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18.11.09

MEXICO

 

 MÉXICO
Sindicato de Eletricistas convoca para greve cívica geral
Adital - www.adital.org.br
O Sindicato Mexicano de Eletricistas (SME) convocou para amanhã (11) uma "paralisação cívica", na Cidade do México, contra o fechamento da Companhia de Luz e Força do Centro (LyFC) e a demissão de 44 mil trabalhadores, em 10 de outubro. O grupo vai "fechar" simbolicamente dependências como as secretarias da Fazenda e do Trabalho e a Comissão Federal de Eletricidade (CFE), impedindo a entrada de seus funcionários das 7h às 12h. Às 14h, uma marcha vai percorrer pontos centrais da cidade. Mais de 700 organizações devem participar.

Os sindicalistas exigem do governo federal a derrogação do "decreto de extinção" da companhia LyFC e a saída imediata da Polícia Federal do local. Eles pedem a instalação de uma mesa de negociação "para estabelecer acordos de caráter financeiro e técnico, que restabeleça a legalidade constitucional na Luz e Força do Centro", diz uma nota da SME.

Às 7h, sindicalistas, professores, campesinos e organizações sociais vão fechar vários departamentos governamentais, na Cidade do México. Ainda serão fechados msimbolicamente vários bancos e serão apradas diversas instituições de educação média e superior.
 
No mesmo horario, caravanas motorizadas entrarão pelas estradas de acesso à cidade, como a México-Toluca, a de Querétaro, da Cuernavaca e a de Pachuca.

Às 9h, deputados e senadores que apoiam o SME vão se utilizar de seu foro para entrar na Luz e Força, na Avenida Marina Nacional, e solicitar a saída da Polícia Federal do local.

Às 14h, o grupo seguirá em marcha do Ángel de la Independencia até Los Pinos, onde solicitará uma audiência com o presidente Felipe Calderón. Depois regressará ao Zócalo, para um encontro com todas as organizações sociais.

A Paralisação Cívica Nacional de amanhã é apenas a primeira ação da Greve geral, aprovada no último dia 5, na Assembleia Nacional da Resitência Popular.

O fechamento da LyFC

No último dia 10 de outubro, a Polícia Federal e o exército nacional ocuparam as instalações da Companhia de Luz e Força do Centro de modo repressivo. De acordo com o sindicato, só no dia seguinte, o governo apresentou um decreto presidencial, ordenando a extinção da Luz e Força e a demissão automática de 44 mil trabalhadores da ativa e 20 mil aposentados. Na prática, a decisão significou, também, a anulação de seu contrato coletivo e do SME.

Link: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=42772

 

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