Relator da reforma trabalhista confessa ruptura do processo democrático, 17 05 2017: https://www.youtube.com/watch?v=wT6xYTqO2IY Por Jorge Luiz Souto Maior Não vou falar nem do ex-governo Temer, que sempre tratei como um desgoverno, preposto do capital estrangeiro. Falarei da confissão do relator da "reforma" na Câmara, deputado Rogério Marinho, feita, ontem, dia 17/05/17, em audiência pública, da qual eu também participava, no Senado, de que a "reforma" é fruto de uma "ruptura do processo democrático"! Essa confissão de uma só vez revela tanto a ilegitimidade do governo quanto a dos seus principais objetivos: acabar com a Previdência Social Pública e destruir os direitos trabalhistas. Em um país onde as instituições, apesar de tudo, ainda estão em funcionamento, isso é mais que suficiente para aniquilar a "reforma". É mais que suficiente também para se reconhecer que a "reforma" não é um projeto para o país e que o deputado não está representando o povo brasileiro, sendo tudo conduzido, conforme confessado expressamente, pelos interesses daqueles que apoiaram e estimularam a ruptura do processo democrático. Pelo menos se tem a boa notícia de que com a confissão se chega ao fim dessa grave ameaça aos brasileiros. E tudo isso se revelou graças à forte resistência de todas e todos que não sucumbiram mesmo diante de ameaças e repressão. Parabéns aos lutadores e lutadoras, mas é preciso manter e até aumentar a mobilização porque, claro, a luta continua! Brasil, 18/05/17 |
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