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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.11.10

Caminhada pela paz > dia 5, às 9h

 

"Caminhando pela paz. Nasceu para vós um Salvador."

 

 

As comunidades da região norte de Caxias do Sul,

frente à violência crescente na região,

realizarão uma Caminhada pela Paz:

 

5 de dezembro de 2010

saída às 9 horas

 

O roteiro desta caminhada, se dará de quatro pontos distintos:

1° Grupo: Bairro Belo Horizonte: Saída em frente ao colégio Tancredo Neves;

2° Grupo: Bairro Vila Ipê: Saída em frente ao Centro Comunitário;

3° Grupo: Centenário I, II, São Luiz: Saída em frente à Igreja/UBS do Centenário II

4° Grupo: Santa Fé: Saída em frente ao Centro Comunitário do Santa Fé.

 

As 10 horas haverá a concentração dos diversos grupos

no pátio de fronte a Igreja Santa Rita de Cássia,

no bairro Santa Fé, com mensagens de acolhida e paz.

 

Tragam símbolos da paz, como cartazes, faixas,

fotos de vítimas da violência e

venham vestidos de camiseta branca!

 

Certos de vossa atenção e assistência,

desde já agradecemos com desejos de paz e bem a todos. 

 

Paróquia Santa Fé

Comunidade Santa Rita de Cássia

 

29.11.10

:. convite .: próxima quinta

 

 

C O N V I T E

 

Convidamos para o lançamento da primeira edição

do Boletim Anual

 

Juventude e Mercado de Trabalho

Caxias do Sul - 2010

 

realizado pelo

Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul:

 

dia 02 de dezembro de 2010 – quinta-feira

às 17 horas

no auditório do Bloco E – Campus Central da UCS

 

A pesquisa utiliza as informações

da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)

do Programa de Disseminação de Estatísticas do Trabalho (PDET)

do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

O eixo de análise é a questão geracional,

relacionada a outros fatores que interferem

relacionada a outros fatores que interferem

na inserção de jovens no mundo do trabalho,

tais como escolarização, gênero,

raça/etnia, setores de ocupação e salários.

 

Atenciosamente,

 

Moisés Waismann

Coordenador do Observatório do Trabalho

 

22.11.10

Convite - Jornal Le Monde Diplomatique Brasil

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Você está convidado para participar do debate sobre os 3 anos de sucesso editorial de Le Monde Diplomatique no Brasil. Com a participação dos jornalistas Heródoto Barbeiro, Juca Kfouri, Caco Barcellos e do Conselho editorial do jornal. Mediador: Silvio Caccia Bava.

Dia 30 de novembro, às 17h.
Av. Paulista, 2073 - Teatro Eva Herz
Livraria Cultura 

19.11.10

Sustentabilidade será debatida em Caxias

Sustentabilidade será debatida em Caxias

A Escola de Formação Fé, Política e Trabalho – 2010 está na reta final. Neste fim de semana ocorre a penúltima etapa do evento, que acontece na cidade de Caxias do Sul. Sociedade sustentável e fundamento ético de uma consciência planetária será um dos temas  abordados entre  sábado e domingo.

Segundo o professor Aloísio Ruscheinsky, o primeiro passo será pensar o que é uma consciência planetária, levando em consideração a subjetividade do sujeito e sua noção de espaço. Reflexões sobre os diferentes âmbitos da sustentabilidade, político, econômico e ético, também integrarão a fala do professor. "Será um espaço importante para discutirmos as perspectivas de sustentabilidades na conjectura atual para os estados e para a União", adiantou Aloísio. O fenômeno do consumo também será abordado pelo professor.

A professora Cleusa Maria Andreatta também participará desta etapa da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho. Ela falará sobre o homem e a mulher no horizonte de um novo paradigma civilizacional.

http://unisinos.br:80/blog/ihu/2010/11/19/sustentabilidade-sera-debatida-em-caxias/

18.11.10

Lula: “Economia solidária brasileira é exemplo para o mundo”

 
http://www.imprensa.planalto.gov.br/imagens/Fotografia_imagens/foto_grande/17112010G00011.JPG
 

LULA no Conselho Nacional de Economia Solidária - clique p/ampliar (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Brasil agora tem o primeiro Sistema de Comércio Justo e Solidário do mundo reconhecido e fomentado pelo Estado, graças ao decreto assinado pelo presidente Lula durante a reunião plenária do Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES), realizada nesta quarta-feira (17/11) em Brasília (DF). Com ele será possível consolidar e ampliar as políticas públicas para o setor e tornar perenes as conquistas dos trabalhadores brasileiros, disse o presidente durante o seu discurso na solenidade. Na oportunidade, também foi assinado decreto instituindo o Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas.

O Sistema Nacional do Comércio Justo e Solidário é um conjunto de parâmetros a serem seguidos na execução de políticas públicas voltadas à geração de trabalho e renda por meio de ações de promoção da economia solidária e do comércio justo. Entre seus objetivos estão: apoiar processos de educação para o consumo com vistas à adoção de hábitos sustentáveis e à organização dos consumidores para a compra dos produtos e serviços do comércio justo e solidário; fortalecer uma identidade nacional de comércio justo e solidário, por meio da difusão do seu conceito e do exercício das práticas que lhe são inerentes; e favorecer a prática do preço justo para quem produz, comercializa e consome.

A economia solidária, afirma o presidente, é uma alternativa para a geração de emprego e renda, além de importante saída para incentivar o País a adotar hábitos sustentáveis de comércio, que seja justo e solidário. O Brasil já é referência mundial no assunto desde 2003, quando foi criada a Secretaria Nacional de Economia Solidária. E a ação só se tornou bem sucedida, afirmou Lula, porque o governo instituiu um diálogo permanente com a sociedade civil para construir as políticas públicas necessárias.

Valeu a pena todo o esforço realizado por este governo para fortalecer a economia solidária no Brasil. Mas é preciso reconhecer que ainda há muito a ser feito. A atuação desse Conselho Nacional de Economia Solidária e a realização periódica das Conferências Nacionais certamente vão continuar garantindo as condições para que trabalhadores e trabalhadoras do País possam construir uma rede de economia solidária cada vez mais sólida e sustentável.

Lula explicou, ainda, que a grande aceitação de seu governo por parte dos brasileiros se deu por iniciativas como essa, que beneficiam diretamente a população, e pela relação de honestidade que estabelecida com a sociedade desde o início do governo. Aos trabalhadores do comércio solidário, Lula agradeceu a crença em seu governo e pediu para que continuem acreditando, pois, segundo ele, a presidente eleita, Dilma Rousseff, "fará mais e melhor" a partir de janeiro de 2011.

Na hora em que a gente estabelece essa relação verdadeira, em que eu olho nos olhos de vocês e vejo que vocês não estão mentindo para mim e vocês olham em meus olhos e veem que eu não estou mentindo para vocês, está consolidada a coisa mais perfeita de nossa passagem pela Terra, que é a confiança entre os seres humanos. Porque no fundo, no fundo, só vale a pena ser presidente da República se as pessoas que te elegeram confiarem em você.

Íntegra do discurso do presidente (clique para escutar): Lula no Conselho Nacional de Economia Solidária

Fonte: Blog do Planalto.

segunda > 20h > no bloco H da UCS

O Diretório Acadêmico de Jornalismo

convida para palestra

 

JORNALISMO INVESTIGATIVO

 

com

Leandro Fortes

professor e jornalista

 

segunda | dia 22 de novembro

às 20 horas

Auditório do Bloco H da UCS

 

 

Leandro Fortes é jornalista, repórter da revista CartaCapital em Brasília.

 

É autor do blog: http://brasiliaeuvi.wordpress.com/about/

 

Trabalhou no Jornal do Brasil, Zero Hora, O Globo, Correio Braziliense, Estado de São Paulo, Época e TV Globo. Também foi chefe da Agência Brasil, da Radiobrás, e comentarista da Voz do Brasil, da Rádio Nacional de Brasília. 

 

É autor dos livros “Jornalismo Investigativo”, “Cayman: o dossiê do medo” e “Fragmentos da Grande Guerra”. Sua mais recente obra é “Os segredos das redações”.

 

É criador do curso de jornalismo on line do Senac-DF e professor da Escola Livre de Jornalismo.

 

 

Seguem abaixo alguns links para conferir algumas reportagens recentemente publicadas pelo jornalista:
O prefeito e o coronel, publicada em 17/11/2010
Violação da lógica, publicada na edição impressa de 27/10/2010
Vitória do continuísmo, publicada em 08/10/2010

 

 

segunda, às 20h, na ucs

O Diretório Acadêmico de Jornalismo convida para palestra
 
JORNALISMO INVESTIGATIVO
 
com
Leandro Fortes
professor e jornalista
 
segunda | dia 22 de novembro
às 20 horas
Auditório do Bloco H da UCS
 

Leandro Fortes é jornalista, repórter da revista CartaCapital em Brasília. Trabalhou no Jornal do Brasil, Zero Hora, O Globo, Correio Braziliense, Estado de São Paulo, Época e TV Globo. Também foi chefe da Agência Brasil, da Radiobrás, e comentarista da Voz do Brasil, da Rádio Nacional de Brasília. É autor dos livros "Jornalismo Investigativo", "Cayman: o dossiê do medo" e "Fragmentos da Grande Guerra". Sua mais recente obra é "Os segredos das redações". É criador do curso de jornalismo on line do Senac-DF e professor da Escola Livre de Jornalismo.

Autor do blog: http://brasiliaeuvi.wordpress.com/about/

Seguem abaixo alguns links para conferir algumas reportagens recentemente publicadas pelo jornalista:
O prefeito e o coronel, publicada em 17/11/2010
Violação da lógica, publicada na edição impressa de 27/10/2010
Vitória do continuísmo, publicada em 08/10/2010

17.11.10

Seminário > dia 24"

Seminário Mobilidade Humana e Dinâmica Migratória
 
24 de novembro de 2010
Auditório do Bloco H > UCS

Leandro Fortes, na UCS

Na próxima segunda-feira (22/11), o DA de Jornalismo da UCS realiza palestra "Jornalismo investigativo" com o professor e jornalista Leandro Fortes, repórter da revista Carta Capital. A atividade acontece no auditório do bloco H, a partir das 20h.

Nos links a seguir você pode conferir algumas reportagens recentemente publicadas pelo jornalista:
O prefeito e o coronel, publicada em 17/11/2010
Violação da lógica, publicada na edição impressa de 27/10/2010
Vitória do continuísmo, publicada em 08/10/2010

A entrada é gratuita. Esperamos sua participação.

--
Diretório Acadêmico de Jornalismo
Universidade de Caxias do Sul

16.11.10

Sobre masacre de 5 campesinos del Aguán, Honduras

Pronunciamiento sobre masacre de 5 campesinos del Aguán, Honduras

La Central Nacional de Trabajadores del Campo (CNTC), La Asociación
Nacional de Campesinos Hondureños (ANACH), afiliadas a la Vía Campesina
Internacional al Gobierno de la República, Ministerio Público,
Secretaria de Seguridad Pública, a los verdaderos organismos defensores
de los Derechos Humanos, y al pueblo Hondureño en general, comunicamos
lo siguiente:

Ayer las y los campesinos del Movimiento Campesino del Aguan (MCA),
hasta los momentos se ha confirmado la muerte de 5 de sus miembros cuyos
nombres son: Teodoro Acosta de 40 años, Raúl Castillo de 46 años,
Ignacio Reyes de 50 años, Siriaco de Jesús Muñoz 56 años y José Luis
Sauceda (32 años), pero además se reportan 4 heridos, 2 desaparecidos
producto del brutal ataque sin precedentes en el movimiento campesino
hondureño.

A eso de las 4: 00 de la mañana un grupo de sicarios fuertemente
armados enviados por el terrateniente Miguel Facussé, según versiones de
los propios campesinos, a la comunidad de El Tumbador ubicada en
Trujillo Departamento de Colón a atacar a sangre fría a los campesinos
que ahí se encontraban en posesión de sus tierras unas 700 hectáreas,
donde en los años ochenta funcionó el Centro Regional de Entrenamiento
Militar (CREM).

Esas tierras anteriormente eran propiedad del terrateniente
Temístocles Ramírez, pero el Estado para fines de Reforma Agraria las
compró pasando de esta forma a ser tierras de carácter de fiscal, estas
posteriormente serian entregadas a través del Instituto Nacional Agrario
(INA) a las y los campesinos y es por ello que en Marzo de este año se
firmó un acuerdo con los grupos campesinos donde se les titularían estas
tierras a su favor.

Por tanto ante los últimos hechos el movimiento campesino hondureño
organizado exige:

1- Al gobierno de la república exigimos que a través del Instituto
Nacional Agrario resuelva de inmediato el conflicto agrario del aguan
para evitar mas perdidas de valiosas vidas.

2- A la procuraduría General de la República que haga prevalecer la
validez de dichas escrituras donde se hizo el traspaso de esas tierras
la instituto Nacional Agrario para fines de Reforma Agraria.

3- Al ministerio Público que investigue a profundidad los
lamentables hechos ocurridos el día de ayer 15 Noviembre en la
comunidad el Tumbador , así como también otros asesinatos que se han
cometido contra el campesinado y se castigue a los responsables tanto
materiales como intelectuales de todos los asesinatos contra campesinos .

4- Las organizaciones campesinas condenamos estos ataques contra
indefensos compañeros campesinos que su única lucha es poder adquirir un
pedazo de tierra para la sobrevivencia de su familia.

5- Rechazamos la actitud de la policía y el ejército que teniendo
conocimiento de la existencia de grupos de sicarios armados al mando de
los terratenientes de la zona, no se hacen presentes el lugar del
conflicto para mediar y evitar tanto derramamiento de sangre.

6- Finalmente ratificamos nuestra profunda preocupación por la
forma en que este tipo de ataques contra los campesinos está siendo
manejado por la mayoría de medios de comunicación, sabemos que esto
responde a una campaña de desinformación orquestada desde los grupos de
poder para confundir a la población.

Central Nacional de Trabajadores del Campo (CNTC)

Asociación nacional de Campesinos Hondureños (ANACH)

Asociación Campesina Nacional (ACAN)

Tegucigalpa 16 de Noviembre del 2010

Por que la tierra nos pertenece, Lucharemos hasta el final

*************************************
Minga Informativa de Movimientos Sociales
http://movimientos.org


--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
acredita-se estar livre de perigo.

Tipos de carisma: da cabeça (Lula) e das mãos (Dilma)

Tipos de carisma: da cabeça (Lula) e das mãos (Dilma)

Leonardo Boff *

Adital -
O Brasil conheceu ultimamente duas rupturas de magnitude histórica: elegeu um operário presidente e, em seguida, uma mulher, filha de imigrantes búlgaros, resistente da ditadura militar e testada na tortura. Isso não é sem significação. Depois de 503 anos sem alternância no poder, tempo em que as elites dominaram neste país, criaram-se as condições concretas políticas e sociais para romper esta continuidade. Um filho da pobreza, Lula, irrompeu com um carisma avassalador que modificou o cenário político brasileiro.

Agora o sucede uma mulher, Dilma Vana Rousseff. Antes de mais nada, é uma mulher. Para os que vêm da cultura patriarcal e androcêntrica ainda dominante na sociedade, que não se deu conta da revolução cultural trazida pelas mulheres, há mais de um século, o fato de ser mulher não significa nada. Para muitos deles, funciona em suas cabeças, o que ensinava Aristóteles, o repetia Tomás de Aquino e que ainda guarda ressonância no Código de Direito Canônico e na psicologia de Freud: a mulher é um homem que ficou a caminho e que não chegou ainda à sua plenitude. Por isso, o lugar que lhe cabe é apenas de coadjuvante. E eis que emerge uma mulher que rompe com este preconceito e se mostra como presidente que assume conscientemente sua função. Em seguida, é uma mulher que mostrou coragem ao se opor à truculência dos que sequestravam, torturavam e matavam em nome do Estado de Segurança Nacional (entenda-se Segurança do Capital). Uma mulher que ajudou a construir uma democracia aberta, sem rancor e sem ódios, como se viu na campanha presidencial, de baixíssima intensidade ética e se qualificou brilhantemente como administradora em várias funções públicas.

Ela não tem o tipo de carisma de Lula que é o carisma da cabeça, que mais que palavras fala coisas, que diz a verdade direta e pronuncia discursos convincentes. Ela tem o carisma das mãos, do fazer: correto, bem planejado e rigorosamente cobrado. Sem perder a ternura de mulher, se mostra exigente, como deve ser.

Há carismas e carismas. A categoria carisma não pode ser monopolizada por um tipo de carisma, aquele da palavra criativa e do fascínio que suscita. Há outros tipos de carisma que não necessariamente passam pela palavra falada. Se assim fosse, Chico Buarque de Holanda não seria inegavelmente o carismático que é, pois seu carisma não se realiza pela palavra falada, mas no romance, na poesia e genialmente na música.

Expliquemos melhor este conceito de carisma que vai além do sentido dado por Max Weber. Raro na literatura grega e vétero-testamentária foi introduzido por São Paulo que o usou dezenas e vezes em suas epístolas. O carisma está ligado a duas outras realidades: ao Espírito e à comunidade. O Espírito é entendido como a fantasia de Deus, o princípio divino de toda criatividade e invenção. Esse Espírito suscita todo tipo de carismas como da inteligência, do aconselhamento, da consolação dos doentes, do ensino, da palavra fácil, da direção de uma comunidade. O carisma não é do reino do extraordinário, mas do ordinário da vida como o de cantar, de fazer música e de entreter a comunidade. Não existe nenhum membro ocioso:"Cada qual tem o seu próprio carisma, um de um modo outro de outro"(1Cor 7,7).

Os carismas vêm do Espírito, mas se destinam à construção e à animação da comunidade. Eles não são para a autopromoção, mas para o serviço aos demais. Definindo: carisma é a função concreta que cada qual desempenha dentro da comunidade a bem de todos (l Cor 12,7; Ef 4,7), função entendida na fé como atuação do Espírito Criador presente na comunidade.

Apliquemos isso ao caso Dilma. Seu carisma, no entendimento acima, é o do fazimento, da administração, do governo, do planejamento de um projeto de Brasil e da diligência para que seja realizado no sentido da justiça social e ecológica, da inclusão dos destituídos, com ética pública, transparência nas decisões e controle dos procedimentos. Talvez após o carisma da cabeça convém que seja completado com o das mãos o operosas.

Para que esse carisma se realize não basta a vontade de Dilma. Precisa-se do apoio da sociedade, da boa-vontade geral e de todos os que labutam pelo bem do povo a partir dos últimos.


* Teólogo, filósofo e escritor
 

RBS demonstra preconceito e ódio de classe

RBS/SC (sucursal globo): "Hoje qualquer miserável tem carro"

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=uwh3_tE_VG4&feature=player_embedded

Comentarista da RBS/TV Globo de Santa Catarina vira exemplo do preconceito contra pobres e contra política de crédito do governo. Para ele, a política de crédito do governo permite que " qualquer miserável tenha o carro".

 

Vídeo assustador: Globo de SC tem ódio de pobre

    Publicado em 16/11/2010
Vídeo: http://www.conversaafiada.com.br/video/2010/11/16/video-assustador-globo-de-sc-tem-odio-de-pobre/
Prates: a Classe "C" são uns "miseráveis"

Amigo navegante viu, entre os comentários do post "Xenofobia e homofobia: onde isso vai parar?", referência a esse comentário de um "comentarista" da Globo de Santa Catarina, a RBS, que despeja ódio contra a Classe "C", que passou a ter carro.

Foi nisso que deu trazer o vaso sanitário para a sala de jantar onde, em Santa Catarina, alguns aparelhos de televisão ainda estão sintonizados na Globo.

O preconceito é a doença infantil do racismo.

Paulo Henrique Amorim

RBS demonstra preconceito e ódio de classe

RBS/SC (sucursal globo): "Hoje qualquer miserável tem carro"
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=uwh3_tE_VG4&feature=player_embedded

Comentarista da RBS/TV Globo de Santa Catarina vira exemplo do preconceito contra pobres e contra política de crédito do governo. Para ele, a política de crédito do governo permite que " qualquer miserável tenha o carro".

 

Vídeo assustador: Globo de SC tem ódio de pobre

    Publicado em 16/11/2010
Vídeo: http://www.conversaafiada.com.br/video/2010/11/16/video-assustador-globo-de-sc-tem-odio-de-pobre/
Prates: a Classe "C" são uns "miseráveis"

Amigo navegante viu, entre os comentários do post "Xenofobia e homofobia: onde isso vai parar?", referência a esse comentário de um "comentarista" da Globo de Santa Catarina, a RBS, que despeja ódio contra a Classe "C", que passou a ter carro.

Foi nisso que deu trazer o vaso sanitário para a sala de jantar onde, em Santa Catarina, alguns aparelhos de televisão ainda estão sintonizados na Globo.

O preconceito é a doença infantil do racismo.

Paulo Henrique Amorim

14.11.10

noticia | Bolívia

Publicado en Página 12 - dia 14/11/2010

EN SU BICENTENARIO

El Ejército boliviano se declaró socialista

 
Morales reapareció en público hoy, usando muletas,
tras ser operado hace una semana de la rodilla izquierda.

En la celebración por los 200 años de su creación, encabezada por el presidente Evo Morales, el Ejército boliviano se proclamó antiimperialista y anticapitalista. El jefe de la fuerza afirmó que la Constitución promulgada en 2009 "da lugar a que el Ejército surja como una institución socialista, comunitaria".

"Nos declaramos antiimperialistas, porque en Bolivia no debe existir ningún poder externo que se imponga, queremos y debemos actuar con soberanía y vivir con dignidad. También nos declaramos anticapitalistas porque este sistema está destruyendo a la madre tierra", afirmó el comandante nacional del Ejército, general Antonio Cueto, durante un acto por el bicentenario del Ejército. Esa institución asume como año de creación 1810, cuando comenzaron las revoluciones independentistas en el actual territorio boliviano contra la corona española.

Cueto criticó a los "Gobiernos neoliberales" bolivianos que "pactaron con el sistema capitalista, buscando la destrucción de las Fuerzas Armadas" del país, "con planes que disminuían progresivamente su capacidad operativa". Ratificó que el Estado boliviano "es pacifista", pero también se reserva "el legítimo derecho a la defensa" de su territorio y agregó que los militares "no van a permitir bajo ninguna circunstancia la instalación de bases extranjeras" en su territorio.

A su vez, Morales pidió a los militares que estén "preparados" para defender la soberanía de Bolivia, ante la posibilidad de que "cualquier imperio" intente "intervenir militarmente" su país, como lo hicieron hace 200 años para "combatir el dominio español".

"La historia demuestra que el Ejercito nace con una posición antiimperialista porque ha combatido el imperio europeo desde 1810", afirmó Morales, al destacar que el "nacionalismo militar" de las Fuerzas Armadas no fue "importado ni impuesto", sino que nació tras la Guerra del Chaco librada contra Paraguay entre 1932 y 1935.

Morales reapareció en público hoy, usando muletas, tras una semana de recuperación en una clínica privada de la ciudad central de Cochabamba, donde fue operado de la rodilla izquierda. Al acto también asistieron los comandantes de los Ejércitos de Chile, Juan Miguel Fuente-Alba, y de Ecuador, Patricio Cáceres, además de delegaciones militares de la Argentina, Brasil, Chile y Perú.

El Ejército boliviano ratificó su compromiso con el "proceso de cambio" que impulsa el Gobierno y resaltó el lema "Patria o muerte, venceremos. Subordinación y constancia, viva Bolivia" en el himno que estrenó hoy en conmemoración de su bicentenario.

12.11.10

hj a noite, na tv

Entrevista e reportagem sobre

produção e consumo de produtos ecológicos

 

Hoje, sexta-feira – 12 de novembro

às 19h40 e às 22h40

na TV UCS

Por um mundo economicamente multipolar

http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/57/banner_25724.gif

12/11/2010

 

Por um mundo economicamente multipolar

 

O mecanismo clássico de resolução das crises pelas potências capitalistas sempre foi o de exportá-las para a periferia. O próprio sistema colonial e, depois, o imperialista, era uma garantia da incapacidade de resistência dos países da periferia em defender-se dessa exportação dos efeitos mais duros da crise.

A disputa de hegemonia, no inicio do capitalismo, entre as potências coloniais emergentes, foi resolvido pela maior capacidade que uma dessas potências tinha de dominar zonas estratégicas da periferia. Foi o domínio marítimo que finalmente permitiu à Inglaterra erigir-se como potência hegemônica. O que lhe permitiu, entre outras coisas, repartir parte dos benefícios da exploração colonial até mesmo com setores da própria classe operaria britânica, que se tornou associada da exploração das colônias, no fenômeno que Lênin chamou de aristocracia operária. Diminuíram as contradições dentro da Inglaterra, aumentaram de forma correlata aquelas entre a metrópole e suas colônias. Diminuíu relativamente a questão social e aumentou a questão nacional.

A crise atual é uma reiteração do mesmo mecanismo. Os EUA, enfraquecido como potência industrial, que se vale da exploração da mão-de-obra mais barata da periferia – prioritariamente da China -, estabeleceu com esta uma relação de dependência mutua, à qual estão ambos os países presos e que prejudica o resto do mundo. As moedas dos dois países, por razões distintas, mas complementares, ficam desvalorizadas, promovendo, não por elevação da produtividade e da qualidade dos produtos, mas por um mecanismo cambiário, suas mercadorias no comércio internacional.

Ainda que os EUA preguem o livre comércio como princípio geral da sua política, praticam o protecionismo e provocarão uma onda de respostas protecionistas dos outros governos. Nenhum país pode ficar passivo diante de medidas como a do governo norteamericano de inundar de dólares o mercado. Todos têm obrigação de proteger suas economias, de não ser vítimas passivas desse verdadeiro estelionato que os EUA praticam.

Mas essa política reiterada dos EUA coloca em questão – como o Brasil está denunciando – a utilização do dólar como meio de troca universal. É um país que goza do privilégio de imprimir moeda, que se vale disso não com a responsabilidade de quem trata de uma moeda que, até aqui, funciona na prática como uma moeda universal, mas com o egoísmo de submeter o mundo aos efeitos negativos da deterioração da sua economia.

Com razão, vários países propõem substituir o dólar por uma cesta de moedas, que inclua as moedas chinesa e brasileira, para diminuir os efeitos da instabilidade do dólar. Os EUA não se mostram à altura, nem pelo enfraquecimento de sua economia, nem pelas políticas egoístas de seus governos, de dispor desse privilégio.

A construção de um mundo multipolar no plano econômico se mostra possível e necessária. No auge da crise, os países do Sul do mundo, acentuando os intercâmbios entre si, saíram da crise, sem depender da demanda dos países do centro, que continuam em recessão. É chegada a hora de reequilibrar a balança de forças no mundo no plano econômico, impedindo que as potências imperiais sigam exportando os efeitos das suas crises para a periferia.

 

Postado por Emir Sader às 04:14

 

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=613

Civilização ou barbárie

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05/11/2010

 

Civilização ou barbárie

 

Esse é o lema predominante no capitalismo contemporâneo. Universalizado a partir da Europa ocidental, o capitalismo desqualificou a todas outras civilizações como ‘bárbaras”. A ponto que, como denuncia em um livro fundamental, Orientalismo, Edward Said, o Ocidente forjou uma noção de Oriente, que amalgama tudo o que não é Ocidente: mundo árabe, japonês, chinês, indiano, africano, etc. etc. Fizeram Ocidente sinônimo de civilização e Oriente, o resto, idêntico a barbárie.

No cinema, na literatura, nos discursos, civilização é identificada com a civilização da Europa ocidental – a que se acrescentou a dos EUA posteriormente. Brancos, cristãos, anglo-saxões, protestantes – sinônimo de civilizados. Foram o eixo da colonização da periferia, a quem queriam trazer sua “civilização”. Foram colonizadores e imperialistas.

Os EUA se encarregaram de globalizar a visão racista do mundo, através de Hollywood. Os filmes de far west contavam como gesto de civilização as campanhas de extermínio das populações nativas nos EUA, em que o cow boy era chamado de “mocinho” e, automaticamente, os indígenas eram “bandidos, gestos que tiveram em John Wayne o “americano indômito”, na realidade a expressão do massacre das populações originárias.

Os filmes de guerra foram sempre contra outras etnias: asiáticos, árabes, negros, latinos. O país que protagonizou o mais massacre do século passado – a Alemanha nazista -, com o holocausto de judeus, comunistas, ciganos, foi sempre poupada pelos nortemamericanos, porque são iguais a eles – brancos, anglo-saxões, capitalistas, protestantes. O único grande filme sobre o nazismo foi feito pelo britânico Charles Chaplin – O grande ditador -, que teve que sair dos EUA antes mesmo do filme estrear, pelo clima insuportável que criaram contra ele.

Os países que supostamente encarnavam a “civilização” se engalfinharam nas duas guerras mundiais do século XX, pela repartição das colônias – do mundo bárbaro – entre si, em selvagens guerras interimperialistas.

Essa ideologia foi importada pela direita paulista, aquela que se expressou no “A questão social é questão de polícia”, do Washington Luis – como o FHC, carioca importado pela elite paulista -, derrubada pelo Getúlio e que passou a representar o anti-getulismo na politica brasileira. Tentaram retomar o poder em 1932 – como bem caracterizou o Lula, nada de revolução, um golpe, uma tentativa de contrarrevolução -, perderam e foram sucessivamente derrotados nas eleições de 1945, 1950, 1955. Quando ganharam, foi apelando para uma figura caricata de moralista, Jânio, que não durou meses na presidência.

Aí apelaram aos militares, para implantar sua civilização ao resto do país, a ferro e fogo. Foi o governo por excelência dessa elite. Paz sem povo – como o Serra prometia no campo: paz sem o MST.

Veio a redemocratização e essa direita se travestiu de neoliberal, de apologista da civilização do mercado, aquela em que, quem tem dinheiro tem acesso a bens, quem não tem, fica excluído. O reino do direito contra os direitos para todos.

Essa elite paulista nunca digeriu Getúlio, os direitos dos trabalhadores e seus sindicatos, se considerava a locomotiva do país, que arrastava vagões preguiçosos – como era a ideologia de 1932. Os trabalhadores nordestinos, expulsados dos seus estados pelo domínio dos latifundiários e dos coronéis, foi para construir a riqueza de São Paulo. Humilhados e ofendidos, aqueles “cabeças chatas” foram os heróis do progresso da industrialização paulista. Mas foram sempre discriminados, ridicularizados, excluídos, marginalizados.

Essa “raça” inferior a que aludiu Jorge Bornhausen, são os pobres, os negros, os nordestinos, os indígenas, como na Europa “civilizada” são os trabalhadores imigrantes. Massa que quando fica subordinada a eles, é explorada brutalmente, tornava invisível socialmente.

Mas quando se revela, elege e reelege seus lideres, se liberta dos coronéis, conquista direitos, com o avança da democratização – ai são diabolizadas, espezinhadas, tornadas culpadas pela derrota das elites brancas. Como agora, quando a candidatura da elite supostamente civilizada apelou para as explorações mais obscurantistas, para tentar recuperar o governo, que o povo tomou das suas mãos e entregou para lideres populares.

É que eles são a barbárie. São os que chegaram a estas terras jorrando sangue mediante a exploração das nossas riquezas, a escravidão e o extermínio das populações indígenas. Civilizados são os que governam para todos, que buscam convencer as pessoas com argumentos e propostas, que garantem os direitos de todos, que praticam a democracia. São os que estão construindo uma democracia com alma social – que o Brasil nunca tinha tido nas mãos desses supostos defensores da civilização.

 

Postado por Emir Sader às 13:30

 

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5 anos do Direitos de Resposta

5 anos do Direitos de Resposta


Há 5 anos, pela primeira vez na história, a televisão privada brasileira era ocupada por produções independentes a partir de uma ação civil pública movida por organizações da sociedade civil contra uma emissora por violação de direitos humanos. Entrava no ar o programa Direitos de Resposta.

De lá pra cá, a luta pelo direito à comunicação avançou, mas ainda há muito pra lutar!

Dia 12 de novembro, vamos celebrar os cinco anos deste programa e bater um papo sobre liberdade de expressão e participação social nas comunicações, tema tão candente nas eleições deste ano.

Será o lançamento do livro "A sociedade ocupa a TV", memória do processo que culminuou com a ocupação da Rede TV! pelo programa que tratava de Direitos Humanos.

Nos vemos lá!

Serviço:
Data: 12 de novembro de 2010, sexta-feira, das 18:30 às 21:30
Local: Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, Av Paulista 37 (Próximo ao metrô Paraíso)
Mais informações: www.intervozes.org.br - (11) 3877-0824
 

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11.11.10

cursos técnicos - IFRS

INSTITUTO FEDERAL DO

RIO GRANDE DO SUL

 

Campus Bento Gonçalves

Processo Seletivo 2011 para Cursos Técnicos

 

As inscrições podem ser realizadas até 11 de novembro.

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Processo Seletivo 2011 para Cursos Técnicos

Processo Seletivo 2011

Estão abertas as inscrições no Processo Seletivo 2011 para os cursos técnicos de nível médio ofertados nos campi Bento Gonçalves e Caxias do Sul, nos núcleos avançados de Farroupilha e de Feliz e no Polo de Vacaria.

São mais de 500 vagas em cursos técnicos das modalidades Integrado, Concomitante, Concomitante Externo e Subsequente ao Ensino Médio, nas seguintes áreas:

  • Agropecuária (Bento Gonçalves e Vacaria)
  • Eletrônica (Farroupilha)
  • Eletrotécnica (Farroupilha)
  • Fabricação Mecânica (Caxias do Sul)
  • Informática (Farroupilha, Feliz e Vacaria)
  • Informática para Internet (Bento Gonçalves)
  • Meio Ambiente (Feliz)
  • Metalurgia (Farroupilha)
  • Plásticos (Caxias do Sul e Farroupilha)
  • Redes (Farroupilha)
  • Viticultura e Enologia (Bento Gonçalves)

 

As inscrições seguem até 11 de novembro, somente pela Internet. A taxa de inscrição é de R$ 30,00.

A prova será aplicada em 5 de dezembro.

Os candidatos que realizarão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 e se inscreverem aos cursos subsequentes ao Ensino Médio poderão concorrer a 50% das vagas reservadas ao uso da nota do Exame, dispensando assim a necessidade de realizar a prova do IFRS e de pagar a taxa de inscrição.

Os editais do processo seletivo, com informações completas, podem ser acessados no endereço eletrônico <www.bento.ifrs.edu.br/processoseletivo>.

 

 

Campus oferece novas vagas para os cursos de Licenciatura

O Campus Bento Gonçalves vai oferecer 120 novas vagas para os cursos de Licenciatura pela Plataforma Freire em 2011.
As pré-inscrições estão abertas até 30 de novembro.

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4.11.10

Mesa de Diálogo sobre Direitos Humanos chega a Caxias do Sul

04/11/2010 - Direitos Humanos
Mesa de Diálogo sobre Direitos Humanos chega a Caxias do Sul
Por: Jorn. Natália Pianegonda

 

http://www.mp.rs.gov.br/thumbs/imprensa/1/220/220/logomesadedialogoscaxias.jpg

Última edição do ciclo em 2010 reunirá MP e entidades de Caxias para debater direitos humanos


Evento será realizado nesta sexta-feira, 5, a partir das 10h, na sede da Promotoria do Município

Para aproximar o Ministério Público da sociedade e fortalecer a defesa dos direitos humanos na Região da Serra, chega a Caxias do Sul a 6ª e última edição do ciclo “Mesa de Diálogos sobre Direitos Humanos”, promovido pelo Ministério Público em parceria com o Movimento Nacional de Defesa dos Direitos Humanos. O evento será realizado nesta sexta-feira, 5, a partir das 10h, na sede da Promotoria do Município (Av. Independência n.º 2372, Bairro Exposição).

O objetivo da atividade é ampliar o acesso à Justiça por meio dos mecanismos do Ministério Público, contribuindo para que a sociedade gaúcha compreenda amplamente a temática e as diversas formas de promoção e proteção dos direitos humanos.

Conforme o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos, Francesco Conti, “é dada a oportunidade de que as entidades da sociedade civil exponham suas necessidades e conheçam a quem podem recorrer para garantia do acesso aos direitos humanos, que é o Promotor de Justiça. Este, por sua vez, pode relatar as ações desenvolvidas pelo Ministério Público neste âmbito e obter subsídios para sua atuação”. O diálogo resultará em sugestões para atuação dos Promotores e para aprimorar a relação entre o Ministério Público e a sociedade civil organizada.

Durante todo ano a Mesa de Diálogos passou por diferentes regiões do Estado, promovendo discussões e debates sobre a atuação do Ministério Público e de entidades da sociedade civil, os desafios e formas de aperfeiçoar a defesa dos direitos humanos em todo o Rio Grande do Sul. O ciclo é um projeto que integra o Portas Abertas do Ministério Público, programa que engloba diversas ações, cujo propósito é aproximar ainda mais a Instituição da sociedade.

Programação:

10h – Abertura: representante MPE Promotor de Justiça Dr. Alécio Silveira Nogueira, representante do Movimento Nacional de Direitos Humanos- MNDH/RS e representante do Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos - CEPDH

10h 10min – Painel: “Concepção e Promoção dos Direitos Humanos”
Concepção e Promoção dos Direitos Humanos: Papel do Ministério Público
Dr. Luiz Claudio Varela Coelho – Ouvidor do Ministério Público
Dr. Adrio Rafael Paula Gelatti – Promotor de Justiça

Concepção e Promoção dos Direitos Humanos: Papel da Sociedade Civil
Prof. Paulo Carbonari – Conselheiro Nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos- MNDH/RS - Mestre em Filosofia pela UFG – Doutorando em Filosofia pela UNISINOS

11h 30min– Diálogo com participantes

12h – Intervalo para Almoço

13h 30min – Dr. Delson Arnildo Manzke – Coordenador do MPE local
Dr. Francesco Conti - Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos do MPE
Me. Paulo César Carbonari - MNDH

14h 15min– Trabalho em Grupos

1. Qual o papel do Ministério Público Estadual na promoção dos direitos humanos?
2. Qual o papel da sociedade civil (movimentos sociais) na promoção dos direitos humanos?
3. Como deveria ser a relação/interação entre Ministério Público Estadual e Sociedade Civil para a promoção dos direitos humanos?

15h 30min– Intervalo

15h 45min – Dialogo via Plenária: relato dos grupos e intervenções dos participantes

17h – Encerramento

 

http://www.mp.rs.gov.br/noticias/id22969.htm

2.11.10

O pós-Lula é Dilma



02/11/2010

O pós-Lula é Dilma

Os brasileiros decidiram que depois do Lula querem a continuação e o aprofundamento do seu governo. Preferiram a Dilma – a coordenadora e responsável central pelo desempenho ascendente dos últimos 5 anos do governo, que desemboca no recorde de 83% de apoio e 3% de rejeição – para sucedê-lo.

O dilema colocado pelas eleições brasileiras era a definição sobre se o governo Lula seria um parênteses na longa história de dominação das elites no país ou se se constitui numa ponte para sair definitivamente do modelo herdado e construir um Brasil solidário, justo e soberano.

Triunfou esta via, pelo voto majoritário dos brasileiros, prioritariamente os dos beneficiários das politicas sociais que caracterizam o governo de Lula: os mais pobres, os que vivem nas regiões tradicionalmente mais pobres – o norte e o nordeste do Brasil.

Foi um voto claramente direcionado pela prioridade do social que caracterizou centralmente o governo Lula. No país mais desigual do continente mais desigual, a maior transformação que o Brasil viveu nestes oito anos foi a diminuição da desigualdade, da injustiça, como resultado das políticas sociais do governo. Nunca havia acontecido, seja em democracia ou em ditadura, em ciclos expansivos ou recessivos da economia. Aconteceu agora, de forma contundente, transferindo para o centro da pirâmide de grupos na distribuição de renda, a maioria dos brasileiros.

Esse foi o fator decisivo para que, mesmo tendo praticamente toda a imprensa, em bloco, militantemente, contra seu governo e sua candidata, Lula e Dilma saíram vencedores.

A oposição, derrotada na comparação dos dois governos, buscou um atalho para chegar por outra via aos setores da população: a questão do aborto, valendo-se dos preconceitos reinantes e da ação de religiosos.

Conseguiram um sucesso efêmero, que levou a eleição para o segundo turno, mas uma vez que a politica voltou ao centro da campanha, a comparação entre os dois governos e a condenação das privatizações levaram à vitória da Dilma.

Que representa não apenas a eleição da primeira mulher presidente da república, mas também de uma militante da resistência contra a ditadura, presa e torturada pelo regime militar. Que representa o primeiro presidente que consegue eleger seu sucessor.

Depois da reeleição de Evo Morales e de Pepe Mujica sucedendo a Tabaré Vazquez, o Brasil se soma ao grupo de países que reafirmam o caminho da integração regional e não do TLC com os EUA, da prioridade das politicas sociais em relação ao ajuste fiscal, com Dilma sucedendo a Lula.

O povo brasileiro decidiu, em meio a fortes pressões do monopólio privado da mídia e de forças obscurantistas, que o pós-Lula terá na presidência do Brasil aquela que Lula escolheu para sucedê-lo, para continuar e aprofundar as transformações que tem feito o Brasil ser um país mais justo, solidário e soberano.

Postado por Emir Sader às 03:33

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1.11.10

Dilma continua caminho de líderes da esquerda na América Latina

 

A vitória de Dilma Rousseff para a Presidência da República neste 31 de outubro de 2010 abre mais um capítulo na trajetória que tem sido trilhada pelo Brasil e por outros países da América Latina. Representa, interna e externamente, a manutenção de uma alternativa popular, progressista e de esquerda na condução de países que por anos, em sua história moderna, sofreram pela ingerência de grandes potências e pela interrupção democrática trazida por ditaduras sanguinárias.

Mais do que serem lideranças com um perfil diferenciado de gestão – voltado para a distribuição de renda, a busca da igualdade social, o respeito aos direitos humanos, para uma economia de base nacionalista e para um Estado forte e desenvolvimentista, entre outros aspectos – alguns desses governantes se caracterizam também por terem sentido na pele o peso da perseguição política nas ditaduras. O exemplo de Dilma é um deles.

Da resistência à presidência

Entre os presidentes ligados a movimentos de esquerda latino-americanos que chegam à presidência de seu país está Daniel Ortega, na Nicarágua. Membro da Frente Sandinista de Libertação Nacional, ele se tornou presidente pela primeira vez em 1985 e mais tarde, em 2006. Ainda no final dos anos 1970, depois de ter sido derrubado o ditador Anastasio Somoza, Ortega integrou a Junta do Governo de Reconstrução Nacional.

Michelle Bachelet, militante de esquerda, membro da Juventude Socialista do Chile nos anos 1970, teve seu pai, integrante do governo de Salvador Allende, preso durante a ditadura de Augusto Pinochet. Engajada no Partido Socialista, a jovem Michelle foi presa em 1975. Juntamente com sua mãe, foi torturada nos porões da Direção Nacional de Inteligência (Dina). Michelle tornou-se presidente de seu país em 2006, a primeira mulher a ocupar tal posição no Chile e então a sexta na América Latina.

José Alberto Mujica Cordano, no Uruguai, também tem trajetória ligada à esquerda e à resistência à ditadura. Pertenceu ao Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros e devido à sua militância, chegou a ficar preso por mais de dez anos. Mais tarde, foi senador e ministro das Finanças e se elegeu presidente do seu país em 2009.

"A América Latina vem dando bons exemplos para os demais continentes", diz o ex-ministro Nilmário Miranda, membro da Executiva Nacional do PT. "Isso ficou mais flagrante com esta última crise. Pelas políticas aplicadas anteriormente, de caráter distributivo a partir da emergência de novos protagonistas – os índios na Bolívia e no Equador, os pobres no Brasil e na Venezuela, dos trabalhadores organizados no Uruguai etc. – colhemos frutos de novas posturas e modelos econômicos e distributivos, o que fez com que o continente enfrentasse a crise de maneira diferenciada", completou.

No Brasil, Lula inaugurou uma nova fase na história do país. Em 2003, tomava posse o primeiro presidente de origem operária e popular, responsável por um governo caracterizado por maior distribuição de renda e justiça social, uma economia mais forte voltada para o desenvolvimentismo, um Estado mais forte e atuante e uma posição soberana no cenário internacional, entre outros pontos.

Agora, o país assiste à eleição de sua primeira presidenta. Dado o preconceito sofrido por Lula nesses oito anos de governo – ainda que tenha ficado patente o êxito de seu mandato explicitado, entre outros aspectos, pela aprovação recorde de 80% da população – e a campanha suja e desqualificada enfrentada por Dilma, sobram motivos para se supor que seu governo também terá de transpor muitos obstáculos. "Certamente (ela) terá de enfrentar resistências encarniçadas por parte das elites dominantes na sociedade brasileira. Os recursos empregados na atual campanha indicam uma predisposição que tenderá a se acentuar, caso o governo eleito pretenda continuar na trilha aberta pelos governos Lula", diz o historiador e professor da Universidade Federal Fluminense, Daniel Aarão Reis.

Liderança natural

Nilmário Miranda conheceu Dilma Rousseff ainda nos tempos de resistência à ditadura, quando tinham 17 anos de idade, militando em organizações diferentes de esquerda. Mais tarde, em 1972, ambos estiveram presos no Presídio Tiradentes. Ele guarda claramente na memória o que mais chamou sua atenção quando conheceu a presidente eleita. "Ela era muito culta, uma pessoa de muita leitura" e também "uma militante muito preparada, destacando-se sempre por sua liderança natural. Isso tudo permaneceu ao longo da vida".

Conhecendo a esquerda por dentro desde os anos de militância, Nilmário condena o uso que foi feito, nestas eleições, da resistência de Dilma à ditadura como algo negativo. "O Serra procurava capitalizar para si o fato de ter sido dirigente da UNE, exilado no Chile, mas ao mesmo tempo, recriminalizava a Dilma. Na ditadura, a resistência era considerada subversiva, a Lei de Segurança Nacional foi criada para criminalizar a oposição política. Então, o que Serra fez hoje foi recriminalizá-la no mesmo esquema usado antes pela ditadura".

Na avaliação do petista, a tática não colou, entre outras razões, porque "Serra foi para o exílio, o FHC, de alguma maneira, também foi, o Aloysio Nunes Ferreira era o comandante da ALN, grupo armado sob a liderança de Marighela. Tentaram fazer parecer que Serra era da resistência 'do bem' e Dilma da resistência 'do mal'". Segundo Nilmário, "eles optaram pela tentativa de desconstruir a figura de Dilma, o que significa despolitizar completamente o debate eleitoral e fazer qualquer calhordice".

Nilmário também destacou o papel das políticas de distribuição de renda e das novas mídias na autonomia política da população e na derrota da tática dos tucanos. "Essas políticas universais libertaram o povo dos intermediários. Hoje, jornais, televisão, rádio, os aparelhos ideológicos de maneira geral, perderam muito da capacidade de moldar e conduzir a consciência popular. Além disso, houve maior democratização do direito à expressão com a internet e com a mídia alternativa, ou sejam foram criados mecanismos de comunicação que neutralizaram o poder de controle da mídia".

Site Vermelho (
www.vermelho.org.br

http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/eleicoes-2010-11/dilma-continua-caminho-de-lideres-da-esquerda-na-america-latina-27861.html

Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz