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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.4.12

"Passei a responder através dos blogs e das redes porque esta forma de colunismo é uma armadilha" « rsurgente

“Passei a responder através dos blogs e das redes porque esta forma de colunismo é uma armadilha”

abril 29, 2012

 Em nota publicada neste domingo no site PTSul, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, respondeu à colunista política Rosane de Oliveira, do jornal Zero Hora, que neste domingo afirmou que o governador será “incoerente ou irresponsável” na solução para o tema do piso nacional do magistério. A nota afirma:

Pela segunda vez neste mês, um articulista de ZH utiliza o espaço do jornal para fazer ataques diretos a políticos do governo do Estado, reportando-se diretamente à pessoa do governador. Neste domingo, foi a vez da jornalista Rosane de Oliveira “sentenciar” que Tarso Genro será “incoerente ou irresponsável”, na solução para o pagamento do piso nacional do magistério. A colunista desconsidera o fato de que o governo da Unidade Popular Pelo Rio Grande adotou uma outra posição para retirar o estado da crise, que não a do governo anterior de criação do “déficit zero”, que diminuiu as funções do Estado, sucateou a administração pública e congelou salários.

Neste sábado, ao ler a coluna, quando voltava de mais uma edição da Interiorização de Governo, em Rio Grande, o governador fez algumas considerações sobre o novo episódio de ideologização da notícia, através do falseamento da verdade.

1- Sobre o Colunismo Político predominante
“É um certo tipo de colunismo político que ainda não se esgotou no país, mas que tende rapidamente a esgotar-se pela falta de credibilidade, pois ele vem perdendo a sua capacidade de transmitir informações e críticas fundadas. Ele perdeu a “fala” universal, que caracterizou os grandes colunistas políticos do país, com capacidade de informar e criticar com seriedade e passou a defender posições ideológicas dissimuladas, “adaptando” ou inventando os fatos, para contentar um público determinado –aquele que este tipo de jornalismo cativa, com seus malabarismos factuais e lugares comuns: os que adoraram as ideias do neoliberalismo que está levando a Europa à ruína e que, aqui, foram retratados no famoso “déficit” zero. Aliás, não é de graça que a colunista de política da Zero Hora é a mais saudosa do “déficit zero”, que não só paralisou o estado, mas aplicou um brutal arrocho salarial nos servidores, situação que agora estamos começando a reverter”.

2- As constantes criações de factóides e inverdades
“O mesmo estilo de jornalismo político que “define” que o governador será incoerente ou irresponsável, é o mesmo que inventou, por exemplo, que eu defendi uma posição contrária aos sistema de PPPs no caso da RS 10, quando, na verdade, defendi e defendo a PPP e tenho negociado com os prefeitos a adaptação para baratear a proposta. Nunca fui contrário a PPPs. O que sou contrário é que elas sejam apenas um negócio bom para as empresas e não atendam o interesse público. Sou, inclusive, um dos elaboradores da atual lei que rege as parcerias público-privadas no país, cuja redação foi comandada pelo Fernando Haddadd quando ele era Secretário do Ministério do Planejamento e eu era ministro do CDES, no primeiro governo Lula. Este tipo de jornalismo inventa, por exemplo, que prometi “mundos e fundos” para os servidores e que prometi pagar o piso dos professores imediatamente. Isso é uma deslavada inverdade, pois está gravado nos debates e está escrito numa carta remetida ao CPERS que nós criaríamos as condições para pagar o piso e que isto ocorreria de forma processual. Esta foi e é a minha posição.

Nunca prometi “mundos e fundos”, mas uma política de recuperação salarial que está sendo implementada, e que, aliás, está sendo criticada pela oposição, representada na coluna de ZH de domingo pelo presidente do PP e ex-secretário de Relações Institucionais do governo anterior, Celso Bernardi. Este jornalismo, recentemente, também inventou que a nossa proposta de aumento para uma parte da categoria dos professores era a mesma da governadora Yeda. E o fez rapidamente, sem ter a mínima noção do que é uma transação judicial. Omitiu deliberadamente que a posição do governo não exigiu nenhuma renúncia de direito pelos servidores do magistério; que a nossa posição não retira a proposta de alcançar o piso até 2014; que ela não exigiu a alteração do “quadro de carreira” e que o aumento atual constituiu-se, apenas, em mais um aumento -um adiantamento de aumento ao magistério. Ao dizer isso -que a nossa proposta era igual a da governadora Yeda- a colunista revela duas coisas: primeiro, que não se informou sobre o que estava acontecendo e, segundo, que se apressou a forjar uma suposta informação que confirmaria a nossa “incoerência”. Na verdade, quando ela fala em incoerência, quer é lembrar que o bom era o “déficit zero”. Por isso sua análise das nossas medidas salariais envolve dois extremos: critica os aumentos excessivos aos servidores e diz, ao mesmo tempo, que os aumentos -no caso dos professores- são insatisfatórios”.

3- Sobre a estratégia, pouco compreendida ou não aceita pela oposição ao nosso governo, de consolidar o Estado como indutor do desenvolvimento ecônomico e social
“A nossa estratégia, até agora, está dando certo: usar os recursos próprios para reorganizar a máquina pública que estava destruída e melhorar os salários dos servidores; buscar recursos do Governo Federal para investimentos -inclusive através do recebimento da dívida da União com a CEEE; buscar financiamentos no BID, no Banco Mundial e no BNDES; aumentar, com meios técnicos adequados, as receitas sem aumentar impostos; estabelecer uma política de relações internacionais para atrair investimentos produtivos; retomar o crescimento no estado tendo como ponto de partida a base produtiva local, voltados para a renovação da nossa base tecnológica; fazer um “déficit” responsável sem cair na armadilha neoliberal de reduzir políticas de proteção e promoção social, deixando os pobres a ver navios”.

4- A utilização das redes socias e dos blogs para responder à grande mídia
“Eu passei a responder através dos “blogs” e das redes, porque esta forma de colunismo que estamos falando é, também, uma armadilha: constrói fatos para promover a sua visão de mundo, de Estado e de política, e também quer monopolizar o debate, frequentemente só publicando parte das respostas daqueles que são alvos da suas invenções. Quando se tratam de matérias que contam fatos verdadeiros e que pendem, sobre ela, uma interpretação política, ideológica ou econômica, acho adequado que se responda pelo próprio jornal, quando ele permite a resposta, como, aliás, é o caso da Zero Hora”.

5- Direito de resposta também em tom crítico
Tenho respeito pela colunista Rosane de Oliveira. Acho que ela cumpre rigorosamente o seu papel crítico, que é esperado pelo jornal a que serve, que, como sabemos, não pode ser considerado simpatizante do projeto que nós, do PT e da esquerda, representamos. Mas ela merece, da nossa parte, a atenção e respeito que temos com todas as forças políticas democráticas do estado. Nem acho que se trata de má-fé, mas de miopia ideológica: se os fatos não tem confirmado que o Tarso é incoerente, mas, ao contrário, tem confirmado que temos aplicado o nosso programa de governo de forma coerente, é preciso “adaptar” os fatos e repetir a acusação de incoerência para, ao final, consolidar uma “verdade” pela repetição. E também, imediatamente, para salvaguardar a defesa do “déficit zero”, que sempre foi apresentado pela colunista como um exemplo de boa gestão pública”.

6- Sugestão
“Assim como fui cobrado como governador, também defendo que a colunista seja mais responsável e não crie falsas incoerências ou irresponsabilidades. Recomendo à ela, por exemplo, que leia todas as colunas do falecido Carlos Castello Branco, do Márcio Moreira Alvez e do grande Newton Carlos, paradigmas da seriedade no jornalismo político”.

http://rsurgente.wordpress.com/2012/04/29/passei-a-responder-atraves-dos-blogs-e-das-redes-porque-esta-forma-de-colunismo-e-uma-armadilha/

"O trabalhador tem o direito de usufruir tudo que o seu país produz", diz Dilma Rousseff » Blog do Planalto

Segunda-feira, 30 de abril de 2012 às 20:57

 

“O trabalhador tem o direito de usufruir tudo que o seu país produz”, diz Dilma Rousseff

 

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (30), em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, que todo trabalhador tem o direito de usufruir de tudo que o seu país produz. Na véspera do feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador/a, a presidenta Dilma disse que não quer ser apenas a presidenta que cuida do desenvolvimento do país, mas ser a que cuida, especialmente, do desenvolvimento das pessoas.

 

“Não quero ser a presidenta que cuida apenas do desenvolvimento do país, mas aquela que cuida, em especial, do desenvolvimento das pessoas. Cuidar do desenvolvimento das pessoas significa lutar por uma saúde melhor para os brasileiros pobres e de classe média; significa prover educação de qualidade em todos os níveis. (…) Cuidar do desenvolvimento das pessoas significa lutar incessantemente para acabar a pobreza extrema em todas as regiões do país; significa enxergar o trabalhador como cidadão e, por isso, pleno de direitos civis; enxergá-lo também como consumidor, com condição de comprar todos os bens e serviços que sua família precise para viver de maneira cômoda e feliz”.

 

Pronunciamento da Presidenta da República, Dilma Rousseff, pelo Dia do Trabalho

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=zEu7STbE-K8&feature=player_embedded

O trabalhador tem o direito de usufruir tudo que o seu país produz, diz Dilma Rousseff

 

Dilma Rousseff iniciou o pronunciamento oficial enfatizando que 1º de Maio “é um bom dia para refletirmos sobre uma verdade nem sempre lembrada”, disse ela. E completou: “tudo que um país produz é fruto do esforço do trabalhador e, por isso, todo trabalhador tem o direito de usufruir de tudo que o seu país produz”.

 

“Para usufruir cada vez mais da riqueza do Brasil, o trabalhador brasileiro precisa de melhores empregos, de salário digno, educação de qualidade e formação profissional adequada às necessidades do mundo moderno. Para garantir esses direitos do trabalhador, o país necessita consolidar seu crescimento, equilibrar sua economia, diminuir as desigualdades, proteger sua indústria e sua agricultura, desenvolver novas tecnologias e ser, cada vez mais, competitivo e soberano no mundo”.

 

A presidenta, durante o pronunciamento, lembrou que o esforço do governo em reduzir os juros faz parte da luta de proporcionar às famílias brasileiras condições dignas de consumo.

 

“A economia brasileira só será plenamente competitiva quando nossas taxas de juros, seja para o produtor, seja para o consumidor, se igualarem às taxas praticadas no mercado internacional. Quando atingirmos este patamar, nossos produtores vão poder produzir e vender melhor, e nossos consumidores vão poder comprar mais e pagar com mais tranquilidade”.

 

A presidenta Dilma enfatizou que é inadmissível que o Brasil, “que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo”. Segundo destacou, “o Brasil de hoje não justifica isso. Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e para o consumidor, enquanto a taxa básica Selic cai, a economia se mantém estável e a maioria esmagadora dos brasileiros honra, com presteza e honestidade, os seus compromissos”.

Durante o pronunciamento, a presidenta Dilma disse também que é preciso encontrar mecanismos que permitam diminuição dos impostos para produtores e para consumidores, além de uma taxa de câmbio que possibilite a defenda da indústria e da agricultura brasileiras.

 

“Para que o nosso país tenha uma economia mais forte é preciso, ainda, que encontremos mecanismos que permitam uma diminuição equilibrada dos impostos para produtores e para consumidores. E também que tenhamos uma taxa de câmbio que defenda nossa indústria e nossa agricultura, em suma, os nossos empregos, e que o governo utilize os recursos públicos, sempre de forma eficiente e honesta, para que a população sinta, da forma mais efetiva possível, o bom retorno do imposto que paga”.

 

Dilma Rousseff enfatizou ainda que seu governo não deixará de cobrar que todos façam sua parte para o crescimento do Brasil e de todos os brasileiros. “Garanto às trabalhadoras e aos trabalhadores brasileiros que vamos continuar buscando meios de baixar impostos, de combater os malfeitos e os malfeitores e, cada vez mais, estimular as coisas bem-feitas e as pessoas honestas de nosso país”, disse.

 

Fonte: http://blog.planalto.gov.br/o-trabalhador-tem-o-direito-de-usufruir-tudo-que-o-seu-pais-produz-diz-dilma-rousseff/

Altamiro Borges: Veja: jornalismo ou cumplicidade?

domingo, 29 de abril de 2012

Veja: jornalismo ou cumplicidade?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:


Não está em pauta, na CPI do Cachoeira, o sigilo de fontes jornalísticas.

Ninguém se interessa em saber qual foi a fonte do senhor Policarpo Júnior, da Veja, para os oito anos de matérias bombásticas, com gravações de diálogos escusos e revelação de supostos negócios ilegais.

Não tem interesse, porque todos já sabem: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o “empresário de jogos”.

O que se quer saber é outra coisa: como foi o pacto de interesses políticos firmado entre a revista e o contraventor.

Carlos Cachoeira não forneceu uma ou duas informações à Veja. Teve, sim, uma longa convivência que, em termos biológicos, teria o nome de mutualismo: uma interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente.

Cachoeira usava a Veja como instrumento de seu esquema de coação, chantagem, propinagem.

Veja usava Cachoeira como fonte de combustível para a fornalha de seu ódio político contra governos de esquerda, Lula e Dilma.

A maior prova é que as ligações de Cachoeira com Demóstenes Torres e Marcone Perillo, dois aliados de Veja no campo político, nunca foram objeto de apuração por parte da revista.

Ao contrário, o tal “grampo” do diálogo entre Demóstenes e o então presidente do STF, Gilmar Mendes, foi apresentado como resultado de arapongagem governista e fez estragos dentro da Polícia Federal.

Repito: não se quer saber quem era a fonte de Veja, porque isso já se sabe, mas quais foram as relações entre a revista e a editora Abril no uso de gravações clandestinas, que eram as ferramentas de chantagem de Cachoeira.

Não existe “sigilo de fonte” na decisão interna de um órgão de imprensa em manter uma longa sistemática relação com um bandido.

Qualquer jornalista sabe a diferença entre receber informações de um bicheiro sobre algum caso e a de, sistematicamente, receber dele material clandestino que incrimine os policiais que lhe criem problemas. Sobretudo, durante anos e sem qualquer menção à luta de submundo que se desenvolvia nestes casos.

No primeiro caso, é jornalismo. É busca da informação e sua apresentação no contexto em que ela se insere.

No segundo, é cumplicidade. É uma associação para delinquir, criminal e jornalisticamente.

No crime, porque viola, de forma deliberada, direitos e garantias constitucionais. No caso Murdoch, o escândalo foi seu jornal ter grampeado telefones por razões políticas. Neste, o de ter utilizado por anos gravações clandestinas fornecidas por um terceiro, umn contraventor.

Sob o ponto de vista jornalístico, a pergunta é: se o “grampeador” de Murdoch tivesse trabalhado de graça, o seu jornal, News of the World, teria menos culpa?

Cachoeira trabalhou “de graça” para a revista, mas a revista sabia perfeitamente de seus lucrativos interesses em fornecer-lhe “o material”.

Seria o mesmo que o repórter de polícia, durante anos, saber que a fonte das informações que recebia as transmitia por estar interessado em “tomar” outros pontos de bicho e ampliar seu império zoológico.

É irrelevante se o repórter fazia isso por dinheiro ou por prestígio.

Repórter que agia assim, no meu tempo, chamava-se “cachorrinho”. E tinha o desprezo da redação.

Não se ofenda a profissão confundindo as duas coisas e nem se diga que o sr. Policarpo é mero repórter. É alguém, que pelo seu cargo, tem realções diretas com a administração empresarial da revista.

Não tem sentido falar em “preservação de fontes jornalísiticas” quando a fonte e o relacionamento entre ela e um editor – não um simples e inexperiente repórter – já são objeto de registro policial devidamente autorizado pela Justiça.

Sobre o que Veja e Cachoeira conversavam está no processo, não há sigilo a se quebrado aí.

O que se quer saber é como e porque Veja e Cachoeira viveram esta longa relação mútua e que benefícios para uma e outro advieram dela.

Por isso, o senhor Policarpo Júnior deve prestar, como testemunha, declarações à CPI.

Poderá alegar preservação de fontes quando for perguntado se a direção da editora sabia a origem do material que publicava?

Não parece que isso seja sigilo profissional, do contrário Murdoch escaparia ileso.

As gravações hoje pelo jornalista Luis Carlos Azenha,no Viomundo, reveladas a partir dos documentos publicados pelo Brasil 247, são uma pá de cal no tal segredo de justiça que, todos estão vendo, não existe mais.

Dois bandidos assumem que dirigiam as publicações de “escândalos” na Veja.

E isso é um escândalo, que não pode ficar oculto.

Ocultar fatos, sim, é que é um atentado à liberdade de imprensa.

Postado por Miro às 00:56

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/04/veja-jornalismo-ou-cumplicidade.html?spref=tw

26.4.12

Melhor do dia: "A meritocracia, sem a igualdade de pontos de largada, é apenas uma forma velada de aristocracia" Ministro do STF. Marco Aurélio

 

STF extingue cotas de 100% para brancos nas universidades | Blog da Cidadania

STF extingue cotas de 100% para brancos nas universidades

 

Senhor Deus dos desgraçados!

Dizei-me Vós, Senhor Deus

Se é loucura, se é verdade

Tanto horror perante os céus

(…)

Quem são estes desgraçados

Que não encontram em Vós

Mais que o rir calmo da turba

Que excita a fúria do algoz

Quem são?

Se a estrela se cala,

Se a vaga à pressa resvala

Como um cúmplice fugaz,

Perante a noite confusa…

(…)

São os filhos do deserto,

Onde a terra esposa a luz

Onde vive em campo aberto

A tribo dos homens nus…

São os guerreiros ousados

Que com os tigres mosqueados

Combatem na solidão.

Ontem simples, fortes, bravos.

Hoje míseros escravos,

Sem luz, sem ar, sem razão. . .

Navio Negreiro, de Castro Alves

*

Assusta viver em um país em que é preciso apresentar números sobre a situação da maioria negra de seu povo apesar de que todos a encontram em cada rua, a cada esquina, a todo tempo.

É o vizinho que habita a calçada

Com mulher, filhos e humilhação

Oriunda de mera decisão

Da sociedade, do patrão e da madame

Do jovem rico e de sua indolência infame

Que rouba a vaga do que anseia pela razão

Que para o mancebo rico não faz noção

Eis que brindado com o direito de herança

Que pisoteia do negro a esperança

A pobreza que atinge brancos não é igual à que atinge negros. Desonestidade intelectual devia dar cadeia tanto quanto a material.

A mentira mais hedionda sobre cotas “raciais” que um partido que deveria servir ao povo esgrimiu na Suprema Corte de Justiça foi a de que a política afirmativa cotas não beneficia “pardos”, ainda que centenas de milhares deles já sejam beneficiados.

É mentira que a pobreza que a negros atinge seja a mesma que atinge ao branco. A do negro é muito maior e pior, como IBGE e IPEA comprovam.

97 milhões, entre 190 milhões de brasileiros, declaram ao IBGE que são afrodescendentes. Os negros, pois, somam 51% da população.

O IPEA diz que o salário médio do branco é de R$ 1,8 mil e o do negro, R$ 0,8 mil. Diz também que os que se declaram afrodescendentes são 70% dos pobres, 70% dos indigentes e quase 80% dos jovens que morrem por violência.

A Suprema Corte de Justiça de um país que tem 51% de afrodescendentes, tem 1 único magistrado negro e, no Congresso, só 8 % dos deputados são negros.

Na propaganda, nas novelas, nos bunkers dourados da elite branca, ditos “condomínios”, onde o egoísmo se resguarda da pobreza matizada, erigida pela mais pura vilania, a unanimidade racial de tons rosados e louros com um frio olhar azul ou verde deu o primeiro passo rumo à lata de lixo da história.

Não faltam números para provar que a pobreza, no Brasil, tem cor. Não faltam cenas que comprovam a cor da pobreza, a cor da humilhação, a cor da injustiça. O que falta é vergonha na cara a um setor minoritário e rico da sociedade. Vergonha de mentir impiedosamente e, ainda, afetando indignação.

A Suprema Corte do Brasil marca mais um tento no ranking da pacificação social, da igualdade, da verdade e da Justiça. Que cada voto, de cada magistrado, seja um libelo contra a hipocrisia desumana que pisoteia a imensa maioria deste povo brasileiro. Um libelo acusatório a uma minoria microscópica que tem a audácia de negar uma realidade que lhe lambe as faces a cada passo nas ruas.

Eliminado o produto da hipocrisia e da desonestidade intelectual, resta descobrir como instilar ética e sinceridade nessa parcela diminuta da nação que tanto mal vem produzindo à sua quase totalidade ano após ano, década após década, século após século.

http://www.blogcidadania.com.br/2012/04/stf-extingue-cotas-de-100-para-brancos-nas-universidades/

Eduardo Galeano en Radio Nacional

Eduardo Galeano en Radio Nacional

El gran escritor uruguayo visitó la Radio Pública

Te invitamos a escuchar la entrevista al escritor Eduardo Galeano realizada por la directora de la Radio Pública, María Seoane y el subdirector ejecutivo, Vicente Muleiro.

http://www.radionacional.com.ar/entrevistas/39859-eduardo-galeano-en-radio-nacional.html

25.4.12

Visión Siete: Eduardo Galeano en Radio Nacional - YouTube

Eduardo Galeano estuvo en Radio Nacional dialogando con María Seoane y Vicente Muleiro.

El querido escritor uruguayo es considerado uno de los más destacados escritores de la literatura latinoamericana.

Sus libros más conocidos son Memoria del fuego y Las venas abiertas de América Latina.

Entrevista a María Seoane, directora de Radio Nacional. Emitido por Visión Siete, noticiero de la TV Pública argentina, el miércoles 25 de abril de 2012.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6JT3BGeQk5E

http://www.tvpublica.com.ar

 

Código Florestal: divulgado lista de quem votou "sim" ou "não"

Código Florestal: divulgado lista de quem votou “sim” ou “não”

((o))eco
25 de Abril de 2012

Depois de anos tramitando no Congresso Nacional, deputados aprovam com louvor novo texto que modifica principal lei florestal do Brasil. O texto do Senado que foi rejeitado pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG) recebeu 184 votos favoráveis e 274 votos contrários. O que, na prática, aprovou o relatório do Código Florestal com o texto do relator Paulo Piau. Acompanhe a lista:

Resultado da votação
Resultado da votação

Sim:

184

Não:

274

Abstenção:

2

Total da Votação:

460

Art. 17:

1

Total Quorum:

461

 

Leia também:

Código Florestal ameaça Política Nacional sobre Mudança do Clima
APP e Reserva legal não são a mesma coisa

Orientação

PT:

Sim

PMDB:

Não

PSDB:

Não

PSD:

Não

PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb:

Não

PsbPcdob:

Liberado

PP:

Liberado

DEM:

Não

PDT:

Não

PvPps:

Sim

PTB:

Não

PSC:

Não

PRB:

Sim

PSOL:

Sim

Minoria:

Liberado

GOV.:

Sim

 

Parlamentar

UF

Voto

DEM

Abelardo Lupion

PR

Não

Alexandre Leite

SP

Não

Antonio Carlos Magalhães Neto

BA

Não

Augusto Coutinho

PE

Não

Claudio Cajado

BA

Não

Davi Alcolumbre

AP

Não

Efraim Filho

PB

Não

Eli Correa Filho

SP

Não

Fábio Souto

BA

Não

Felipe Maia

RN

Não

Jairo Ataide

MG

Não

João Bittar

MG

Não

Jorge Tadeu Mudalen

SP

Não

Júlio Campos

MT

Não

Lira Maia

PA

Não

Luiz Carlos Setim

PR

Não

Mandetta

MS

Não

Mendonça Filho

PE

Não

Mendonça Prado

SE

Sim

Onyx Lorenzoni

RS

Não

Pauderney Avelino

AM

Não

Paulo Cesar Quartiero

RR

Não

Professora Dorinha Seabra Rezende

TO

Não

Rodrigo Maia

RJ

Sim

Ronaldo Caiado

GO

Não

Vitor Penido

MG

Não

Total DEM: 26   

PCdoB

Alice Portugal

BA

Sim

Assis Melo

RS

Não

Chico Lopes

CE

Não

Daniel Almeida

BA

Sim

Delegado Protógenes

SP

Sim

Evandro Milhomen

AP

Não

Jandira Feghali

RJ

Sim

Jô Moraes

MG

Sim

João Ananias

CE

Não

Luciana Santos

PE

Não

Manuela D`ávila

RS

Sim

Osmar Júnior

PI

Não

Total PCdoB: 12   

PDT

André Figueiredo

CE

Não

Ângelo Agnolin

TO

Não

Brizola Neto

RJ

Sim

Dr. Jorge Silva

ES

Não

Enio Bacci

RS

Sim

Felix Mendonça Júnior

BA

Não

Flávia Morais

GO

Não

Giovani Cherini

RS

Não

Giovanni Queiroz

PA

Não

João Dado

SP

Não

Manato

ES

Não

Marcelo Matos

RJ

Sim

Marcos Medrado

BA

Não

Marcos Rogério

RO

Não

Miro Teixeira

RJ

Sim

Oziel Oliveira

BA

Não

Paulo Pereira da Silva

SP

Não

Reguffe

DF

Sim

Salvador Zimbaldi

SP

Não

Sebastião Bala Rocha

AP

Sim

Sueli Vidigal

ES

Não

Vieira da Cunha

RS

Sim

Wolney Queiroz

PE

Não

Zé Silva

MG

Não

Total PDT: 24   

PHS

José Humberto

MG

Não

Total PHS: 1   

PMDB

Adrian

RJ

Não

Alberto Filho

MA

Não

Alceu Moreira

RS

Não

Alexandre Santos

RJ

Não

Antônio Andrade

MG

Não

Arthur Oliveira Maia

BA

Não

Asdrubal Bentes

PA

Não

Benjamin Maranhão

PB

Não

Carlos Bezerra

MT

Não

Celso Maldaner

SC

Não

Danilo Forte

CE

Não

Darcísio Perondi

RS

Não

Edinho Araújo

SP

Não

Edinho Bez

SC

Não

Edio Lopes

RR

Não

Edson Ezequiel

RJ

Não

Eduardo Cunha

RJ

Não

Elcione Barbalho

PA

Sim

Eliseu Padilha

RS

Não

Fabio Trad

MS

Não

Fátima Pelaes

AP

Não

Fernando Jordão

RJ

Não

Flaviano Melo

AC

Não

Francisco Escórcio

MA

Não

Gabriel Chalita

SP

Não

Genecias Noronha

CE

Não

Gera Arruda

CE

Não

Geraldo Resende

MS

Sim

Giroto

MS

Não

Henrique Eduardo Alves

RN

Não

Hermes Parcianello

PR

Não

Hugo Motta

PB

Não

Íris de Araújo

GO

Não

João Arruda

PR

Não

João Magalhães

MG

Não

Joaquim Beltrão

AL

Não

José Priante

PA

Não

Júnior Coimbra

TO

Não

Leandro Vilela

GO

Não

Lelo Coimbra

ES

Não

Leonardo Picciani

RJ

Não

Leonardo Quintão

MG

Não

Lucio Vieira Lima

BA

Não

Luiz Pitiman

DF

Não

Manoel Junior

PB

Não

Marçal Filho

MS

Não

Marcelo Castro

PI

Não

Marinha Raupp

RO

Não

Marllos Sampaio

PI

Não

Mauro Benevides

CE

Não

Mauro Lopes

MG

Não

Mauro Mariani

SC

Não

Natan Donadon

RO

Não

Newton Cardoso

MG

Não

Nilda Gondim

PB

Não

Odílio Balbinotti

PR

Não

Osmar Serraglio

PR

Não

Osmar Terra

RS

Não

Paulo Piau

MG

Não

Pedro Chaves

GO

Não

Pedro Novais

MA

Não

Professor Setimo

MA

Não

Raul Henry

PE

Sim

Renan Filho

AL

Não

Rogério Peninha Mendonça

SC

Não

Ronaldo Benedet

SC

Não

Rose de Freitas

ES

Não

Sandro Mabel

GO

Não

Saraiva Felipe

MG

Não

Teresa Surita

RR

Não

Valdir Colatto

SC

Não

Washington Reis

RJ

Não

Wilson Filho

PB

Não

Wladimir Costa

PA

Não

Total PMDB: 74   

PMN

Jaqueline Roriz

DF

Não

Total PMN: 1   

PP

Afonso Hamm

RS

Não

Aline Corrêa

SP

Sim

Arthur Lira

AL

Sim

Beto Mansur

SP

Não

Carlos Magno

RO

Não

Cida Borghetti

PR

Não

Dilceu Sperafico

PR

Não

Dimas Fabiano

MG

Não

Eduardo da Fonte

PE

Sim

Esperidião Amin

SC

Não

Gladson Cameli

AC

Não

Iracema Portella

PI

Sim

Jair Bolsonaro

RJ

Não

Jeronimo Goergen

RS

Não

João Pizzolatti

SC

Não

José Linhares

CE

Não

Lázaro Botelho

TO

Não

Luis Carlos Heinze

RS

Não

Luiz Argôlo

BA

Não

Luiz Fernando Faria

MG

Não

Márcio Reinaldo Moreira

MG

Não

Mário Negromonte

BA

Não

Missionário José Olimpio

SP

Não

Nelson Meurer

PR

Não

Paulo Maluf

SP

Não

Pedro Henry

MT

Não

Rebecca Garcia

AM

Sim

Renato Molling

RS

Não

Roberto Britto

BA

Sim

Roberto Teixeira

PE

Não

Sandes Júnior

GO

Não

Simão Sessim

RJ

Sim

Toninho Pinheiro

MG

Não

Vilson Covatti

RS

Não

Waldir Maranhão

MA

Sim

Total PP: 35   

PPS

Arnaldo Jardim

SP

Não

Arnaldo Jordy

PA

Sim

Augusto Carvalho

DF

Sim

Carmen Zanotto

SC

Não

Dimas Ramalho

SP

Sim

Roberto Freire

SP

Sim

Rubens Bueno

PR

Sim

Sandro Alex

PR

Não

Stepan Nercessian

RJ

Sim

Total PPS: 9   

PR

Aelton Freitas

MG

Não

Anderson Ferreira

PE

Não

Anthony Garotinho

RJ

Abstenção

Aracely de Paula

MG

Não

Bernardo Santana de Vasconcellos

MG

Não

Davi Alves Silva Júnior

MA

Não

Dr. Adilson Soares

RJ

Não

Francisco Floriano

RJ

Não

Giacobo

PR

Não

Inocêncio Oliveira

PE

Não

Izalci

DF

Não

João Carlos Bacelar

BA

Não

Lúcio Vale

PA

Não

Maurício Quintella Lessa

AL

Não

Maurício Trindade

BA

Não

Milton Monti

SP

Não

Neilton Mulim

RJ

Sim

Paulo Feijó

RJ

Não

Paulo Freire

SP

Não

Tiririca

SP

Não

Valdemar Costa Neto

SP

Não

Vicente Arruda

CE

Não

Vinicius Gurgel

AP

Não

Wellington Fagundes

MT

Não

Wellington Roberto

PB

Não

Zoinho

RJ

Não

Total PR: 26   

PRB

Acelino Popó

BA

Sim

Antonio Bulhões

SP

Sim

Cleber Verde

MA

Sim

George Hilton

MG

Sim

Heleno Silva

SE

Sim

Jhonatan de Jesus

RR

Sim

Márcio Marinho

BA

Sim

Otoniel Lima

SP

Sim

Vilalba

PE

Sim

Vitor Paulo

RJ

Sim

Total PRB: 10   

PRP

Jânio Natal

BA

Não

Total PRP: 1   

PSB

Abelardo Camarinha

SP

Não

Alexandre Roso

RS

Não

Antonio Balhmann

CE

Não

Ariosto Holanda

CE

Sim

Audifax

ES

Sim

Domingos Neto

CE

Não

Dr. Ubiali

SP

Sim

Fernando Coelho Filho

PE

Sim

Givaldo Carimbão

AL

Sim

Glauber Braga

RJ

Sim

Janete Capiberibe

AP

Sim

Jonas Donizette

SP

Sim

José Stédile

RS

Sim

Júlio Delgado

MG

Sim

Keiko Ota

SP

Sim

Laurez Moreira

TO

Não

Leopoldo Meyer

PR

Sim

Luiz Noé

RS

Sim

Luiza Erundina

SP

Sim

Mauro Nazif

RO

Não

Paulo Foletto

ES

Sim

Romário

RJ

Não

Sandra Rosado

RN

Não

Severino Ninho

PE

Sim

Valtenir Pereira

MT

Não

Total PSB: 25   

PSC

Andre Moura

SE

Não

Antônia Lúcia

AC

Não

Carlos Eduardo Cadoca

PE

Não

Costa Ferreira

MA

Não

Deley

RJ

Abstenção

Edmar Arruda

PR

Não

Hugo Leal

RJ

Sim

Lauriete

ES

Não

Leonardo Gadelha

PB

Não

Mário de Oliveira

MG

Não

Nelson Padovani

PR

Não

Pastor Marco Feliciano

SP

Não

Ratinho Junior

PR

Não

Zequinha Marinho

PA

Não

Total PSC: 14   

PSD

Ademir Camilo

MG

Não

Armando Vergílio

GO

Não

Arolde de Oliveira

RJ

Não

Átila Lins

AM

Não

Carlos Souza

AM

Não

César Halum

TO

Não

Danrlei De Deus Hinterholz

RS

Não

Diego Andrade

MG

Não

Dr. Paulo César

RJ

Sim

Edson Pimenta

BA

Não

Eleuses Paiva

SP

Não

Eliene Lima

MT

Não

Fábio Faria

RN

Não

Felipe Bornier

RJ

Sim

Fernando Torres

BA

Não

Francisco Araújo

RR

Não

Geraldo Thadeu

MG

Não

Guilherme Campos

SP

Não

Guilherme Mussi

SP

Sim

Hélio Santos

MA

Não

Heuler Cruvinel

GO

Não

Homero Pereira

MT

Não

Hugo Napoleão

PI

Não

Irajá Abreu

TO

Não

Jefferson Campos

SP

Não

Jorge Boeira

SC

Não

José Carlos Araújo

BA

Não

José Nunes

BA

Não

Júlio Cesar

PI

Não

Junji Abe

SP

Não

Liliam Sá

RJ

Sim

Manoel Salviano

CE

Não

Moreira Mendes

RO

Não

Nice Lobão

MA

Não

Onofre Santo Agostini

SC

Não

Paulo Magalhães

BA

Não

Raul Lima

RR

Não

Reinhold Stephanes

PR

Não

Ricardo Izar

SP

Sim

Roberto Santiago

SP

Sim

Sérgio Brito

BA

Não

Silas Câmara

AM

Sim

Walter Tosta

MG

Sim

Total PSD: 43   

PSDB

Alberto Mourão

SP

Sim

Alfredo Kaefer

PR

Não

Andreia Zito

RJ

Sim

Antonio Carlos Mendes Thame

SP

Não

Antonio Imbassahy

BA

Sim

Berinho Bantim

RR

Não

Bonifácio de Andrada

MG

Não

Bruno Araújo

PE

Não

Carlos Alberto Leréia

GO

Não

Carlos Brandão

MA

Não

Carlos Sampaio

SP

Sim

Cesar Colnago

ES

Sim

Domingos Sávio

MG

Não

Duarte Nogueira

SP

Não

Dudimar Paxiúba

PA

Não

Eduardo Barbosa

MG

Sim

Emanuel Fernandes

SP

Sim

Fernando Francischini

PR

Não

João Campos

GO

Não

Jorginho Mello

SC

Não

Jutahy Junior

BA

Sim

Leonardo Vilela

GO

Não

Luiz Carlos

AP

Não

Luiz Fernando Machado

SP

Sim

Luiz Nishimori

PR

Não

Mara Gabrilli

SP

Sim

Marcio Bittar

AC

Não

Marco Tebaldi

SC

Não

Marcus Pestana

MG

Sim

Nelson Marchezan Junior

RS

Não

Nilson Leitão

MT

Não

Otavio Leite

RJ

Sim

Paulo Abi-Ackel

MG

Não

Raimundo Gomes de Matos

CE

Não

Reinaldo Azambuja

MS

Não

Ricardo Tripoli

SP

Sim

Rodrigo de Castro

MG

Sim

Rogério Marinho

RN

Não

Romero Rodrigues

PB

Sim

Rui Palmeira

AL

Sim

Ruy Carneiro

PB

Sim

Sergio Guerra

PE

Não

Vanderlei Macris

SP

Sim

Vaz de Lima

SP

Sim

Walter Feldman

SP

Sim

Wandenkolk Gonçalves

PA

Não

William Dib

SP

Sim

Zenaldo Coutinho

PA

Sim

Total PSDB: 48   

PSL

Dr. Grilo

MG

Sim

Total PSL: 1   

PSOL

Chico Alencar

RJ

Sim

Ivan Valente

SP

Sim

Jean Wyllys

RJ

Sim

Total PSOL: 3   

PT

Afonso Florence

BA

Sim

Alessandro Molon

RJ

Sim

Amauri Teixeira

BA

Sim

André Vargas

PR

Sim

Angelo Vanhoni

PR

Sim

Antônio Carlos Biffi

MS

Sim

Arlindo Chinaglia

SP

Sim

Artur Bruno

CE

Sim

Assis Carvalho

PI

Sim

Assis do Couto

PR

Sim

Benedita da Silva

RJ

Sim

Beto Faro

PA

Sim

Bohn Gass

RS

Sim

Cândido Vaccarezza

SP

Sim

Carlinhos Almeida

SP

Sim

Carlos Zarattini

SP

Sim

Chico D`Angelo

RJ

Sim

Cláudio Puty

PA

Sim

Dalva Figueiredo

AP

Sim

Décio Lima

SC

Sim

Devanir Ribeiro

SP

Sim

Domingos Dutra

MA

Sim

Dr. Rosinha

PR

Sim

Edson Santos

RJ

Sim

Erika Kokay

DF

Sim

Eudes Xavier

CE

Sim

Fátima Bezerra

RN

Sim

Fernando Ferro

PE

Sim

Fernando Marroni

RS

Sim

Francisco Praciano

AM

Sim

Gabriel Guimarães

MG

Sim

Geraldo Simões

BA

Sim

Henrique Fontana

RS

Sim

Iriny Lopes

ES

Sim

Jesus Rodrigues

PI

Sim

Jilmar Tatto

SP

Sim

João Paulo Lima

PE

Sim

João Paulo Cunha

SP

Sim

José Airton

CE

Sim

José De Filippi

SP

Sim

José Guimarães

CE

Sim

José Mentor

SP

Sim

Josias Gomes

BA

Sim

Leonardo Monteiro

MG

Sim

Luci Choinacki

SC

Sim

Luiz Alberto

BA

Sim

Luiz Couto

PB

Sim

Luiz Sérgio

RJ

Sim

Márcio Macêdo

SE

Sim

Marco Maia

RS

Art. 17

Marcon

RS

Sim

Marina Santanna

GO

Sim

Miguel Corrêa

MG

Sim

Miriquinho Batista

PA

Sim

Nazareno Fonteles

PI

Sim

Nelson Pellegrino

BA

Sim

Newton Lima

SP

Sim

Odair Cunha

MG

Sim

Padre João

MG

Sim

Padre Ton

RO

Sim

Paulo Ferreira

RS

Sim

Paulo Pimenta

RS

Sim

Paulo Teixeira

SP

Sim

Pedro Eugênio

PE

Sim

Pedro Uczai

SC

Sim

Policarpo

DF

Sim

Reginaldo Lopes

MG

Sim

Ricardo Berzoini

SP

Sim

Rogério Carvalho

SE

Sim

Ronaldo Zulke

RS

Sim

Rubens Otoni

GO

Sim

Sibá Machado

AC

Sim

Taumaturgo Lima

AC

Sim

Valmir Assunção

BA

Sim

Vander Loubet

MS

Não

Vanderlei Siraque

SP

Sim

Vicente Candido

SP

Sim

Vicentinho

SP

Sim

Waldenor Pereira

BA

Sim

Zé Geraldo

PA

Sim

Total PT: 80   

PTB

Alex Canziani

PR

Não

Antonio Brito

BA

Não

Arnaldo Faria de Sá

SP

Não

Arnon Bezerra

CE

Não

Celia Rocha

AL

Não

Jorge Corte Real

PE

Não

José Augusto Maia

PE

Sim

Josué Bengtson

PA

Não

Magda Mofatto

GO

Não

Nelson Marquezelli

SP

Não

Nilton Capixaba

RO

Não

Ronaldo Nogueira

RS

Não

Sérgio Moraes

RS

Não

Silvio Costa

PE

Não

Walney Rocha

RJ

Não

Total PTB: 15   

PTC

Edivaldo Holanda Junior

MA

Sim

Total PTC: 1   

PTdoB

Lourival Mendes

MA

Não

Luis Tibé

MG

Não

Rosinha da Adefal

AL

Sim

Total PTdoB: 3   

PV

Alfredo Sirkis

RJ

Sim

Antônio Roberto

MG

Sim

Dr. Aluizio

RJ

Sim

Henrique Afonso

AC

Sim

Paulo Wagner

RN

Sim

Penna

SP

Sim

Roberto de Lucena

SP

Sim

Rosane Ferreira

PR

Sim

Sarney Filho

MA

Sim

Total PV: 9   

 

CENIN - Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação

http://www.oeco.com.br/noticias/25935-codigo-florestal-divulgado-lista-de-quem-votou-sim-ou-nao


Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz