolsonaro não resolverá problemas do povo

Ouça a matéria:

Aos 65 anos, gaúcho foi um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra  - Créditos: José Eduardo BernardesAos 65 anos, gaúcho foi um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra / José Eduardo Bernardes
"É um governo que não representa a vontade da maioria do povo brasileiro"

Entrevista: https://www.facebook.com/MovimentoSemTerra/videos/382074189221959/?notif_id=1546620154278518&notif_t=live_video_explicit

Na primeira edição do programa No Jardim da Política de 2019, o estúdio da Rádio Brasil de Fato contou com a presença do economista e um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Teto (MST) e da Via Campesina Internacional, João Pedro Stedile, para falar sobre as perspectivas políticas para 2019.

O bate-papo começou com uma análise sobre a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República, que aconteceu nesta última terça-feira, (01). Stedile destacou a ausência de representatividade do povo brasileiro durante a posse, devido ao número baixo de pessoas que compareceram para prestigiá-lo, sendo um público majoritariamente branco e de classe média. "Eles sabem que são fruto de uma eleição fraudulenta, portanto é um governo que não representa a vontade da maioria do povo brasileiro", afirma.

O entrevistado também avalia o plano econômico e as contradições do governo Bolsonaro. Stedile analisa que, por um lado, existe um governo que traz no discurso de seu presidente, o autoritarismo, querendo impor a ordem junto ao militarismo. Por outro lado, é um governo subordinado aos interesses dos Estados Unidos com uma política econômica ultraneoliberal.

Para Stedile, essa é a essência do governo Bolsonarista, que não vai suprir as necessidades da população brasileira. "A política econômica que eles vão implementar de total liberdade ao capital não vai resolver os problemas do povo, ao contrário, eles precisam total liberdade para fazerem o que quiserem justamente porque necessitam aumentar a taxa de lucro, porém para aumentar a taxa de lucro e recuperar a acumulação capitalista só tem um caminho historicamente: aumentar a exploração sobre os trabalhadores, aqueles que produzem essa riqueza que eles querem se apropriar" explica.

No final da conversa, Stedile fala sobre as ameaças explícitas aos movimentos populares que o governo Bolsonaro faz desde sua campanha. "Toda a militância do MST têm consciência de que devemos tomar cuidado, não se expor a esse ódio propagado, mas isso não deve ser um motivo para se ter medo, estamos fazendo uma luta para que nosso povo melhore as condições de vida", opinou. Para o entrevistado, a ameaça e perseguição imediata através de inquérito e processos se fortalece em uma política de "morde e assopra" com muitas contradições. Mesmo assim, o dirigente ressalta que as intimidações não vão amedrontar ou afastar a militância da luta social.

Além de Stedile, a edição também contou com o relato da repórter do Brasil de Fato, Cristiane Sampaio, que contou como foi o polêmico dia de cobertura para a imprensa na cerimônia de posse de Bolsonaro.

Retransmissão

Há mais de seis meses no ar com programação ao vivo e diária, a Rádio Brasil de Fato permite que seus conteúdos sejam retransmitidos gratuitamente por rádios comunitárias e educativas, além de blogs e sites. Confira as opções:

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Edição: Mauro Ramos




Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz