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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

15.7.23

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🔊 Após 14 anos desde a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), consideramos urgente reunir novamente governo, empresários e a sociedade civil para debater propostas de políticas públicas de comunicação para o país.  O avanço do autoritarismo, da antipolítica e do neofascismo não é uma particularidade brasileira, mas talvez sejamos o país em que as ameaças à democracia foram mais significativas e perigosas. E muito disso se deve à ausência de políticas públicas para o setor da comunicação.  A realização da 2ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), antecedida pelas conferências estaduais e municipais, tem papel fundamental para discutirmos a reestruturação das políticas para a comunicação.  

#fndc #comunicação #confecom #brasilparticipativo 

11.7.23

Terceirização é ‘irmã gêmea do trabalho análogo à escravidão’, afirma ministro Luiz Marinho

Terceirização é 'irmã gêmea do trabalho análogo à escravidão', afirma ministro Luiz Marinho


Luiz Marinho participou de assinatura de "pacto" pelo trabalho decente no setor de café no Espírito Santo. E insistiu em mudanças na legislação por meio do entendimento.

A reportagem é de Vitor Nuzzi, publicada por Rede Brasil Atual, 10-07-2023.

Durante o lançamento de um "pacto" pelo trabalho decente nas lavouras de café do Espírito Santo, nesta segunda-feira (10), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, reforçou a necessidade de revisão da legislação trabalhista. Segundo ele, a "reforma" implementada em 2017 trouxe insegurança jurídica ao país. Mas o ministro insistiu na necessidade de mudanças por meio de acordos entre as partes.

"Estamos dialogando, estamos chamando para o entendimento, estamos pedindo ajuda nesse processo. Se com tudo isso alguém desrespeitar (a legislação), precisa ter o rigor, a mão forte do Estado", disse Marinho. Ele afirmou que o pacto firmado hoje em Vitória busca disseminar "bom senso" para erradicar a prática do trabalho análogo à escravidão. O ministro informou que apenas neste ano foram resgatados 1.641 pessoas, um recorde para o período, sendo 55 no Espírito Santo. "Todos no café."

Boas práticas

Marinho também fez referência ao governo anterior, que costuma chamar de período "das trevas". E afirmou que o país, agora em "reconstrução", ainda é vítima de um período "catastrófico" e "nebuloso". "Queremos estimular boas práticas. Precisamos olhar para frente, para construir entendimentos sólidos, para não voltar de novo ao retrocesso."

Na possível revisão de temas trabalhistas, Marinho citou a questão da terceirização, que antes era restrita a atividades-meio e foi ampliada – também a partir de 2017 – para todas as atividades. Para o ministro, terceirização, como está hoje, "é irmã gêmea do trabalho análogo à escravidão". Assim, acrescentou, "é preciso modernizar, mas é preciso valorizar o trabalho". Ele lembrou ainda que o Brasil já alvo de denúncias na Organização Internacional do Trabalho (OIT) devido à precarização.

Relação responsável

"Queremos construir uma relação do trabalho responsável, onde a tecnologia não esteja somente a serviço da exploração, mas em benefício do conjunto da sociedade", prosseguiu Marinho, citando o exemplo do trabalho por aplicativos. Assim, é preciso "também valorizar aquele trabalhador e trabalhadora que tem a responsabilidade de fazer aquela mercadoria chegar'. Sobre o pacto firmado hoje, o ministro disse que a ideia é atingir outras culturas. Por isso, o MTE começou a "mapear" atividades econômicas em cada estado.

Um mês atrás, Marinho esteve em Belo Horizonte, para assinatura de acordo semelhante, também no setor de café. A colheita naquele estado se estende até outubro, um período de muitas contratações. A preocupação é garantir que isso seja feito com a devida proteção social. no campo. Minas é o maior produtor de café do país. Neste ano, a colheita deve corresponder a pouco mais da metade da safra nacional.


https://www.ihu.unisinos.br/630415-terceirizacao-e-irma-gemea-do-trabalho-analogo-a-escravidao-afirma-ministro-luiz-marinho


Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz