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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

3.9.10

Fraude no Banrisul gera pânico nos comitês de Yeda e Fogaça

R$ 2 milhões desviados que a Polícia Federal recuperou na operação Mercari


Mais um escândalo de corrupção atinge o (des)governo Yeda. A "maracutaia" ocorreu no Banrisul, através de investigação pela Polícia Federal na operação Mercari onde estima-se que pode ultrapassar os R$ 10 milhões. A gestão do banco no período, era compartilhada por PSDB, PMDB e PP. As campanhas Fogaça e Yeda entram em pânico!

Direta ou indiretamente atinge em cheio um grupo político que há oito anos administra o Palácio Piratini (nos governos Rigotto e Yeda) e que nesta campanha está representado em duas candidaturas: Fogaça (PMDB) e Yeda (PSDB e PP).
 
Duas candidaturas que representam o mesmo projeto político que vêm lapidando o patrimônio público do estado, seja pela negligência, pelas privatizações e pela corrupção.

Quais os rescaldos futuros que terá mais esta denúncia de corrupção nas candidaturas convervadoras é algo ainda difícil de prever, não é de se estranhar que o dinheiro desviado possa ter beneficiado campanhas eleitorais (como já havia ocorrido na fraude do Detran) mas certamente teremos novidades nos próximos dias.
Abaixo reproduzo dois esclarecedores posts do RS Urgente sobre a grave situação do Banrisul.
 

Novo escândalo atinge governo Yeda Crusius

A Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público de Contas deflagaram hoje a Operação Mercari que apura possíveis desvios de recursos da área de marketing com prejuízo para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). O nome da operação, Mercari, vem do latim: "comprar para vender", "comércio".
A força tarefa constituída pelos três órgãos investiga a ação de uma suposta organização criminosa, integrada por um alto funcionário do banco, agências de publicidade e prestadores de serviços, que pode ter causado um prejuízo de mais de 10 milhões de reais nos últimos 18 meses. Segundo nota divulgada pela Superintendência da Polícia Federal no RS, "o esquema se daria através de superfaturamento na produção de ações de marketing contratadas junto a agências, as quais eram terceirizadas a empresas que, por sua vez, subcontratariam os reais executores dos serviços a preços muito menores do que aqueles cobrados do banco".
A Justiça Estadual, acionada pelo MP Estadual, autorizou o compartilhamento de informações com o MP de Contas que, por sua vez, requereu ao Tribunal de Contas do Estado uma inspeção especial no Banrisul. A Polícia Federal atua na operação por causa da existência de indícios de crimes de evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal. A PF cumpriu hoje, atendendo determinação judicial estadual, 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 em porto Alegre e um em Gravataí, com a participação de 76 policiais. Três suspeitos foram presos. Segundo a
jornalista Adriana Irion, de Zero Hora, os nomes são: o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, um funcionário da agência SL&M, Gilson Storke, e um diretor da DCS, Armando D'Elia Neto. Eles foram presos em flagrante por peculato e lavagem de dinheiro. A PF encontrou em suas residências empresas cerca de R$ 2 milhões sem origem identificada.

 TCE apontou irregularidades nos gastos de publicidade do Banrisul na gestão de Fernando Lemos

O período abrangido pelas investigações da Operação Mercari (18 meses) pega em cheio a gestão de Fernando Lemos na direção do banco. Considerado da "quota do PMDB" e, mais particularmente, do senador Pedro Simon, Lemos esteve a frente de uma megaoperação publicitária do governo tucano que despejou milhões de reais em anúncios e campanhas.
Cabe lembrar que a despesa total do governo Yeda Crusius com publicidade aumentou consideravelmente a partir de 2008: cresceu 23% acima da inflação. Foi uma das receitas para enfrentar os escândalos e denúncias de corrupção. O governo tucano abriu os cofres e despejou publicidade na mídia gaúcha. Em dois anos, foram gastos em propaganda (a preços médios de 2008) cerca de 306 milhões. Deste total, mais de 200 milhões foram gastos pelas estatais. Mais de 80% deste valor (cerca de 164 milhões de reais) vieram do Banrisul.
Segundo análise do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, relativa aos anos de 2007 e 2008, dos 164 milhões gastos pelo Banrisul em publicidade, menos da metade foi legalmente autorizada. Cerca de 90 milhões gastos pelo banco em publicidade contrariaram a Constituição Federal e as LDOs (Leis de Diretrizes Orçamentárias) de 2007 e 2008. Neste período, apenas 8% da despesa com publicidade se enquadra no item "publicidade legal obrigatória". Cerca de 92% foram gastos com publicidade institucional, ou seja, propaganda do governo.
Em 2009, o governo Yeda gastou 201 milhões em publicidade – quase três quartos do montante gasto em obras (271 milhões). Do total gasto em propaganda, quase a metade (99,5 milhões), veio do Banrisul. Cabe observar que só havia autorização orçamentária para o banco estatal despender 50 milhões, 49,5 milhões foram gastos ilegalmente, contrariando o disposto no artigo 149, § 7º da Constituição estadual.
Além da análise desses gastos, o Tribunal de Contas também realizou uma inspeção especial no banco a pedido do Procurador Geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino. Coincidência ou não, em meio a esse processo de investigação, Fernando Lemos deixou a direção do banco no início deste ano, sendo premiado pela governadora Yeda Crusius com um cargo de juiz no Tribunal de Justiça Militar.
 
http://aldeia-gaulesa.blogspot.com/2010/09/fraude-no-banrisul-gera-panico-nos.html

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz