A filósofa Marilena Chauí denunciou nesta segunda-feira, 25, uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff a atos de violência. Ela afirmou, diante de um público de quase 2 mil pessoas, que soube de uma possível ação violenta que seria montada para incriminar o PT durante comício do candidato José Serra (PSDB) na próxima sexta-feira (29), em São Paulo.
De acordo com Marilena, a promessa dos participantes da suposta armação seria de "tirar sangue" durante o comício. As cenas seriam usadas sem que a campanha petista tivesse tempo de responder às acusações.
Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.
A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo. "Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem pelas redes sociais, divulguem".
O alerta de Marilena Chauí é válido, igualmente, para comícios marcados em outras cidades.
Nesta terça-feira, 26, o candidato do PSDB, José Serra, desembarca em Caxias do Sul, onde fará comício por volta das 19:30h nos pavilhões da Festa da Uva.
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