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5.12.18

"extrema pobreza atinge 15,2 milhões de brasileiros", diz IBGE

Taxa de desocupação do mercado de trabalho brasileiro, que era de 6,9%, subiu para 12,5% entre 2014 e 2017, o que significa 6,2 milhões de pessoas desocupadas a mais no período, com crescimento em todas as regiões e em todos os grupos etários. 

 
05 DE DEZEMBRO DE 2018, 10H47

Com Temer, extrema pobreza atinge 15,2 milhões de brasileiros, diz IBGE

Taxa de desocupação do mercado de trabalho brasileiro, que era de 6,9%, subiu para 12,5% entre 2014 e 2017, o que significa 6,2 milhões de pessoas desocupadas a mais no período, com crescimento em todas as regiões e em todos os grupos etários.

Montagem

O governo do presidente golpista Michel Temer (MDB) jogou 1,7 milhão de brasileiros na pobreza extrema entre os anos de 2016 e 2017 – aumento que coloca 7,4%, ou 15,2 milhões, de pessoas nessa faixa. Os dados fazem parte da Síntese dos Indicadores Sociais 2018, divulgada hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com definição do Banco Mundial, esta faixa abrange pessoas com renda inferior a US$ 1,90 por dia ou R$ 140 por mês. Segundo o IBGE, o crescimento do percentual nessa faixa subiu em todo o país, com exceção da Região Norte onde ficou estável.


Mercado de trabalho

Segundo o estudo, a taxa de desocupação do mercado de trabalho brasileiro, que era de 6,9%, subiu para 12,5% entre 2014 e 2017, o que significa 6,2 milhões de pessoas desocupadas a mais no período, com crescimento em todas as regiões e em todos os grupos etários.

O trabalho informal chegou a 37,3 milhões de pessoas, o mesmo que 40,8% da população ocupada, ou dois em cada cinco trabalhadores. O contingente cresceu 1,2 milhão desde 2014, quando representava 39,1% da população ocupada.


Pretos e pardos
A maior participação em trabalhos informais, em 2017, era de pretos ou pardos (46,9%), ante a de brancos (33,7%), que ganhavam, em média, R$ 2.615, ou seja, 72,5% a mais que os pretos ou pardos, que tinham vencimentos de R$ 1.516. A diferença ocorre também no gênero. Os homens recebiam R$ 2.261, equivalentes a 29,7% a mais que as mulheres, que tinham salários de R$ 1.743.

A proporcionalidade de brancos (45,8%) e a de pretos e pardos (53,2%), na visão do IBGE, "constitui também uma característica importante na segmentação das ocupações e a persistência, ainda hoje, da segregação racial no mercado de trabalho"

A presença de pretos ou pardos era maior em atividades com menores rendimentos médios, como agropecuárias (60,8%), construção civil (63,0%) e serviços domésticos (65,9%), justamente as que no ano passado tinham os menores rendimentos médios. A situação foi diferente nas atividades de educação, saúde e serviços sociais, que tiveram mais participação de pessoas brancas (51,7%).

Com informações da Agência Brasil e do IBGE


https://www.revistaforum.com.br/com-temer-extrema-pobreza-atinge-152-milhoes-de-brasileiros-diz-ibge/?fbclid=IwAR1iHpRy55WQ0f2tiJjX7erg-fboC_Uoxmve2GnCW2tuoPJIFf4GtWYIGR0




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