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Na abertura do encontro, Marcon defendeu a Economia Popular e Solidária (EPS) como forma de interferir nos rumos da macroeconomia, não apenas como coadjuvante. "Na EPS a produção é resultado de uma ação solidária, de cooperação e autogestão, nas relações fraternas, democráticas e igualitárias entre as pessoas", frisou.
O secretário-executivo do Conic, pastor luterano Ervino Schmid, destacou que o seminário está inserido no processo desencadeado pela Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 que tem como lema "Economia e Vida". Ele salientou que nas campanhas ecumênicas anteriores houve uma grande preocupação com a paz e a vida digna, temas que se renovam quando se fala de economia e vida. "Não há paz quando o interesse econômico sacrifica pessoas e cria desigualdades inaceitáveis", sublinhou.
Cláudio Nascimento, da equipe pedagógica nacional da Rede de Educação Cidadã, ligada ao gabinete da Presidência da República, e painelista do seminário, defende a implementação de políticas públicas voltadas à economia popular e solidária que perpassem todas as instâncias de poder.
Já a deputada Marisa Formolo (PT) defendeu políticas públicas voltadas a grupos e comunidades que exerçam atividades de economia popular e solidária. A parlamentar pediu que os governos facilitem acesso a crédito e desoneração fiscal para comunidades e grupos que trabalhem e produzam de forma solidária.
O evento segue à tarde, com apresentação de experiências e práticas e com mostra de produtos da economia popular solidária.
Fonte: AL/RS – Luiz Osellame – MTB 9500 | Agência de Notícias 12:07 – 28/04/2010 Edição: Letícia Rodrigues – MTB 9373 Foto: Marco Couto / Ag. AL

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