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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

28.8.23

Nesta segunda!

NESTA SEGUNDA, EM CAXIAS:

Roda de conversa sobre as memórias de resistência à ditadura civil-militar em caxias do sul

Mais informações: https://is.gd/Se3jkV

26.8.23

Em festa para 4 mil pessoas, MST celebra 10 anos de escola referência nacional de agroecologia


MARCA HISTÓRICA

Em festa para 4 mil pessoas, MST celebra 10 anos de escola referência nacional de agroecologia

Evento também marcou a inauguração de novos espaços na unidade de ensino, que atende 15 assentamentos na região

Brasil de Fato| Prado (BA) |
 26 de Agosto de 2023 às 18:04
Ato político na festa da Escola Egídio Brunetto reuniu ministro, governador e parlamentares na Bahia - Matheus Alves

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou, neste sábado(26), os dez anos de fundação da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no assentamento Jacy Rocha, no município de Prado, Extremo Sul da Bahia. 

A festa também foi marcada pela inauguração de novos espaços na escola, como a criação de áreas administrativas, bloco de alojamentos, refeitório, auditório, salas de aula. Foi ainda inaugurada uma loja com produtos da reforma agrária. 

Neuza de Jesus é técnica de agroecologia e se formou na primeira turma da escola, iniciada em 2017. Ela mora no assentamento Irmã Dorothy, na cidade de Eunápolis, na Bahia, e recordou da relevância da formação para vivência dela no campo. 

"Eu vim para escola estudar visando que eu poderia me capacitar profissionalmente para poder atuar dentro dos acampamentos e assentamentos. Consequentemente, fazer um trabalho dentro do meu lote e fazer esse trabalho tanto na minha casa como também para os meus vizinhos", explicou. 

"A escola foi um divisor de águas na minha vida. A educação sempre vai libertar todo mundo, e com o apoio da escola popular eu consegui me formar, mesmo tendo três filhas, mesmo sendo mãe solo." 

Hoje, Neuza integra uma equipe composta por biólogos, agrônomos e técnicos em agropecuária, para orientar as famílias no processo de transição agroecológica no Assentamento Irmã Dorothy.

 


MST e autoridades políticas inauguram as novas instalações da Escola Popular de Agroecologia Egídio Brunetto / Luara dal Chiavon



Metodologia

A metodologia da Egídio Brunetto tem quatro vertentes centrais: produção, comercialização e os eixos ambiental e social. Em parceria com a Fiocruz, a especialização em Educação do Campo e Agroecologia formou 48 pessoas em sua primeira turma.

Os espaços pedagógicos na Egídio Brunetto também são fundamentados nos quintais produtivos das famílias, onde os sistemas agroflorestais são a base fundamental. É onde estão inseridos os cursos populares não formais, voltados às produções desenvolvidas nos lotes – como é o caso do cultivo do café, da pimenta, e de outras fruticulturas.

"Essa escola é uma ferramenta pedagógica dentro desses territórios do Extremo Sul. Ela surge para poder contribuir na construção da agroecologia e da agrofloresta,  no debate da produção de alimentos saudáveis, assim como a formação nesse viés da agroecologia de sem terra, indígenas e povos originários tanto desse território, aqui no estado da Bahia, como de fora, de outros países", contou  Eliane Oliveira, da direção nacional do MST, na Bahia. 

Apoio político

A escola estava no roteiro da diligência da CPI do MST ao longo da última semana. Mas, de última hora, os parlamentares mudaram o roteiro e descartaram as áreas indicadas pela própria militância do movimento. 

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, participou do evento e destacou a relevância do conhecimento para o desenvolvimento da agricultura. 

"Essa escola vai ser um centro de debate sobre o fortalecimento da agricultura familiar. Vai ser possível debater bioinsumos, energia solar, cooperativas e agroindústria", afirmou o ministro, relembrando que a escola cumprirá um papel de apontar os caminhos sobre como a agricultura pode "absorver as mudanças tecnológicas". 

Ele também criticou a narrativa dos integrantes da CPI do MST, de questionar as condições de vida dos assentados e tentar "denunciar" supostas desigualdades entre os trabalhadores. 

"A CPI esteve aqui. Foi na casa da Juliana e disse que a casa dela é bonita, tem carro, planta café, pimenta e cacau. Se para eles isso é problema, para nós é virtude", afirmou Teixeira, provocando a CPI a destinar recursos para a reforma agrária. 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, também participou do ato político e comemorou a ampliação da escola. 

"A construção tem duas vertentes. A construção física dos alojamentos, do refeitório, das salas de aulas e laboratórios, das casas dos professores e professoras, mas há uma construção que não diz respeito a essa obra. É uma construção que diz respeito a um novo modelo de desenvolvimento. Nós estamos falando de uma descolonização brasileira. Descolonizar o povo brasileiro significa dar as condições de raciocínio, de capacidade critica, de análise. É esse o projeto que o MST traz nessa data de hoje"

Jacques Wagner (PT), ex-governador da Bahia e atual líder do governo no Senado, recordou a trajetória travada pelo MST para erguer a escola. 

"Para construir uma coisa boa, não acontece da noite para o dia. Isso foi luta de muita gente, dos governos meu e do Rui, agora do Jerônimo, de vocês do MST. E eu creio que esse lugar aqui será também um farol para algumas mentes fechadas entenderem que o MST não é um movimento da violência. Ele é um movimento que evita a violência no campo e na cidade", afirmou. 

 


Agricultores na Feira da Reforma Agrária durante festa de dez anos da Escola Popular de Agroecologia Egídio Brunetto / Matheus Alves


A festa de inauguração dos novos setores da escola foi prestigiada por 4 mil pessoas e recebeu visitas de integrantes do MST do Brasil inteiro e apoiadores, como o ex-jogador e campeão do mundo pela seleção brasileira, Raí. 

"Estou aqui para aprender com vocês e conhecer melhor. Eu estou também como ativista da educação. A revolução, a verdadeira revolução, vem da educação e do exemplo de vocês", afirmou o ex-atleta.

Participaram do ato o presidente do INCRA Cesar Fernando Schiavon Aldrighi, os deputados federais Nilton Tatto (PT-SP), Marcon (PT-RS), a deputada federal e presidenta do PT Gleisi Hoffmann, o deputado Federal Valmir Assunção(PT-BA), a Secretária Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas PúblicasKelli Maffort, o superintendente regional do Incra na Bahia, Carlos José Barbosa Borges, João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST e Gilvan da Silva Santos, prefeito de Prado

A região segue comemorando os dez anos da escola ao longo do final de semana. Neste domingo (27), estão previstas atividades como café da manhã camponês, trilha agroecológica, culto ecumênico e a feira da Reforma Agrária. 

Edição: Rodrigo Durão Coelho


25.8.23

É amanhã!

Fwd: Apresentamos a Edição 1274: Podridão




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23.8.23

Foi golpe!

🚨 FOI GOLPE!

A gente avisou e, agora, a justiça reconheceu: TRF-1 inocenta a presidenta Dilma Rousseff no caso das "pedaladas" e comprova o golpe de estado de 2016.

🔗 Leia mais no site do PT: https://bit.ly/Dilma-Inocentada-FoiGolpe 

14.8.23

Veja como Bolsonaro, em quatro anos, arruinou o futuro das crianças no Brasil

Veja como Bolsonaro, em quatro anos, arruinou o futuro das crianças no Brasil

Desnutrição, exploração, evasão escolar, desamparo social e emocional: saiba como Bolsonaro tem destruído a infância no Brasil

Elas por Elas

Apenas 26% das crianças de 2 a 9 anos conseguem realizar 3 refeições diariamente. Imagem: Elas por Elas

Sem comida, sem escola, órfãs pela pandemia, exploradas, desnutridas e desamparadas: este é o legado de quatro anos do governo Bolsonaro para as novas gerações de brasileiros e brasileiras.

Esse é o presidente que usa, de forma inadequada e irresponsável, a imagem de crianças em propagandas para fazer média com a população e ataca o direito ao futuro das novas gerações de todas as formas possíveis.

A começar pela crise econômica e a alta do preço dos alimentos que tirou da mesa de milhares de lares brasileiros a possibilidade de garantir as refeições diárias, passando pelos cortes na Educação Infantil, a volta da poliomielite alimentada pela retórica antivacina, os cortes nos direitos trabalhistas que forçam as mães a deixarem bebês de 2 a 3 meses na creche (quando há vagas), as desinformações sobre violência obstétrica na hora do parto, evasão escolar, apologia ao trabalho infantil, fechamento de creches, fome e extrema pobreza.

Da gestação à juventude, passando pelo puerpério, exterogestação (primeiros três meses) e primeira infância, até o fim da idade escolar — o governo conseguiu prejudicar a vida das crianças de diversas maneiras, acompanhe aqui:

Fome

A fome atinge 60% dos brasileiros, os mais afetados são lares com crianças menores de 10 anos. Toda família sabe a dor de não saber se vai conseguir colocar comida na mesa para seus filhos. No Brasil de Bolsonaro, 7 em cada 10 crianças passam por alguma restrição alimentar durante o dia. Isso significa que apenas 26% das crianças de 2 a 9 anos conseguem realizar 3 refeições diariamente. Nos governos do PT, mais de 75% das crianças tinham as três refeições diárias garantidas.

Pobreza e Extrema Pobreza

A pobreza infantil aumentou no país depois da pandemia, segundo estudo feito por pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul. Os dados da PNAD Contínua, do IBGE, revelam que a proporção de crianças com até seis anos vivendo abaixo da linha da pobreza saltou de 36,1%, em 2020, para 44,7%, em 2021.

Desnutrição infantil

Depois de cair consistentemente a partir de 2004, número de crianças abaixo do peso ideal voltou a subir em 2019. Hoje, mais de 700 mil brasileiros de 0 a 5 anos estão nessa situação. Quando se olha para a população negra, a tragédia é bem maior. Entre as crianças pretas e pardas, o índice de desnutrição na mesma faixa etária atinge 7,4%. Os dados são do Instituto Desiderata.

A volta da paralisia infantil – crianças desprotegidas e vulneráveis a doenças

Os cortes na saúde pública, a retórica antivacina, a irresponsabilidade, a desinformação e a crueldade do presidente Bolsonaro já cobraram sua fatura nas crianças: as três vacinas que tiveram menor cobertura em 2021 foram poliomielite (paralisia infantil), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tetraviral (a tríplice mais proteção contra varicela ou catapora). Os dados são do estudo realizado pela pesquisadora de políticas públicas Marina Bozzetto, da Universidade de São Paulo (USP).

Exploração de trabalho infantil – não foi só uma 'declaração infeliz'

Em 4/7/2019, o presidente defendeu publicamente o trabalho infantil dizendo que "não prejudica as crianças". Ao contrário de apenas uma "declaração infeliz", o país vem sofrendo um aumento significativo na exploração de trabalho infantil, segundo dados do IBGE. De 1992 a 2019, o país registrou queda nesse índice. Desde que assumiu o poder, especialistas apontam que esse índice voltou a crescer. Em 2020, levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em São Paulo revelou aumento de 26% no número de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos submetidos a trabalho infantil.

Educação Infantil – corte de verba, fechamento de vagas e prejuízo no aprendizado

Com corte de 96% das verbas para Educação Infantil, Bolsonaro inviabiliza retomada do aprendizado de nossas crianças no pós pandemia; prejudica mães solo e fecha portas para o retorno e qualificação das mulheres ao mercado de trabalho. Atualmente, o país tem 20 milhões de crianças que, segundo a Unicef, ainda sofrem com os efeitos de dois anos de pandemia. E a projeção é de fechamento de vaga, demissão de professores e precarização do ensino.

Evasão escolar — Crianças de 11 a 19 anos fora da escola

Dois milhões de crianças e adolescentes de 11 a 19 anos, que ainda não haviam terminado a educação básica, deixaram a escola no Brasil desde a pandemia, em 2020, segundo a Unicef. As famílias mais pobres são as mais atingidas: a média global de estudantes fora da escola é de 11%, nas classes D e E, e chega a 17%. Quatro vezes mais que o índice de evasão nas classes A e B (4%). Além de não ter uma política de inclusão das crianças, o governo propôs para 2023 um corte de R$ 1,096 bilhão no programa "Educação básica de qualidade".

Ensino doméstico (homeschooling)

Bolsonaro mobilizou sua base de apoio e defende publicamente a implementação do "ensino doméstico" que vai ampliar ainda mais a desigualdade do acesso à educação em todo país. Quem tem dinheiro, poderá pagar professores para ensinar em casa. Enquanto à população mais pobre restará um ensino precarizado, sem socialização.

Sem falar no ataque ao pensamento crítico e à formação da cidadania: especialistas apontam que quando a criança é privada do convívio coletivo e da socialização, ela está ainda mais suscetível a reforçar preconceitos, a não ter respeito pelas diferenças, tampouco a ser empática e perseverante.

Órfãs da pandemia

A gestão genocida de Bolsonaro durante a pandemia fez mais de 12 mil crianças, de até seis anos, perderem pelo menos um dos pais, entre março de 2020 e setembro de 2021. Segundo dados dos cartórios em todo país, mais de 25% delas não tinha sequer completado um ano de vida.

Crise econômica afeta primeiros três meses de vida dos bebês

Em 2022, o número de bebês com menos de dois meses matriculados em creche é quase o dobro do registrado no mesmo mês do ano passado. Há casos de bebês com 19 dias. A crise econômica e o fim dos direitos trabalhistas fazem com que essas mulheres tenham que procurar a creche pública com muito mais antecedência do que procurariam se elas tivessem segurança alimentar, trabalho, emprego e renda. Esta é a conta da crise econômica, do desemprego e da fome promovidas pelo governo Bolsonaro, que prejudica milhares de famílias e compromete o futuro dessas crianças e bebês.

Até na hora de nascer: desinformação e violência obstétrica

Em maio deste ano, o governo federal lançou uma nova versão da Caderneta da Gestante repleta de desinformações, adotando uma linha divergente da base científica. O documento reforça práticas de violência obstétrica e confunde a mulher sobre métodos contraceptivos pós-parto. Os primeiros "mil dias" da crianças, desde o parto, são considerados fundamentais para um desenvolvimento saudável. A violência obstétrica prejudica não só a mãe, mas também pode afetar todo o desenvolvimento ao longo da primeira infância.

https://pt.org.br/veja-como-bolsonaro-em-quatro-anos-arruinou-o-futuro-das-criancas-no-brasil/



Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz